TODO DIA ...É 1 TEXTO NOVO!!!

31 de jan. de 2012

falou , tá falado!!!!

Henry Miller , falou , tá falado !!!



E eu sei que poderia ter sido melhor...

Mas tudo vale a pena se a lauda não é pequena ...

E sabem de uma coisa ?

Valeu cada palavra , cada comentário , cada elogio e cada xingamento...

A coisda de escrever é isso e pra se ter uma noção melhor ou pior do ofiçio , faço das palavras de Henry Miller , as minhas . Com toda pequenez que me é de direito , por absoluto respeito ao mestre , que me inspira e me pira o cabeção...

"A esta altura sinto-me compelido a tocar numa questão que, embora altamente pessoal pode interessar a todo mundo. Como escritor de alguma fama - talvez uma fama duvidosa -, tenho, naturalmente, muitos jovens escritores entre os meus visitantes, ou escritores em potencial.

Quando sou informado de seus objetivos e propósitos ao escolher a atividade de escritor, sou obrigado a me fazer as perguntas mais fulminantes. De que maneira, pergunto a mim mesmo, sou de fato diferente desses novatos? O que ganhei, produzindo um livro após outro, e que eles não têm? E por que deveria encorajá-los, quando tudo o que fazem é aumentar minhas próprias dúvidas honestas?

Sem dúvida, imaginam para si mesmos um lar tranqüilo no campo, uma esposa amorosa que os entenda e um bando de crianças felizes, satisfeitas. Visualizam a si mesmos produzindo uma obra-prima atrás da outra, num cenário onde tudo funciona como um mecanismo de relógio.

Mas que decepção os espera! Que aborrecimentos e tormentos estão de emboscada para vocês! Dêem-nos seus pensamentos mais poderosos, abalem o mundo até os alicerces - mas não esperem escapar do seu calvário!

Quando tiverem lançado suas criações, tenham a certeza de que serão voltadas contra vocês. Serão grandes exceções, se não forem esmagados e engolfados pelos monstros que vocês mesmos gerarem. 
 
Com certeza, chegará o dia em que olharão para o mundo como se ele jamais tivesse recebido o impacto de um único pensamento elevado. Ficarão aterrorizados e perplexos ao ver até que ponto tudo se tornou inteiramente torto, até que ponto vocês e aqueles com quem competiam foram mal compreendidos.


O mundo que inconscientemente ajudaram a criar os reivindicará não como mestres ou árbritos, mas como suas vítimas".

30 de jan. de 2012

mais de b.i.g.

The Notorious B.I.G.

Nome completo: Christopher George Latore Wallace
Origem(ns):
Brooklin, Nova Iorque

País de nascimento:
Estados Unidos

Data de nascimento:
21 de maio de 1972

Data de morte:
9 de março de 1997

Apelido: Notorious B.I.G
Período em atividade:
1992- 1997

Instrumento(s): Vocal
Modelo(s) de instrumentos:
Vocal

Discos vendidos: 32 milhões
Gênero(s):
Rap, hip hop

Gravadora(s):
Bad Boys Records

Afiliação(ões):
Faith Evans, Junior M.A.F.I.A., Mase, The L.O.X., Lil' Kim, Sean Combs, Jay-Z


Christopher George Latore Wallace (21 de maio de 1972 – 9 de março de 1997), também conhecido como Biggie Smalls, Big Poppa e Frank White, mas muito mais conhecido pelo apelido The Notorious B.I.G. (Business Instead of Game), foi um rapper estadunidense muito popular que alcanço a fama em meados da década de 90.

Nascido no Brooklyn, New York. Desde jovem já consumia crack e traficava drogas em Bedford-Stuyvesant. Quando abandonou sua vida criminal, acabou por virar um rapper. Lançou o criticamente aclamado álbum Ready To Die em 1994, e se converteu na principal figura do rap da Costa Leste dos E.U.A. que tanto rivalizava com a Costa Oeste do país, que era liderada pelo brilhante rapper Tupac Shakur.

A carreira de B.I.G. estava marcada pelas continuas disputas entre as gravadoras Bad Boy Records e Death Row Records, ele morreu (ou foi morto) em 1997. B.I.G. é supostamente o indiretamente responsável pela morte de Tupac Shakur ( 2pac ), que em uma de suas letras revela que teve relações sexuais com a esposa de B.I.G. B.I.G. foi morto em circunstâncias parecidas, menos de 1 ano da morte de Tupac. B.I.G. é lembrado até hoje como uma lenda do hip hop.

Seu disco duplo Life After Death, lançado pouco depois de sua morte, é o álbum de hip hop mais vendido da história, com 28 milhões de cópias vendidas. The Notorious B.I.G. tem uma das melhores vozes da história para interpretar, e é o maior rapper da história com 32 milhões de cópias vendidas em apenas 4 anos de carreira e 4 álbums lançados (2 póstmos) e uma compilação, e com 2 músicas em 1# nos EUA, com 3 semanas cada, e em boas posições. Sua mulher foi Lil' Kim.

Discografia

1994 - Ready to Die (4x Platina) (8x Platina mundialmente)
1997 - Life after Death (10x Platina) (18x mundialmente)
1999 - Born Again (2x Platina) (4x Platina mundialmente)
2005 - Duets: The Final Chapter (Platina) (2x Platina mundialmente)
2007 - Greatest Hits (288,000) (309,600 mundialmente)

Músicas

1994 - Big Poppa - 1# Rap Hot, 6# U.S.A.
1994 - Juicy - 3# Rap Hot, 27# U.S.A.
1994 - One More Chance (feat. Faith Evans) - 1# Rap Hot, 2# U.S.A.
1997 - Hypnotize - 1# Rap Hot, 1# U.S.A.
1997 - Sky's the Limit (feat. 112) - 3# Rap Hot, 27# U.S.A.
1998 - Mo' Money Mo' Problems (feat. Mase & Diddy) - 1# Rap Hot, 1# U.S.A.
1999 - Notorious B.I.G. (feat. Diddy & Lil' Kim)
2005 - Nasty Girl (feat. Diddy, Nelly, Jadge Edge & Avery Storm) - 9# Rap Hot, 46# U.S.A.

Prêmios

VMA 1997 - Hypnotize - Best Rap Video
VMA 1998 - Mo' Money Mo' Problems - Um dos Best Rap Video

ENTREVISTA DO BIG A REVISTA VIBE

Vibe: Se pudermos, vamos falar um pouco sobre a morte de Tupac. Onde você estava quando ficou sabendo que ele havia morrido?

The Notorious B.I.G.: Quando eu ouvi sobre isso eu estava com o Little Cease em um restaurante em Nova Iorque. Alguém me mandou uma mensagem no pager. Fiquei ouvindo falar que ele havia morrido a semana inteira. Você sabe como são esses boatos... Todos os dias ouvia coisas diferentes. Mas eu não dava muita atenção para oque ficavam dizendo.
Eu conhecia o Tupac. Não era somente uma pessoa qualquer na música que havia sido baleada. Nós dividimos várias paradas juntos, eu sabia o quão ele era forte. Quando ele foi baleado, eu cheguei a pensar, sem problema, ele foi baleado; ele vai se recuperar como da ultima vez, se levantar, fazer algumas músicas sobre isso. Mas quando eu fiquei sabendo que ele tiha realmente morrido, ai pensei, caralho, agora é quente.
A morte dele me fez pensa que poderia ter acontecido com qualquer um. Ele estava no pico de sua carreira, sua música era conhecida, estava fazendo músicas, fazendo muito sucesso. Algumas coisas que ele disse sobre mim nas músicas dele me machucou, mas ao mesmo tempo ele estava preso no mesmo caminho que eu. Ele era um jovem negro ganhando uma cara boa de dinheiro, bebendo pra caramba, fumando pra caraio, a banca dele era enorme. É tipo assim, você tem uns 40 manos com você, e todos fazendo uma coisa, é embaçado você chegar e dizer que não vai fazer aquilo.

Vibe: Você disse que tentou ensinar algumas coisas pra ele, é verdade?

The Notorious B.I.G.: Eu amo todos os meus manos, não importa oque eu tenha que dizer para eles, eu vou senta-los e dizer, "Você não pode fazer isso desse jeito." Desse jeito você vai acabar assim. Quando as coisas ficam assim, só tem um fim... Eu não gosto disso... Quero dizer, o mano tinha muito talento. Algumas vezes eu ia ver o Tupac em um hotel e era tipo 9 horas da manhã, ele ia até o banheiro pra cagar e saia de lá com duas músicas prontas. Ele escrevia só com um rádio do lado dele, e alguns livros no banheiro. Ele tinha muito talento mesmo. E eu odeio que as coisas tenham ficado assim. O mano foi pego e eu sinto muito pela mãe e pelos amigos dele, tá ligado? Foi uma grande perda para o hip-hop.

Vibe: Parece que você realmente se importava com Tupac levando-se em conta o atrito entre vocês dois...

The Notorious B.I.G.: Ele era meu mano, tá ligado? Foi só um mal entendido que ganhou proporções maiores. E isso me fez sentar e pensar na situação e eu pensava, "Caramba, nós dois devemos ser os filhos da mãe mais poderosos daqui, porque eles tornaram uma briga pessoal entre eu e ele numa briga entre as duas costas (East/West)."

Vibe: Quem são eles?

The Notorious B.I.G.: A midia. Tupac nunca disse "todos vocês da West Coast tem que odiar a East Coast" e eu nunca disse "todos vocês da East Coast tem que odiar a West Coast." Eles fizeram o seguinte, ele é do West, eu sou do East... Então é East contra o West.

Vibe: Então você se arrepende de nunca ter se sentando com Tupac e tentar amenizar a situação?

The Notorious B.I.G.: Pra falar a verdade, depois que o Tupac foi baleado no estúdio, eu só vi ele depois daquilo uma vez. E foi no Soul Train. E como eu disse antes... A banca dele tava toda lá, a correria, ele tava numa correria da porra... E não sabia oque se passava pela cabeça dele. Era uma situação dificil, de repente poderia acabar rolando alguns tiros... E não da pra conversar nessas circunstâncias. Eu queria ter agarrado ele, jogado ele na limusine e dizer para o motorista, dirija... Pelo menos seria só eu e ele. Seria bem mais fácil pra conversar com ele.

Vibe: Porque ele achava que você e Puffy tinham algo a ver com os tiros que ele levou?

The Notorious B.I.G.: Tupac sabia quem havia atirado nele. Escute as músicas no album Makaveli (The 7 Days Theory) dele. Ele explica tudo que aconteceu aquela noite. Os malucos que ele cita nos sons são os caras que ele acha que tiveram algo a ver com isso. Ele sabia. Ele não podia fazer dinheiro rimando sobre os caras que realmente atiraram nele, tá entendendo? Ele precisava de outro alguém para culpar. E eu fui essa pessoa. Eu acho que foi isso, foi algo trágico. Eu queria ter sentado com ele e conversado sobre isso. Eu sempre disse isso, eu queria que ele não tivesse morrido para ele ver que eu poderia lançar um album duplo também e nem falar sobre toda essa merda, tá ligado?!

27 de jan. de 2012

GRANDE....................

The Notorious B.I.G.

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GRANDES MCS DE TODOS OS TEMPOS - PARTE 1

The Notorious B.I.G.
Informação geral
Nome completo Christopher George Latore Wallace
Nascimento 21 de Maio de 1972
Nova Iorque, Nova Iorque
Origem Nova Iorque
País  Estados Unidos
Data de morte 9 de março de 1997 (24 anos)
Los Angeles, Califórnia
Gêneros Gangsta Rap, Pop Rap, East Coast hip hop
Instrumentos vocal
Período em atividade 1992 - 1997















Christopher George Latore Wallace (Nova Iorque, 21 de maio de 1972Los Angeles, 9 de março de 1997), também conhecido como Biggie Smalls, Big Poppa e Frank White, mas muito mais conhecido pelo apelido The Notorious B.I.G. (Business Instead of Game)
 

Biografia

Christopher nasceu em Bed-Stuy, Brooklyn, New York. Desde jovem já traficava drogas em Bedford-Stuyvesant. Quando abandonou sua vida criminal, acabou por virar um rapper. Lançou o criticamente aclamado álbum Ready To Die em 1994, e se converteu na principal figura do rap da Costa Leste dos E.U.A. que tanto rivalizava com a Costa Oeste, então liderada pelo rapper Tupac Shakur. Notorious Big e Tupac tentavam realizar o que parecia impossível: uma união de amizade entre os rappers da Costa Leste e a Oeste, mas quando Tupac sofre um atentado dentro da gravadora de Notorious as coisas mudam e este passa a ver Notorious como um inimigo.

 Ready to Die e casamento

Em 4 de Agosto de 1994, Christopher Wallace casou-se com a cantora Faith Evans. Quatro dias depois, Wallace teve seu primeiro sucesso nas paradas pop como um artista solo com o duplo A-side "Juicy / Unbelievable", que alcançou a posição #27 como primeiro single de seu álbum de estreia.
Ready to Die foi lançado em 13 de setembro de 1994, e alcançou a posição #13 na Billboard 200, chegando a ser certificado platina quatro vezes. O álbum, lançado numa época em que o hip hop da Costa oeste era destaque nas listas de vendas dos Estados Unidos, segundo a Rolling Stone, "quase sozinho ... mudou o foco de volta ao rap da Costa Leste". Ganhou opiniões fortes sobre o lançamento e tem recebido muitos elogios em retrospetiva. Além de "Juicy", o registro produziu dois singles, o platina "Big Poppa", que alcançou a posição #1 na lista de vendas de álbuns de rap nos Estados Unidos, e "One More Chance" com Faith Evans, um remix que se tornou seu single mais vendido.

 Junior M.A.F.I.A. e rivalidade costeira

Em agosto de 1995, o grupo de Wallace, Junior MAFIA ("Junior Masters At Finding Intelligent Attitudes"), composto por seus amigos de infância, lançou seu primeiro álbum intitulado Conspiracy. O grupo incluía rappers como Lil 'Kim e Lil Cease ", que passaram a ter uma carreira solo. O registro foi ouro e seus singles, "Player's Anthem" e "Get Money", ambos com Wallace, foram ouro e platina. Wallace continuou a trabalhar com artistas R&B, colaborando com grupos da Bad Boy 112 (em "Only You") e Total (em "Can't You See"), com ambas atingindo o top 20 da Billboard Hot 100.
Até o final do ano, Wallace foi o artista solo mais vendido do sexo masculino e rapper nas paradas de pop e r&b. Em Julho de 1995, ele apareceu na capa da The Source, com o título "O Rei de Nova York Domina Tudo". Na The Source Awards, ele foi nomeado Melhor Artista Novo (Individual), Letrista do Ano, Performista ao Vivo do Ano, e seu álbum de estréia do ano. Na Billboard Awards, ele foi artista de rap do ano. Em seu ano de sucesso, Wallace se envolveu em uma rivalidade com o West Coast hip-hop de Tupac Shakur, seu ex-associado. Em entrevista à revista Vibe, em Abril de 1995, enquanto servia o tempo em Clinton Correctional Facility, Shakur acusou Sean Combs (Diddy), e Wallace de terem conhecimento prévio de um assalto que resultou em ele ter sido baleado várias vezes e perder milhares de dólares em jóias na noite de 30 de novembro de 1994. Apesar de Wallace e sua comitiva estarem no mesmo estúdio de gravação baseado em Manhattan, no momento da ocorrência, eles negaram a acusação.
O fato de eu estar no estúdio na hora do incidente foi só uma coincidência. Pac não pôde dizer quem realmente fez isso com ele naquela hora. Assim, ele simplesmente jogou a culpa em mim.
Após sair da prisão, Tupac assinou com a Death Row Records em 15 de Outubro de 1995. Bad Boy Records e Death Row, agora rivais nos negócios, se envolveram em uma briga intensa.
A carreira de B.I.G. estava marcada pelas contínuas disputas entre as gravadoras Bad Boy Records e Death Row Records, quando B.I.G. foi apontado supostamente como o indiretamente responsável pela morte de Tupac Shakur, no dia 7 de Setembro de 1996, porque Tupac, em uma de suas letras revela que teve relações sexuais com Faith Evans, a esposa de B.I.G.

Life After Death e acidente de carro

Durante as sessões de gravação de seu segundo álbum, provisoriamente chamado "Life After Death ... 'Til Death Do Us Part, mais tarde encurtado para Life After Death, Wallace foi envolvido em um acidente de carro que quebrou sua perna esquerda e limitou-lo a um cadeira de rodas. A lesão obrigou-o a usar uma bengala.
Em janeiro de 1997, Wallace foi condenado a pagar 41 mil dólares em danos na sequência de um incidente envolvendo um amigo de um promotor de shows que afirmou que Wallace e sua comitiva o espancaram devido a um incidente em maio de 1995. Ele enfrentou acusações de agressão criminal pelo incidente que continuam sendo averiguadas, mas todas as acusações de furto qualificado foram descartados. Na sequência dos acontecimentos do ano anterior, Wallace falou do desejo de se concentrar em sua "paz de espírito". "Minha mãe ... meu filho ... minha filha ... minha família ... meus amigos são o que importam para mim a partir de agora".

Tiroteio em Março de 1997 e morte

Wallace viajou para a Califórnia em fevereiro de 1997 para promover seu próximo álbum e gravar um videoclipe de seu single, "Hypnotize". Em 05 março de 1997 Wallace deu uma entrevista de rádio com The Dog House em KYLD em San Francisco, Califórnia. Na entrevista, ele afirmou que havia contratado um segurança uma vez que temia por sua vida, mas isso era porque ele era uma figura da celebridade, não especificamente um rapper. Life After Death foi agendado para lançamento em 25 de março de 1997. Em 8 de março de 1997, ele apresentou um prêmio de Toni Braxton no 11 º Annual Soul Train Music Awards, em Los Angeles e foi vaiado por algumas pessoas da platéia. Após a cerimônia, após Wallace participar de uma festa organizada pela revista Vibe e Qwest Records no Museu Automotivo Petersen, em Los Angeles. Outros convidados incluíram Faith Evans, Aaliyah, Sean Combs e alguns membros das gangues Crips e Bloods.
Em 09 março de 1997, por volta das 00:30, Wallace foi com sua comitiva em dois Chevrolet Suburbans regressar ao seu hotel após o Corpo de Bombeiros encerrar a festa mais cedo, devido à superlotação. Wallace viajou no banco do passageiro da frente ao lado de seus companheiros, Damion "D-Roc" Butler, o membro do Junior M.A.F.I.A. Lil Cease e Gregory "G-Money" Young. Combs viajou em outro veículo com três guarda-costas. Os dois carros foram guiados por uma Chevrolet Blazer que leveva o diretor de segurança da Bad Boy.
Por volta das 00:45 as ruas estavam cheias de pessoas que estavam saindo do evento. O carro de Wallace parou em um sinal vermelho à (46 m) de um museu. Um Chevrolet Impala preto parou ao lado do carro de Wallace. O motorista da Impala, um homem Afro-americano que vestia um terno azul e gravata borboleta, baixou a janela, sacou uma pistola de 9 milímetros de aço azul e disparou contra o Suburban, quatro balas atingiram Wallace no peito. Os parceiros de B.I.G. levaram ele no Centro Médico Cedars-Sinai, mas ele foi declarado morto às 01h15
Biggie também trabalhou com Michael Jackson. Em 1995, compôs e cantou um rap para a canção "This Time Around" do megastar, e cerca de dois anos depois, estrelou a faixa "Unbreakable", porém esta só seria lançada em 2001, no disco Invincible.

 Discografia

Singles

 Prêmios

  • Billboard Music Awards 1995 - Artista de Rap do Ano
  • Billboard Music Awards 1995 - Single de Rap do Ano por "One More Chance"
  • The Source Awards 1995 - Revelação Solo do Ano
  • The Source Awards 1995 - Album do Ano por "Ready To Die"
  • The Source Awards 1995 - Compositor do Ano
  • The Source Awards 1995 - Melhor performance Ao-Vivo do Ano
  • VMA 1997 - Melhor video-clipe de Rap por "Hypnotize"
  • Soul Train Music Awards 1998 - Melhor Album Masculino de R&B/Soul por "Life After Death"

26 de jan. de 2012

UM CASAL DU CARALEO!!


quarta-feira, janeiro de 2011

Anaïs Nin e Henry Miller



O estranho é que juntos e sozinhos somos tão humanos, tão suave e calorosamente humanos, e na nossa escrita turbulentos, túrgidos, espectrais, febris, monstruosos; encharcados em carnalidades homoeróticas. O meu estilo esmaltado, e o teu, muscular, pelejando, arrancando faíscas um ao outro.
Anaïs Nin para Henry Miller
Louveciennes, 16 Outubro de 1932

Todas as cartas de amor são ridículas, talvez porque, como James Joyce definiu no final de Ulisses, «o amor ama amar o amor». A constatação muda de figura quando, na década de 30 do século XX, dois candidatos a escritores decidem aliar à sua experimentação literária a procura de uma sintaxe para a paixão, a amizade e o sexo. Foi assim com a correspondência trocada durante duas décadas (1932-1953) entre Anaïs Nin (Paris, 1903-Los Angeles, 1977) e Henry Miller (NY, 1891-Califórnia, 1980). 
 
Um exemplo raro de parceria intelectual e fusão sexual e afectiva, entendidas por ambos também como fuga à convenção, destruição de tabus e afirmação de uma identidade e de uma voz individual. Primeiro editada pela Difel, com tradução de Manuel João Gomes, reaparece nas livrarias, pela Caleidoscópio (tradução de Tiago Marques), a compilação de mais de 250 exemplos de Cartas de Amor entre Nin e Miller, seleccionadas e prefaciadas por Gunther Stuhlmann em 1987.
 
Na introdução, Stuhlmann explica que a decifração, escolha e datação do material que lhe havia sido confiado por Anaïs obedeceu sobretudo ao «esforço para oferecer uma narrativa contínua», mais «romance literário» do que documento de uma paixão literata. É uma pena que, como diz, tenha deixado de parte «longas discussões acerca de Dostoiévski, Proust, Joyce, D. H. Lawrence; críticas pormenorizadas feitas ao trabalho em curso um do outro; reflexões acerca de filmes, livros, e assim por diante, frequentemente encaixadas em cartas de vinte ou mais páginas dactilografadas». 
 
O legado de afirmação feminina de Nin supera a mera autoria de literatura erótica e os epítetos agressivos que lhe colaram inclinações para a ninfomania, a poligamia, a bissexualidade ou, mesmo, o incesto. Miller foi bem mais do que um vagabundo boémio e libertino, predador sexual e autor de literatura durante anos banida nos EUA como de matriz pornográfica. 
 
O equívoco feito de lugares-comuns que envolveu durante décadas o nome e a relação dos dois pode até derivar da publicação póstuma da versão não expurgada dos diários de Anaïs e ter sido reforçado pelo sucesso do filme Henry & June (Philip Kaufman, 1990, com Maria de Medeiros no papel da escritora) ou da muito pouco reverente biografia Anaïs Nin, assinada, em 1995, por Deirdre Bair.
 
Aquilo a que Stuhlmann chama «material marginal à história pessoal» é, afinal, o mais interessante nesta correspondência compulsiva (só em 1932, ano em que se conheceram, Miller endereçou mais de 900 páginas a Anaïs). Um diálogo intelectual entre um homem e uma mulher num momento histórico muito importante, a batalha de explicação mútua entre duas pessoas que, muitas vezes em divergência teórica, ambicionam acima de tudo escrever uma literatura inovadora e apurada. 
 
O que as tornaria indestrutíveis, segundo Anaïs, era o facto de «no [seu] âmago, [estar] um escritor, não um ser humano». Na verdade, concretizaram mais percursoras tentativas de automaterialização do corpo mental e físico através da escrita do que um banal enredo com várias triangulações picantes.
Anaïs é talvez mais famosa pelas páginas eróticas de Passarinhos ou de Delta de Venus (traduzido por Luiza Neto Jorge, nos anos 80, para a Bertrand; reeditado pela Bico de Pena em 2006), livro que defendeu ter escrito apenas por questões de sobrevivência. Miller é identificado sobretudo pela autobiografia crua e pelo realismo brutal (para muitos, entendido ainda como mera 'obscenidade') de Trópico de Cancer (primeiro publicado em Paris, em 1934, e que muito deve ao apoio de Anaïs) ou Trópico de Capricórnio (1939). Pouco é reconhecido do esforço técnico das suas especulações quase-filosóficas, dramas simbólicos e associações surrealistas, presentes também na trilogia de «Rosa-Crucificação» (Sexus, 1949, Plexus, 1953, Nexus, 1960). 
 
A biógrafa Deirdre Bair definiu Anaïs Nin como «uma grande autora menor». Igualmente com dificuldade Henry Miller será alguma vez aceite como autor relevante para os cânones literários mais exigentes. Produto da sua época, os dois escritores não resistiram à prova que o tempo fez do resultado literário daquilo que mais confiavam possuir: no caso dele, «talento», no dela, «instintos».  
Cartas de Amor mostra-nos, antes, a prevalência mútua da análise autobiográfica sobre qualquer outra motivação ou conquista literárias, com exemplo máximo em O Diário de Anaïs Nin (editado pela Bertrand, com introdução de G. Stuhlmann), registo que a escritora manteve dos 11 anos de idade até quase à morte.
 
A herança de Nin e Miller concentra-se na força e originalidade da investigação de um passado individual, centro da criação de cada um deles. Uma espécie de autoetnografia, de esforço de recuperação do «tempo perdido» («Está tudo escrito em pedra», diz Miller), cuja dimensão mais íntima nos é dada a partir de um enredo de amor, entre duas pessoas sem medo do 'sexo' e com fome de liberdade perfeita, porque criativa.

25 de jan. de 2012

BADU!!

Erykah Badu - Honey


Se liga no clipe.

Produzido por 9th Wonder, este single não poderia ter um video clipe melhor. Está recheado de paródias de capas clássicas de álbuns, que vão desde Rufus & Chaka Khan, Diana Ross, Beatles, Funkadelic até De La Soul, Nas, Eric B. & Rakim e Earth, Wind & Fire. Reparando bem, também foram parodiados a famosa capa da revista Rolling Stone com John Lennon e Yoko Ono de 1981 e o video clipe da música Hey Ya! de André 3000 da dupla OutKast.

Rufus & Chaka Khan: Rufus featuring Chaka Khan (1975)
Diana Ross: Blue (2006)
Funkadelic: Maggot Brain (1971)
Eric B. & Rakim: Paid In Full (1987)
Ohio Players: Honey (1975)
Minnie Ripperton: Perfect Angel (1974) Labelle: Chameleon (1976) De La Soul: Three Feet High and Rising (1989) The Beatles: Let It Be (1970) Nas: Illmatic (1994) Olivia Newton John: Physical (1981) Grace Jones: Nightclubbing (1981) Earth, Wind & Fire: Head to the Sky (1973)
John Lennon e Yoko Ono, capa da Rolling Stone de 1981
Veja o clipe para entender as capas dos discos.

24 de jan. de 2012

Conspiração...

Conspiração: Chemtrail, o risco que vem do céu, em forma de nuvem

A ideia de Chemtrail (trilha química) é uma interessante e curiosa teoria de conspiração, que divulga a possibilidade de que rastros de alguns aviões são na realidade agentes químicos e biológicos pulverizados em altitudes elevadas tendo como direção, comunidades, cidades e até países.

A crença é de essas ações sejam comandadas por militares e oficiais de governos, mas também podem ser aplicadas com facilidade por grupos terroristas.


Sempre que consultados, cientistas agências governamentais negaram veementemente, enquanto que A Força Aérea dos Estados Unidos afirma que a teoria é uma grande mentira, sem apoio científico.


Segundo a teoria, uma série existem  incentivos para a liberação de produtos químicos, visando o controle populacional, manipulação do clima, guerra biológica e até mesmo proliferação de doenças.

As histórias em torno desses aviões são recentes, começaram por volta de 1999, em regiões dos Estados Unidos e logo se espalharam pelo mundo. Registros militares, porém, falam de ações já na década de 1950



Um caso de Chemtrail é identificado pela densidade dos rastros de fumaça deixados por aviões, geralmente audno estão com resíduos químicos são densas e ficam mais tempo visíveis no céu.

Outra característica tida como comun é a pulverização em forma e cruz ou 'x'.


Os aviões comuns deixam um rastro que é chamado de Contrails, ou seja, vapor e microcristais de gelo lançado por turbinas e que somem em minutos, os Chemtrails são muito mais duradouros.



Os céticos defendem que atualmente existe um número maior de aeronaves no espaço aéreo, aumentando a probabilidade dessas formações, que na verdade o efeito é formado pelo escape dos reatores das aeronaves.


Em 8 de agosto de 2006 o jornal "O Estado de S. Paulo" veiculou matéria tratando a respeito da doença "Morgellons", e da possibilidade de uma "epidemia" nos Estados Unidos.

A maioria das pessoas que alegaram sofrer de Morgellons fala de formigamento, sensação de insetos caminhando sobre a pele, feridas, fadiga, embotamento mental e o aparecimento de pequenas fibras coloridas sobre ou sob a pele.

Na época, as autoridades sanitárias norte-americanas afirmaram a inexistência de agente infeccioso. Especialistas encaram Morgellons como um distúrbio psiquiátrico caracterizado por um "delírio de parasitose". Conspirólogos acreditam que a "Morgellons" foi pulverizada sobre áreas americanas através de chemtrail.

O governo britânico já se mobiliza em busca de explicações sobre as prováveis pulverizações em centros urbanos através da Royal Meteorological Society e o Met Office, que anunciou estarem em busca de voluntários para relatar e registrar casos de chemtrails.

O material coletado será utilizado em pesquisa sobre o clima no Reino Unido, estudando ainda o impacto humano sobre o as alterações climáticas.

A intenção é que a pesquisa envolver cidadãos e os motive a observarem o céu em busca de rastros dos aviões suspeitos.


Uma das teses que também são defendidas é de que o material pulverizado na atmosfera serve de bloqueio para os raios solares. Hipótese que ganha força quando governos declaram que os chemtrails tratam-se de "geoengenharia", dispersando nanopartículas de alumínio e bário para refletirem a luz solar.

O grande problema para essa possibilidade é que o alumínio, ao oxidar, reduz o ph do solo, promovendo a morte de plantas e danos nos seres humanos provocando problemas no sistema neurológico como Azheimer.

Algumas empresas já registraram patentes de sementes transgênicas que seriam tolerantes ao alumínio. A patente tem número 7.582.809, foi registrada nos EUA em 2007, e tem entre seus autores pesquisadores brasileiros.

Na verdade existe uma verdadeira relação de patentes de produtos e inventos, que se beneficiariam diretamente da situação provocada por esses aviões.


A Operação LAC serve de base de apoio para a teoria, a ação foi desenvolvida pela Divisão Química do Exército dos Estados Unidos e consistia na dispersão de partículas microscópicas de sulfato de cádmio e zinco (ZnCdS), sobre o céu dos Estados Unidos.

A intenção da Divisão era determinar a dispersão e a faixa geográfica alcançada pelos componentes químicos.

Oficialmente a operação aconteceu entre 1957 e 1958 utilizando um avião C-119 Flying Boxcar da Força Aérea Americana, tendo como primeiro alvo Dakota do Sul, em Dezembro de 1957. Extra oficialmente isso estaria acontecendo em Minnesota entre 1953 até a década de 1960.

A área atingida pelas substâncias foi ampla, apresentando resíduos dispersados até o Golfo do México, New York, Baía de S. Francisco, Montanhas Rochosas e Oceano Atlântico.

Existem evidências não comprovadas de que operações como essas voltaram a acontecer após o término do programa LAC, algumas delas incluindo agentes patogénicos.



Um desses registros ocorreu em São Francisco, entre os dias 20 e 27 de Setembro de 1950, quando foi dispersa uma nuvem de aproximadamente 48 km2 da bactéria Serratia marcescens, que pode causar infecções respiratórias. O resultado após quinze dias foi à morte de pelo menos 11 pessoas, que deram entrada no mesmo hospital com quadro de pneumonia. A mesma bactéria também pode ter sido despejada por aviões, ainda na década 1950 em Panama City e Key West, na Flórida.

Outra bactéria que pode ter sido utilizada foi o Bacillus globigii, em S. Francisco, além de testes em New York, Washington DC e Pennsylvania.

Alguns defensores da teoria que crê na Nova Ordem Mundial afirmam que essa seria uma forma de garantir um controle populacional e a eliminação de comunidades inteiras de forma sistemática, sem levantar suspeitas e impossibilitando a geração de provas.

Como qualquer teoria da conspiração que se preze, as provas são questionáveis e a existência real ou fictícia desse tipo de atividade é algo que irá povoar nossas mentes. Apesar da dúvida, acredito que após essa postagem os leitores olharão para o céu de forma diferente.

23 de jan. de 2012

escravo!!!

the rza!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

RZA
O líder do Wu-Tang Clan RZA é a mais nova adição ao elenco de Django Unchained, filme de Quentin Tarantino. O artista, que trabalhou ao lado do diretor na trilha dos dois volumes de Kill Bill, interpretará Thaddeus, um escravo violento que trabalha em uma plantação do Mississippi.

wu tang clan é sinistro


RZA tem investido nos últimos anos em uma carreira na sétima arte. Apareceu no filme de Ridley Scott O Gângster, Funny People, de Judd Apatow, Um Parto de Viagem, de Todd Phillip, entre outros. Além disso, está escalado para integrar o elenco da série Californication na próxima temporada.

Django Unchained conta a história de Django (Jamie Foxx), um escravo livre que se junta a um caçador de recompensas alemão, interpretado por Christoph Waltz, ganhador do Oscar de melhor coadjuvante por Bastardos Inglórios, também de Tarantino. O elenco do filme ainda conta com nomes como Leonardo DiCaprio, Samuel L. Jackson, Gerald McRaney, Dennis Christopher, Kurt Russell, Laura Cayouette, M.C. Gainey, Don Johnson e Anthony LaPaglia, entre outros.

A produção é inspirada em um grande filme do gênero western spaghetti, Django (1966), protagonizado por Franco Nero, um dos ícones do gênero. Ele ainda fez Django - A Volta do Vingador. Houve também uma prequel: Preparati la Barra! (1968), estrelada por Terence Hill.

Django Unchained tem previsão de estreia nos Estados Unidos para 25 de dezembro de 2012.

21 de jan. de 2012

RESPEITO MÁXIMO!!!

New York Dolls, Stooges, MC5, The Dictators e Ramones , The Clash, Sex Pistols, The Damned,The Zounds, U.K. Subs, Eddie and the Hot Rods, Buzzcocks, Wire , The Stranglers , Stiff Little Fingers , The Undertones , The Dogs, Stinky Toys , Métal Urbain ,Male , Mittagspause , The Kids , Lama, Briard , Eppu Normaali , Rude Kids, Ebba Grön , Göteborg Sound , Speedtwins ,Radio Birdman , The Saints , Restos de Nada, AI-5, Cólera, Condutores de Cadáver e Garotos Podres ...

Respeito máximo!!!

Sham 69 , Cockney Rejects, Cock Sparrer, The 4-Skins , The Oppressed, The Redskins ,Crass, Conflict, Flux of Pink Indians, Subhumans, Poison Girls e Oi Polloi, Antisect, Sacrilege e Amebix. Discharge e The Varukers. Napalm Death , Extreme Noise Terror, Os Replicantes  , Pupilas Dilatadas,  Homicídio Cultural  , Hino Mortal,  Ulster , Ratos de Porão, Psykóze  , Fogo Cruzado , Desordeiros , Espermogramix...

20 de jan. de 2012

sonho

A Ilha do Rap



Tipo , este seria um dia que jamais esqueceria...

No sábado, 28 de agosto, o termômetro marcava 30ºC quando o ferryboat lotado de fãs, entusiastas e simpatizantes de hip hop fazia o percurso de Manhattan à Governors Island, palco da última edição do festival Rock the Bells, em Nova York. Na edição deste ano, a escalação do evento foi baseada no tema "os maiores álbuns de hip hop de todos os tempos".
 
Os headliners do festival, Snoop Dogg e Wu-Tang Clan, cumpriram o tema à risca, cantando todas as músicas de seus discos mais notórios - respectivamente, Doggystyle e Enter the Wu-Tang (36 Chambers) (ambos de 1993).
 



As demais atrações do palco principal complementaram a maratona dos clássicos: a abertura ficou por conta da discotecagem de DJ Premier. Na sequência, Slick Rick, usando correntes gigantes no pescoço e tapa-olho, animou o público que literalmente torrava ao sol das duas horas da tarde, com músicas do álbum The Great Adventures of Slick Rick (1988). Já Rakim executou algumas faixas de Paid in Full (1987), com o público ainda morno.


























Logo em seguida, o MC do Bronx, KRS-One, subiu ao palco e a plateia (que já se somava em mais de 15 mil pessoas) cantou em coro músicas de Criminal Minded (1987). A faixa "How Many M.C.'s", do grupo Black Moon, que tem participação do KRS-One, foi executada com aparição surpresa do rapper Buckshot, (integrante dos grupos Black Moon e Boot Camp Clik, do mesmo selo de KRS, o Duck Down Records). KRS ainda chamou ao palco o MC Supernatural - que fez o tradicional freestyle com objetos do público - e o DJ Premier, produtor da faixa "Classic", cantada por KRS.

Meia hora após o horário previsto, a cantora Lauryn Hill fez sua aguardada volta aos palcos no Rock the Bells. Apesar do atraso, os presentes não deixaram de cantar em coro todos os hits dos álbums Miseducation of Lauryn Hill (1998) e The Score (1996) - este último do Fugees, grupo do qual Lauryn fazia parte. O destaque da apresentação ficou por conta das aparições de convidados vips, como Mary J. Blige, Beyoncé, Alicia Keys, John Legend, Chris Rock e Jay-Z, que surgiram um a um no palco enquanto a cantora executava o sucesso "Fu-Gee-La".
 
Próxima atração: A Tribe Called Quest. O aclamado grupo do Brooklyn estava incumbido a executar as músicas do álbum Midnight Marauders (1993). O show se iniciou com a música de introdução do disco, "Midnight Marauders Tour Guide", emendada com "Steve Biko (Stir It Up)". Entre danças coreografadas, os quatro MCs apresentaram faixas como "Sucka Nigga", "Keep it Rollin", "Bonita Applebum", "Electric Relaxation", "Award Tour" e "Oh My God". "Scenario" contou com outra aparição surpresa: Busta Rhymes, que trouxe o rapper Swizz Beats ao palco para juntos apresentarem "Stop the Party". Fechando o show, o vocalista Q-tip fez menção ao produtor J-Dilla, que morreu em 2006 ("J Dilla was the best producer ever!", disse), além de reverenciar Michael Jackson com uma interpretação de "Rock With You".
 
Mas a atração mais esperada do Rock the Bells, sem dúvida, era o Wu-Tang Clan. Inúmeros espectadores vestiam roupas com frases, logotipos e os integrantes do grupo novaiorquino estampados. A expectativa de ver ao vivo o "clã" reunido cantando o álbum Enter the Wu-Tang (36 Chambers) do início ao fim também era grande entre os próprios integrantes do grupo. Enquanto o telão preparava os espíritos com vídeos, milhares de mãos para o alto fazendo o "W" anunciaram a entrada do grupo no palco.
 
Os 9 MC's de Staten Island entraram em cena, reunindo a formação original completa: RZA, GZA, Method Man, Raekwon, Ghostface Killah, Inspectah Deck, U-God, Masta Killa e Cappadonna. O repertório foi além das músicas de 36 Chambers, com destaque para "Criminology", (do álbum Wu-Massacre, dos integrantes Method Man, Raekwon e Ghostface, lançado em março deste ano); "4th Chamber" (de Liquid Swords, do Gza); "Triumph" e "Reunited" (do álbum duplo Wu-Tang Forever).
 
Em homenagem ao Ol Dirty Bastard - integrante do grupo morto em 2004 - Boy Jones, filho do rapper, cantou duas músicas escritas pelo pai: "Shimmy Shimmy Ya" e "Got Your Money".
 

Ao final, o público de 20 mil pessoas parecia satisfeito. Tanto que quando Snoop Dogg subiu no palco (mais tarde do que deveria, graças aos atrasos anteriores), muita gente já havia ido embora. De qualquer forma, o único rapper da costa oeste no palco principal (Snoop é de Long Beach, Califórnia) empolgou os fãs, vestindo um macacão de estampa de bandana, trançinhas e o já conhecido anel de brilhantes com seu nome. Sua apresentação teve participações de Warren G, Tha Dogg Pound, Lady of Rage e RBX, além de "adereços" de palco, como uma mesa de piquenique lotada de garrafas de cerveja 40's, um dançarino vestido de cachorro e videoclipes complementando as músicas.

19 de jan. de 2012

Mentirinha

Texto  Gênesis Tôrres


Quadro do Artista Plástico CLÊNIO / Acervo: Gênesis
Visão panorâmica do centro de São João de Mentirinha, na década de trinta, tomada do Morro do Carrapato, vendo-se em primeiro plano o aglomerado urbano, com suas construções humildes, que bem caracterizava o quadro social da época. Ao fundo a torre sineira da Igreja de São João Batista, ainda conservando as características arquitetônicas originais.
Na parte central a praça domina o visual urbano rodeada de árvores e jardim, em meio o coreto completando a reforma realizada pelo Dr. Arruda Negreiros, então prefeito da Cidade de Nova Iguaçu, do qual éramos o 4º Distrito.
Em frente vemos o descampado que seria mais tarde o campo de futebol do Esmeraldo Futebol Clube, fundado por Valério Villas Boas, sendo o mais antigo time de futebol de
Mentirinha
Ao fundo já começando a ser habitado o morro pertencente ao bairro de Eng. Berford, outrora Engenho do Bananal de propriedade do Major Augusto César, que cedeu parte destas terras para que fossem assentados no sopé do morro os trilhos da linha auxiliar.
A então Vila de
Mentirinha, nestes tempos, já tomava grande impulso no seu crescimento populacional, apesar da decadência do Porto da Pavuna, motivo inicial de seu aglomerado urbano e que ressurgiu neste século com o estabelecimento da linha férrea. Razões, que justificam os motivos que levaram a fluir para o entorno da Igreja grandes contingentes de pessoas, na busca das atividades comerciais ou de proteção religiosa.

Apresentação
Todo homem, bem como toda sociedade é filha de seu passado e o encontro deste homem com sua história provoca-lhe muitas das vezes alegria e repulsas. O passado às vezes nos fere ou nos cura, faz-nos rir e chorar, engrandece-nos ou nos amesquinha, enfim, o passado é sempre fruto do amor e do ódio. Nossa terra é isso, é feita de contrastes e inequivocamente foi construída sob os alicerces da diversidade cultural, num verdadeiro caldeamento étnico.
Aqui floresceu, às margens do rio de águas pequenas e claras chamado "MIRITI", uma sociedade culturalmente diversa, capaz de vencer as intempéries da natureza hostil, de várzeas alagadas, pântanos e de montanhas outrora ocupadas por bravos colonizadores.
Nestas páginas que se seguem, entre um texto e outro, vamos construir um pouco de nosso passado. Nestas fotos e textos procuraremos expressar a verdade histórica.
:: Prefeitura de São João de Mentirinha

Foto: Antonio Pinheiro
Construída em 1969 na gestão do Prefeito José de Amorim Pereira, é a sede do Governo Municipal. Aí estão localizadas as Secretarias de Governo, Obras e Urbanismo, Promoção Social, Procuradoria, Fazenda, Cultura, Esporte e Lazer, Meio Ambiente, Planejamento, Educação, Administração e Assessoria de Imprensa. Abriga também a Junta do Serviço Militar. A Prefeitura passou por grande reforma na gestão do atual Prefeito Dr. Antônio Pereira Alves de Carvalho. É um dos mais belos prédios públicos da Municipalidade. O inchaço populacional no centro de São João de Mentirinha forçou a sua vinda para o Vilar dos Teles, que atraiu a partir de 1970 grande desenvolvimento para esta região.
 
:: Forum de São João de Mentirinha

Acervo: IPAHB
Inaugurado em 26 de março de 1981 pelo então Governador Dr. Chagas Freitas, Prefeito na época o Dr. Celestino Cabral, pela Lei nº 7181 de 18 de Junho de 1973, foi denominado de "Fórum Desembargador Adherbal de Oliveira", por ter sido o mesmo o primeiro juiz quando foi criada a Comarca em 26 de março de 1952. Com a inauguração do prédio novo passou a chamar-se "Mário Guimarães". Nele funcionam as Varas Cíveis, Criminais, Família, Juizados Especiais Cíveis e Criminais e o Tribunal do Júri e Justiça Eleitoral. Abriga também uma sala para a OAB (Ordem dos Advogados do Brasil).
 

:: Câmara Municipal de São João de Mentirinha
Prédio inaugurado em 2l de agosto de 1987, na gestão do Vereador Sérgio Luiz da Costa Barros, e como Prefeito o Engenheiro José Cláudio da Silva. É um prédio de construção moderna, com plenário para 150 pessoas. A Câmara conta atualmente com 21 vereadores, que têm funções legislativas e de acompanhamento e fiscalização do Poder Executivo. A Câmara é administrada por uma Mesa Diretora composta por: Presidente, 1º Vice Presidente, Secretário e 2º Secretário e mais as Comissões, responsáveis pelos pareceres nos Projetos de Leis.
 

:: 64a. Delegacia Policial de São João de Mentirinha
Inaugurada em 02 de Março de 1971, quando Governador Dr. Chagas Freitas e Prefeito Dr. Celestino Cabral, foi seu Delegado na época o Dr. Romem José Vieira. A Delegacia é o órgão encarregado de realizar as operações de investigação e instrução dos atos criminosos ocorridos em sua circunscrição (São João de
Mentirinha).
 

:: Justiça Federal
Inaugurada em 03 de outubro de 1998, a sede da Justiça Federal em
Mentirinha é um dado relevante, pois, trata das questões de competência exclusiva. Sua jurisdição abrange Mentirinha, Belford Roxo, Nilópolis, Mesquita, Queimados, Nova Iguaçu, Duque de Caxias.
 

:: Posto de Saúde Aníbal Viriato
Outrora pertencente ao Estado, com a municipalização da Saúde, hoje está sob a responsabilidade do Município. É uma importante unidade de saúde preventiva, pois, sob sua responsabilidade está o controle das doenças infectocontagiosas como tuberculose e leptospirose, além dos programas para combate de doenças como a hanseníase. Faz atendimento de pré-natal, laboratório, ginegologia, clínica geral e assistência social. É também do controle deste posto de saúde a questão de higiene sanitária, cuidando da saúde pública municipal.
 
:: Centro Cultural Meritiense

Acervo: IPAHB
Inaugurado em 21 de Dezembro de 1992, para servir de referência cultural para o município. Em 1997, sofreu grandes reformas tanto no sentido físico como em suas atividades. O Centro Cultural abriga oficinas de Dança, Folclore, Violão, Cavaquinho, Teclado, Teatro, Artes Plásticas, Grupo da Terceira Idade, Palestras, Sapateado, Banda de Música, Biblioteca, Comissão de Resgate da História, Exposições de Artes, etc. Através dessas atividades visa desenvolver uma nova mentalidade cultural, descobrindo talentos e promovendo a sociabilidade em nosso povo. Maiores Informações também podem ser encontradas no site: http://www.pcsjm.com.br
:: O Solar dos Teles Ruy Afrânio Peixoto

Acervo: IPAHB / Quadro do Artista Plástico CLÊNIO

Considerado o mais imponente solar da Baixada Fluminense, foi o palácio dos Telles construido pelo Comendador Pedro Antonio Telles Barreto de Menezes, nascido em terras de
Mentirinha em 1816 e falecido em 1882.
O casal Comendador Pedro Antonio Telles Barreto de Menezes - Francisca Justiniana de Freitas Telles (por curiosidade diga-se que D. Francisca, de uma familia do Rio Grande do Sul, é aparentada de Luiz Carlos Prestes) teve os seguintes filhos: Pedro, Francisco, Manoel, Antonio e Luiz; e as filhas: Joaquina, Francisca e Ana, a primeira casada com o Prof. Rocha Faria, catedrático da Faculdade de Medicina da Universidade do Distrito Federal.
Com a morte do Comendador fez-se em 1908 a divisão amigável de suas propriedades, cabendo às três moças prédios no antigo Largo do Paço (hoje Praça 15 de Novembro) como o arco do Telles, o edificio do Taquara, o edificio da atual farmácia Silva Araújo etc., e aos homens partes da fazenda dos Telles. Divergiram, no entanto, os irmãos quanto ao destino do velho solar, e, de tal sorte foram as discussões e os estremecimentos que resolveram deixar o Vilar em condomínio.
Com o falecimento de Pedro Telles Barreto de Menezes ocorrido em 1919, ficou o velho solar totalmente abandonado e alvo de constantes e sucessivos assaltos e depredações.
Nenhum dos irmãos, no entanto, resolveu, temeroso de ser mal compreendido pelos demais, tomar qualquer iniciativa para preservar aquele patrimônio.
Por volta de 1925 desabou umas das paredes do Vilar e, frente ao matagal, ao palácio abandonado, caídos do assoalho do primeiro andar que se inclinara, amontoaram-se diversos móveis repletos de porcelanas e cristais espatifados, quadros a óleo de pintores europeus, pratarias, etc., esmagados por um grande piano. Continuaram os irmãos sem tomar qualquer providência, sendo aquelas riquezas levadas pelos transeuntes que invadiam a casa rapinando o que de dentro dela ficara.
 
:: Igreja Santa Rita de Luziê

Acervo: IPAHB

Localizada em Vilar dos Teles, foi construída na década de 1950 por um marinheiro de nome João Pereira da Silva (João da Santa). "Contava o mesmo ter nascido em 1º de Janeiro de 1922, na entrada do ano em uma missa campal, na cidade de Ilha de Bispo, no Estado da Paraíba. Sua história começou em 1953, no Domingo de Ramos, João recebeu um aviso de vozes estranhas, para ir ao mar, dirigiu-se ao cais do Porto do Rio de Janeiro, alugou uma embarcação, para conduzir até a Baia da Guanabara, lá chegando ao meio dia, João ouviu os sinos das Igrejas. Repentinamente o mar revoltou-se fazendo remanso em volta da pequena embarcação. João suspendeu-se e ficou olhando para a terra, notou alguma coisa em suas mãos. João olhou e disse: "apareceu uma Santa jogada pelo mar em minhas mãos. Neste momento de aflições, o dono da embarcação, João de Mello, estava muito doente de seus olhos, e foi logo curado". Daí ele trouxe a santa para São João de
Mentirinha, onde morava no Vilar dos Teles, foi perseguido, mas apesar de tudo resistiu. Os milagres provocados pela santa tiveram ampla cobertura nos jornais da época.
 
:: Casa da Grota

Acervo: IPAHB

Localizada em Venda Velha, foi uma fazenda que pertenceu à família de Antônio Teles de Menezes, onde funcionou nas décadas de 1930/1940, a Granja Santo Antônio. Encontra-se semi-abandonada mas mantém todas as características originais do século passado: originalidade arquitetônica, assoalhos, forro, lustres, janelas envidraçadas, móveis etc. Foi residência do insigne cidadão dessa terra o Dr. Alberto Jeremias da Silveira Menezes, casado com Dna Dulce da Silveira Menezes, neta do Sr Antônio Teles de Menezes.
 
:: Fazenda dos Menezes

Acervo: IPAHB

Localizada no bairro denominado Venda Velha. Outra propriedade construída pela família Teles de Menezes e que ainda guarda o estilo rural de suas linhas originais. São dez cômodos e um varandão colonial. Fica em um outeiro, com ampla área ao seu redor, guardando assim a opulência dos casarões do Império.
 
 
:: Sítio Carioca

Acervo: IPAHB

Localizado na rua Piracicaba, também no bairro Venda Velha, foi outra fazenda que pertenceu à família Teles de Menezes. Ocupa uma área de 11.000m e foi comprada em fins da década de 1970 e transformada em clube de lazer. Possui um campo de futebol, bosque e uma saudável mina d'agua, que serviu durante muitos anos ao povo da região e ficou conhecida como "fonte carioca".
 
:: Praça Getúlio Vargas

Foto: Foto Paris

Conhecida como Praça da Matriz, localizada em frente à Igreja São João Batista, no Centro do Município. Foi inaugurada oficialmente em 10 de março de 1891. Ia da atual Av. Dr. Arruda Negreiros até antigo cemitério que ficava atrás da Igreja Matriz (depois transferido para a Vila Rosali). Esta área foi doada pela família Tavares Guerra, proprietária então da fazenda do Carrapato que cortava o centro da cidade. Na década de 1910, recebeu um coreto em forma de quiosque, demolido por volta de 1953, quando o local sofreu uma de suas primeiras reformas, recebendo bancos, uma panóplia para solenidades cívicas e outras. Depois reformada pelo Prefeito Celestino Cabral em 1982. No entanto, foi na gestão do atual Prefeito Dr. Antônio Pereira Alves de Carvalho que ela teve outra grande reforma, voltando ao seu estilo da década de 50, porém com características de linhas mais suaves, devolvendo ao povo uma excelente área de entretenimento, principalmente aos amantes das cartas de baralho.
 
:: Igreja da Matriz
Localizada na Praça Getúlio Vargas, Centro, com a doação de 30 contos de réis e mais a pia batismal, a Princesa Isabel dava início em l875 à construção da Igreja de São João de Mentirinha. Apoiada pelas famílias tradicionais da localidade como os Tavares Guerra, Telles de Menezes entre outros. Foi inicialmente erguida como capela, pois somente com a chegada dos padres franciscanos à região em l932, passando neste ano a sede da freguesia, a partir daí reformulou-se sua construção, dando-se-lhe características de Igreja Matriz. Acompanhada de grande festa, sua inauguração deu-se em 24 de junho de l938, com a presença do então interventor no Estado do Rio de Janeiro, o Sr. Amaral Peixoto. Aos fundos, ficava o Cemitério da Irmandade do Sagrado Coração, onde hoje funciona o Colégio Fluminense. A área da praça ia desde o cemitério até a Av. Dr. Arruda Negreiros. É constituída de uma grande nave central com capela-mor e coro. Imagens diversas compõem os vitrais. Detalhes em alto relevo nas paredes representam a via crucis. Teto e pilastras decorados. Destaca-se ainda a construção da Torre do relógio nas décadas de 1950/1960. Possui teatro, salões de festa e prédio de residência paroquial. No seu entorno possui algumas lojas que pertencem à Mitra Diocesana. Forma com Duque de Caxias uma Diocese. A Igreja Matriz que conhecemos hoje, nada tem a ver com sua construção original. Com obras de ampliação nas décadas de 50 e 60, perderam-se todas as linhas arquitetônicas coloniais, mantendo-se, porém, ponto de fé e orgulho de sua comunidade.
 

:: Antigo Ramal de Linha Férrea e Bairro de Engenheiro Belford
Presta uma homenagem ao Eng. ferroviário Antonio Salles Berfor, em cujas terras foram assentados os trilhos da estrada de ferro, doadas pelo Major Augusto Cesar da Silva Pinto, descendente dos proprietários do engenho do Bananal, nesta localidade.
 
:: Estação e Bairro de São Matheus

Acervo: IPAHB

Anteriormente pertencente ao Engenho de São Matheus (hoje cidade de Nilópolis), depois passou a fazer parte do 2º Distrito de São João de
Mentirinha, sendo construído neste bairro a estação ferroviária de Galdino Rocha. Posteriormente com a eletrificação da ferrovia, foi feita uma nova estação com o nome de São Mateus. Sua pequena praça leva o nome do Governador Roberto da Silveira, recebeu reforma no governo de Ário Theodoro e recentemente do Prefeito Antonio de Carvalho. O bairro deu um de seus filhos ilustres. Pois aqui nasceu, viveu e começou sua vida como comerciante o Comendador Manoel Sendas, em um pequeno armazém com o nome de Transmontano, ficava localizado na Rua Sargento Monçores.
 
:: Igreja de São Matheus
Por iniciativa do Frei Erasmo Cleven, O.F.M., no dia 16 de julho de 1953, reuniram-se os católicos da localidade com o objetivo de adquirir um terreno e construir um Salão Paroquial. A Comissão encarregada de construir ficou a cargo dos senhores Sinésio Souza, Abílio H. Corrêa, Raul Cardoso, João Vitalino de Carvalho e Antonieta Colucci Médici. O Bispo de Petrópolis Dom Manoel Pedro da Cunha Cintra, estando na inauguração e vendo o entusiasmo dos fiéis, confiou o cargo de Vigário ao Padre Paul Jean Guerry, que veio como missionário do Oriente (Indochina), tomando posse em 1956. Trabalhou intensamente com a comunidade católica, com a simpatia de todos construiu a Igreja Matriz de São Matheus, que além do trabalho religioso desenvolveu intensa atividade social, com cursos profissionalizantes para a comunidade.
 

:: O Bairro de Éden com Antiga Estação e a Rodoviária Nova
Outrora conhecido como Itinga, criou-se uma lenda que descrevia o aparecimento de uma bruxa em noites de lua cheia (bruxa de Itinga), visando à desocupação da região para especulação imobiliária. O "feitiço virou contra o feiticeiro" e a companhia não vendeu os lotes, obrigando a mudança de nome para Éden, lugar do paraíso. O bairro é cortado pela linha férrea, que já teve seu período áureo, hoje a estação está desativada, porém com o progresso e o intenso movimento o bairro recebeu uma rodoviária e conta com avenidas asfaltadas. Mas a obra marcante foi a construção pelo governo do Estado de uma ampla galeria na Av. Délio Guaraná acabando com um valão existente e resolvendo o problema das enchentes.
 
:: A Vila Olímpica

Acervo: IPAHB

Inaugurada em 14 de janeiro de 1997, após um ano de obras, o Centro Esportivo de São João de
Mentirinha foi recebido pela Prefeitura Municipal de nosso município, de acordo com convênio firmado entre o Governo Federal, através do Ministério Extraordinário dos Esportes e o Governo do Estado, através da Secretaria de Cultura e Esporte, cabendo a administração do Centro à Secretaria de Cultura, Esporte e Lazer, que implantou o Programa de Esporte Solidário. A Vila Olímpica hoje conta com aulas de Artes Marciais de Judô, Tai-chi-chuan, Karatê, Jiu-Jitsu e iniciação desportiva em Atletismo, Ginástica Olímpica, Futebol de Campo, Basquete, Vôlei, Hand-ball e Capoeira.
 
:: O Bairro de Agostinho Porto e sua Igreja

Foto: Antonio Pinheiro

Este bairro presta uma homenagem a um médico da localidade. Anteriormente conhecido como "Coqueiros" por ter sido um sítio com abundância dessas palmeiras, pertencente à família Guimarães. A Igreja denominada Nossa Senhora das Graças, está situada ao lado da praça Castelo Branco. Esta Igreja possui salões de festa e casa paroquial. Suas características arquitetônicas são do tipo clássico italiano seiscentista, no qual foi inspirada e possui um forte sentido de verticalidade. Suas janelas são arcadas com vitrais coloridos. Inaugurada em 17 de novembro de 1949, pelo monsenhor José Boggiani, sua construção foi financiada por benfeitores e pelo próprio religioso.
 
:: Posto de Atendimento Médico da Prefeitura

Foto: Antonio Pinheiro

Sua construção inicialmente foi destinada a ser um hospital para o município. O prédio virou um esqueleto de concreto por mais de 15 anos. Com muita luta da comunidade terminou sua construção com a parceria entre os governos Municipal, Estadual e Federal. Ficou planejado para ser posto de atendimento médico somente, porém as dificuldades do município na área de saúde, acabou fazendo atendimento médico de emergência. É o melhor que temos como referência, com vários programas de atendimento médico, desde ambulatório às emergências.
 

Hino da Cidade de São João de Mentirinha!
 
Autor: Livingstone Pinheiro de Resende

DESEJANDO, A LEI, CONCEBER O PROGRESSO
DE VER O SOL, RENASCENDO MAIOR,
FEZ IR AO BERÇO DA MÃE GENTIL
SÃO JOÃO TRANSFORMADO EM CIDADE.
DO PASSADO É MEMÓRIA NA HISTÓRIA PRESENTE
PARA TECER UM FUTURO MELHOR.
CONTINUAMENTE, NOSSO DEVER,
É GUIÁ-LO CRESCENDO E AVANTE.

REFRÃO
SÃO JOÃO DE Mentirinha É O NOME DA TERRA QUE LOUVAMOS
O POVO MERITIENSE COM ÁUREOS LAURÉIS HONRAMOS
SE TIVER QUE PARTIR EU IREI ONDE A VIDA DECIDIR
MAS EM MEU CORAÇÃO LEVAREI A BANDEIRA DE
Mentirinha.
SOBRE O CHÃO DOS "TAMOIOS" VIROU "FREGUESIAS"
NAS SESMARIAS DE "IGUAÇU",
A PRODUZIR FINAS IGUARIAS
LEVADAS NAS ÁGUAS DO RIO.
TAL LABOR CONSTRUIU SOBRE TUA PRESENÇA
TEMPLOS À PURA E EXATA RAZÃO
ENALTECENDO A DOCE EMOÇÃO
DE QUEM AMA, TRABALHA E PENSA

QUE TEU CEU GUARDE O VÔO DA SÃ LIBERDADE
E QUE NO SOLO ELA AME CORRER
FARTAS VIRTUDES POSSAM CHOVER
SOBRE NOSSA QUERIDA CIDADE
POIS AO IMAGINAR NÃO HAVER MAIS SAÍDA,
AO QUE A LUZ DO FINAL SE APAGAR
QUERO CHORAR DO AMOR QUE TE SINTO
AO VER TEU BRAZÃO ACENDENDO.