TODO DIA ...É 1 TEXTO NOVO!!!

30 de mar. de 2012

quem é o slow!!!???????????

-Recebir o premio de reconhecimento ao hip hop do governo federal
"preto ghoez" em 2010 como único ganhador do Rj na categoria
reconhecimento.


- Membro do Projeto Mais Educação, da Prefeitura do Município de Duque
de Caxias, como instrutor de grafite em escolas municipais.  PARA MAIS
DE 200 ALUNOS

- Membro do Projeto Escola Aberta, da Prefeitura do Município de Duque
de Caxias, como instrutor de grafite em escolas municipais.  PARA MAIS
DE 50 ALUNOS

- Membro do Projeto Caldeirão de Lembranças, da Prefeitura da Cidade
do Rio de Janeiro, como instrutor da oficina da Palavra e da ofiçina
de audio-visual na Vila Kennedy ,RJ.  PARA MAIS DE 10 ALUNOS

- Membro do Projeto Pensando Junto (Gabriel pensador) na Rocinha, como
instrutor de Rap PARA MAIS DE 10 ALUNOS

- Membro do Projeto jovem (ong da Itália) na Rocinha, como instrutor
de Rap  PARA MAIS DE 10 ALUNOS

- Promotor do projeto Cinema para todos, da Prefeitura da Cidade do
Rio de Janeiro,  com  os alunos de Segundo Grau de diversos Municipios
.   PARA TODA A REDE DE ENSINO DO SEGUNDO GRAU

-Coordenador das oficinas da Ong Odara em São João de Meriti.  PARA
MAIS DE 50 ALUNOS

- Apresentador e produtor do Projeto Cinema com Batuque no Sesc de São
João de Meriti para Jovens das escolas públicas do Município de São
João de Meriti e Rio de Janeiro.

- Membro da Caravana Liberdade de Expressão que atua nos Presídios do
Sistema Carcerário do Rio de Janeiro.

- Membro do Cine Carceragem, exibição de cinema em Delegacias do
Estado do Rio de Janeiro (52 DP e 59DP) e do Projeto Carceragem
Cidadã.

-Curadoria e apresentação de diversos eventos de batalhas de mcs e de
música : Reprodutora - Red Bull - Ressaca hip hop..

-Participei das JORNADAS CULTURAIS (3 edições)

- Participei do Projeto ARTE URBANA do Sesc.

-Participei do projeto URBANOS nas praças da Baixada Fluminense.

-Ofiçinas de HIPHOP no Projeto com causa no SESC DE NOVA IGUAÇU.

- Participei do projeto , O HIPHOP E A NÃO VIOLENCIA CONTRA AS
MULHERES , do qual homens do hip-hop participaram de um congresso e
fizeram um cd com esse tema , via CEMINA E REDEH.

-Ganhei o segundo lugar de melhor mc de batalha Liga dos Mcs e outros
títulos e batalhas de mcs.

-Apresento  o evento ARENA HÍBRIDA no Centro Coreografico do Rio de Janeiro.

-Ganhei o premio Hutus de melhor mc de batalha do Brasil

-Ganhei 2 vezes o premio de melhor mc de batalha do Rio Rap Festival

-Participei do primeiro premio Hutus nas categorias :  melhor demo e
grupo revelação.

-Participei do SOCIAL EM MOVIMENTO - FRANÇA EM FOCO , no CCBB.

-Participei do projeto de skate e recuperação de menores infratores Kbçativa

-Produzi programas de rap nas rádios : Onda Livre- FM-Paraiso FM - Jovem Music

-Conselheiro gestor do tele centro comunitário da Casa da Cultura.

- Diretor da organização Dabf hip-hop.

-Conselheiro de Cultura do Município de São João de Meriti

-  Membro do Fórum permanente da Cidade (FOMEC)  e participo do Forum
cultural da baixada

- Membro Companhia Brasileira de Cinema Barato (Marcelo Yuka)

- Membro do Coletivo áudio visual Anticinema, que trabalha com jovens
de todo o Brasil e Mercosul .

- Membro do Coletivo de cinema Mate com Angu, em Duque de Caxias

-Realizei oficinas de rap ou grafite : Centro integrado de estudos do
movimento Hiphop, em Macaé - Ass. das mulheres do Jardim leal, Duque
de Caxias - SESC de São João de Meriti e outros

- Membro da Liga Urbana de Basquete  e apresento o OI STREET JAMS ,
evento de cultura urbana que aconteçe na Celub, Marechal Hermes, RJ

-Membro da ONG Enraizados Hiphop  e apresentador do Encontrão , o
maior evento de hiphop da Baixada Fluminense

-Tenho um trabalho de Rap solo (Slow da BF)

-Sou do grupo de Rap Esquadrão zona norte.
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29 de mar. de 2012

TO BEM NA FITA OU NÃO???????????????

TO BEM NA FITA OU NÃO???

Se você é como eu , que tem um QI alto, parabéns amigo(a), vamos viver mais!!

Recentemente, na China, foi realizada uma pesquisa entre os homens alistados no exercito de acordo com o QI de cada um. Eu to bem na fita , na ultima pesquisa do instituto de pesquisas cruciais da china ( i.p.c.c) eu estou em quarto lugar no planeta terra e mais 4 planetoides caipiras.
(FOTO DA DIRETORIA DO INSTITUTO)

Hoje saiu na comunicação social do instituto uma análise engraçada sobre quantas pessoas possuem o nome próprio de “Olímpico”. Segundo a imprensa chinesa são mais de 4.000 chineses.
O mais interessante é que a análise não fica por aqui, e mostra que 3.796 (92.50%) dos 4000 (100%) são do sexo masculino.

A grande atribuição do nome Olímpico aos bebes deu-se entre 1992 e 2001.
Provavelmente ira haver muitos chineses a verem os Olímpicos com o nome Olímpico.

A pesquisa acusou , AINDA que quem tem um alto índice de inteligência - quociente de inteligência- tem menos chances de morrer. Isso porque, segundo a pesquisa, pessoas que um QI alto tem uma menor tendência a vícios, como cigarro, álcool e drogas e praticam exercícios regularmente.

Por fim,esse cara ai de baixo,se encaixa nesse perfil , mas quando pediram pra ele tirar uma meleca esverdeada que estava ficando feia , para um cara com uma mente tão brilhante , ele levou muito a sério o pedido e realmente tirou a meleca , filhinha do hulk:

Inteligência é uma questão muito destruidora ,será que quem mede a inteligência é inteligente? Acho que o João de barro é muito inteligente , pois constrói sua casa sem o auxilio dos futuros engenheiros , que passam trotes gosmentos e nojentos , nos calouros , chamados bichos ...mas não ficou muito claro quem é o bicho nesse contexto...

Coisa que é quase uma normalidade nas faculdades do brasil , triste né?
Tinha uma caloura pisoteada que virou a incrível hulka e o bicho pegou...


Resultado da barbárie: 40 estudantes feridos e um veterano morto... O nome do veterano morto: João Alberto de barros filho.

28 de mar. de 2012

tv te odeio!!

Cada coisa que me acontece...Acharam estranho eu não ver TV...sem brincadeira? Eu acho estranho alguém ver TV...Mas concordo com o Marx , não o Karl ...
"Eu acho a televisão muito educativa. Toda vez que alguém a liga, eu vou para a outra sala e leio um livro."
Groucho Marx e Slow Da Bf...
Isso sim ai embaixo vai ser legal!!

27 de mar. de 2012

circo!!

DIA DO CIRCO

Quem não gosta de circo?!

Hoje comemoramos o Dia do Circo em homenagem ao palhaço brasileiro Piolin, que nasceu dia 27 de março de 1897 na cidade de Ribeirão Preto, interior de São Paulo.
Abelardo Pinto, o palhaço Piolin, posando para foto em 1953)
Você sabia que as primeiras tentativas de apresentações em circo vieram da China? Lá a monarquia se divertia com a apresentação dos contorcionistas e equilibristas.

Dos divertidos e simpáticos palhaços, dos malabaristas e suas manobras arriscadas, da mulher borracha, do atirador de facas, mágicos, adestradores de animais e trapezistas, é feito o mundo mágico dos circos!

Os palhaços ficam encarregados de proporcionarem muitas gargalhadas ao público. Para ser um palhaço, é preciso vocação e gostar de interagir com as pessoas, pois só assim irão transmitir alegria e entusiasmo a todos que estão assistindo ao espetáculo.
Dia do Circo

O mágico é o que mais chama a atenção de todos na platéia. Executam números curiosos de ilusionismo, iludindo e prendendo a atenção dos espectadores.

Se você nunca foi ao circo, tem uma ótima oportunidade agora no Dia do Circo. Não perca este mundo de diversão e magia!

Origem do Circo


Origem do Circo   Arte, Atrações, no Brasil e Mundo CirqueDuSoleil
O circo  continuou sendo um grande espetáculo mesmo após a invenção do cinema e televisão. Aliás, você sabia que muitos programas de auditório famosos da TV brasileira foram inspirados em circo e que a televisão tem até o apelido de circo eletrônico?

Qual a Origem do Circo
Alguns historiadores acham que a origem do circo  está ligada ao hipódromo grego, um lugar na Grécia Antiga, onde aconteciam corridas de cavalos. O mais certo é que se originou na Roma Antiga; embora estes espetáculos tivessem muita crueldade, eles se pareciam com os do circo como conhecemos hoje.
Na idade Média, existiam espetáculos de saltimbancos: equilibristas, malabaristas, ilusionistas ou palhaços, que viajavam e apresentavam seus números pelas feiras e vilarejos.
Origem do Circo   Arte, Atrações, no Brasil e Mundo solei 2
Descobertas e Atrações do Circo
Por volta de 1770, um amestrador de cavalos chamado Philip Astley, descobriu que quando os cavalos corriam em circulo eles atingiam uma velocidade maior devido a força centrípeta. Ele resolveu usar isso em suas apresentações e assim nasceu o picadeiro, este palco circular do circo como conhecemos até hoje. Ele fixou o tamanho desse picadeiro em 13 metros de diâmetro, que até hoje continuam sendo o mais comum.
Depois acrescentou ao espetáculo saltimbancos e palhaços. O circo moderno estava inventado. Viajou com seu circo da Inglaterra para a França onde fez grande sucesso: era o começo dos circos internacionais.
Aos poucos, todo tipo de artista foi levado para o circo: dançarinos, ginastas, atores, mágicos além dos animais. Durante o século XIX o circo viveu seu auge: com música, cenografia, figurinos tornou-se um espetáculo completo.
O circo desenvolveu-se  por todo o mundo como uma autêntica arte cênica. Ao mesmo tempo internacional e regional, possuindo diferenças em seus espetáculos em cada parte da Terra.

Vida e Trabalho no Circo
Como trabalhar no circo é também viajar e morar junto, muitas companhias circenses são formadas por famílias. Cada um acaba desenvolvendo uma habilidade ou função nesse espetáculo: da bilheteria ao trapézio.
No circo, é comum que as pessoas saibam fazer mais de uma coisa. Além disso, em geral os artistas sabem montá-lo e desmontá-lo.
O Circo no Brasil:
Origem do Circo   Arte, Atrações, no Brasil e Mundo gpdusoleil
O Brasil também tem circo. Os mais antigos foram organizados na segunda metade do século XVIII. Diz a história que Manuel Antonio da Silva apresentou um espetáculo de dança sobre o cavalo que se tornou famoso. Provavelmente, esse foi o primeiro espetáculo parecido com circo que tivemos, apesar de ter acontecido numa residência. No século XIX, como vimos no auge do circo, várias companhias visitaram o Brasil. Elas foram sem dúvida um incentivo para as companhias nacionais que se formaram, muitas delas com artistas estrangeiros.
Temos tambem, palhaços famosos que dedicaram suas vidas à arte do riso, como Arrelia, Pimentinha, Piolim e Carequinha.
Origem do Circo   Arte, Atrações, no Brasil e Mundo olei3

26 de mar. de 2012

Entrevista com o Renato Rocha



Há uns 7 anos despenquei pro Rio pra entrevistar o ex-baixista da Legião Urbana, Renato Rocha (aka Negrete). Ele sempre foi o destrambelhado da banda. Foi limado do grupo no auge, e deu essa entrevista contando o que os fãs não viam.


A entrevista foi desenterrada (e editada, pois é mais longa) pelo Vivaldo Simão (obrigado).


ZERO: Você era da turma dos Skinheads, não?

RENATO ROCHA: Quando o punk começou a acabar, sobrou muito gayzola, muito playboy que se dizia punk. Eram aqueles caras que compravam calças Fiorucci, desfiavam e falavam que eram punks. Aí resolvemos ser cabeça raspada. A gente era uma equipe do terror, pra diferenciar dos punkzinhos gays.




ZERO: Quem eram punkzinho gay?

R.R: Os lambe-lambes (risos)

ZERO: Que a gente conhece, quem era?

R.R: Os dois lá, o Dado e o Bonfá, o Dinho, Philipe Seabra [vocalista e guitarrista do Plebe Rude], essa turma.

ZERO: Por que lambe-lambes?

R.R: Porque não faziam nada. Chegavam nas festas e ficavam bodeados num canto. Gostavam de Bauhaus e PIL. Eram fracassados. Os carecas chegavam chutando o teto.

ZERO: Qual foi seu primeiro contato com o Renato e o resto da banda?

R.R: Ah, a gente andava numa turma, ia pras festas. Tinha uma época que tinha umas cinco festas por noite. Festas de detonar, de barão. Pó, maconha à vontade. E não aparecia ninguém pra encher o saco. O mais fraco ali tinha seis Rolls Royces na garagem. Quem ia ter coragem de entrar pra dar uma geral?


ZERO: Como você entrou para a Legião?

R.R: Renato tinha cortado os pulsos em Brasília, estava na pré-produção do primeiro disco. Como ele tocava baixo, precisava de alguém para o lugar dele. Eu sabia todas as músicas, as letras. Entrei quatro dias antes do início das gravações. Acabamos virando a maior banda do Brasil.

Mas quando ficou cheio de grana, o Renato não queria fazer mais nada.Ficou muito chato, alcoólatra. Aí ele começou a chutar todo mundo, tratava todo mundo muito mal.


ZERO: Quando foi isso?

R.R: Foi no final dos 80. Ele tava inacreditável, tomou varias overdoses.


ZERO: Ele já não gostava de fazer shows?

R.R: Depois de encher o cú de grana, só gostava de encher a cara.


ZERO: Vocês eram amigos?

R.R: Não. A gente era conhecido. Amigo, não. A partir do momento em que o cara só se preocupa com ele mesmo...só ele tem dor de cabeça, só ele tem exaqueca, só ele tem problemas...


ZERO: Qual era o seu papel na banda? Você era apaziguador ou só chegava e tocava?

R.R : Eu fumava meu baseado inocente, tomava minha dose de uísque e ficava pensando: "cara, eu estou fazendo a melhor coisa do mundo: ganhando grana pra fazer música, e neguinho fica aí se lamentando à toa, reclamando do bife".

Eu aproveitei minha fase rock. Os caras não tinham atitude roqueira, não falava com a galera, esnobavam os fãs. Pra mim ficar na Legião era um sacrificio.


ZERO: Por que você acha que eles se sustentaram como banda tanto tempo?

R.R: O Renato gostava de homem bonitinho e chamou o Marcelo Bonfá e o Dado pra tocar. O Dado só entrou porque o Renato queria o nome Villa-Lobos na banda. Aí ele ensinou o Dado a tocar. E o Bonfá era um pilha fraca, não aguentava tocar um show inteiro, não ensaiava, não treinava, não malhava, não comia, era um merda.

Saia coma namorada, não queria pagar a conta e a menina pagava. Queria fumar um baseado mas não apertava, eué que tinha que apertar. Folgado e mão-de-vaca. É um cara muito babaca, nem a mulher dele aguenta ele. Era uma agonia, pois o cara não sabia tocar nada.


ZERO: E como foi sua vida depois da banda?

R.R: Eu tive uma fase ruim, fiquei em baixa. Namorei uma mulher errada e minha vida degringolou. Era uma mulher que só queria sacanear. Tipo Cleopatra. Fiquei muito alcoólatra, muito louco, tomava tudo.

ZERO: Mas o Dado dizia que você já detonava antes de sair da banda.

R.R: O problema do Dado é que ele não sabe nem escolher a roupa que vai vestir. A mulher dele é quem escolhe. Ele não sabe tocar, não tem personalidade própria. Ele é tão bundão que podia ter impedido minha saída. A gente ia para o mundo inteiro. Iamos pra Europa, ele bundou pra mulher dele. A mulher queria ter um filho e prendeu ele aqui. Ele botou pilha pra gente não gravar fora.

ZERO: Foi depois do terceiro disco?

R.R: Foi. A gente ia gravar em Portugal.Estava tudo certo. A Legião ia arrebentar e ele bundou. Ficou com medo da Fernanda. A mulher amarrava um lacinho no pescoço dele e ele saia na rua assim. Não representa nada para o rock brasileiro. Representa o gosto do Renato. E aí? Vai dizer que uma bicha daquelas era roqueiro? Em vez de comprar uma moto comprava uma lambreta. E ainda andava de lencinho. Como um cara desses pode dizer que é punk?

Eu saia, ia nas favelas, cheirava pó, ficava nas quebradas, pegava as putas. Ai o cara dizia que eu estava aloprando. Ele é que não aguentava a pressão. Eu pegava as gatas e passava na frente dele, o cara ficava com aquela carinha de bunda.


ZERO: Desde sempre eles tiveram essa atitude na banda?

R.R: Eu fiquei puto porque era um bando de cuzão com uma oportunidade de ouro nas mãos. Todo mundo falando bem pra caralho. Minha maior frustração é isso cara. Um cara do gabarito do Dvid Byrne falando das possibilidades de sermos o maior sucesso do mundo e dois playboyzinhos babacas sacaneando.


ZERO: Foi o David Byrne que ofereceu a oportunidade de vocês gravarem lá fora?

R.R: Não, foi a gente que conseguiu. Éramos a melhor banda de rock n' roll do Brasil. Éramos.


ZERO: E você achava isso na época?

R.R: Eu achava uma das melhores do mundo. O Renato sabia cantar todas aquelas letras maravilhosas em inglês. O disco ia arrebentar. A gente ia ser o U2 e o Dado não deixou. Ou melhor, a mulher do Dado.


(...) ZERO: Ele (R.Russo) tinha uma atitude homosexual dentro da banda?

R.R: Tinha. Sempre teve. Pirava, ia lá e dava para o roadie Mas é aquela história. Se o cara tem muito poder, ninguém fala a verdade.


ZERO: A legião perdeu a atitude rock com a sua saída?

R.R: Cara, rock exige uma certa agressividade. Rock não é para playboyzinho pasmo, tchutchuquinha. Dado tomava um copo de uisque e ficava bêbado. A Cracatoa Vermelha nem bebe.


ZERO: Quem é a Cracatoa Vermelha?

R.R: Bonfá(risos)

ZERO: Quando foi a última vez que você falou com ele?
R.R:´Foi na gravação de Uma outra estação. Ele virou pra mim e disse: "eu estou igual a você". Pensei: "puta merda, fudeu" (risos)

ZERO: E o Dado?

R.R: Foi uma vez no ATL HAll. ELE pegou meu braço e disse: " Não fala mal de mim na imprensa não". Eu fiquei só rindo, porque o filho dele tava todo preocupado, com medo de eu dar porrada nele. O moleque ficava falando "pai, vamos embora"

ZERO: Você ainda voltou pra gravar esse disco póstumo (R. Rocha participou da faixa da gravação instrumental da faixa Riding Song, que foi sobre posta a uma gravação dos 4 integrantes feitas durante as gravações do disco Dois).

R.R: Gravei cara. Infelizmente eu grave. Ganhei um barão [R$ 1000]. Aquele cara me ridicularizou. Mas eu estava precisando de grana.

ZERO: Você gastou toda a grana que ganhou na Legião?

R.R: Não, eu comprei carro, moto. Depois vendi tudo. E eu não ganhei tanta grana assim.

ZERO: Você foi ao enterro do Renato?

R.R: Não fui porque não sou cretino. Mas um dia passei com a minha namorada e a mãe do Renato estava no Burle Marx pra jogar as cinzas. Aí o pneu da moto furou bem na frente. Eu falei: "caralho, Manfredo, solta do meu pé". Mas eu sempre gostei do Manfredo, ele sempre foi uma pessoa muito sincera, só que ele se fodeu, cara, porque ficou com dois babacas.

(...) ZERO: Quando você falou com Renato Russo pela última vez?

R.R: Falei pelo interfone. Ele não quís me atender. Toquei na casa dele e ele respondeu que tava de ressaca.

ZERO: O que você queria com ele?

R.R: Ah, sei lá. Perguntar como ele tava. Ele alucinava, tomava todas e subia na mesa,(...)Cansei de levar ele doidaço, babando no taxi. Mas aí como ele era mentor da banda e da juventude brasileira, mascaravam esse comportamento. (...)

ZERO: Como foi que você saiu da banda?

R.R: O Renato Russo saiu do elevador e falou: "Você está fora da minha banda". A gente ia assinar o contrato do Quatro Estações. Estavamos no prédio da EMI.Ai eu falei pra ele: "Cara, se você me apontar o dedo eu torço seu braço". Fiquei na minha, puto, mas sabia que não era uma coisa do Renato. que era coisa dos dois perobinhas. O maior castigo é ter grana e não ser feliz. Eu tenho e sou feliz.


ZERO: E sua banda Cartilagem, existe a quanto tempo?

R.R: Uns três anos. MAs ainda não chegou a hora da banda. O público ainda não está preparado pras minhas letras. Minha música é pra libertar o jovem.

ZERO: Parou com as drogas?

R.R: Fumo meu baseado, tomo umas bebidas.

ZERO: E a legião ainda dá grana?

R.R: Não, dá uma miséria. Menos de mil reais por mês. Só que conversar com eles é tentar tirar leite de pedra. Eles são brancos, eu sou pele-vermelha.

ZERO: Já pensou em se candidatar a algum cargo público?

Opa, já. Prefeito de Mendes. O grande lance é entrar no esquema e não ser corrompido´por ele. Como eu entrei na Legião e não fui corrompido[]

morador de rua ...

Renato da Silva Rocha, conhecido também como Billy ou Negrete ficou conhecido principalmente por ter tocado como baixista nos três primeiros discos da banda Legião Urbana.

Carreira

A primeira banda que Rocha integrou foi a Gestapo. A banda era formada por Lulu Gouveia; Judas; Joãozinho Viradinha (que depois virou cantor Gospel) e Renato Rocha. Depois, Negrete formou com Toninho Maia a banda Hosbond Kama.

Em 1981, ele passou a integrar a banda Dents Kents, composta por Fred (Vocal); Ameba (Bateria – que mais tarde mudou seu nome para Jander e foi para Plebe Rude); Feijão (Guitarra) e Renato Rocha (baixo). O Dents Kents existiu de 1981 a 1982.

Na Legião Urbana

Ingressou na Legião Urbana logo depois de a banda ter assinado o contrato com a EMI, em 1984, e Renato Russo ter cortado seus pulsos, não podendo usar o instrumento por uns tempos. Era amigo de Marcelo Bonfá, baterista da Legião, o que facilitou sua entrada para a banda. A partir daí, virou quadro fixo do grupo e compôs Quase sem querer e Daniel na cova dos leões, junto com o líder da banda.

Renato Rocha deixou a Legião em 1989, no início dos trabalhos para o álbum As Quatro Estações. Após anos, Billy foi convidado a fazer uma participação no álbum Uma Outra Estação, tocando contrabaixo na faixa Riding Song, que se tratava de uma faixa em que a passagem dos instrumentos e o coral do refrão estavam gravados. Contudo, como não havia a voz de Renato Russo, a gravadora utilizou depoimentos dos quatro membros da banda em cima do arranjo.

Depois da Legião Urbana

Depois da Legião Urbana, Renato Rocha integrou as bandas: Cartilage, na qual lançou o disco Cartilage Virtual, e Solana Star, cujo nome fazia referência ao navio Solana Star, que naufragou em 1987. A banda Cartilage que Renato Rocha integrou, não é o grupo Cartilage, banda de death metal da Finlândia.

Vida pessoal

Renato Rocha nasceu em São Cristóvão, no Rio de Janeiro, em1961, mas mudou-se para Brasília em 1970, aos nove anos, porque seu pai, militar, havia sido transferido para capital nacional. O primeiro lugar de Brasília em que Renato Rocha viveu foi na W3, onde ficou de 1970 a 1974.

Em 1974, Renato Rocha mudou-se para o 306, onde passou a ter contato com a banda Tela, uma das várias bandas brasilienses surgidas na década de 1970. Nessa época, Rocha também começou a fazer bicecross. Apesar do contato com a banda Tela, Rocha nunca a integrou'.

Os primeiros apelidos de Renato Rocha foram: Renatão, por causa de seu tamanho, e Romeu, herói olímpico grego das lutas – o músico sempre foi brigão. Quando entrou para o time de vôlei da AABB (Associação Atlética Banco do Brasil), ganhou o apelido de Negrelle, que foi um famoso jogador do clube. Mais tarde, porém, o apelido foi mudado para Negrete, numa brincadeira de seus amigos com o sotaque francês. Ainda em Brasília, Renato Rocha foi membro da facção "hardcore" dos "punks" dessa cidade (gangue dos Carecas).

Renato Rocha mudou-se logo depois para a Quadra 16, onde passou a ser amigo de Geruza, o ex-integrante das bandas Escola de Escândalos e Blitx 64. Nessa mesma época, através de Geruza, Renato Rocha conheceu Andre Pretorius, Renato Russo e Fê Lemos. O baixista ficou amigo de Renato Russo, tanto que em um de seus aniversários, Negrete ganhou de Junior um disco da Barbara Streisand.

Em 1981, escapou de ser preso na Roconha, organizada por “filhinhos de papai” brasilienses, porque, ao passar mal, após tomar chá de cogumelo, saiu da festa mais cedo. Nessa festa, Renato Russo acabou preso.

Músico em situação de rua

Em 25 de março de 2012, o Domingo Espetacular, da Record, exibiu uma matéria em que mostrava que o baixista havia se transformado em morador de rua no Rio de Janeiro. A reportagem descrevia a série de acontecimentos que o levaram a perder tudo e ir morar nas ruas cariocas. Especulava também o porquê de os direitos autorais não serem suficientes para que o músico conseguisse tocar sua vida dignamente e também o porquê de sua vida ter se transformado tão radicalmente





E se você quer relembrar e tocar as músicas da Legião, você veio para o lugar certo. Aqui você não vai aprender a tocar uma ou duas músicas deles, vai aprender a tocar TODAS!!! Logo abaixo tem o link, com todas as músicas cifradas em formato ".doc".











Solos de Renato Russo




http://hobware.blogspot.com.br/2011/04/quer-aprender-tocar-todas-as-musicas-da.html

Visite o site oficial: http://www.legiaourbana.com.br/

25 de mar. de 2012

ISSO AI...

Sabadão em Vila Kennedy , um pedaço de Bangu , talvez o lugar mais quente da cidade!!
Domingão em Padre Miguel Zona Oeste extrema da cidade  Maravilhosa!!

24 de mar. de 2012

chico!!!

Estou muito triste mesmo com a morte do maior genio criativo do humor que este país já teve...

Lamentável e triste , mesmo sabendo que o futuro de todos é o mesmo , saber que um homen deste naipe não está mais entre nós é uma coisa muito triste para mim!!
Descanse em paz , genio!!

23 de mar. de 2012

pobres ricos

  • OS RAPPERS MAIS RICOS...


    1º. 50 Cent - US$ 150 milhões
    2º. Jay-Z – US$ 82 milhões
    3º. Sean “Diddy” Combs – US$ 35 milhões
    4º. Kanye West – US$ 30 milhões
    5º. Timbaland – US$ 22 milhões
    6º. Pharrell Williams – US$ 20 milhões
    7º. Kasseem “Swizz Beatz” Dean – US$ 17 milhões
    8º. Snoop Dogg – US$ 16 milhões
    9º. Dr. Dre – US$ 15 milhões
    10º. Slowdabf – RS 2, 65 MAS COM MUITA ALEGRIA NO CORAÇÃO!

22 de mar. de 2012

de dá asas???

Morreu o bilionário tailandês Chaleo Yoovidhya, um dos fundadores da Red Bull...Triste...O coveiro demorou uma semana pra fechar os olhos do morto!!foto

Chaleo foi classificado neste ano pelo ranking da revista Forbes como o 205º na lista dos mais ricos do mundo, com fortuna calculada em US$ 5 bilhões, o que o coloca como o terceiro bilionário no ranking de seu país.

21 de mar. de 2012

vinil!!

O disco de vinil, conhecido simplesmente como vinil, ou ainda Long Play (LP) é uma mídia desenvolvida no início da década de 1950 para a reprodução musical, que usa um material plástico chamado vinil.

Trata-se de um disco de material plástico (normalmente cloreto de polivinila, ou PVC), usualmente de cor preta, que registra informações de áudio, as quais podem ser reproduzidas através de um toca-discos.

O disco de vinil possui micro-sulcos ou ranhuras em forma espiralada que conduzem a agulha do toca-discos da borda externa até o centro no sentido horário. Trata-se de uma gravação analógica, mecânica. Esses sulcos são microscópicos e fazem a agulha vibrar. Essa vibração é transformada em sinal elétrico. Este sinal elétrico é posteriormente amplificado e transformado em som audível (música).

O vinil é um tipo de plástico muito delicado e qualquer arranhão pode tornar-se uma falha, a comprometer a qualidade sonora. Os discos precisam constantemente ser limpos e estar sempre livres de poeira, ser guardados sempre na posição vertical e dentro de sua capa e envelope de proteção (conhecidas, vulgarmente, como capa de dentro e de fora). A poeira é um dos piores inimigos do vinil, pois funciona como um abrasivo, a danificar tanto o disco como a agulha.


O Primeiro DJ do Mundo???? (DIZEM...)



Klaus Quirini alega que foi o primeiro DJ do mundo. Obviamente esta é uma afirmação extremamente duvidosa que nunca ninguém vai conseguir provar, mas até agora ninguém se queixou, portanto vamos ter de aceitar. E por que não?
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Reza a lenda que uma noite Klaus se deparou por acaso com uns toca-discos, adotou a alcunha de DJ Heinrich e deu início à uma nova era. Já que não fazemos ideia do que era entretenimento na Alemanha do pós-guerra e estamos interessados em saber o que um cara de 67 anos tem a dizer sobre o que é ser o pai da cultura DJ, encontramos com ele para uma conversinha.

Como foi a sua primeira noite como DJ?

Quirini: Foi em 1953. Na época trabalhava como jornalista. Tinha acabado de fazer 18 anos e fui até um clube de dança (a palavra “discoteca” ainda não tinha sido inventada). De acordo com a lei eu ainda era menor, mas estava bêbado de uísque. O cara da Ópera de Colônia que estava cuidando da música nessa noite era muito chato, por isso eu e os meus amigos estávamos causando uma certa confusão. O dono do clube veio falar com a gente e disse que podíamos cuidar da música, já que achávamos que conseguíamos fazer melhor. E foi isso que fizemos.
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E o que aconteceu depois?
Comecei a minha performance com as palavras, “Senhoras e Senhores, agora vamos inundar esse lugar” e toquei uma música sobre navios. As pessoas adoraram e aplaudiam tudo o que tocava. No fim da noite, o dono veio falar comigo e me ofereceu 800 marcos alemães por mês. Era muito dinheiro para época, isso foi logo depois da guerra. O meu pai me disse para arranjar um nome artístico, já que ele era um dos fundadores do Deutsche Bank e não queria o nome Quirini associado a esse tipo de coisa. Foi por isso que me apelidei de DJ Heinrich.

Quanto tempo demorou até os primeiros caras te copiarem?
Cerca de um ano. A palavra “disco” surgiu do nada e assim de repente já tinham 42 discotecas em Aachen, o que é impressionante para uma cidade com 250.000 pessoas. Hoje só restam quatro discotecas.


Os DJs de Aachen já eram baladeiros como os DJ de hoje? 

Completamente. Eu dançava todas as músicas, às vezes até ia para o meio da multidão. Era por isso que tinha sempre duas toalhas junto à minha mesa, você pode imaginar o calor que eu sentia tocando música de terno e gravata. O dress code era muito importante, muito mais do que hoje em dia, claro. Uma das coisas em que reparo é que os jovens de hoje se vestem muito pior do que antigamente. Se prestassem mais atenção àquilo que vestem, garanto que iam ter mais sorte com as mulheres.

E você, tinhas muita sorte com as mulheres?
Os tempos eram outros. Me casei aos 22 anos. Às quatro da manhã já estava satisfeito por aquilo ter acabado e poder ir para casa. A mentalidade também era diferente. Eu me via mais como um substituto para artistas, ou um fornecedor de serviços que tinha uma responsabilidade com a sua audiência, como um garçom que serve uma garrafa de champanhe.
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Chegou a aprender os truques mais recentes dos DJs? Tipo remixes e scratching e essas coisas?
Não, isso já foi muito depois do meu tempo. Deixo isso para o Sven Väth e outros caras assim. O que me interessou mesmo na época foi quando começaram a aparecer os primeiros efeitos visuais, nos anos 70. A música dos discos é algo morto, sem vida, que tem de ser ressuscitado pelo DJ. Nos anos 70, as coisas começaram a se desenvolver mais para o lado dos efeitos. Os efeitos de luz e efeitos visuais eram mais interessantes do que falar com a audiência. O scratching só começou nos anos 80, e vem depois de todo esse movimento.
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E quais são os seus hábitos musicais, hoje em dia?
Nós crescemos com a música, mas ainda gosto dos Beatles, dos Stones, da música da minha juventude, entende? Muita gente continua a me mandar discos, mas eu nem ouço a maioria deles. Há uns tempos atrás um jovem músico, cujo nome já não me lembro, veio falar comigo e eu disse para ele, “Olha, cara, a música que você faz é péssima”. Uns meses depois ele era disco de platina. Realmente os tempos mudam.

Qual foi o pior pedido que te fizeram enquanto DJ?
Na verdade não me lembro de nada assim muito maluco. Acho que tem a ver com a época, antes as pessoas me respeitavam muito e eram sempre simpáticas comigo, assim como eu era com elas - nunca neguei um pedido de música. Eu estava provendo um serviço, não podia negar, entende?
PS: Aqui mais algumas fotos antigas que o Klaus nos forneceu da vida noturna alemã nos anos 50 e 60 (a gente acha que tem algumas dos anos 70 também)
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20 de mar. de 2012

internet está sendo atacada e você está no meio do tiroteio

internet está sendo atacada e você está no meio do tiroteio

Não se engane, a internet está sob ataque. Desde o começo do ano já tivemos algumas batalhas sangrentas. O Megaupload foi fechado e seus diretores presos – perdemos essa. O governo americano tentou emplacar uma série de leis e tomaram porrada do mundo todo, inclusive de gigantes como google, facebook e wikipediaganhamos essa.

Há algumas semanas Eric Raymond, um dos caras que ajudou a criar o movimento open source e um dos hackers mais respeitados que tem por aí, escreveu uma carta aberta a um dos senadores americanos que estão nessa briga. É uma verdadeira declaração de guerra! “Não mexa com nossa internet!” . No começo do ano, o grupo Anonymous também declarou guerra e vem desde então promovendo uma série de ataques. Agora em março, estão promovendo um boicote a indústria do entretenimento, o março negro.

E eu? E você? O que fazemos no meio desse tiroteio? Assistimos as notícias na TV? Curtimos links no facebook? Nâo. Nós temos papel fundamental nessa história. Eu separei aqui três coisas que considero fundamentais fazer a partir de agora: entender o que está em jogo (para que você possa assumir uma posição bem definida), diminuir nossa vulnerabilidade (para que fique mais difícil de atacarem nossas liberdades) e incentivar a produção independente (ninguém sabe como esse novo modelo que está surgindo vai ser, ajude a inventá-lo!).

1. Entender o que está em jogo.

É preciso ter clareza de que o dilema do direito autoral na internet não é só “uma questão complicada mesmo” e que “tem que ser encontrado um equilíbrio, que talvez algumas coisas que a indústria está querendo fazer (controlar) faça sentido”. Não, não faz! Não estou dizendo que é simples, mas estou dizendo que todos os argumentos que eles colocam são falsos e todas as soluções que eles propõe são um atentado a nossa liberdade e a nossa evolução enquanto humanidade! Não, isso não é exagero! Olha só…
A indústria diz que a pirataria gera milhões de prejuízo: 10 milhões de arquivos foram baixados ilegalmente; Cada arquivo desse, se comprado legalmente, custaria em média 10 dólares: Isso dá 100 milhões de prejuízo.  Essa é a conta que é feita. Mas é óbvio que ela é irreal. Se não houvesse o download, uma ínfima parcela dessas pessoas de fato comprariam o disco ou o DVD. Pense em você, você compraria tudo o que você baixa? Claro que não.

O que a indústria se esforça para não enxergar é que o efeito, na verdade,  é inverso. O compartilhamento de arquivos incentiva o consumo e há mais de um estudo que mostra isso. As pessoas tem contato com muito mais coisas e podem conhecer artistas que nunca conheceriam se não fossem pelas redes de compartilhamento e pelos blogs de música.

O compartilhamento também democratiza o acesso a cultura e ao conhecimento. Precisamos pensar no que está acontecendo fora das grandes cidades. Imagine uma cidade no interior do Amazonas, isolada fisicamente mas conectada pela internet. Se as pessoas que moram nessa cidade quisessem ter acesso legítimo a produção cultural do planeta não poderiam. Não há cinemas, as lojas só vendem os blockbusters e as locadoras oferecem poucas opções. Resta a TV e o rádio. A indústria não oferece um meio para que essas pessoas tenham acesso a produção cultural, mesmo se elas quisessem pagar. O que fazemos então? Dizemos para eles continuarem assistindo TV!? DIzemos para eles que eles não podem participar? Vendamos seus olhos e tapamos seus ouvidos? Isso é um absurdo!

E para quem poderia comprar, o compartilhamento não é só mais barato (de graça) – ele é melhor. É mais rápido (não precisa esperar meses depois do lançamento), é mais prático (download direto na sua casa), não tem limites geográficos (alguns conteúdos vendidos pela indústria só estão disponíves em alguns países) e não tem DRM (você vai poder fazer uma cópia para a sua tia). Pense no caso das séries americanas que algumas horas depois de irem para o ar nos EUA já têm uma versão legendada para download. Se um grupo de pessoas, descentralizadamente e sem fins lucrativos, consegue ter esse nível de serviço porque a indústria não consegue fazer melhor? Porque não quer! Eu já lancei esse desafio e já propus uma receita (e não fui o único a fazê-lo).

E todo o legado de produção cultural que está fora de catálago? Temos que esperar que a indústria resolva achar que vale a pena comercializá-los novamente? Devemos deixar nossa memória apodrecendo em seus arquivos? Claro que não!

Percebem que para proteger meia dúzia de Justins e Ladies a indústria aprisiona toda a história da nossa produção cultural e exclui todas as pessoas que não estão em grandes centros urbanos? De repente chegamos a um ponto na história que podemos compartilhar nossa produção cultural e de conhecimento com o mundo todo instantaneamente, podemos colaborar em escala global, podemos transpor fronteiras geográficas e políticas e unir as pessoas… mas indústria quer desligar a máquina que faz isso porque não consegue se adaptar. Percebe que não estou exagerando quando falo em evolução…?

“Mas nós estamos defendendo o direito dos artistas!” eles vão dizer. Não é verdade. Os artistas estão achando alternativas e cada vez mais percebendo que não dependem dessa indústria de intermediação. Desde os consagrados até os novos independentes, todos estão aprendendo a usar a rede para estabelecer contato direto com seu público. Fechar o megaupload não aumentou em nada a receita de nenhum artista!
E outra, a produção musical nunca esteve tão bem. Basta dar uma olhada na quantidade e na qualidade dos álbuns lançados ano passado. Tem muita coisa boa rolando! Mas a indústria não se dá bem com tamanha diversidade.

O que a SOPA queria e a ACTA quer é que todos os provedores de acesso a conteúdo se transformem em policiais, investigando o tempo todo tudo o que nós fazemos e enviando essas informações as autoridades. Eles querem transformar a rede em uma área totalmente vigiada e querem obrigar as empresas que provêm o conteúdo a transformarem-se em vigilantes. Abrir mão da nossa privacidade e liberdade, matar a internet em sua raíz, para proteger interesses de algumas indústrias dos países desenvolvidos. A Suíça não concorda,  eu não concordo.

E tudo isso que eu falei aqui acima é apenas uma pequena parcela da jogada. Estamos falando de música, de cultura. Mas eles estão de olho em muito mais. Essa lei também seria uma ameaça, por exemplo, aos medicamentos genéricos.

Para saber mais sobre como o ACTA ameaça nossa liberdade e o que podemos fazer, recomendo este dossiê.
Há, no Twitter, intensa postagem com referências a material importante sobre o acordo. Pesquisar por #ACTA. Acompanhar, em particular, as microblogagens de James LoveMichael GiestPhilippe Rivière,OpenActa (rede mexicana) e, no Brasil, de CaribéFátima Conti,Marcelo BrancoSérgio Amadeu.
Aqui no Brasil temos uma briga importante contra o Projeto de Lei do Senador Eduardo Azeredo – que assumiu recentemente a Comissão de Tecnologia do congresso. Saiba o que é e como combater.
Então se alguém te perguntar sobre o assunto, não responda com um ar de confusão, como se fosse uma questão complicada que você não sabe no que vai dar. Diga que essas leis são absurdas e que nesses termos não podemos negociar com a indústria – ela vai ter que mudar e se adaptar.

2. Tomar atitudes práticas no nosso dia a dia na rede para que não fiquemos vulneráveis

A segunda coisa que precisamos fazer envolve uma mudança de hábitos. Para diminuir nossa vulnerabilidade, temos que fomentar as redes P2P. Se continuarmos a usar serviços de upload na “nuvem”, será muito fácil rastrear e apagar nosso conteúdo. Há até relatos de que o google poderia até apagar arquivos mp3 do seu Gmail. Neste modelo, basta tirar um único servidor do ar para afetar o compartilhamento entre milhares de pessoas.

A natureza da internet é o p2p. Ao estarmos em rede, compartihando arquivos e recursos diretamente uns com os outros, se torna muito difícil, pra não dizer impossível, que alguém consiga tirar alguma coisa que publicamos do ar. A rede p2p não depende de apenas um servidor. Todas as pessoas estão ao mesmo tempo servindo e consumindo. Para desligar a rede, seria preciso desligar o computador de todo mundo.
Não entende exatamente o que é o p2p? Basicamente o p2p (ou peer to peer, ponto a ponto) é uma maneira de compartilhar arquivos sem depender de um servidor central. Ao invés de todo mundo baixar um arquivo de um mesmo lugar, todos baixam uns dos outros. Se mais de uma pessoa tem o arquivo que você procura, você pode até baixar de várias pares ao mesmo tempo –  tudo isso automaticamente.

Se quiser entender melhor, tem um artigo no How Stuff Works e outro interessante neste blog do g1. Neste último, escrito por um especialista em segurança, ele coloca:
A única maneira de derrubar por completo essas redes seria por meio de detecção de tráfego, ou seja, bloquear completamente o uso da rede P2P na infraestrutura dos provedores de internet. Isso seria tão difícil quanto prender todos os donos de servidores: tecnicamente, é uma tarefa “pesada” e também complexa, porque protocolos P2P podem utilizar criptografia e outros mecanismos que dificultam a identificação do tráfego.
Além disso, as redes P2P não são maliciosas por conta própria. Proibi-las completamente iria resultar em extensas discussões legais sobre o direito à liberdade de expressão.
A “detecção de tráfego” que ele coloca é um risco real, e já há tentativas de se fazer isso: é a briga pela neutralidade da rede, que é crucial. Esse post já está longo demais para falarmos sobre isso, mas é importante registrar que precisamos ficar espertos.
Então vamos as atitudes práticas:
  • Se você é um DJ ou um cinéfilo, que tem um blog para divulgar filmes ou discos, não divulgue links de sites de download. Use p2p! Incentive e ajude os seus leitores a utilizarem p2p!
  • Se você não publica nada, mas adora baixar. Use p2p! Baixe um bom programa de torrent. Use o SoulSeek para baixar músicas dos seus amigos e descubra como é divertido! E lembre-se, baixe e deixe baixar. Nâo feche o programa assim que o download estiver concluído.

3. Incentivar a produção independente

Ajude os artistas que você gosta.
Estamos todos perdidos com todas essas mudanças e ninguém sabe muito bem como esse povo todo poderá se sustentar. E não estamos falando só de músicos, mas de fotógrafos, artistas plásticos, cineastas, escritores, blogueiros e jornalistas, etc. Mas na verdade a resposta é muito simples: é preciso que o público suporte o trabalho desses produtores diretamente, sem intermediários.

Cobre daquela pessoa de quem você é fã do trabalho: “Ei, eu quero ouvir o seu disco e não achei o link para download no seu site. Eu vou baixar do mesmo jeito, mas eu gostaria de muito de baixar diretamente de você e de ter uma maneira fácil de lhe retribuir”; “como posso retribuir pelo seu trabalho?” e sugira uma alternativa, “por que você não coloca um link para doação; por que  você não vende camisetas?”.

Tenha em mente  que a internet não é uma ameaça a possibilidade de o artista ser remunerado pelo seu trabalho, ao contrário, ela é a solução para que isso aconteça. Nunca na história os autores tiveram uma maneira certa e segura de ganhar dinheiro. Durante o século XX e a era da indústria cultural, alguns poucos entraram em linha de produção e conseguiram – mas foram muito poucos. A internet, traz, pela primeira vez na história, a possibilidade real de que os autores possam viver exclusivamente do seu trabalho autoral, independentemente de contratos com empresas para pautarem seus trabalhos. (Isso também é uma forma de p2p, não é?)

Vamos nessa.

19 de mar. de 2012

QUEM É O SLOW???

Me pego , invariavelmente torçendo os dedos...Não sei como isso começou . só sei que é assim e estalo muito os dedos também...
Alguem ai sabe o motivo??

Depois de tanto andar em torno do mar de minhas dúvidas em mim me achei ...
Deitado na grama , o céu empoeirado de estrelas...
Passei o dedo e algumas vieram grudadas na ponta.
Olhei para cima e assoprei...
Foi tanta estrela caindo que agora eu mal consigo enxergar de tanta esperança...

Os raps que escrevo e os improvisos que faço foram a lupa que me permitiram uma visão mais decupada da realidade que me cerca e me carrega...

Escrevo com tempestades nos polegares , fogo nos indicadores , paixão nos dedos médios , agressividade nos anulares e calmarias nos mindinhos ou mínimos...
Espero sempre coisas boas das pessoas e quebro a cara algumas milhares de vezes , mas , se mudar em mim essa característica , as pessoas não tão legais é que me mudaram...
Resumindo : tenho uma teimosia danada nas pessoas...

18 de mar. de 2012

globo

Criolo hoje na Globo foi sensacional ...

17 de mar. de 2012

SOUL SONIC FORCE...

Acordar ao som de Soul Sonic Force realmente não tem preço!!!
THANKZ MTV!!!

14 de mar. de 2012

CINEMA PARA TODOS

VEM AI A TERCEIRA EDIÇÃO DO PROJETO CINEMA PARA TODOS!!
E MAIS UM ANO SE DEUS QUISER ESTSREI PRESENTE ...
VAI ESPALHANDO PARA OS ALUNOS DO ENSINO MEDIO DE RD ESTADUAL DE ENSINO!!

13 de mar. de 2012

THANKZZZZZZZZZZZ

Agradecido ... Deus tem planos maravilhosos que desconhecemos quanto colocamos o visor preto do ego!! Retirar no capacete , limpar o visor e seguir na estrada com fé e força ...Agradecido por mais um dia!!!

12 de mar. de 2012

chumbo...horizonte e vidro e ferro!!!

Durmo ferrado
não deixando bilhetes.
contra-sonhos se amontoam
o céu não me dissolve
no salão escuro
onde os espelhos perderam
toda a água
e se fixaram , sem reflexos
entre vidro e ferro

Vida sem dúvida , de chumbo
que a respiração automatica
em animação suspensa
sustenta indiferente
ao nível do mar
na linha do horizonte
em cima da terra
apagada de todo
inteiramente descoberta
e pronta para nada.

9 de mar. de 2012

minha velocidade!

minha velocidade...

Agora o tempo que passa na velocidade lenta e infima de meus pensamentos esta em slowmotion...

Acalme meu passo, Senhor!

Desacelere as batidas do meu coração, acalmando minha mente.
Diminua meu ritmo apressado com uma visão da eternidade do tempo.
Em meio às confusões do dia a dia, dê-me a tranqüilidade das montanhas.
Retire a tensão dos meus músculos e nervos com a música tranqüilizante dos rios de águas constantes que vivem em minhas lembranças.
Ajude-me a conhecer o poder mágico e reparador do sono.

Ensina-me a arte de tirar pequenas férias:
reduzir o meu ritmo
para contemplar uma flor,
papear com um amigo,
afagar uma criança,
ler um poema,
ouvir uma música preferida.

Acalme meu passo, Senhor, para que eu possa perceber no meio do incessante labor cotidiano dos ruídos, lutas, alegrias, cansaços ou desalentos, a Tua presença constante no meu coração.

Acalme meu passo, Senhor,
para que eu possa entoar
o cântico da esperança,
sorrir para o meu próximo
e calar-me para escutar a Tua voz.

Acalme meu passo, Senhor, e inspire-me a enterrar minhas raízes no solo dos valores duradouros da vida, para que eu possa crescer até no caminho para a Vida Eterna.

Obrigado Senhor, pelo dia de hoje, pela família que me deste, meu trabalho e sobretudo pela Tua presença em minha vida.
Amém.

8 de mar. de 2012

mais um dia

Quero !!! Quero ser melhor!!

7 de mar. de 2012

amiga!!

Na escuridão da noite você ainda é a única luz que eu vejo...
Prefiro me despir de todo meu orgulho para compartilhar com minha melhor
amiga e única mulher o maior dos sofrimentos....
livre adaptação minha!!

5 de mar. de 2012

...

PEDINDO PERDÃO!!

2 de mar. de 2012

...

ULTIMOS DIAS!!!


Love Is A Losing Game

For you I was a flame
Love is a losing game
Five story fire as you came
Love is a losing game

Why do I wish I never played
Oh, what a mess we made
And now the final frame
Love is a losing game

Played out by the band
Love is a losing hand
More than I could stand
Love is a losing hand

Self professed... profound
Till the chips were down
...know you're a gambling man
Love is a losing hand

Though I'm rather blind
Love is a fate resigned
Memories mar my mind
Love is a fate resigned

Over futile odds
And laughed at by the gods
And now the final frame
Love is a losing game



Desejo a todos   uma vida cheia de maravilhas!
Logo, logo, estarei   de volta no blog " a desaniversariante"
Por  esse blog..é só!