mate com angu...dia 30 do 11 de 2011...
o angu é de ouro na lira nesta cidade de bronze onde o touro é vermelho e o petróleo é verde...preciso de mais verde-mate para que a cor arremate a saudade de coisas q ainda não vimos... queria ver-te...
filmes filmes e filmes ...curta o curta nada encurta o talento brazuca...
premios são simbolos de um momento que ficou encrustado na retina...só o reconhecimento retira o cimento do verde...
Hoje o povo na ágora de agora escolherá os melhores do mate 2011.....
Momento lúdico e especial ...Lira de ouro nova e novos prismas nos olhares de novos olhares ..gente nova ...carne nova ..navalha na carne ...mesmo se for verde....
cinema com batuque , dia 1 do 12 de 2011
BEBETO...QUER MAIS??
29 de nov. de 2011
28 de nov. de 2011
Ontem eu tive mais um dia destes que graças a milhares de testemunhas não vai pareçer invenção inventada por inventador de rimas conexas...
To falando do MOF e mais exemplificadamente do meu rap com a maravilhosa e lúdica galera da Orquestra Voadora...
Eu tive uma visão do que ia acontecer pois publiquei no meu blog e acho q por aqui uma coisa sobre eles...
E num é , por increça que parível ,eu rimei com eles no meio da favela no meio da rua?
Maravilhoso é muito pouco pra descrever o riso q ainda está na minha face de mc...
O mof foi formidável...
Ainda na vibe da metaleira dos caras!!! pesquise ...Ouça e curta ...Eles são do balaco baco...
27 de nov. de 2011
mof
Orquestra voadora
Nascida da união de músicos que se conheceram tocando nos mais diversos blocos de marchinhas do carnaval de rua do Rio de Janeiro em 2008 e anos anteriores, a ORQUESTRA VOADORA surge da vontade de continuar fazendo som durante o ano todo, sem parar após o Carnaval, tocando então outras variedades de estilos musicais.
O primeiro pilar dessa obra é não tocar apenas as marchinhas tradicionais. Mais que isso. Os vôos, como são apelidadas pelos próprios músicos as apresentações da Orquestra, são verdadeiros passeios pelas mais inusitadas vertentes musicais. Entremeando o gosto pessoal de cada integrante, as diferenças desse grupo de músicos tão heterogêneo é sempre levada em consideração e a democracia faz parte do sistema de seleção musical.
Tocando desde sambas clássicos de consagrados bambas brasileiros, roquenrol, trilhas sonoras de filmes e desenhos, grooves clássicos e vanguardísticos, o "repertório infinito" parece ser o destino da ORQUESTRA VOADORA, que é formada por Daniel Paiva, Sérgio Genovencio, Tiago Rodrigues e Vicente Quintela (Trompetes); Carlos Molina, Juliano B. Pires, Leonardo Campos e Márcio Sobrosa (Trombones); André Ramos(Sax Barítono); Tim Malik (Tuba); André Fioroti, Hugo Prazeres, Lula Mattos, Marcelo Azevedo e Pedro Araújo (Percussão).
Atenção tripulação, apertem os cintos porque vamos decolar!
26 de nov. de 2011
recebi uma homenagem
Dia mágico , recebi uma grande e emocionante homenagem dos meninos e meninas do enraizados na arte...quase chorei...os alunos fizeram varios grafites e encardenaram pra mim ..os alunos do luck -break fizeram uma coerografia especial pra mim ...os alunos do dj soneka idem muito lindo e os alunos do léo (rap ) fizeram um rap bem legal usando trechos de uma rima minha... adorei ..ser homenageado vivo é tudo de bom ..grato!!
24 de nov. de 2011
crianças adultas..
Sempre me surpreendo quando estou perto dos chamados "menores de rua" ou qualquer nome que eles já tiveram ou seja mais politicamente correto ...
São um mix de tudo que a humanidade é...Só que amplificada ...
Depois de um dia quase todo andando com eles tenho muitas coisas pra dizer mas que talvez não faça sentido algum só falar ou escrever sobre...
Só estando perto ou criando vínculos é que se tem noçao de como esta esfera de relacionamento é complexa...
Pequenos adultos abusando da sorte ,da liberdade , da vida ...Isso...Um abuso ...
Coragem e loucura...Amor e ódio...Drogas e liberdade...Em um mesmo corpo pequeno e tão gigante!!
Valeu amiga Pascale pela oportunidade e por ser a francesa mais carioca que eu já vi...
São um mix de tudo que a humanidade é...Só que amplificada ...
Depois de um dia quase todo andando com eles tenho muitas coisas pra dizer mas que talvez não faça sentido algum só falar ou escrever sobre...
Só estando perto ou criando vínculos é que se tem noçao de como esta esfera de relacionamento é complexa...
Pequenos adultos abusando da sorte ,da liberdade , da vida ...Isso...Um abuso ...
Coragem e loucura...Amor e ódio...Drogas e liberdade...Em um mesmo corpo pequeno e tão gigante!!
Valeu amiga Pascale pela oportunidade e por ser a francesa mais carioca que eu já vi...
23 de nov. de 2011
MARPESSA DAWN...DESCANSE EM PAZ!!
Marpessa Dawn
A Negra americana que encantou o Rio
Ela poderia ter sido imortalizada nos afrescos de Di Cavalcanti, ter rebolado e gingado junto com as mulatas de Sargentelli ou em alguma escola de samba carioca e quem sabe até ter virado a cabeça do poetinha Vinicius de Morais até que este, inconformado pela indiferença, acabou se consolando muitos anos depois com a baiana Gessy Gesse.
Marpessa Dawn nasceu em Pittsburg, Pennsylvania em 1934. Bem que poderia ter sido na Martinica.
Radicou-se na França e foi na cidade luz que ela conheceu e se casou com o diretor francês Marcel Camus que a escalou para interpretar a personagem Eurídice, no filme Orfeu Negro baseado na obra de Vinicius de Moraes, Orfeu da Conceição, que por sua vez foi inspirado na mitologia grega.
A produção foi realizada no Brasil em 1959, em co-produção Brasil/França, com músicas de Antonio Carlos Jobim, Vinicius de Moraes, Carlos Lyra e Luiz Bonfá. Embora o filme tenha sido acusado de mostrar uma imagem irreal do Rio de Janeiro, conquistou os prêmios Globo de Ouro e Oscar de melhor filme estrangeiro e a Palma de Ouro, em Cannes de melhor diretor para Marcel Camus, que concorreu com os consagrados Luis Buñuel e François Truffaualt.
Apesar dos elogios da crítica terem ido mais para as brasileiras Lourdes de Oliveira (que só fez mais um filme, Os bandeirantes e abandonou o cinema) e Léa Garcia (que faz a mãe de Orfeu na segunda versão de Cacá Diegues), a meiga e irresistível Marpessa esbanjou charme e beleza na cidade maravilhosa.
As estrelas sempre estão brilhando não importa nada!!
Além de atriz, Marpessa Dawn também é cantora e no filme citado, ela foi dublada por Esther Mellinger.
A estrela fez 14 filmes para o cinema e para a Televisão francesa dois documentários: Canzoni nel mondo (63) e Discorama (61).
Depois de Orfeu, a linda negra não foi feliz na carreira cinematográfica, só fez pontas e filmes fracos.
Sua última aparição no cinema foi em Sept em attente (95) de Françoise Etchegaray...
Morreu em 2008...
22 de nov. de 2011
ADEUS A UMA DIVA DA BLACK MUSIC !!!
TEENA MARIE E RICK JAMES.
BOA NOITE GALERA !!!
A cantora de R&B Teena Marie, mais conhecida por hits dos anos 80 como “Lovergirl” e “Ooo la la la”, morreu em sua casa, em Los Angeles. Ela tinha 54 anos.
A causa da morte é desconhecida, e os porta-vozes da cantora não comentaram seu falecimento. Sheila E., percussionista e amiga de Teena, disse no Twitter que ela tinha um histórico de convulsões.
A americana, cujo nome verdadeiro é Mary Brockert, foi uma das raras artistas brancas que fez sucesso também nas paradas de sucesso de música negra nos Estados Unidos.
Afilhada do cantor de funk Rick James, ela foi contratada pela Motown Records em 1975 e lançou seu primeiro álbum quatro anos depois. O disco, que foi quase todo escrito por James, levou fãs a acreditar que Teena era negra, já que a arte não incluía sua foto.
Dois dos seus álbuns, "It must be magic" (1981) e "Starchild" (1984), conseguiram o disco de ouro nos Estados Unidos ao excederem 500 mil unidades cada, de acordo com a Recording Industry Association of America. "Starchild", lançado após Marie deixar a Motown por uma disputa judicial, rendeu o hit "Lovergirl", que atingiu a quarta posição no Hot 100. "Ooo La La La" chegou ao primeiro lugar na parada de black music em 1988.
Ela lançou 13 álbuns até “Conga square”, de 2009. Nesse último trabalho, ela prestava tributo a artistas como Sarah Baughan e Billie Holiday.
respire!!!
Será que você está perdendo tempo?
“Vou trabalhar duro durante dois anos para poder comprar um carro”
“É uma fase em que infelizmente preciso conciliar estudos com trabalho, mas depois vai melhorar”
“Só preciso correr desse jeito uma vez ou outra, quando as coisas apertam”
Se você tiver uma justificativa plausível para essa correria, então tudo bem. Todos nós passamos por fases assim na vida e precisamos ser fortes para alcançar nosso objetivo.
Agora, se a sua vida sempre foi assim e você não vê o menor estímulo em fazer o que está fazendo, talvez seja a hora de rever suas prioridades.
Campanha por uma vida com significado:
- Respire! Eu sei que você se esquece de respirar fundo no dia-a-dia porque eu também faço isso. Permita-se alguns momentos do dia para dar um tempo e não pirar. Dê uma volta, saia do escritório, beba uma água, faça uma piadinha na mesa de um colega de trabalho. São pequenas ações que podem parecer bobas, mas fazem grande diferença no nosso humor (e humor é fundamental para encarar a rotina cansativa).
- Você está satisfeita(o) com a sua vida? O que você gostaria de estar fazendo? E o que poderia ser feito agora? Procurar um novo emprego? Fazer um curso? Montar uma banda? Ir mais ao cinema? Aprender um novo idioma? Bom, projetos todos nós temos, mas precisamos fazê-los acontecer. Encare com seriedade como se fosse um compromisso de trabalho (ou algum compromisso que você costume levar a sério). Se você não fizer isso, nada vai acontecer.
- Saiba o que deve priorizar. Às vezes equilibramos pratos desnecessários. Mantenha o essencial e aprenda a deixar algumas coisas para depois ou simplesmente aceitar que não dá para abraçar o mundo. Pode ser complicado fazer aquele curso de francês agora, mas daqui a seis meses tudo ficará mais tranquilo e você poderá investir nisso. Mas planeje para realmente fazer! Quando deixamos de fazer algo importante, morremos um pouco por dentro. Você pode fazer tudo, mas não tudo de uma vez. Aqui entra a organização da sua vida.
- Tenha a certeza de que você não precisa fazer algo que te martirize! A vida é curta para perdermos anos em algo que odiamos. Não se acomode em uma situação desconfortável porque é muito trabalhoso para mudar ou qualquer outra desculpa que você possa ter. Pró-atividade é o diferencial.
AINDA PELO DIA 20,,,
Temos que valorizar!!!
Quando se fala em top model negra, a primeira imagem que vem à cabeça é dela, Naomi Campbell.
Barraqueira, temperamental, metida e linda, ela já declarou:
"Eu nunca faço dieta, fumo, não malho e bebo.Mas trabalho duro: eu valho cada milhão que me pagam".
É dela, talvez, o posto de modelo negra mais importante da história da moda.
Naomi foi a representante negra na era das supermodels, nos anos 90 - que também incluía as tops Linda Evangelista, Cindy Crawford, Claudia Schiffer e Christy Turlington.
A primeira top negra, contudo, apareceu na década de 60: Donyale Luna
Misturava a volúpia de Josephine Baker e os traços angulosos de Twiggy.
E por falar em Twiggy :
Lesley Hornby (aka Twiggy Lawson) é uma atriz e cantora britânica nascida na Inglaterra e considerada a primeira top model do mundo.
Sua imagem quase andrógina, magérrima, pequena, com cabelos loiros muito curtos e imensos olhos realçados com camadas de rímel e cílios postiços, tornaram Twiggy o ícone dos anos 60.
E por falar em Miss Baker:
Josephine Baker, nome artístico de Freda Josephine McDonald, (Saint Louis, 3 de Junho de 1906 — Paris, 12 de Abril de 1975) foi uma dançarina norte-americana, naturalizada francesa em 1937, e conhecida pelos apelidos de Vénus Negra, Pérola Negra e ainda a Deusa Crioula.
Josephine era filha de Carrie McDonald e Eddie Carson, músico. Teve uma infância pobre, no sul dos Estados Unidos, em Saint Louis, e às vezes dançava nas ruas para ganhar algumas moedas. Como a mãe e a irmã, trabalhou como lavadeira na casa de senhoras malvadas (uma delas chegou a escaldar-lhe as mãos porque tinha gasto muito sabão).
Aos 15 anos, casou-se com William Howard Baker e ganhou o seu sobrenome, mas deixou-o dois anos depois, quando saiu de St. Louis, devido à grande discriminação racial existente na cidade.
Aos 19, conseguiu uma vaga num show da Broadway. Achavam que ela fazia muitas caretas e que tinha olhos vesgos. Por sorte, foi selecionada para participar de "Revue Nègre" em Paris.
Desembarcou na cidade luz no ano de 1925 e na noite de estreia, no Teatro Champs Ellysées, tinha os artistas Léger e Jean Cocteau na plateia.
As atrações do show eram os bailados exóticos e os negros zulus. Josephine fazia uma dança selvagem, com as plantas do pé no chão e as pernas arqueadas, a expor os seios e com uma tanga de penas.
Atrevida e sexy, tornou-se estrela no ano seguinte, no Folies Bergères e no Casino de Paris, conquistando a fama logo de seguida.
A sua primeira performance foi a famosa dança da banana, em que se apresentava vestida somente com uma tanga feita com as frutas.
Ela rapidamente se tornou a favorita da França. Ficou casada algum tempo com Pepito di Abatino.
Além de Baker e Abatino, casou-se com Jean Lion, Joe Bouillon e Robert Brady.
A lista de admiradores incluía Georges Simenon, Pablo Picasso, Alexander Calder e outros.
A participação de Josephine na Resistência Francesa durante a Segunda Guerra Mundial e a sua luta contra o racismo valeu-lhe as duas mais altas condecorações da França, a Cruz de Guerra e a Legião de Honra.
A partir de 1950, começou a adotar crianças órfãs durante as suas turnês pelo mundo, passando a criá-las no seu castelo, Les Milandes, nas vizinhanças de Paris.
Também adotava animais, de todas as raças.
Chegou a passear por Paris com um leopardo (Chiquita) que, de vez em quando, escapava da coleira dentro de um teatro, quando ela insistia em levá-lo para assistir a uma peça.
No final dos anos 60, passou por dificuldades financeiras e parou de dançar em 1968.
A princesa Grace do Mônaco ofereceu-lhe uma casa no Principado, quando soube dos seus problemas. Baker apresentou-se então no Mônaco, com grande sucesso, em 1974.
No mesmo ano fez apresentações em Nova York. Preparava-se para comemorar, em Paris, os 50 anos de palco, quando entrou em coma e morreu aos 68 anos, no 12 de Abril de 1975.
O seu funeral foi em Paris e ela foi enterrada no Mônaco.
Mas voltemos ...
Donyale Luna
Nascida em 1949, em Detroit, ela foi a primeira afro-americana a fazer uma capa de Vogue, para a versão inglesa da publicação.
Donyale era a única negra a fazer parte do clã de Andy Warhol.
Ela morreu aos 33 anos, de overdose, no Reveillon de 1979.
Depois disso, os anos 70/80 foram dominados por Iman / Grace Jones / Beverly Johnson - esta última a primeira negra a ser capa da Vogue America, em 1974.
O visual masculino de Grace Jones, que inclui vestimentas, maneiras e estatura (1,79m), foi uma grande influência no movimento "power dressing" dos anos 80, e também em artistas como Cher, Annie Lennox, Claudie Fritsch-Mmentrop.
Ela também exemplificou o corte de cabelo em "caixa" dos anos 70, que seria usado em seguida por muitos negros da América na próxima década. Manteve uma carreira de atriz em paralelo com a sua música.
Sua forte presença e visual foram levados ao seu trabalho de palco rapidamente:
Suas performances mostraram diversas personagens com roupas peculiares e forte atitude.
Um bom exemplo disso foi a sua colaboração com o artista visual Keith Haring, que pintou o seu corpo com símbolos tribais e a vestiu com uma armadura de fios.
E tem gente querendo imitar a Grace...
A modelo e namorada do xarope do Kanye West, Amber Rose, se arriscou a re-encenar uma foto icônica da diva Grace Jones.
A foto, que foi publicada no novo blog de Kanye, mostra Rose tentando alcançar a beleza escultural de Jones. Ela não conseguiu.
Amber Rose imitando Grace Jones
Grace Jones na foto original
Quando completou 82 anos, a Vogue America fez história ao colocar Beverly Johnson na capa.
A mais influente publicação para mulheres ricas americanas tinha uma negra na sua capa.
Depois disto, o rosto de Beverly esteve em quase 500 outras capas de revista.
Nesta época, cada grande criador de moda americano tinha uma modelo negra no seu casting.
Em seguida, ela começou uma carreira de atriz da TV, participando de diversas séries, como “Law & Order” e ”Lois & Clark: The New Adventures of Superman”.
Recentemente, ela esteve por duas temporadas no reality series “She’s Got The Look”, onde 36 mulheres acima dos 35 anos competem pelo título de Super model “acima dos 35″.
Como sua colega, Naomi, Beverly também lançou uma bem-sucedida linha de perucas, chamada Beverly Johnson Hair Collection
(será que este será o destino de Naomi?).
Em 2006, ao lado de Tina Turner, Coretta Scott King e Rosa Parks, Beverly foi uma das premiadas no “Oprah Winfrey’s Legends Ball” – que anualmente homenageia mulheres negras que se destacaram no campo do entretenimento, direitos civis e artes.
O New York Times a nomeou como uma das mais influentes pessoas da moda no século XX.
No Brasil, a representante afro-descendente era Veluma, uma das personalidades mais interessantes das passarelas brasileiras.
Linda, negra, exótica, talentosa, mas, principalmente, doce e simpática.
Um luxo de mulher!
Que fez carreira internacional e nos últimos anos dedicou-se a dar cursos de modelo.
Do Brasil, algumas que fizeram sucesso foram Luana de Noailles e a já citada Veluma ...
Mas a primeira capa da Vogue com uma negra só veio em janeiro deste ano com a angel Emanuela de Paula.
Aliás, esta é uma edição histórica:
foram bookadas apenas modelos negras.
Voltemos a Luna!!
Donyale Luna foi a primeira modelo negra na capa de uma grande publicação americana.
Era a edição de janeiro de 1965 da Harper’s Bazaar.
Um ano depois, ela estaria na capa da edição de março da Vogue Britânica.
De acordo com o jornal The New York Times, Donyale tinha um contrato de exclusividade com o fotógrafo Richard Avedon.
Num artigo da revista Time, publicado em 01 de abril de 1966, o título “The Luna Year” deixava bem claro o sucesso da moça.
No ano seguinte, o fabricante de manequins de loja, Adel Rootstein, criou um modelo feito a imagem de Donyale – um ano antes a modelo Twiggy serviu de inspiração.
Paralela a carreira de modelo, Donayle era atriz e participou de alguns filmes de Andy Warhool, Federico Fellini, Otto Preminger e em 1972 protagonizou “Salome”, dirigido pelo italiano Carmelo Bene.
Sete anos depois, Donayle morre de overdose. Estava com 34 anos.
Outra modelo que teve muito destaque foi Naomi Sims...
Depois de se formar psicóloga pela New York University, bateu na porta de várias agências de modelo, recebendo negativas, com a justificativa que “sua pele era muito escura”.
Até que um fotógrafo decidiu coloca-la na capa do Fashion of the Times, suplemento de moda do jornal The New York Times, de 1967.
Mesmo assim, sua carreira não decolava.
Aí… Ela conheceu Wilhelmina Cooper, uma ex-modelo que acabara de abrir uma agência, que mandou cópias da capa da Fashion of the Times para diversas agências de publicidade.
O resultado foi estrelar a campanha nacional da empresa de telefonia AT&T (usando roupas do estilista Bill Blass).
Um ano depois, Naomi ganhava U$1.000 por semana.
Ela se tornou a primeira super model negra na história da moda, aparecendo em outras diversas publicações de moda e outras de apelo mais popular.
Em Novembro de 1968, ela apareceu na capa da revista Ladies’ Home Journal e ainda ganhou artigo no The New York Times afirmando que Naomi era o melhor retrato do movimento “Black is Beautiful”.
No ano seguinte, ela foi a capa de outubro da Life - a mais famosa publicação da época, que declarava que Naomi era a modelo do ano.
Em 1972, Hollywood mostrou interesse que ela estrelasse o filme “Cleopatra Jones”.
Contudo, depois de ler o roteiro, ela se negou, afirmando que era muito racista.
Em 1976, ela lança uma linha de perucas para as mulheres negras, a Naomi Sims Collection.
O sucesso foi tanto, que ela abriu uma bem-sucedida empresa.
Além das perucas, ela criou produtos para pela, cabelos e maquiagem para mulheres negras, vendidos com sucesso até hoje.
Naomi morreu de câncer no seio.
Ela estava com 61 anos.
E a Webb??
O nome Veronica Webb é mais associado ao fato de ser a primeira modelo negra a assinar um contrato exclusivo com uma grande marca de maquiagem, a Revlon.
Mas ela fez muito mais, numa carreira de modelo, atriz e jornalista.
Nas passarelas, ela desfilou para Chanel, Azzedine Alaia, Isaac Mizrahi, Todd Oldham e Victoria’s Secret.
Foi capa da Vogue, Essence e Elle e por cinco anos, foi colunista da revista Paper.
Também escreveu para a Details, Esquire, The London Sunday Times e The New York Times Syndicate.
Como atriz, participou dos dois mais importantes filmes do cineasta Spike Lee “Malcom X” e “Febre na Selva”.
Na TV, ela apresentou programas na:
MTV, VH1, E! Entertainment, Fashion TV e Fox Entertainment, além correspondente para a HBO News, ”Good Morning America” e da BBC.
Fechando com chave de ouro o reinado de modelos negras : Iman...
Seu primeiro contrato como modelo foi na Vogue, em 1976.
Em seguida, apareceu em diversas publicações mundiais, estrelou campanhas para Gianni Versace, Calvin Klein, Donna Karan e Yves Saint Laurent e se tornou um dos nomes mais importantes da moda da década de 80.
Durante seus 14 anos como modelo de sucesso, Iman trabalhou com os principais fotógrafos de moda, como Helmut Newton, Richard Avedon, Irving Penn e Annie Leibovitz.
Quando se casou com o roqueiro inglês, David Bowie, em 1987, lentamente começou a se afastar das passarelas.
Tentou a carreira como atriz de TV (apareceu na série cult da década de 80 “Miami Vice") e no cinema (“Sem Saída”, ao lado de Kevin Costner e “Entre Dois Amores”, ao lado de Meryl Streep e Robert Redford), mas não decolou.
Em 1994, ela lançou uma linha de maquiagem, produtos de pele e perfumes, a Iman Cosmetics.
Dez anos depois, a empresa se tornou parceira da Proctor And Gamble, mantendo Iman como diretora executiva.
Iman é embaixadora oficial do projeto “Mantenha uma Criança Viva”, que distribui medicamentos para crianças portadoras do HIV/AIDS na África e Índia.
Estas moças foram as precursoras de uma carreira muito difícil, com direito a muitas negativas, situações constrangedoras de racismo, mas, por talento e muita sorte, elas sobreviveram e se tornaram figuras de sucesso.
Elas abriram as portas para gente como Tyra Banks, Liya Kebebe, Alek Week, Chanel Iman e outras...
O chato é saber que a história das modelos negras apenas começou no Brasil.
E as modelos negras brasileiras que estão fazendo sucesso aqui e lá fora?
Nomes como Rojane, Samira , Ana Bela , Carmelita e Emanuela??
Ana Bela
1,78 m de altura, olhos castanhos.
Uma Bela Negra.
Ana Bela começou sua carreira em dezembro de 2000, depois de procurar a agência para um teste e com seu perfil, logo passou a integrar o casting da Marilyn.
Ana estreou no Brasil como estrela da campanha da grife Einstein Jeans (2001), ilustrou editoriais das revistas Capricho, Raça, Io Donna, Vogue Brasil, Elle, Atrevida e Mundo Mix e logo embarcou para a primeira temporada internacional, em Nova York.
A beleza negra da modelo ficou registrada em diversas campanhas. Um dos trabalhos de maior destaque foi a campanha da M. Officer.
SAMIRA CARVALHO
Samira Carvalho 19 anos, paulista foi lançada profissionalmente como modelo em uma capa da revista Raça e tem agora uma promissora carreira internacional
ROJANE
Quando posava para estas fotos, Rojane recebeu a notícia do falecimento de Davi Azulay, o criador da Blue Man que revolucionou a moda praia ao criar o e o de lacinho.
Não foi uma notícia qualquer para a moda, muito menos para Rojane Fradique.
Nascida em Salvador no primeiro dia do ano de 1986 - verões depois de a Blue Man ter surgido, em 1973 -, a modelo considerava Davi quase como um padrinho.
Em vez de louras de cabelão, Davi colocava Rojane, negra e “careca”, para fechar seus desfiles – prestigio reservado para tops!
“Tenho a grande felicidade de ter feito, por cinco anos, todos os seus desfiles”, diz Rojane.
“Serei eternamente apaixonada por ele, porque tenho na minha memória aquele homem grande, educado, sorridente.”
Ela pedia conselhos ao mestre até mesmo sobre jogar vôlei de praia. “Não sei se tínhamos afinidades, mas ríamos muito quando nos encontrávamos”, lembra-se.
E pensar que antes de virar modelo, em 2003, a baiana, filha de um porteiro de escola com uma cabeleireira, trabalhava como manicure.
Seu sonho era desfilar para a Victoria’s Secret.
"É o sonho de toda modelo”, explica.
Rojane poderia ser mesmo o segredo de Victória, mas por hora, segue a vida de biquíni.
E que biquínis!
Rojane mostra que não basta ter 1,82m de altura. É preciso abusar!
Por isso a moda praia brasileira é o que é, da Blue Man à Lenny, do engana-mamãe ao cortininha…
EMANUELA DE PAULA
Emanuela de Paula é encantadora...
Viveu em Nova York e desde os 10 ela já pensava em ser modelo e fazia cursos em Recife – ela é de Cabo de Santo Agostinho, a 40 minutos da capital pernambucana.
Fez campanha para GAP e M.A.C em Nova York e está no editorial de capa da revista de Paulo Borges, a MAG!.
CARMELITA
Medidas perfeitas e um corpo de tirar o fôlego, 89 cm de quadril, 60 cm de cintura, 88cm de busto e 1, 78m de altura.
Começou a carreira de modelo em 2005 e não parou mais.
Assim como a top também itabirana, Ana Beatriz Barros, Carmelita está em grande ascensão, com a sua agenda lotada, várias campanhas, editoriais e mais de 40 desfiles nesta temporada de moda no Brasil.
E ainda os racistas gritam por suas bocas malditas!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
Quando se fala em top model negra, a primeira imagem que vem à cabeça é dela, Naomi Campbell.
Barraqueira, temperamental, metida e linda, ela já declarou:
"Eu nunca faço dieta, fumo, não malho e bebo.Mas trabalho duro: eu valho cada milhão que me pagam".
É dela, talvez, o posto de modelo negra mais importante da história da moda.
Naomi foi a representante negra na era das supermodels, nos anos 90 - que também incluía as tops Linda Evangelista, Cindy Crawford, Claudia Schiffer e Christy Turlington.
A primeira top negra, contudo, apareceu na década de 60: Donyale Luna
Misturava a volúpia de Josephine Baker e os traços angulosos de Twiggy.
E por falar em Twiggy :
Lesley Hornby (aka Twiggy Lawson) é uma atriz e cantora britânica nascida na Inglaterra e considerada a primeira top model do mundo.
Sua imagem quase andrógina, magérrima, pequena, com cabelos loiros muito curtos e imensos olhos realçados com camadas de rímel e cílios postiços, tornaram Twiggy o ícone dos anos 60.
E por falar em Miss Baker:
Josephine Baker, nome artístico de Freda Josephine McDonald, (Saint Louis, 3 de Junho de 1906 — Paris, 12 de Abril de 1975) foi uma dançarina norte-americana, naturalizada francesa em 1937, e conhecida pelos apelidos de Vénus Negra, Pérola Negra e ainda a Deusa Crioula.
Josephine era filha de Carrie McDonald e Eddie Carson, músico. Teve uma infância pobre, no sul dos Estados Unidos, em Saint Louis, e às vezes dançava nas ruas para ganhar algumas moedas. Como a mãe e a irmã, trabalhou como lavadeira na casa de senhoras malvadas (uma delas chegou a escaldar-lhe as mãos porque tinha gasto muito sabão).
Aos 15 anos, casou-se com William Howard Baker e ganhou o seu sobrenome, mas deixou-o dois anos depois, quando saiu de St. Louis, devido à grande discriminação racial existente na cidade.
Aos 19, conseguiu uma vaga num show da Broadway. Achavam que ela fazia muitas caretas e que tinha olhos vesgos. Por sorte, foi selecionada para participar de "Revue Nègre" em Paris.
Desembarcou na cidade luz no ano de 1925 e na noite de estreia, no Teatro Champs Ellysées, tinha os artistas Léger e Jean Cocteau na plateia.
As atrações do show eram os bailados exóticos e os negros zulus. Josephine fazia uma dança selvagem, com as plantas do pé no chão e as pernas arqueadas, a expor os seios e com uma tanga de penas.
Atrevida e sexy, tornou-se estrela no ano seguinte, no Folies Bergères e no Casino de Paris, conquistando a fama logo de seguida.
A sua primeira performance foi a famosa dança da banana, em que se apresentava vestida somente com uma tanga feita com as frutas.
Ela rapidamente se tornou a favorita da França. Ficou casada algum tempo com Pepito di Abatino.
Além de Baker e Abatino, casou-se com Jean Lion, Joe Bouillon e Robert Brady.
A lista de admiradores incluía Georges Simenon, Pablo Picasso, Alexander Calder e outros.
A participação de Josephine na Resistência Francesa durante a Segunda Guerra Mundial e a sua luta contra o racismo valeu-lhe as duas mais altas condecorações da França, a Cruz de Guerra e a Legião de Honra.
A partir de 1950, começou a adotar crianças órfãs durante as suas turnês pelo mundo, passando a criá-las no seu castelo, Les Milandes, nas vizinhanças de Paris.
Também adotava animais, de todas as raças.
Chegou a passear por Paris com um leopardo (Chiquita) que, de vez em quando, escapava da coleira dentro de um teatro, quando ela insistia em levá-lo para assistir a uma peça.
No final dos anos 60, passou por dificuldades financeiras e parou de dançar em 1968.
A princesa Grace do Mônaco ofereceu-lhe uma casa no Principado, quando soube dos seus problemas. Baker apresentou-se então no Mônaco, com grande sucesso, em 1974.
No mesmo ano fez apresentações em Nova York. Preparava-se para comemorar, em Paris, os 50 anos de palco, quando entrou em coma e morreu aos 68 anos, no 12 de Abril de 1975.
O seu funeral foi em Paris e ela foi enterrada no Mônaco.
Mas voltemos ...
Donyale Luna
Nascida em 1949, em Detroit, ela foi a primeira afro-americana a fazer uma capa de Vogue, para a versão inglesa da publicação.
Donyale era a única negra a fazer parte do clã de Andy Warhol.
Ela morreu aos 33 anos, de overdose, no Reveillon de 1979.
Depois disso, os anos 70/80 foram dominados por Iman / Grace Jones / Beverly Johnson - esta última a primeira negra a ser capa da Vogue America, em 1974.
O visual masculino de Grace Jones, que inclui vestimentas, maneiras e estatura (1,79m), foi uma grande influência no movimento "power dressing" dos anos 80, e também em artistas como Cher, Annie Lennox, Claudie Fritsch-Mmentrop.
Ela também exemplificou o corte de cabelo em "caixa" dos anos 70, que seria usado em seguida por muitos negros da América na próxima década. Manteve uma carreira de atriz em paralelo com a sua música.
Sua forte presença e visual foram levados ao seu trabalho de palco rapidamente:
Suas performances mostraram diversas personagens com roupas peculiares e forte atitude.
Um bom exemplo disso foi a sua colaboração com o artista visual Keith Haring, que pintou o seu corpo com símbolos tribais e a vestiu com uma armadura de fios.
E tem gente querendo imitar a Grace...
A modelo e namorada do xarope do Kanye West, Amber Rose, se arriscou a re-encenar uma foto icônica da diva Grace Jones.
A foto, que foi publicada no novo blog de Kanye, mostra Rose tentando alcançar a beleza escultural de Jones. Ela não conseguiu.
Amber Rose imitando Grace Jones
Grace Jones na foto original
Quando completou 82 anos, a Vogue America fez história ao colocar Beverly Johnson na capa.
A mais influente publicação para mulheres ricas americanas tinha uma negra na sua capa.
Depois disto, o rosto de Beverly esteve em quase 500 outras capas de revista.
Nesta época, cada grande criador de moda americano tinha uma modelo negra no seu casting.
Em seguida, ela começou uma carreira de atriz da TV, participando de diversas séries, como “Law & Order” e ”Lois & Clark: The New Adventures of Superman”.
Recentemente, ela esteve por duas temporadas no reality series “She’s Got The Look”, onde 36 mulheres acima dos 35 anos competem pelo título de Super model “acima dos 35″.
Como sua colega, Naomi, Beverly também lançou uma bem-sucedida linha de perucas, chamada Beverly Johnson Hair Collection
(será que este será o destino de Naomi?).
Em 2006, ao lado de Tina Turner, Coretta Scott King e Rosa Parks, Beverly foi uma das premiadas no “Oprah Winfrey’s Legends Ball” – que anualmente homenageia mulheres negras que se destacaram no campo do entretenimento, direitos civis e artes.
O New York Times a nomeou como uma das mais influentes pessoas da moda no século XX.
No Brasil, a representante afro-descendente era Veluma, uma das personalidades mais interessantes das passarelas brasileiras.
Linda, negra, exótica, talentosa, mas, principalmente, doce e simpática.
Um luxo de mulher!
Que fez carreira internacional e nos últimos anos dedicou-se a dar cursos de modelo.
Do Brasil, algumas que fizeram sucesso foram Luana de Noailles e a já citada Veluma ...
Mas a primeira capa da Vogue com uma negra só veio em janeiro deste ano com a angel Emanuela de Paula.
Aliás, esta é uma edição histórica:
foram bookadas apenas modelos negras.
Voltemos a Luna!!
Donyale Luna foi a primeira modelo negra na capa de uma grande publicação americana.
Era a edição de janeiro de 1965 da Harper’s Bazaar.
Um ano depois, ela estaria na capa da edição de março da Vogue Britânica.
De acordo com o jornal The New York Times, Donyale tinha um contrato de exclusividade com o fotógrafo Richard Avedon.
Num artigo da revista Time, publicado em 01 de abril de 1966, o título “The Luna Year” deixava bem claro o sucesso da moça.
No ano seguinte, o fabricante de manequins de loja, Adel Rootstein, criou um modelo feito a imagem de Donyale – um ano antes a modelo Twiggy serviu de inspiração.
Paralela a carreira de modelo, Donayle era atriz e participou de alguns filmes de Andy Warhool, Federico Fellini, Otto Preminger e em 1972 protagonizou “Salome”, dirigido pelo italiano Carmelo Bene.
Sete anos depois, Donayle morre de overdose. Estava com 34 anos.
Outra modelo que teve muito destaque foi Naomi Sims...
Depois de se formar psicóloga pela New York University, bateu na porta de várias agências de modelo, recebendo negativas, com a justificativa que “sua pele era muito escura”.
Até que um fotógrafo decidiu coloca-la na capa do Fashion of the Times, suplemento de moda do jornal The New York Times, de 1967.
Mesmo assim, sua carreira não decolava.
Aí… Ela conheceu Wilhelmina Cooper, uma ex-modelo que acabara de abrir uma agência, que mandou cópias da capa da Fashion of the Times para diversas agências de publicidade.
O resultado foi estrelar a campanha nacional da empresa de telefonia AT&T (usando roupas do estilista Bill Blass).
Um ano depois, Naomi ganhava U$1.000 por semana.
Ela se tornou a primeira super model negra na história da moda, aparecendo em outras diversas publicações de moda e outras de apelo mais popular.
Em Novembro de 1968, ela apareceu na capa da revista Ladies’ Home Journal e ainda ganhou artigo no The New York Times afirmando que Naomi era o melhor retrato do movimento “Black is Beautiful”.
No ano seguinte, ela foi a capa de outubro da Life - a mais famosa publicação da época, que declarava que Naomi era a modelo do ano.
Em 1972, Hollywood mostrou interesse que ela estrelasse o filme “Cleopatra Jones”.
Contudo, depois de ler o roteiro, ela se negou, afirmando que era muito racista.
Em 1976, ela lança uma linha de perucas para as mulheres negras, a Naomi Sims Collection.
O sucesso foi tanto, que ela abriu uma bem-sucedida empresa.
Além das perucas, ela criou produtos para pela, cabelos e maquiagem para mulheres negras, vendidos com sucesso até hoje.
Naomi morreu de câncer no seio.
Ela estava com 61 anos.
E a Webb??
O nome Veronica Webb é mais associado ao fato de ser a primeira modelo negra a assinar um contrato exclusivo com uma grande marca de maquiagem, a Revlon.
Mas ela fez muito mais, numa carreira de modelo, atriz e jornalista.
Nas passarelas, ela desfilou para Chanel, Azzedine Alaia, Isaac Mizrahi, Todd Oldham e Victoria’s Secret.
Foi capa da Vogue, Essence e Elle e por cinco anos, foi colunista da revista Paper.
Também escreveu para a Details, Esquire, The London Sunday Times e The New York Times Syndicate.
Como atriz, participou dos dois mais importantes filmes do cineasta Spike Lee “Malcom X” e “Febre na Selva”.
Na TV, ela apresentou programas na:
MTV, VH1, E! Entertainment, Fashion TV e Fox Entertainment, além correspondente para a HBO News, ”Good Morning America” e da BBC.
Fechando com chave de ouro o reinado de modelos negras : Iman...
Seu primeiro contrato como modelo foi na Vogue, em 1976.
Em seguida, apareceu em diversas publicações mundiais, estrelou campanhas para Gianni Versace, Calvin Klein, Donna Karan e Yves Saint Laurent e se tornou um dos nomes mais importantes da moda da década de 80.
Durante seus 14 anos como modelo de sucesso, Iman trabalhou com os principais fotógrafos de moda, como Helmut Newton, Richard Avedon, Irving Penn e Annie Leibovitz.
Quando se casou com o roqueiro inglês, David Bowie, em 1987, lentamente começou a se afastar das passarelas.
Tentou a carreira como atriz de TV (apareceu na série cult da década de 80 “Miami Vice") e no cinema (“Sem Saída”, ao lado de Kevin Costner e “Entre Dois Amores”, ao lado de Meryl Streep e Robert Redford), mas não decolou.
Em 1994, ela lançou uma linha de maquiagem, produtos de pele e perfumes, a Iman Cosmetics.
Dez anos depois, a empresa se tornou parceira da Proctor And Gamble, mantendo Iman como diretora executiva.
Iman é embaixadora oficial do projeto “Mantenha uma Criança Viva”, que distribui medicamentos para crianças portadoras do HIV/AIDS na África e Índia.
Estas moças foram as precursoras de uma carreira muito difícil, com direito a muitas negativas, situações constrangedoras de racismo, mas, por talento e muita sorte, elas sobreviveram e se tornaram figuras de sucesso.
Elas abriram as portas para gente como Tyra Banks, Liya Kebebe, Alek Week, Chanel Iman e outras...
O chato é saber que a história das modelos negras apenas começou no Brasil.
E as modelos negras brasileiras que estão fazendo sucesso aqui e lá fora?
Nomes como Rojane, Samira , Ana Bela , Carmelita e Emanuela??
Ana Bela
1,78 m de altura, olhos castanhos.
Uma Bela Negra.
Ana Bela começou sua carreira em dezembro de 2000, depois de procurar a agência para um teste e com seu perfil, logo passou a integrar o casting da Marilyn.
Ana estreou no Brasil como estrela da campanha da grife Einstein Jeans (2001), ilustrou editoriais das revistas Capricho, Raça, Io Donna, Vogue Brasil, Elle, Atrevida e Mundo Mix e logo embarcou para a primeira temporada internacional, em Nova York.
A beleza negra da modelo ficou registrada em diversas campanhas. Um dos trabalhos de maior destaque foi a campanha da M. Officer.
SAMIRA CARVALHO
Samira Carvalho 19 anos, paulista foi lançada profissionalmente como modelo em uma capa da revista Raça e tem agora uma promissora carreira internacional
ROJANE
Quando posava para estas fotos, Rojane recebeu a notícia do falecimento de Davi Azulay, o criador da Blue Man que revolucionou a moda praia ao criar o e o de lacinho.
Não foi uma notícia qualquer para a moda, muito menos para Rojane Fradique.
Nascida em Salvador no primeiro dia do ano de 1986 - verões depois de a Blue Man ter surgido, em 1973 -, a modelo considerava Davi quase como um padrinho.
Em vez de louras de cabelão, Davi colocava Rojane, negra e “careca”, para fechar seus desfiles – prestigio reservado para tops!
“Tenho a grande felicidade de ter feito, por cinco anos, todos os seus desfiles”, diz Rojane.
“Serei eternamente apaixonada por ele, porque tenho na minha memória aquele homem grande, educado, sorridente.”
Ela pedia conselhos ao mestre até mesmo sobre jogar vôlei de praia. “Não sei se tínhamos afinidades, mas ríamos muito quando nos encontrávamos”, lembra-se.
E pensar que antes de virar modelo, em 2003, a baiana, filha de um porteiro de escola com uma cabeleireira, trabalhava como manicure.
Seu sonho era desfilar para a Victoria’s Secret.
"É o sonho de toda modelo”, explica.
Rojane poderia ser mesmo o segredo de Victória, mas por hora, segue a vida de biquíni.
E que biquínis!
Rojane mostra que não basta ter 1,82m de altura. É preciso abusar!
Por isso a moda praia brasileira é o que é, da Blue Man à Lenny, do engana-mamãe ao cortininha…
EMANUELA DE PAULA
Emanuela de Paula é encantadora...
Viveu em Nova York e desde os 10 ela já pensava em ser modelo e fazia cursos em Recife – ela é de Cabo de Santo Agostinho, a 40 minutos da capital pernambucana.
Fez campanha para GAP e M.A.C em Nova York e está no editorial de capa da revista de Paulo Borges, a MAG!.
CARMELITA
Medidas perfeitas e um corpo de tirar o fôlego, 89 cm de quadril, 60 cm de cintura, 88cm de busto e 1, 78m de altura.
Começou a carreira de modelo em 2005 e não parou mais.
Assim como a top também itabirana, Ana Beatriz Barros, Carmelita está em grande ascensão, com a sua agenda lotada, várias campanhas, editoriais e mais de 40 desfiles nesta temporada de moda no Brasil.
E ainda os racistas gritam por suas bocas malditas!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
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