SABE...
Sabe quando você vê um filme e nem precisa esperar subir os créditos para identificar quem é o diretor? Quentin Tarantino é um desses caras, de talento único e estilo facilmente reconhecível. Fazem parte do seu extenso repertório os roteiros nada lineares e banhos de sangue bem abundantes. Nesse ponto, aliás, Tarantino não decepciona os sanguinários de plantão, e mesmo seus personagens mais inspiradores passam por maus bocados.
OPINIÃO...
Os filmes de Tarantino são conhecidos por seus diálogos afiados, cronologia fragmentada e sua obsessão pela cultura pop. Comumente, são vistos como graficamente violentos e, em seus filmes Cães de Aluguel, Pulp Fiction e Kill Bill, há uma enorme quantidade de sangue jorrando.
Marcas fictícias como os cigarros "Red Apple" e a lanchonete "Big Kahuna Burgers", de Pulp Fiction, apareceram depois em vários filmes, como Four Rooms, Um drink no inferno e Kill Bill. O diretor também é conhecido por gostar de cereais matinais, que aparecem constantemente em seus filmes, com marcas como "Fruit Brute" em Cães de Aluguel e Pulp Fiction, e "Kaboom" em Kill Bill.
Outra caracteristica refere-se as cenas de diálogos em que a camera se localiza dentro do porta-malas de um carro.
Mundo Paralelo
Através dos roteiros de Quentin Tarantino é possivel notar que as histórias se passam num mundo paralelo e que as os personagens de seus filmes possuem elos entre si. Um exemplo disso são os irmãos Vega, Vicent Vega aparece em Pulp Fiction, já seu irmão Vic Vega é presente em Cães de Aluguel.
Fãs mais fervorosos criam teorias a respeito de outros personagens, como é o caso de Rufus em Kill Bill vol.2 (Samuel L. Jackson) que consideram ser Jules Winnfield (também interpretado por Samuel L. Jackson) de Pulp Fiction, porém vivendo uma nova vida, com outro nome, em El Paso.
Influências
Tarantino ficou conhecido como cineasta por seu conhecimento enciclopédico de filmes, críticas de cinema e história do cinema. Particularmente, ele tem um vasto conhecimento de filmes estrangeiros, filmes de gênero e filmes pouco conhecidos. Ele se declara um fã de filmes de ação de Hong Kong, filmes de faroeste, filmes de terror italianos, filmes da nouvelle vague francesa, e cinema britânico.
Sua paixão por estes estilos de cinema se reflete em seus trabalhos — todos os seus filmes fazem referências a outros filmes ou gêneros diferentes de cinema, em seu estilo, histórias ou diálogos. Certa vez, ele resumiu tudo isso dizendo "Eu nunca freqüentei a escola de cinema. Eu freqüentei o cinema".
Na eleição de 2002 do Sight and Sound Directors, Tarantino revelou sua lista de doze melhores filmes de todos os tempos:
The Good, the Bad and the Ugly
Rio Bravo
Taxi Driver
His Girl Friday
Rolling Thunder
They All Laughed
The Great Escape
Carrie
Coffy
Dazed and Confused
Five Fingers of Death
Hi Diddle Diddle
Uma lista anterior dos melhores filmes de Tarantino também incluía:
Blow Out; One-Eyed Jacks; Per qualche dollaro in più; Bande à part; Breathless, a refilmagem de Acossado de Goddard; Le Doulos, They Live by Night e The Long Goodbye.
Tarantino também cita Taxi Driver e Mean Streets, de Martin Scorsese, bem como Dawn of the Dead, de George A. Romero, como fortes influências.
Críticas
Tarantino vem sendo criticado pelo uso de temáticas racistas em seus filmes, especialmente a palavra nigger (negro) em Cães de Aluguel e Pulp Fiction, principalmente pelo cineasta negro Spike Lee. Numa entrevista à revista Variety, Lee disse: "Eu não sou contra o termo... e eu o uso, mas Tarantino é obcecado pela palavra. O que ele quer? Ser considerado um negro honorário?"
Um exemplo bastante citado é uma cena de Pulp Fiction, na qual o personagem Jimmie Dimmick, representado pelo próprio Tarantino, recrimina o personagem de Samuel L. Jackson, Jules Winnfield, por usar sua casa como um "depósito de negros mortos", seguido por um discurso no qual ele utiliza a palavra exaustivamente.
Lee faz uma referência direta a este fato em seu filme Bamboozled, quando o personagem Thomas Dunwitty diz: "Por favor, não se ofenda por eu falar a palavra "nigger". Eu tenho uma esposa negra e três filhos mestiços, então eu acho que tenho o direito de usar essa palavra. Eu não ligo pra o que Spike diz. Tarantino está certo. "Nigger" é apenas uma palavra."
Tarantino se defende afirmando que o público negro aprecia seus filmes, e que Jackie Brown, outro exemplo bastante citado, foi feito principalmente para audiências negras: "Para mim, este é um filme de negros. Foi feito para o público negro, inclusive".
Tarantino também é criticado por plagiar idéias, cenas e até diálogos de outros filmes. Por exemplo, a idéia geral do roteiro de Cães de Aluguel parece ter sido tirada do filme City of Fire, de Ringo Lam, e The Killing, de Stanley Kubrick, enquanto a idéia de criminosos nomeados por cores tenha sido retirada de The Taking of Pelham One Two Three.
A versão de Don Siegel de The Killers influenciou as seqüências de abertura e encerramento de Pulp Fiction, e a cena da injeção de adrenalina lembra bastante uma história contada por Scorsese no documentário American Boy: A Profile of: Steven Prince. Além disso, a história de True Romance é praticamente a mesma de Badlands, de Terrence Malick.
Alguns dos diálogos de Tarantino, como o famoso discurso bíblico de Samuel Jackson em Pulp Fiction, foram trazidos de outros filmes. Por exemplo, em Karate Kiba (Combate Mortal, no Brasil), filme japonês da década de 1970 estrelado por Sonny Chiba (que mais faria uma ponta em Kill Bill como Hattori Hanzo), possui no texto introdutório da película o mesmo versículo recitado pelo personagem de Jackson.
Filmografia
Como diretor
1987 - My Best Friend's Birthday
1992 - Cães de aluguel
1994 - Pulp Fiction - Tempo de violência
1995 - Grande Hotel (segmento: O homem de Hollywood)
1997 - Jackie Brown
2003 - Kill Bill: Volume 1
2004 - Kill Bill: Volume 2
2005 - Sin City - A cidade do pecado (diretor convidado)
2007 - Grindhouse
2007 - Death Proof
2008 - Inglorious Bastards (anunciado)
Como roteirista
1987 - My Best Friend's Birthday
1992 - Reservoir Dogs
1993 - Amor à queima-roupa
1994 - Assassinos por natureza
1994 - Pulp Fiction
1995 - Four Rooms (segmento: The Man From Hollywood)
1995 - Dance Me to the End of Love
1996 - Um drink no inferno
1996 - Curdled
1997 - Jackie Brown
2003 - Kill Bill: Volume 1
2004 - Kill Bill: Volume 2
2007 - Grindhouse
2007 - Death Proof
2008 - Inglorious Bastards
Como ator
1987 - My Best Friend's Birthday .... Clarence Pool
1992 - Eddie Presley .... atendente do asilo
1992 - Reservoir Dogs .... Mr. Brown
1994 - The Coriolis Effect (voz) .... Panhandle Slim
1994 - Pulp Fiction .... Jimmie Dimmick
1994 - Sleep With Me .... Sid
1994 - Somebody to Love .... bartender
1995 - Destiny Turns On the Radio .... Johnny Destiny
1995 - Four Rooms (episódio: The Man from Hollywood) .... Chester
1995 - A balada do pistoleiro .... rapaz na pick-up
1995 - Dance Me to the End of Love .... noivo
1996 - From Dusk Till Dawn .... Richard Gecko
1996 - Girl 6 .... Q.T
1997 - Jackie Brown (voz - não creditado) .... voz da secretária eletrônica
2000 - Little Nicky, um diabo diferente .... diácono
2001 - Alias (série de TV) .... McKenas Cole
2007 - Grindhouse
2007 - Planet Terror
2007 - Death Proof
Como produtor
1987 - My Best Friend's Birthday
1992 - Past Midnight
1994 - Killing Zoe
1995 - Four Rooms
1996 - From Dusk Till Dawn
1996 - Curdled
1998 - God Said, 'Ha!'
1999 - From Dusk Till Dawn 2: Texas Blood Money
2000 - From Dusk Till Dawn 3: The Hangman's Daughter
2003 - My Name Is Modesty: A Modesty Blaise Adventure
2005 - O albergue
2005 - Daltry Calhoun
2006 - Freedom's Fury
2007 - Grindhouse
2007 - Death Proof
2007 - Hostel: Part II (completo)
2007 - Killshot (completo)
2008 - Hell Ride (em pré-produção)
2008 - Inglorious Bastards (muito bommmmmmmmmmmmmmm)
BREVE MAIS PESSOAS VIRADAS PELO AVESSO
31 de jan. de 2010
30 de jan. de 2010
break...
BREAK...
Em 198... surgia algo novo, diferente, contagiante. O break chegava ao Brasil, ao som de "Buffalo Gals" de Malcoln McLaren.
Também apareceram o Art of Noise com a música "Break Dance", Afrika Bambaataa com "Looking for the Perfect Beat" entre dezenas de outros.
Afrika Bambaataa já havia entrado para a história em 1982, com seu hit "Planet Rock" que usava as bases da música "Trans Europe Express" do grupo alemão Krafwerk. A febre do break durou curtos 12 meses e trouxe grupos nacionais para os discos: Black Juniors, com a sua "Mas que linda estás" e o Electric Boogie, com o single "Break Mandrake" que não vingou.
Na TV, viamos no programa de Murilo Nelly (SBT), nas noites de quarta-feira e no de Barros de Alencar, (Record) aos sábados, os grupos de dança disputarem palmo a palmo o título de melhores do break. Entre eles havia um grupo invencivel. "Os Cobras"
(na Record) que ficaram para a história, juntamente com os Electric Boogies (no SBT) como melhores grupos de break do Brasil.
No rastro desses dois grupos surgiram outros como Bufallo Girls e Gang de Rua,
(do dançarino Marcelo Cirino, conhecido na época como Minhoca e que nos anos 90 formaria o Dança de Rua, de Santos).
O break deixou de ser mania em 1984, quando uma nova onda surgia...
a New Wave com B-52`s, Devo, General Public e grupos nacionais como Gang 90, Kiko Zambianchi, Telex, Doutor Silvana, entre muitos.
Em 1985, Iraí Campos traria para as rádios paulistas direto de Nova York um novo ritmo, a House Music, nascida do clube de Chicago,Warehouse, o que deu origem ao seu nome. Virou uma febre que durou até o final dos anos 80.
De outro lado, o rap crescia no Brasil com a visita de vários grupos americanos como MC Cooley C, Whodini, Kurtis Blow, Kool Moe Dee e o grupo de tecno funk Zapp.
O rap nacional dava as caras com os Racionais Mc`s, Radicais do Peso, Mr Theo & Billy, Thaide & DJ Hum, MC Jack, entre muitos.
Contemporizando...
Vivemos hoje a era da velocidade da informação. Em alguns segundos ficamos sabendo de algo que acontece no Japão ou Holanda. Mas, nos anos 70 e 80, não era bem assim. A informação demorava anos para chegar aqui, isso quando chegava.
Com o break não foi diferente. O estilo surgiu nos Estados Unidos na virada dos anos 60 para os anos 70. Grupos lendários como Electric Boogaloos, Zulu Nation e Rock Steady Crew já detonavam a cena novaiorquina no meio dos anos 70.
Em terras tupiniquins, o estilo de dançar que aliava movimentos de lutas marciais com malabarismo e muito estilo chegou em 1983. E para piorar, veio como uma moda e não como uma tendência. De uma hora para outra, todo garoto, seja ele adepto da black music ou não, resolveu dançar break.
O que se via nas danceterias,domingueiras e programas de TV era um bando de gente que não tinha a menor idéia da origem daquela dança se aventurando a dar seus "passinhos quebrados".
Talvez por culpa disso, criou-se, na época, um preconceito grande pelo estilo de dança. Médicos iam à tv dizer que a dança fazia mal à coluna, à saúde. Para piorar, vários acidentes aconteceram com garotos que não tinham nem informação, nem orientação para dançar o break.
Isso culminou com duas mortes, uma delas, devido à tentativa de um garoto de girar de cabeça para baixo. Resultado: quebrou o pescoço.
Um dos pioneiros do break no Brasil foi Nelson Triunfo, um veterano da dança e que já no início dos anos 80, fazia shows dançando soul music,no melhor estilo James Brown em clubes e danceterias de São Paulo e interior do estado. Outro lendário dançarino e pioneiro na arte da dança e Nino Brown.
Nino, um fã incondicional de James Brown, incorporou o sobrenome do ídolo e fez muito pela dança de rua brasileira. Fez parte do grupo Funk Cia e , ao lado de Triunfo, pos ordem na cena dançante brasileira. Nino é responsável atualmente pela Zulu Nation Brasil.
Thaide, Gerson King Combo e Nino Brown.
A pressão sobre os dançarinos aumentava, a polícia coibia qualquer roda de break no Metrô ou nas ruas. E os programas de TV se deliciavam com a audiência dos concursos de break e da ousadia dos dançarinos. Se quebrassem o pescoço em rede nacional, melhor para a audiência do programa. O curioso é que nunca houve um acidente em programa de TV.
Programas como os de Barros de Alencar (TV Record) e Murilo Neri (SBT), organizavam competições acirradas entre grupos de várias partes de São Paulo e Rio de Janeiro.
No SBT, os reis do break eram os "Electric Boogies" e na Record eram "Os Cobras".
O Electric Boogies tinham em seu elenco garotos que acabavam de chegar de Nova York e que traziam a dança em sua bagagem. Foram os primeiros a fazerem o "moinho e vento", passo em que o dançarinho roda com as costas no chão, simulando uma hélice em movimento.
Já os Cobras eram mestres no estilo "Electric Boogallo" que simulava movimentos robóticos e "quebrados".
Mas os verdadeiros amantes da arte de rua continuaram dançando o break e atravessaram os anos 80 e 90, dançando e passando a cultura de rua a frente.
Graças a esses embaixadores do break, você encontra dançarinos desse estilo no Brasil atualmente.
Conheça alguns grupos e dançarinos importantes do movimento
Brasil
Electric Boogies - originários de Santo André, no ABC paulista.
Os Cobras - vindos da periferia de São Paulo
Bufallo Girls - primeiro grupo feminino de break
Back Spin - o rapper Thaide era um de seus membros
Nelson Triunfo - pioneiro de black dance e break, está na ativa ainda
Black Juniors - gravaram um lp e fizeram sucesso, aparecendo até no Fantástico
Master Crew - breakers da nova geração paulista.
Gbcr - grupo do Rio de Janeiro.
DF zulu - grupo de Brasília.
Gringos
Zulu Nation - grupo formado por Afrika Bambaataa nos anos 70
Electric Boogallos - grupo de break dos anos 70
Poppin Pete - membro do Electric Boogallos
Rock Steady Crew - os rivais da Zulu nation
Crazy Legs - membro lendário do Rock Steady Crew, ainda na ativa
Mr. Wave - outro lendário breaker americano.
Mr. Wiggles - Steffan Clemente é um dos mais conhecidos dançarinos de rua, principalmente por sua habilidades popping
Popmaster Fabel - Jorge "FABEL" Pabon nasceu e cresceu no Harlem, Nova Iorque.
Ken Swift -nascido Kenneth James Gabber é um b-boy de NY.
É isso hiphop é mais do que: yo, mtv rap
slow
Em 198... surgia algo novo, diferente, contagiante. O break chegava ao Brasil, ao som de "Buffalo Gals" de Malcoln McLaren.
Também apareceram o Art of Noise com a música "Break Dance", Afrika Bambaataa com "Looking for the Perfect Beat" entre dezenas de outros.
Afrika Bambaataa já havia entrado para a história em 1982, com seu hit "Planet Rock" que usava as bases da música "Trans Europe Express" do grupo alemão Krafwerk. A febre do break durou curtos 12 meses e trouxe grupos nacionais para os discos: Black Juniors, com a sua "Mas que linda estás" e o Electric Boogie, com o single "Break Mandrake" que não vingou.
Na TV, viamos no programa de Murilo Nelly (SBT), nas noites de quarta-feira e no de Barros de Alencar, (Record) aos sábados, os grupos de dança disputarem palmo a palmo o título de melhores do break. Entre eles havia um grupo invencivel. "Os Cobras"
(na Record) que ficaram para a história, juntamente com os Electric Boogies (no SBT) como melhores grupos de break do Brasil.
No rastro desses dois grupos surgiram outros como Bufallo Girls e Gang de Rua,
(do dançarino Marcelo Cirino, conhecido na época como Minhoca e que nos anos 90 formaria o Dança de Rua, de Santos).
O break deixou de ser mania em 1984, quando uma nova onda surgia...
a New Wave com B-52`s, Devo, General Public e grupos nacionais como Gang 90, Kiko Zambianchi, Telex, Doutor Silvana, entre muitos.
Em 1985, Iraí Campos traria para as rádios paulistas direto de Nova York um novo ritmo, a House Music, nascida do clube de Chicago,Warehouse, o que deu origem ao seu nome. Virou uma febre que durou até o final dos anos 80.
De outro lado, o rap crescia no Brasil com a visita de vários grupos americanos como MC Cooley C, Whodini, Kurtis Blow, Kool Moe Dee e o grupo de tecno funk Zapp.
O rap nacional dava as caras com os Racionais Mc`s, Radicais do Peso, Mr Theo & Billy, Thaide & DJ Hum, MC Jack, entre muitos.
Contemporizando...
Vivemos hoje a era da velocidade da informação. Em alguns segundos ficamos sabendo de algo que acontece no Japão ou Holanda. Mas, nos anos 70 e 80, não era bem assim. A informação demorava anos para chegar aqui, isso quando chegava.
Com o break não foi diferente. O estilo surgiu nos Estados Unidos na virada dos anos 60 para os anos 70. Grupos lendários como Electric Boogaloos, Zulu Nation e Rock Steady Crew já detonavam a cena novaiorquina no meio dos anos 70.
Em terras tupiniquins, o estilo de dançar que aliava movimentos de lutas marciais com malabarismo e muito estilo chegou em 1983. E para piorar, veio como uma moda e não como uma tendência. De uma hora para outra, todo garoto, seja ele adepto da black music ou não, resolveu dançar break.
O que se via nas danceterias,domingueiras e programas de TV era um bando de gente que não tinha a menor idéia da origem daquela dança se aventurando a dar seus "passinhos quebrados".
Talvez por culpa disso, criou-se, na época, um preconceito grande pelo estilo de dança. Médicos iam à tv dizer que a dança fazia mal à coluna, à saúde. Para piorar, vários acidentes aconteceram com garotos que não tinham nem informação, nem orientação para dançar o break.
Isso culminou com duas mortes, uma delas, devido à tentativa de um garoto de girar de cabeça para baixo. Resultado: quebrou o pescoço.
Um dos pioneiros do break no Brasil foi Nelson Triunfo, um veterano da dança e que já no início dos anos 80, fazia shows dançando soul music,no melhor estilo James Brown em clubes e danceterias de São Paulo e interior do estado. Outro lendário dançarino e pioneiro na arte da dança e Nino Brown.
Nino, um fã incondicional de James Brown, incorporou o sobrenome do ídolo e fez muito pela dança de rua brasileira. Fez parte do grupo Funk Cia e , ao lado de Triunfo, pos ordem na cena dançante brasileira. Nino é responsável atualmente pela Zulu Nation Brasil.
Thaide, Gerson King Combo e Nino Brown.
A pressão sobre os dançarinos aumentava, a polícia coibia qualquer roda de break no Metrô ou nas ruas. E os programas de TV se deliciavam com a audiência dos concursos de break e da ousadia dos dançarinos. Se quebrassem o pescoço em rede nacional, melhor para a audiência do programa. O curioso é que nunca houve um acidente em programa de TV.
Programas como os de Barros de Alencar (TV Record) e Murilo Neri (SBT), organizavam competições acirradas entre grupos de várias partes de São Paulo e Rio de Janeiro.
No SBT, os reis do break eram os "Electric Boogies" e na Record eram "Os Cobras".
O Electric Boogies tinham em seu elenco garotos que acabavam de chegar de Nova York e que traziam a dança em sua bagagem. Foram os primeiros a fazerem o "moinho e vento", passo em que o dançarinho roda com as costas no chão, simulando uma hélice em movimento.
Já os Cobras eram mestres no estilo "Electric Boogallo" que simulava movimentos robóticos e "quebrados".
Mas os verdadeiros amantes da arte de rua continuaram dançando o break e atravessaram os anos 80 e 90, dançando e passando a cultura de rua a frente.
Graças a esses embaixadores do break, você encontra dançarinos desse estilo no Brasil atualmente.
Conheça alguns grupos e dançarinos importantes do movimento
Brasil
Electric Boogies - originários de Santo André, no ABC paulista.
Os Cobras - vindos da periferia de São Paulo
Bufallo Girls - primeiro grupo feminino de break
Back Spin - o rapper Thaide era um de seus membros
Nelson Triunfo - pioneiro de black dance e break, está na ativa ainda
Black Juniors - gravaram um lp e fizeram sucesso, aparecendo até no Fantástico
Master Crew - breakers da nova geração paulista.
Gbcr - grupo do Rio de Janeiro.
DF zulu - grupo de Brasília.
Gringos
Zulu Nation - grupo formado por Afrika Bambaataa nos anos 70
Electric Boogallos - grupo de break dos anos 70
Poppin Pete - membro do Electric Boogallos
Rock Steady Crew - os rivais da Zulu nation
Crazy Legs - membro lendário do Rock Steady Crew, ainda na ativa
Mr. Wave - outro lendário breaker americano.
Mr. Wiggles - Steffan Clemente é um dos mais conhecidos dançarinos de rua, principalmente por sua habilidades popping
Popmaster Fabel - Jorge "FABEL" Pabon nasceu e cresceu no Harlem, Nova Iorque.
Ken Swift -nascido Kenneth James Gabber é um b-boy de NY.
É isso hiphop é mais do que: yo, mtv rap
slow
29 de jan. de 2010
coisas que adoro
Acordar as 14 horas sem culpa!
Beber um café com muito mais pó que água!
Olhar a agenda do celular e retornara as ligações sem nenhuma pista de quem te ligou!
Receber em meio as coisas chatas uma ligação importante e falar "acabei de acordar agora , tá eu sei que são 14 horas , mas e daí"?
Fazer seu própio almoço e mistutar tudo que pareçe imisturavél!
Publicar poemas do Neruda numa sexta feira de 39 graus...
Lembre -se: matar um despertador é crime e da cadeia...
Se depois de ler esse poemas , alguém quiser acordar as 14 horas de uma sexta , estará apta a entrar no seleto grupo: poeticamente acordando as 14 hrs...
Antes de amar-te, amor, nada era meu
Vacilei pelas ruas e as coisas:
Nada contava nem tinha nome:
O mundo era do ar que esperava.
E conheci salões cinzentos,
Túneis habitados pela lua,
Hangares cruéis que se despediam,
Perguntas que insistiam na areia.
Tudo estava vazio, morto e mudo,
Caído, abandonado e decaído,
Tudo era inalienavelmente alheio,
Tudo era dos outros e de ninguém,
Até que tua beleza e tua pobreza
De dádivas encheram o outono.
Pablo Neruda
Gosto quando te calas porque estás como ausente,
e me ouves de longe, minha voz não te toca.
Parece que os olhos tivessem de ti voado
e parece que um beijo te fechara a boca.
Como todas as coisas estão cheias da minha alma
emerge das coisas, cheia da minha alma.
Borboleta de sonho, pareces com minha alma,
e te pareces com a palavra melancolia.
Gosto de ti quando calas e estás como distante.
E estás como que te queixando, borboleta em arrulho.
E me ouves de longe, e a minha voz não te alcança:
Deixa-me que me cale com o silêncio teu.
Deixa-me que te fale também com o teu silêncio
claro como uma lâmpada, simples como um anel.
És como a noite, calada e constelada.
Teu silêncio é de estrela, tão longinqüo e singelo.
Gosto de ti quando calas porque estás como ausente.
Distante e dolorosa como se tivesses morrido.
Uma palavra então, um sorriso bastam.
E eu estou alegre, alegre de que não seja verdade.
Pablo Neruda
Plena mulher, maçã carnal, lua quente,
espesso aroma de algas, lodo e luz pisados,
que obscura claridade se abre entre tuas colunas?
que antiga noite o homem toca com seus sentidos?
Ai, amar é uma viagem com água e com estrelas,
com ar opresso e bruscas tempestades de farinha:
amar é um combate de relâmpagos e dois corpos
por um so mel derrotados.
Beijo a beijo percorro teu pequeno infinito,
tuas margens, teus rios, teus povoados pequenos,
e o fogo genital transformado em delícia
corre pelos tênues caminhos do sangue
até precipitar-se como um cravo noturno,
até ser e não ser senão na sombra de um raio.
Pablo Neruda
Beber um café com muito mais pó que água!
Olhar a agenda do celular e retornara as ligações sem nenhuma pista de quem te ligou!
Receber em meio as coisas chatas uma ligação importante e falar "acabei de acordar agora , tá eu sei que são 14 horas , mas e daí"?
Fazer seu própio almoço e mistutar tudo que pareçe imisturavél!
Publicar poemas do Neruda numa sexta feira de 39 graus...
Lembre -se: matar um despertador é crime e da cadeia...
Se depois de ler esse poemas , alguém quiser acordar as 14 horas de uma sexta , estará apta a entrar no seleto grupo: poeticamente acordando as 14 hrs...
Antes de amar-te, amor, nada era meu
Vacilei pelas ruas e as coisas:
Nada contava nem tinha nome:
O mundo era do ar que esperava.
E conheci salões cinzentos,
Túneis habitados pela lua,
Hangares cruéis que se despediam,
Perguntas que insistiam na areia.
Tudo estava vazio, morto e mudo,
Caído, abandonado e decaído,
Tudo era inalienavelmente alheio,
Tudo era dos outros e de ninguém,
Até que tua beleza e tua pobreza
De dádivas encheram o outono.
Pablo Neruda
Gosto quando te calas porque estás como ausente,
e me ouves de longe, minha voz não te toca.
Parece que os olhos tivessem de ti voado
e parece que um beijo te fechara a boca.
Como todas as coisas estão cheias da minha alma
emerge das coisas, cheia da minha alma.
Borboleta de sonho, pareces com minha alma,
e te pareces com a palavra melancolia.
Gosto de ti quando calas e estás como distante.
E estás como que te queixando, borboleta em arrulho.
E me ouves de longe, e a minha voz não te alcança:
Deixa-me que me cale com o silêncio teu.
Deixa-me que te fale também com o teu silêncio
claro como uma lâmpada, simples como um anel.
És como a noite, calada e constelada.
Teu silêncio é de estrela, tão longinqüo e singelo.
Gosto de ti quando calas porque estás como ausente.
Distante e dolorosa como se tivesses morrido.
Uma palavra então, um sorriso bastam.
E eu estou alegre, alegre de que não seja verdade.
Pablo Neruda
Plena mulher, maçã carnal, lua quente,
espesso aroma de algas, lodo e luz pisados,
que obscura claridade se abre entre tuas colunas?
que antiga noite o homem toca com seus sentidos?
Ai, amar é uma viagem com água e com estrelas,
com ar opresso e bruscas tempestades de farinha:
amar é um combate de relâmpagos e dois corpos
por um so mel derrotados.
Beijo a beijo percorro teu pequeno infinito,
tuas margens, teus rios, teus povoados pequenos,
e o fogo genital transformado em delícia
corre pelos tênues caminhos do sangue
até precipitar-se como um cravo noturno,
até ser e não ser senão na sombra de um raio.
Pablo Neruda
28 de jan. de 2010
GOSTO TANTO DA NOITE...
Esse entrou para o rol dos poemas mais lindos de todos os planetas habitados e dos satélites que circundam e ainda não foram vistos pelo telescópio...Pudera, foi feito pela mulher mais linda de todos os tempos e que ainda respira...
Obs: pequenas mudanças estão ai no texto ,mas só 2 pessoas sabem onde...
Estou pensando em:
John Lennon,cantando "Beautiful Boy" ,essa música é boa né?
Confortably Numb - Pink Floyd...
Are you gonna be my girl? - Jet...
Ironic -Alanis...
E pra não dizer que não tô nem aí pro Brasil, estou com "Para ver as meninas" na cabeça , musiquinha boa...
Por isso eu gosto tanto da noite, porque a lua que não tem luz própria, me dá a falsa ilusão de que não depende do sol...E se eu não tiver boné ?? Nem protetor ??
Quase sempre choro sem um motivo definido, às vezes é definido demais, então prefiro ignorar...Meus olhos têm ardido muito...Acho que vou ter que usar óculos...
Leio com pouca luz, continuo vendo tv por um tempo considerável e por falar em tv , viu as entrevistas com o Paulo Autran que passaram essa semana?
Esplendorosas...
Sou chorona... As vezes me sinto o gatinho do Shrek ,com aqueles olhinhos brilhantes...Rsrs...Poucas coisas tem feito meus olhos brilharem...Agora estão brilhando...
Me sinto mais leve...Prefiro deixar o abstrato no meu lado surreal...Pelo menos por agora...Sei que tudo se resolve ,considerando principalmente , que problemas não existem, e sim, situações desconfortáveis...Que passam...
Afinal, a solução de um desconforto meu, sempre está dentro de mim.
As vezes, dou muito valor às coisas e sou relativamente ingenua...
Mas não tô afim de mudar não, sabe por que ? porque do jeito que sou agora, pude conhecer pessoas como voce...Então não tem porque mudar.
Obs: pequenas mudanças estão ai no texto ,mas só 2 pessoas sabem onde...
Estou pensando em:
John Lennon,cantando "Beautiful Boy" ,essa música é boa né?
Confortably Numb - Pink Floyd...
Are you gonna be my girl? - Jet...
Ironic -Alanis...
E pra não dizer que não tô nem aí pro Brasil, estou com "Para ver as meninas" na cabeça , musiquinha boa...
Por isso eu gosto tanto da noite, porque a lua que não tem luz própria, me dá a falsa ilusão de que não depende do sol...E se eu não tiver boné ?? Nem protetor ??
Quase sempre choro sem um motivo definido, às vezes é definido demais, então prefiro ignorar...Meus olhos têm ardido muito...Acho que vou ter que usar óculos...
Leio com pouca luz, continuo vendo tv por um tempo considerável e por falar em tv , viu as entrevistas com o Paulo Autran que passaram essa semana?
Esplendorosas...
Sou chorona... As vezes me sinto o gatinho do Shrek ,com aqueles olhinhos brilhantes...Rsrs...Poucas coisas tem feito meus olhos brilharem...Agora estão brilhando...
Me sinto mais leve...Prefiro deixar o abstrato no meu lado surreal...Pelo menos por agora...Sei que tudo se resolve ,considerando principalmente , que problemas não existem, e sim, situações desconfortáveis...Que passam...
Afinal, a solução de um desconforto meu, sempre está dentro de mim.
As vezes, dou muito valor às coisas e sou relativamente ingenua...
Mas não tô afim de mudar não, sabe por que ? porque do jeito que sou agora, pude conhecer pessoas como voce...Então não tem porque mudar.
27 de jan. de 2010
temos que saber né??
M.C OU RAPPER ???
MC (Mestre de Cerimônias)
É importante ressaltar, que, o MC de nada tem a ver com a pessoa do Rapper. A figura do MC passa portanto a tomar sua devida forma e conotação, nas ruas do bairro do Bronx, nas festas organizadas por Kool Herc, em 1975.
Garotos bem ousados, improvisavam rimas e interagiam com o público através delas, obtendo repostas uníssonas e vibrantes. E é dessa forma que surge Coke La Rock , considerado o primeiro “Mestre de Cerimônias” da história do Hip Hop americano. La Rock se tornou responsável por frases que até hoje fazem parte da “cultura gringa”:
“Rock the house! To the beat y’all! Rock on! You don’t stop!”
A partir de então outros nomes passaram a fazer parte do universo rimático, como é o caso de Clark Kent e Lovebug Starski, um dos prediletos de Afrika Bambaata.
Pode-se afirmar inclusive, que, Starski fora um dos responsáveis por popularizar a expressão “Hip Hop”, antes mesmo do surgimento da “nova cultura”, através da eterna frase:
“Hip Hop till you don’t stop!”
Batalhas
Tudo acontecia às mil maravilhas no “novo reino da cultura urbana”, até que uns MCs falaram que as rimas de um tal Busy Bee que era figura carimbada nas festas ,resolvem esquentar o clima, alegando que as rimas improvisadas de tons festivos estavam se tornando “coisa de Marica”.
Então, no inicio dos anos 80, eles passa a fazer rimas desafiadoras contra outros MCs. Tal prática, desencadeou no público um efeito ainda mais intenso que as antigas rimas.
Em 1987, o rapper Kool Moe Dee, lança em seu álbum rimas em forma de batalha contra o rapper LL Cool J, enquanto que o grupo Boggie Down Productions (BDP) repetem a dose, implementando este estilo em suas músicas, em afronta ao Juice Crew,resultando em consideráveis vendas de LPs e shows abarrotados.
Cabe lembrar que pelo fato do Hip Hop ser uma cultura criada um meio a desordem social, batalhas como estas estão presentes em todos os elementos do Hip Hop, em formatações respectivas à cada atividade: no graffiti, existe a batalha de cores; no breakin’, no poppin’ e no lockin’, a batalha da dança; no dj, a batalha de scratch; e no rap, a batalha de MCs...
Ao contrário dos conflitos das gangues de rua, por disputas de território, estas batalhas só servem para entreter as pessoas e testar o nível de capacidade de cada competidor. Seja bem vindo ao jogo!
Rapper
Você deve estar se perguntando: MC não é sinônimo de rapper? Não!
Os primeiros rappers surgem por volta de 1976, através das vozes dos The Furious Five, produzidos pelo DJ Grand “Master” Flash, que passam a introduzir versos completos e rimados, o que podemos denominar de “rap (rhytm and poetry)”.
É importante destacar que o MC pode ser um rapper ou vice-versa, como também, todo e qualquer membro da Cultura Hip Hop, pode assumir mais de um elemento contido nela – de acordo com seu dom – porém, cada elemento possui seu valor distinto...
Beat Box
Quando não se tinha à mão a presença dos toca-discos, a improvisação instrumental tomava corpo através das batidas e efeitos desenvolvidos através da boca, denominando-se beat box.
Depois de sua aparição, esta modalidade se tornou um atrativo à mais em muitos palcos e álbuns de rap. Um dos nomes mais respeitados nessa técnica é o de Buffy, integrado ao grupo Fat Boys, Buffy se torna popular sendo conhecido como “Buff, o Beat Box Humano”, chegando a ganhar, em 1993, um concurso de talentos no Radio City Music Hall.
MC (Mestre de Cerimônias)
É importante ressaltar, que, o MC de nada tem a ver com a pessoa do Rapper. A figura do MC passa portanto a tomar sua devida forma e conotação, nas ruas do bairro do Bronx, nas festas organizadas por Kool Herc, em 1975.
Garotos bem ousados, improvisavam rimas e interagiam com o público através delas, obtendo repostas uníssonas e vibrantes. E é dessa forma que surge Coke La Rock , considerado o primeiro “Mestre de Cerimônias” da história do Hip Hop americano. La Rock se tornou responsável por frases que até hoje fazem parte da “cultura gringa”:
“Rock the house! To the beat y’all! Rock on! You don’t stop!”
A partir de então outros nomes passaram a fazer parte do universo rimático, como é o caso de Clark Kent e Lovebug Starski, um dos prediletos de Afrika Bambaata.
Pode-se afirmar inclusive, que, Starski fora um dos responsáveis por popularizar a expressão “Hip Hop”, antes mesmo do surgimento da “nova cultura”, através da eterna frase:
“Hip Hop till you don’t stop!”
Batalhas
Tudo acontecia às mil maravilhas no “novo reino da cultura urbana”, até que uns MCs falaram que as rimas de um tal Busy Bee que era figura carimbada nas festas ,resolvem esquentar o clima, alegando que as rimas improvisadas de tons festivos estavam se tornando “coisa de Marica”.
Então, no inicio dos anos 80, eles passa a fazer rimas desafiadoras contra outros MCs. Tal prática, desencadeou no público um efeito ainda mais intenso que as antigas rimas.
Em 1987, o rapper Kool Moe Dee, lança em seu álbum rimas em forma de batalha contra o rapper LL Cool J, enquanto que o grupo Boggie Down Productions (BDP) repetem a dose, implementando este estilo em suas músicas, em afronta ao Juice Crew,resultando em consideráveis vendas de LPs e shows abarrotados.
Cabe lembrar que pelo fato do Hip Hop ser uma cultura criada um meio a desordem social, batalhas como estas estão presentes em todos os elementos do Hip Hop, em formatações respectivas à cada atividade: no graffiti, existe a batalha de cores; no breakin’, no poppin’ e no lockin’, a batalha da dança; no dj, a batalha de scratch; e no rap, a batalha de MCs...
Ao contrário dos conflitos das gangues de rua, por disputas de território, estas batalhas só servem para entreter as pessoas e testar o nível de capacidade de cada competidor. Seja bem vindo ao jogo!
Rapper
Você deve estar se perguntando: MC não é sinônimo de rapper? Não!
Os primeiros rappers surgem por volta de 1976, através das vozes dos The Furious Five, produzidos pelo DJ Grand “Master” Flash, que passam a introduzir versos completos e rimados, o que podemos denominar de “rap (rhytm and poetry)”.
É importante destacar que o MC pode ser um rapper ou vice-versa, como também, todo e qualquer membro da Cultura Hip Hop, pode assumir mais de um elemento contido nela – de acordo com seu dom – porém, cada elemento possui seu valor distinto...
Beat Box
Quando não se tinha à mão a presença dos toca-discos, a improvisação instrumental tomava corpo através das batidas e efeitos desenvolvidos através da boca, denominando-se beat box.
Depois de sua aparição, esta modalidade se tornou um atrativo à mais em muitos palcos e álbuns de rap. Um dos nomes mais respeitados nessa técnica é o de Buffy, integrado ao grupo Fat Boys, Buffy se torna popular sendo conhecido como “Buff, o Beat Box Humano”, chegando a ganhar, em 1993, um concurso de talentos no Radio City Music Hall.
As coisas podem ser simples ou não...
As coisas podem ser simples ou não...
QUANDO SE TEM DOUTORADO
O dissacarídeo de fórmula C12H22O11,obtido através da fervura e da evaporação de H2O do líquido resultante da prensagem do caule da gramínea Saccharus Officinarum, (Linneu, 1758) isento dequalquer outro tipo de processamento suplementar que elimine suas impurezas,quando apresentado sob a forma geométrica de sólidos de reduzidas dimensões e restasretilíneas, configurando pirâmides truncadas de base oblonga e pequena altura, uma vez submetido a um toque no órgão do paladar de quem se disponha a um teste organoléptico, impressiona favoravelmente as papilas gustativas,sugerindo impressão sensorial equivalente provocada pelo mesmo dissacarídeo em estado bruto, que ocorre no líquido nutritivo da alta viscosidade, produzindo nos órgãos especiais existentes na Apis mellifera (Linneu, 1758).
No entanto, é possível comprovar experimentalmente que esse dissacarídeo, no estado físico-químico descrito e apresentado sob aquela forma geométrica, apresenta considerável resistência a modificar apreciavelmente suas dimensões quando submetido a tensões mecânicas de compressão ao longo do seu eixo em conseqüência da pequena capacidade de deformação que lhe é peculiar.
QUANDO SE TEM MESTRADO
A sacarose extraída da cana de açúcar, que ainda não tenha passado pelo processo de purificação e refino, apresentando- se sob a forma de pequenos sólidos tronco-piramidais de base retangular, impressiona agradavelmente o paladar, lembrando a sensação provocada pela mesma sacarose produzida pelas abelhas em um peculiar líquido espesso e nutritivo. Entretanto, não altera suas dimensões lineares ou suas proporções quando submetida a uma tensão axial em conseqüência da aplicação de compressões equivalentes e opostas.
QUANDO SE TEM GRADUAÇÃO
O açúcar, quando ainda não submetido à refinação e, apresentando- se em blocos sólidos de pequenas dimensões e forma tronco-piramidal, tem sabor deleitável da secreção alimentar das abelhas; todavia não muda suas proporções quando sujeito à compressão.
QUANDO SE TEM ENSINO MÉDIO
Açúcar não refinado, sob a forma de pequenos blocos, tem o sabor agradável do mel, porém não muda de forma quando pressionado.
QUANDO SE TEM ENSINO FUNDAMENTAL
Açúcar mascavo em tijolinhos tem o sabor adocicado, mas não é macio ou flexível.
QUANDO NÃO SE TEM ESTUDO
Rapadura é doce, mas não é mole, não!
QUANDO SE TEM DOUTORADO
O dissacarídeo de fórmula C12H22O11,obtido através da fervura e da evaporação de H2O do líquido resultante da prensagem do caule da gramínea Saccharus Officinarum, (Linneu, 1758) isento dequalquer outro tipo de processamento suplementar que elimine suas impurezas,quando apresentado sob a forma geométrica de sólidos de reduzidas dimensões e restasretilíneas, configurando pirâmides truncadas de base oblonga e pequena altura, uma vez submetido a um toque no órgão do paladar de quem se disponha a um teste organoléptico, impressiona favoravelmente as papilas gustativas,sugerindo impressão sensorial equivalente provocada pelo mesmo dissacarídeo em estado bruto, que ocorre no líquido nutritivo da alta viscosidade, produzindo nos órgãos especiais existentes na Apis mellifera (Linneu, 1758).
No entanto, é possível comprovar experimentalmente que esse dissacarídeo, no estado físico-químico descrito e apresentado sob aquela forma geométrica, apresenta considerável resistência a modificar apreciavelmente suas dimensões quando submetido a tensões mecânicas de compressão ao longo do seu eixo em conseqüência da pequena capacidade de deformação que lhe é peculiar.
QUANDO SE TEM MESTRADO
A sacarose extraída da cana de açúcar, que ainda não tenha passado pelo processo de purificação e refino, apresentando- se sob a forma de pequenos sólidos tronco-piramidais de base retangular, impressiona agradavelmente o paladar, lembrando a sensação provocada pela mesma sacarose produzida pelas abelhas em um peculiar líquido espesso e nutritivo. Entretanto, não altera suas dimensões lineares ou suas proporções quando submetida a uma tensão axial em conseqüência da aplicação de compressões equivalentes e opostas.
QUANDO SE TEM GRADUAÇÃO
O açúcar, quando ainda não submetido à refinação e, apresentando- se em blocos sólidos de pequenas dimensões e forma tronco-piramidal, tem sabor deleitável da secreção alimentar das abelhas; todavia não muda suas proporções quando sujeito à compressão.
QUANDO SE TEM ENSINO MÉDIO
Açúcar não refinado, sob a forma de pequenos blocos, tem o sabor agradável do mel, porém não muda de forma quando pressionado.
QUANDO SE TEM ENSINO FUNDAMENTAL
Açúcar mascavo em tijolinhos tem o sabor adocicado, mas não é macio ou flexível.
QUANDO NÃO SE TEM ESTUDO
Rapadura é doce, mas não é mole, não!
26 de jan. de 2010
TEMA - O FREESTYLE
Meu nome é Slow, faço rima há um bom tempo, já passei da casa dos 30, então já tô há um bom tempo rimando. Comecei na verdade fazendo funk ou Miami Bass , minha origem principal.
Do funk eu fui conhecendo o hip hop e descobri no começo do hip hop que o Freestyle era a parte fundamental das festas e existia muito improviso porque ainda não tinha muita gente escrevendo. Isso nos primórdios dos primórdios...
Então tinha uma galera que agitava... Não era nem uma letra, nem um Freestyle complexo, era mais um lance de "get up!", "diga HOW", "say how", "faça barulho!"
Isso foi o Freestyle primórdio que os caras foram gritando as palavras de ordem.
Daí eu já fui fazer mais uma rima, foi incentivando, tipo pelos caras mais cascudos. Então eu sabia que isso fazia parte da cultura. Nunca vi isso como uma moda que começou na Lapa em 2000, 1999...
Eu sei que isso é uma parada muito mais antiga e muito mais séria do que parece porque é a capacidade nata de um MC conseguir fazer rap sem estar escrevendo esse rap. Então é uma parada que tem que ser perpetuada por que faz, não deve ser discriminada nem achar que é uma coisa de moda porque realmente isso não é.
A moda é uma coisa que aparece. Tá na moda fazer Freestyle mas não quer dizer que isso seja uma moda. Eu faço Freestyle porque eu acredito que consigo transmitir alguma coisa além do que escrevo.
Eu participei da primeira Liga dos MC´s, eu nunca tinha entrado na Batalha do Real. Entrei e não sabia como era a regra direito, nunca tinha visto nenhum filme e cheguei ao final. O Bob X hoje, o cara nunca batalhou na vida dele e nenhum tipo de batalha e chegou à final em outra batalha que aconteceu.
Então isso mostra que o MC, ele não tem que ser programado pra fazer rima, ele tem só que chegar lá e fazer. O cara nunca rimou e chegou à final... Nunca tinha participado de batalhas e cheguei a várias finais e ganhei algumas...
Não que chegar à final seja uma coisa muito importante, o lance é você demonstrar o seu talento, a sua verdade e mostrar que você pode fazer tão bem uma coisa escrita quanto uma coisa improvisada. É muito chato quando você consegue somente escrever uma coisa boa ou você só consegue fazer um Freestyle bom e não consegue escrever bem. Claro que ninguém é perfeito, mas o ideal é que todo MC se aprimorasse nas duas vertentes: o rap escrito e o rap improvisado.
Porque isso aí não é mérito, não é ego. É qualidade. Então tudo que você faz na vida tem que ser com qualidade, independente se for Freestyle, rap, seja break, graffiti, produção.
Quando você usa qualidade aliado ao coração, tem que sair bom, vai sair bom e sai bom! Essa é a parada, Slow da BF saindo fora e aquele abraço.
Do funk eu fui conhecendo o hip hop e descobri no começo do hip hop que o Freestyle era a parte fundamental das festas e existia muito improviso porque ainda não tinha muita gente escrevendo. Isso nos primórdios dos primórdios...
Então tinha uma galera que agitava... Não era nem uma letra, nem um Freestyle complexo, era mais um lance de "get up!", "diga HOW", "say how", "faça barulho!"
Isso foi o Freestyle primórdio que os caras foram gritando as palavras de ordem.
Daí eu já fui fazer mais uma rima, foi incentivando, tipo pelos caras mais cascudos. Então eu sabia que isso fazia parte da cultura. Nunca vi isso como uma moda que começou na Lapa em 2000, 1999...
Eu sei que isso é uma parada muito mais antiga e muito mais séria do que parece porque é a capacidade nata de um MC conseguir fazer rap sem estar escrevendo esse rap. Então é uma parada que tem que ser perpetuada por que faz, não deve ser discriminada nem achar que é uma coisa de moda porque realmente isso não é.
A moda é uma coisa que aparece. Tá na moda fazer Freestyle mas não quer dizer que isso seja uma moda. Eu faço Freestyle porque eu acredito que consigo transmitir alguma coisa além do que escrevo.
Eu participei da primeira Liga dos MC´s, eu nunca tinha entrado na Batalha do Real. Entrei e não sabia como era a regra direito, nunca tinha visto nenhum filme e cheguei ao final. O Bob X hoje, o cara nunca batalhou na vida dele e nenhum tipo de batalha e chegou à final em outra batalha que aconteceu.
Então isso mostra que o MC, ele não tem que ser programado pra fazer rima, ele tem só que chegar lá e fazer. O cara nunca rimou e chegou à final... Nunca tinha participado de batalhas e cheguei a várias finais e ganhei algumas...
Não que chegar à final seja uma coisa muito importante, o lance é você demonstrar o seu talento, a sua verdade e mostrar que você pode fazer tão bem uma coisa escrita quanto uma coisa improvisada. É muito chato quando você consegue somente escrever uma coisa boa ou você só consegue fazer um Freestyle bom e não consegue escrever bem. Claro que ninguém é perfeito, mas o ideal é que todo MC se aprimorasse nas duas vertentes: o rap escrito e o rap improvisado.
Porque isso aí não é mérito, não é ego. É qualidade. Então tudo que você faz na vida tem que ser com qualidade, independente se for Freestyle, rap, seja break, graffiti, produção.
Quando você usa qualidade aliado ao coração, tem que sair bom, vai sair bom e sai bom! Essa é a parada, Slow da BF saindo fora e aquele abraço.
25 de jan. de 2010
EU VÍ...
Ontem tive uma tarde de Domingo muito agradavél , dessas que poderiam durar mais tempo...
A noite também estava muito legal e entre uma época e outra no chamado por do sol , que me faz pensasr em cama e lençol limpo , já estava em Botafogo pra trabalhar minha voz no Audio Rebel , juntamente com algums amigos de hip-hop ...Tudo normal...
De Botafogo já bem postado no veículo embranquiçado de Mister Allan , a.k.a. Canela Fina , a.k.a. P,10 , seguimos para o famoso Circo Voador , para a finalização do não mais famoso Humaitaprapeixe , que foi muito louco , pelo menos pelas duas bandas que ví...
Sobrado 112
O Sobrado112 toca música brasileira, autoral e alto astral. Tem influência de dub, de funk, de samba, de jazz e de rock. Tocam “SKAPOLCA”, que é um estilo musical desenvolvido por eles e que tem um pé na Jamaica e outro no leste europeu.
Seu Chico + Vitor Araujo
A banda é muito boa mesmo e faz uma leitura muito pessoal das musicas do Seu Chico Buarque , o original é claro ...
Com uma mistura de samba e frevo faz muito bem pra alma , com arranjos e sonoridade bem positiva..
Agora , destaque mesmo eu ví no moleque do piano : Vitor Araujo
Agradeço a Deus por não ter visto grandes mestres como: Art Tatum, Oscar Peterson, Dave Brubeck e Herbie Hancock e ter visto esse moleque.
O pernambucano Vitor Araújo parece um garoto comum: de jeans, camiseta e All Star, tem gosto musical eclético, ouvindo do rock ao forró. O que o torna especial é seu talento. Ele toca piano desde os nove anos e subverte a idéia que as pessoas têm de um concerto, misturando o contemporâneo e o popular com o erudito.
E PRA NÃO PERDER A INSPIRAÇÃO...
Não é fácil
Como queria que as coisas não fossem tão estranhas.
Mas nem tudo que queremos conseguimos.
Por isso erramos tanto.
Tentamos inutilmente conseguir que as coisas estranhas sejam simples.
E definitivamente a vida é estranha , portanto , não é simples.
Simples assim.
SLOW...
A noite também estava muito legal e entre uma época e outra no chamado por do sol , que me faz pensasr em cama e lençol limpo , já estava em Botafogo pra trabalhar minha voz no Audio Rebel , juntamente com algums amigos de hip-hop ...Tudo normal...
De Botafogo já bem postado no veículo embranquiçado de Mister Allan , a.k.a. Canela Fina , a.k.a. P,10 , seguimos para o famoso Circo Voador , para a finalização do não mais famoso Humaitaprapeixe , que foi muito louco , pelo menos pelas duas bandas que ví...
Sobrado 112
O Sobrado112 toca música brasileira, autoral e alto astral. Tem influência de dub, de funk, de samba, de jazz e de rock. Tocam “SKAPOLCA”, que é um estilo musical desenvolvido por eles e que tem um pé na Jamaica e outro no leste europeu.
Seu Chico + Vitor Araujo
A banda é muito boa mesmo e faz uma leitura muito pessoal das musicas do Seu Chico Buarque , o original é claro ...
Com uma mistura de samba e frevo faz muito bem pra alma , com arranjos e sonoridade bem positiva..
Agora , destaque mesmo eu ví no moleque do piano : Vitor Araujo
Agradeço a Deus por não ter visto grandes mestres como: Art Tatum, Oscar Peterson, Dave Brubeck e Herbie Hancock e ter visto esse moleque.
O pernambucano Vitor Araújo parece um garoto comum: de jeans, camiseta e All Star, tem gosto musical eclético, ouvindo do rock ao forró. O que o torna especial é seu talento. Ele toca piano desde os nove anos e subverte a idéia que as pessoas têm de um concerto, misturando o contemporâneo e o popular com o erudito.
E PRA NÃO PERDER A INSPIRAÇÃO...
Não é fácil
Como queria que as coisas não fossem tão estranhas.
Mas nem tudo que queremos conseguimos.
Por isso erramos tanto.
Tentamos inutilmente conseguir que as coisas estranhas sejam simples.
E definitivamente a vida é estranha , portanto , não é simples.
Simples assim.
SLOW...
24 de jan. de 2010
PAZ
Paz aos homens de boa vontade.
Paes é um homem de boa vontade?
Ácida cidadela carioca recebe o mundo de braços abertos , pois , qualquer brusco movimento , pode ser entendido pelo cerebelo nanico do 157 ,como ato de heroísmo ,da vítima e seus indefectíveis bermudões de turistas , encobrindo as canelas brancas.
Então ficamos em paz...Fazemos passeatas pela paz...Só que ninguém convidou os traficantes pobres,os traficantes engravatados do governo ,os mendigos , os sem teto ,as prostitutas ,os menores de rua ,os 157 cabeças de melão ,os corruptos dos 3 poderes...
Engraçado,nem o dono da festa chamaram...
O responsável pela passeata e por todos da passeata.
Aahhhhhhhhhhhhhhh...
Como seria bom se Deus participasse da passeata ,talvez , inibisse algo ,talvez , sua presença inibisse o bonde pesadão...
Claro...Se os milicianos permitissem ,é lógico.
Tô começando mais um trabalho dentro de outra delegacia (59 dp em caxias) acreditando sempre no ser humano...
Slow,rapper,poeta e sobrevivente carioca.
Paes é um homem de boa vontade?
Ácida cidadela carioca recebe o mundo de braços abertos , pois , qualquer brusco movimento , pode ser entendido pelo cerebelo nanico do 157 ,como ato de heroísmo ,da vítima e seus indefectíveis bermudões de turistas , encobrindo as canelas brancas.
Então ficamos em paz...Fazemos passeatas pela paz...Só que ninguém convidou os traficantes pobres,os traficantes engravatados do governo ,os mendigos , os sem teto ,as prostitutas ,os menores de rua ,os 157 cabeças de melão ,os corruptos dos 3 poderes...
Engraçado,nem o dono da festa chamaram...
O responsável pela passeata e por todos da passeata.
Aahhhhhhhhhhhhhhh...
Como seria bom se Deus participasse da passeata ,talvez , inibisse algo ,talvez , sua presença inibisse o bonde pesadão...
Claro...Se os milicianos permitissem ,é lógico.
Tô começando mais um trabalho dentro de outra delegacia (59 dp em caxias) acreditando sempre no ser humano...
Slow,rapper,poeta e sobrevivente carioca.
23 de jan. de 2010
DJ PREMIER...
DJ Premier...
EU E A LENDA VIVA...
A historia de uma influência
Sempre fui fã do RAP americano, principalmente aquele mais oldschool e independente, mas quando me falam em old school (back to the golden age) eu lembro-me de imediato de GANGSTARR.
Constituído por Keith Elam a.k.a GURU (Gifted Unlimited Rhymes Universal) e por Cristopher Martin aka DJ PREMIER(até nos nomes artísticos se destacam!).
Para mim, são verdadeiros ícones do rap norte americano, com uma carreira sólida, recorrendo a uma constituição básica de um grupo (1 MC e 1DJ), dois elementos distintos que se complementam na perfeição marcando um estilo único, e um equilíbrio enorme entre ambos, pois nenhum deles predominava perante o outro.
Premier, a referencia nº1 da produção, responsável por metade do sucesso do grupo, através das produções que nos foi oferecendo,demonstrou todo o seu gênio com beats magníficos e que ainda hoje considero do melhor que há.
Destacou-se não só como elemento do Gangstarr, mas também com beats para outros mc´s, estou agora lembrando de : Illmatic de NAS, Jeru The Damaja, o 1º álbum de Jay-z (Reasonable Doubt), Royce da 5´9, CNN, Das Efx, Common, Rakim, tantos e tantos sons...E o dj Primo se destacou de tal maneira, que quando eu estava ouvindo alguns dos sons sem sequer saber,dizia: "só pode ser Premier".
Quanto a GURU um fenomenal mc se mostrou suficiente para encarar o desafio de rimar dos beats que Premier lhe proporcionava, finalizando as musicas com grande qualidade
demonstrando que sempre esteve à altura do desafio , eu vi ali uma dupla de futuro.
Destaco, igualmente o projetos a solo, enquanto membro de GANGSTARR,de Guru (3 volumes de Jazzmatazz) bastante aclamados pela critica os primeiros 2, e o terceiro não tanto, todavia em minha opinião são 3 álbuns bem feitos.
È pena o dupla terminar, mas as razões até tem a sua lógica (e não foi anunciado o fim com fins comerciais, como Jay-Z), com o mercado e euforia que se vive em torno do HIPHOP (basta um hit, para se ser sucesso mundial), acabar com GANGSTARR antes que a imagem se ande para aí a arrastar foi à atitude CERTA a tomar.
Termina-se tudo, sai-se pela porta grande, sem pena nem mácula , decisão que me entristece mas de certo modo aceitável.
Tenho pena de não terem lançado mais algum álbum porque quando os comecei a escutar tinham acabado de lançar "The Ownerz", o último disco (espero que não…eles ainda vão voltar!!!)
Será o fim? Já foi admitido por Guru, Premier não foi tão incisivo, mas admitiu uma longa paragem, se terminaram definitivamente, fica para história todo o seu repor tório notável e aquele grupo que mais me fascinou, senão, espero ansiosamente por novidades.
Fico à espera de novidades da colaboração entre Premier e Nas (o que é que irá sair dali?) Quanto a GURU, o seu álbum a solo "Version7. 0 The Street Scriptures”, produzido por Solar, não me convenceu por completo, pois é difícil fazer esquecer Primo, mas não deixa de ser um disco bem feito do qual destaco a música "Power, Money& Influence" com a colaboração de Talib Kweli e a magnífica Jean Grae.
Ele escolheu se chamar Premier porque queria ser o primeiro DJ à experimentar novas formas de fazer hip hop. E foi o que fez, criando o jazz rap, ao lado do MC Guru, no extinto duo Gang Starr.
Ele também esteve entre os que notaram o talento de novatos como Jay-Z, Notorious B.I.G. e Nas, colaborando em discos de estréia considerados clássicos e que o tornaram um dos principais produtores dos anos 90, hoje disputado por nomes como Christina Aguilera, Limp Bizkit e Kanye West.
Em São Paulo para duas apresentações, uma delas com os Racionais MC´s,na Virada Cultural, o nova-iorquino Christopher Martin, o DJ Premier,minimiza a criação do jazz rap e releva as críticas feitas por Guru,que, em entrevista à Folha em 2005, disse ter sido traído pelo ex-parceiro-o que selou o fim do Gang Starr.
Aos 41 anos, Premier se divide entre produções para Christina Aguilera e Kanye West e seu primeiro disco solo, "A Man of Few Words" (um homem de poucas palavras), com participações de Nas e Jay-Z.
FOLHA - Quando Guru veio a SP, disse que você o traiu porque teria
apoiado um novo artista, Young Guru. Ele até cantou uma música
atacando o outro Guru. O que houve?
PREMIER - Ah, cara, isso é uma bobagem! Young Guru estava trabalhando
com Jay-Z. É um engenheiro [de som], não um rapper nem um MC. Não faz
músicas. Tem esse nome porque, na escola, costumava dar aulas para
crianças. Guru se sentiu deixado de lado. Respeito o Gang Starr, amo o
Guru como artista e nunca desrespeitei seu nome. Ele é uma lenda no
hip hop e Young Guru nunca vai aparecer nos livros de história. Ele
[Guru] deveria se focar em coisas mais positivas. Discordo dessa
história de fazer uma música sobre o cara.
FOLHA - Mas você abandonou a turnê do Gang Starr em 2003. Foi por
causa do Young Guru?
PREMIER - Acredite em mim: se isso fosse um grande problema, sei meu
lugar, sempre defenderia Guru. Mas não é o caso de criar uma situação
como essa por causa de um engenheiro.
FOLHA - A você é creditada a invenção do jazz rap. Como foi?
PREMIER - Não criei. Classificaram-me assim por causa dos simples de
jazz. Só fazia isso porque, naquela época, todas as pessoas utilizavam
músicas de James Brown. Muitos samples de jazz eram apenas
instrumentais, sem vocal, o que permitia criar loops e transformar as
músicas. Queria fazer algo novo e, quando me juntei ao Gang Starr,
todo o resto era hard e alto, e eu estava usando algo diferente.
Então, as pessoas chamaram jazz rap. Mas, para mim, jazz rap é rap
sobre jazz. Podíamos fazer um álbum inteiro assim e não fizemos.
FOLHA - Você trabalha para muitos artistas. Como faz para não deixar
as músicas parecidas e, por outro lado, colocar sua própria marca?
PREMIER - Sou fã de música desde criança. Tenho um apreço e um
respeito que muitos novatos não têm. Não ouvi rap quando era jovem,
porque não existia. Então, ver a evolução desse estilo, desde o
início, torna muito fácil para eu criar um som que se identifique com
o artista. Penso no vocal, no jeito como ele é como se veste.
FOLHA - Como sabe que uma música será um hit?
PREMIER - Meu foco não é esse. Hoje, todas as músicas são feitas para
as pessoas dançarem nos clubes. Nunca penso se a faixa fará as pessoas
dançarem. Quero fazer uma faixa agradável de ouvir. Se for
agradável e virar hit, ótimo. Mas o melhor é que seja uma boa canção.
FOLHA - É verdade que é muito caro produzir uma faixa com você (dizem
que chega a US$ 30 mil)?
PREMIER - Nada. Há caras que ganham muito mais. Timbaland e Pharrell,
do Neptunes, cobram muito mais caro.
FOLHA - Você está trabalhando no novo CD de Kanye West. Como será?
PREMIER - Ele me pediu alguns scratches para uma faixa, que vou
terminar quando voltar a NY. Se ele aprovar, gostaria de fazer o
álbum, mas, até agora, foi apenas uma música. Ela tem piano, alguns
samples. Gosto da maneira como ele juntou tudo isso, e a letra está
muito boa.
FOLHA - Em 2006, Nas lançou o disco "Hip Hop Is Dead". Você acredita
que o rap está morto?
PREMIER - O que ele quis dizer é que tudo o que foi feito é tão grande
e você não ouve mais isso na rádio e em nenhum outro lugar. Os rappers
continuam os mesmos, as músicas, a levada, as roupas. Está tudo igual.
Não houve avanço, e pessoas como nós têm que existir para trazer de
volta um balanço. Foi isso que ele quis dizer. O hip hop não acabou,
está bem.
Um dos melhores produtores e DJ de Rap de todos os tempos deixa atrás de si uma contribuição incontornável e prometendo ainda marcar o futuro. Não mais de 2 produtores (Dr. Dre, RZA) podem chegar ao status do Premier, como o trackmaster um dos mais importantes da década de 90, e nenhum estilo é mais distintivo.
Agressivo e cru, um beat do Premier é um soundclash imediatamente reconhecido nas ruas pela caixa potente e o riscar pesado, tudo cronometrado perfeitamente ,isso lembra o som de Brooklyn melhor do que qualquer um.
Inicialmente conhecido com Waxmaster C, quando ingressou no Gangstarr conhecido mesmo pelo nome que correu mundo: DJ Premier, Chris Martin, entre Brooklyn e Houston cresceu, e estudava informática na A&M fora de Houston.
Destacou-se, desde logo, pelos instrumentais que produziu nos primeiro álbuns do Gangstarr, tinha aprendido a tocar uma variedade de instrumentos e trampava também numa loja de discos.
Além das trilhas para seu interesse principal, o grupo GANGSTARR, desde seu debut em 1989, as produções do Premier aparecem em muitos registros dos mais importantes da costa leste: Nas, o B.I.G., Jay-Z, Jeru Damaja, e MOS Def. Após ir para Brooklyn, ao redor 1987-1988 veio o contato com Guru, um nativo de Boston.
Guru tinha formado um grupo nomeado Gang Starr dois anos atrás (e gravado com o 45king), mas seu sócio anterior, mic Dee, tinha retornado a Boston.).
O interesse de GANGSTARR em hip-hop misturando com jazz foi um marco , e foram convidados a participar de vários eventos no jazz e no rap. A partir de 1994 estará em bastantes álbuns e com a maioria dos melhores MC´s do jogo.
Só para citar alguns, Primo produziu para: Nas, B.I.G., Jay-Z, M.O.P., Rakim, Mos Def, Big L, Royce Da 5´9, Mobb Deep, KRS-One, Big Daddy Kane, Fat Joe, D.I.T.C., Screwball, Common, Jadakiss, Dilated Peoples, Capone-N-Noreaga, Snoop Dogg, Non Phixion e AZ. DJ Premier está também envolvido na produção dos álbuns dos afiliados da GANGSTARR Foundation, entre eles: Afu-Ra, Jeru the Damaja, Group Home e Big Shug.
Além das trilhas para seu interesse principal, o grupo GANGSTARR, desde seu debut em 1989, as produções do Premier aparecem em muitos registros dos mais importantes da costa leste: Nas, o B.I.G., Jay-Z, Jeru Damaja, e MOS Def.
Contudo, o talento de Premo é reconhecido fora do Rap, tendo trabalhado já com Brandy, D´Angelo, Lil´ Mo, Cee Lo, Janet Jackson, Macy Gray, Limp Bizkit e, mais recentemente, com Christina Aguilera.
É responsável por uma série de excelentes instrumentais como é o caso de MC´s Act Like They Don´t Know, para KRS-One, N.Y. State of Mind, para Nas, Mathematics, para Mos Def, e Rockstars, para os extintos Non Phixion.
A lista seria interminável, mas estes são alguns dos melhores exemplos do talento e versatilidade de Premier na produção... O Premier tem trabalhado com outros vocalistas por anos, e suas produções aumentaram seu status como um dos melhores produtores ao redor.
Começou logo a gravar exclusivamente nos estúdios D&D, um ponto l para transformar-se num celebre artista para os adoradores do hip-hop (agradecimentos a parte ao seus próprios trabalhos)
O ano 1994 foi grande para o Premier, provavelmente o melhor ano para o produtor de batidas; além a fazer outros clássicos do gang Starr, suas produções apareceram nas cinco – estrelas da revista the source, em clássicos absolutos como: Nas (Illmatic), no B.I.G. Jeru Damaja, big Daddy Kane e o projeto do Buckshot lê fonque e Branford Marsalis.
Consegui ainda colocar beats em três dos primeiros quatro álbuns do Jay-Z, e retornou na força com o novo Millennium incluindo D.I.T.C., D´Angelo, Jadakiss, Snoop Dogg, John Bush.
A nível discográfico destaca-se o magnífico New York Reality Check 101 editado em 1998. «Off the Balance», com Laster e Edo. G, «8 Steps to Perfection», com Company Flow,Too Complex, com L the Head Toucha, e Feel the High, com Finsta Bundy, são alguns dos temas que mais se destacam numa compilação cheia de nomes do underground.
DJ Premier continua bastante aditivo e requisitado pelos melhores MC´s do panorama, bem como por artistas exteriores ao gênero.
RAIO-X
Saiba quem é DJ Premier
Nome: Christopher Martin
Codinome: DJ Premier
Idade: 41 anos
Naturalidade: Nova York (EUA)
Estréia: em 1988, quando conheceu o MC Guru e passou a fazer parte do Gang Starr
Características: ele se define como um "rhythm scratch", algo como um ritmista do scratch conhecido como: um dos produtores mais importantes dos anos 90, época em que colaborou em discos clássicos de artistas como Nas, Jay-Z e Branford Marsalis.
Como DJ: ele diz tocar de tudo: "hardcore hip hop, underground hip hop, raps clássicos, old school breaks, ritmos que dançava quando era criança, nos anos 60 e 70rock, house, reggae...."
Onde ouvir: http://myspace.com/djpremier
Ao chegar à Nova York, no final da década de 1980, o DJ texano Premier desenvolveu um estilo de batidas de rap que logo se tornariamsua assinatura: dançantes, com samples de jazz e funk cortados de jeitos inusitados, ataques de caixa agressivos, samples de cordas e sopros e refrões repletos de scratches de vozes. Premier abriu portas para produtores do mundo todo, prestando serviços para nomes do rap e da dance music (até Cristina Aguillera se rendeu).
Em passagem pelo Brasil, em maio, o DJ compartilhou experiências em uma oficina patrocinada por uma marca de calçados e material esportivo e organizada pelos membros do Racionais MC´s.
“A presença dele fortalece a cultura dos DJs. É como ter um workshop com Pelé, Ronaldinho, Robinho", comparou KL Jay, o DJ do Racionais,sobre o evento no estúdio Bebop, em São Paulo.
Antes de montar uma batida ao vivo, Premier relembrou o início da carreira – "Todo mundo tinha um som novo, eu queria soar diferente. Tenho 41anos, os samples me lembram de quando eu estava crescendo: o som antes da disco music" – e deu dicas –
É tudo questão de ouvido e de engenharia, de achar um cara que saiba trabalhar seu som.
Não importa o que você use, mas como você faz aquilo soar.”
Para KL Jay, o som feito por Premier reflete as mudanças de paradigmas da música: "O DJ tem que prender as pessoas pelo jeito que toca. Se você faz rap, as músicas têm que ser pra cima, como o funk carioca e o samba fazem. Rap é ritmo e poesia. Então, primeiro vem o ritmo, depois a poesia. É o ritmo que pega, que te prende, em tudo", decreta. ????????????????????????????????????? (exclamaçoes minhas).
DICAS DO MC SLOW :
http://djpremierplanet.blogspot.com/
http://img135.imageshack.us/img135/7950/tape3eo1.jpg
DJ Premier - James Brown: The Foundation of Hip-Hop (2007)
Mixtape do DJ Premier Em homenagem ao mestre James Brown.
O primeiro disco é só com mixagens de sons de Brown, o segundo de mixagens de
sons que samplearam James Brown. De mestre pra mestre.
Slow da Baixada Fluminense...
EU E A LENDA VIVA...
A historia de uma influência
Sempre fui fã do RAP americano, principalmente aquele mais oldschool e independente, mas quando me falam em old school (back to the golden age) eu lembro-me de imediato de GANGSTARR.
Constituído por Keith Elam a.k.a GURU (Gifted Unlimited Rhymes Universal) e por Cristopher Martin aka DJ PREMIER(até nos nomes artísticos se destacam!).
Para mim, são verdadeiros ícones do rap norte americano, com uma carreira sólida, recorrendo a uma constituição básica de um grupo (1 MC e 1DJ), dois elementos distintos que se complementam na perfeição marcando um estilo único, e um equilíbrio enorme entre ambos, pois nenhum deles predominava perante o outro.
Premier, a referencia nº1 da produção, responsável por metade do sucesso do grupo, através das produções que nos foi oferecendo,demonstrou todo o seu gênio com beats magníficos e que ainda hoje considero do melhor que há.
Destacou-se não só como elemento do Gangstarr, mas também com beats para outros mc´s, estou agora lembrando de : Illmatic de NAS, Jeru The Damaja, o 1º álbum de Jay-z (Reasonable Doubt), Royce da 5´9, CNN, Das Efx, Common, Rakim, tantos e tantos sons...E o dj Primo se destacou de tal maneira, que quando eu estava ouvindo alguns dos sons sem sequer saber,dizia: "só pode ser Premier".
Quanto a GURU um fenomenal mc se mostrou suficiente para encarar o desafio de rimar dos beats que Premier lhe proporcionava, finalizando as musicas com grande qualidade
demonstrando que sempre esteve à altura do desafio , eu vi ali uma dupla de futuro.
Destaco, igualmente o projetos a solo, enquanto membro de GANGSTARR,de Guru (3 volumes de Jazzmatazz) bastante aclamados pela critica os primeiros 2, e o terceiro não tanto, todavia em minha opinião são 3 álbuns bem feitos.
È pena o dupla terminar, mas as razões até tem a sua lógica (e não foi anunciado o fim com fins comerciais, como Jay-Z), com o mercado e euforia que se vive em torno do HIPHOP (basta um hit, para se ser sucesso mundial), acabar com GANGSTARR antes que a imagem se ande para aí a arrastar foi à atitude CERTA a tomar.
Termina-se tudo, sai-se pela porta grande, sem pena nem mácula , decisão que me entristece mas de certo modo aceitável.
Tenho pena de não terem lançado mais algum álbum porque quando os comecei a escutar tinham acabado de lançar "The Ownerz", o último disco (espero que não…eles ainda vão voltar!!!)
Será o fim? Já foi admitido por Guru, Premier não foi tão incisivo, mas admitiu uma longa paragem, se terminaram definitivamente, fica para história todo o seu repor tório notável e aquele grupo que mais me fascinou, senão, espero ansiosamente por novidades.
Fico à espera de novidades da colaboração entre Premier e Nas (o que é que irá sair dali?) Quanto a GURU, o seu álbum a solo "Version7. 0 The Street Scriptures”, produzido por Solar, não me convenceu por completo, pois é difícil fazer esquecer Primo, mas não deixa de ser um disco bem feito do qual destaco a música "Power, Money& Influence" com a colaboração de Talib Kweli e a magnífica Jean Grae.
Ele escolheu se chamar Premier porque queria ser o primeiro DJ à experimentar novas formas de fazer hip hop. E foi o que fez, criando o jazz rap, ao lado do MC Guru, no extinto duo Gang Starr.
Ele também esteve entre os que notaram o talento de novatos como Jay-Z, Notorious B.I.G. e Nas, colaborando em discos de estréia considerados clássicos e que o tornaram um dos principais produtores dos anos 90, hoje disputado por nomes como Christina Aguilera, Limp Bizkit e Kanye West.
Em São Paulo para duas apresentações, uma delas com os Racionais MC´s,na Virada Cultural, o nova-iorquino Christopher Martin, o DJ Premier,minimiza a criação do jazz rap e releva as críticas feitas por Guru,que, em entrevista à Folha em 2005, disse ter sido traído pelo ex-parceiro-o que selou o fim do Gang Starr.
Aos 41 anos, Premier se divide entre produções para Christina Aguilera e Kanye West e seu primeiro disco solo, "A Man of Few Words" (um homem de poucas palavras), com participações de Nas e Jay-Z.
FOLHA - Quando Guru veio a SP, disse que você o traiu porque teria
apoiado um novo artista, Young Guru. Ele até cantou uma música
atacando o outro Guru. O que houve?
PREMIER - Ah, cara, isso é uma bobagem! Young Guru estava trabalhando
com Jay-Z. É um engenheiro [de som], não um rapper nem um MC. Não faz
músicas. Tem esse nome porque, na escola, costumava dar aulas para
crianças. Guru se sentiu deixado de lado. Respeito o Gang Starr, amo o
Guru como artista e nunca desrespeitei seu nome. Ele é uma lenda no
hip hop e Young Guru nunca vai aparecer nos livros de história. Ele
[Guru] deveria se focar em coisas mais positivas. Discordo dessa
história de fazer uma música sobre o cara.
FOLHA - Mas você abandonou a turnê do Gang Starr em 2003. Foi por
causa do Young Guru?
PREMIER - Acredite em mim: se isso fosse um grande problema, sei meu
lugar, sempre defenderia Guru. Mas não é o caso de criar uma situação
como essa por causa de um engenheiro.
FOLHA - A você é creditada a invenção do jazz rap. Como foi?
PREMIER - Não criei. Classificaram-me assim por causa dos simples de
jazz. Só fazia isso porque, naquela época, todas as pessoas utilizavam
músicas de James Brown. Muitos samples de jazz eram apenas
instrumentais, sem vocal, o que permitia criar loops e transformar as
músicas. Queria fazer algo novo e, quando me juntei ao Gang Starr,
todo o resto era hard e alto, e eu estava usando algo diferente.
Então, as pessoas chamaram jazz rap. Mas, para mim, jazz rap é rap
sobre jazz. Podíamos fazer um álbum inteiro assim e não fizemos.
FOLHA - Você trabalha para muitos artistas. Como faz para não deixar
as músicas parecidas e, por outro lado, colocar sua própria marca?
PREMIER - Sou fã de música desde criança. Tenho um apreço e um
respeito que muitos novatos não têm. Não ouvi rap quando era jovem,
porque não existia. Então, ver a evolução desse estilo, desde o
início, torna muito fácil para eu criar um som que se identifique com
o artista. Penso no vocal, no jeito como ele é como se veste.
FOLHA - Como sabe que uma música será um hit?
PREMIER - Meu foco não é esse. Hoje, todas as músicas são feitas para
as pessoas dançarem nos clubes. Nunca penso se a faixa fará as pessoas
dançarem. Quero fazer uma faixa agradável de ouvir. Se for
agradável e virar hit, ótimo. Mas o melhor é que seja uma boa canção.
FOLHA - É verdade que é muito caro produzir uma faixa com você (dizem
que chega a US$ 30 mil)?
PREMIER - Nada. Há caras que ganham muito mais. Timbaland e Pharrell,
do Neptunes, cobram muito mais caro.
FOLHA - Você está trabalhando no novo CD de Kanye West. Como será?
PREMIER - Ele me pediu alguns scratches para uma faixa, que vou
terminar quando voltar a NY. Se ele aprovar, gostaria de fazer o
álbum, mas, até agora, foi apenas uma música. Ela tem piano, alguns
samples. Gosto da maneira como ele juntou tudo isso, e a letra está
muito boa.
FOLHA - Em 2006, Nas lançou o disco "Hip Hop Is Dead". Você acredita
que o rap está morto?
PREMIER - O que ele quis dizer é que tudo o que foi feito é tão grande
e você não ouve mais isso na rádio e em nenhum outro lugar. Os rappers
continuam os mesmos, as músicas, a levada, as roupas. Está tudo igual.
Não houve avanço, e pessoas como nós têm que existir para trazer de
volta um balanço. Foi isso que ele quis dizer. O hip hop não acabou,
está bem.
Um dos melhores produtores e DJ de Rap de todos os tempos deixa atrás de si uma contribuição incontornável e prometendo ainda marcar o futuro. Não mais de 2 produtores (Dr. Dre, RZA) podem chegar ao status do Premier, como o trackmaster um dos mais importantes da década de 90, e nenhum estilo é mais distintivo.
Agressivo e cru, um beat do Premier é um soundclash imediatamente reconhecido nas ruas pela caixa potente e o riscar pesado, tudo cronometrado perfeitamente ,isso lembra o som de Brooklyn melhor do que qualquer um.
Inicialmente conhecido com Waxmaster C, quando ingressou no Gangstarr conhecido mesmo pelo nome que correu mundo: DJ Premier, Chris Martin, entre Brooklyn e Houston cresceu, e estudava informática na A&M fora de Houston.
Destacou-se, desde logo, pelos instrumentais que produziu nos primeiro álbuns do Gangstarr, tinha aprendido a tocar uma variedade de instrumentos e trampava também numa loja de discos.
Além das trilhas para seu interesse principal, o grupo GANGSTARR, desde seu debut em 1989, as produções do Premier aparecem em muitos registros dos mais importantes da costa leste: Nas, o B.I.G., Jay-Z, Jeru Damaja, e MOS Def. Após ir para Brooklyn, ao redor 1987-1988 veio o contato com Guru, um nativo de Boston.
Guru tinha formado um grupo nomeado Gang Starr dois anos atrás (e gravado com o 45king), mas seu sócio anterior, mic Dee, tinha retornado a Boston.).
O interesse de GANGSTARR em hip-hop misturando com jazz foi um marco , e foram convidados a participar de vários eventos no jazz e no rap. A partir de 1994 estará em bastantes álbuns e com a maioria dos melhores MC´s do jogo.
Só para citar alguns, Primo produziu para: Nas, B.I.G., Jay-Z, M.O.P., Rakim, Mos Def, Big L, Royce Da 5´9, Mobb Deep, KRS-One, Big Daddy Kane, Fat Joe, D.I.T.C., Screwball, Common, Jadakiss, Dilated Peoples, Capone-N-Noreaga, Snoop Dogg, Non Phixion e AZ. DJ Premier está também envolvido na produção dos álbuns dos afiliados da GANGSTARR Foundation, entre eles: Afu-Ra, Jeru the Damaja, Group Home e Big Shug.
Além das trilhas para seu interesse principal, o grupo GANGSTARR, desde seu debut em 1989, as produções do Premier aparecem em muitos registros dos mais importantes da costa leste: Nas, o B.I.G., Jay-Z, Jeru Damaja, e MOS Def.
Contudo, o talento de Premo é reconhecido fora do Rap, tendo trabalhado já com Brandy, D´Angelo, Lil´ Mo, Cee Lo, Janet Jackson, Macy Gray, Limp Bizkit e, mais recentemente, com Christina Aguilera.
É responsável por uma série de excelentes instrumentais como é o caso de MC´s Act Like They Don´t Know, para KRS-One, N.Y. State of Mind, para Nas, Mathematics, para Mos Def, e Rockstars, para os extintos Non Phixion.
A lista seria interminável, mas estes são alguns dos melhores exemplos do talento e versatilidade de Premier na produção... O Premier tem trabalhado com outros vocalistas por anos, e suas produções aumentaram seu status como um dos melhores produtores ao redor.
Começou logo a gravar exclusivamente nos estúdios D&D, um ponto l para transformar-se num celebre artista para os adoradores do hip-hop (agradecimentos a parte ao seus próprios trabalhos)
O ano 1994 foi grande para o Premier, provavelmente o melhor ano para o produtor de batidas; além a fazer outros clássicos do gang Starr, suas produções apareceram nas cinco – estrelas da revista the source, em clássicos absolutos como: Nas (Illmatic), no B.I.G. Jeru Damaja, big Daddy Kane e o projeto do Buckshot lê fonque e Branford Marsalis.
Consegui ainda colocar beats em três dos primeiros quatro álbuns do Jay-Z, e retornou na força com o novo Millennium incluindo D.I.T.C., D´Angelo, Jadakiss, Snoop Dogg, John Bush.
A nível discográfico destaca-se o magnífico New York Reality Check 101 editado em 1998. «Off the Balance», com Laster e Edo. G, «8 Steps to Perfection», com Company Flow,Too Complex, com L the Head Toucha, e Feel the High, com Finsta Bundy, são alguns dos temas que mais se destacam numa compilação cheia de nomes do underground.
DJ Premier continua bastante aditivo e requisitado pelos melhores MC´s do panorama, bem como por artistas exteriores ao gênero.
RAIO-X
Saiba quem é DJ Premier
Nome: Christopher Martin
Codinome: DJ Premier
Idade: 41 anos
Naturalidade: Nova York (EUA)
Estréia: em 1988, quando conheceu o MC Guru e passou a fazer parte do Gang Starr
Características: ele se define como um "rhythm scratch", algo como um ritmista do scratch conhecido como: um dos produtores mais importantes dos anos 90, época em que colaborou em discos clássicos de artistas como Nas, Jay-Z e Branford Marsalis.
Como DJ: ele diz tocar de tudo: "hardcore hip hop, underground hip hop, raps clássicos, old school breaks, ritmos que dançava quando era criança, nos anos 60 e 70rock, house, reggae...."
Onde ouvir: http://myspace.com/djpremier
Ao chegar à Nova York, no final da década de 1980, o DJ texano Premier desenvolveu um estilo de batidas de rap que logo se tornariamsua assinatura: dançantes, com samples de jazz e funk cortados de jeitos inusitados, ataques de caixa agressivos, samples de cordas e sopros e refrões repletos de scratches de vozes. Premier abriu portas para produtores do mundo todo, prestando serviços para nomes do rap e da dance music (até Cristina Aguillera se rendeu).
Em passagem pelo Brasil, em maio, o DJ compartilhou experiências em uma oficina patrocinada por uma marca de calçados e material esportivo e organizada pelos membros do Racionais MC´s.
“A presença dele fortalece a cultura dos DJs. É como ter um workshop com Pelé, Ronaldinho, Robinho", comparou KL Jay, o DJ do Racionais,sobre o evento no estúdio Bebop, em São Paulo.
Antes de montar uma batida ao vivo, Premier relembrou o início da carreira – "Todo mundo tinha um som novo, eu queria soar diferente. Tenho 41anos, os samples me lembram de quando eu estava crescendo: o som antes da disco music" – e deu dicas –
É tudo questão de ouvido e de engenharia, de achar um cara que saiba trabalhar seu som.
Não importa o que você use, mas como você faz aquilo soar.”
Para KL Jay, o som feito por Premier reflete as mudanças de paradigmas da música: "O DJ tem que prender as pessoas pelo jeito que toca. Se você faz rap, as músicas têm que ser pra cima, como o funk carioca e o samba fazem. Rap é ritmo e poesia. Então, primeiro vem o ritmo, depois a poesia. É o ritmo que pega, que te prende, em tudo", decreta. ????????????????????????????????????? (exclamaçoes minhas).
DICAS DO MC SLOW :
http://djpremierplanet.blogspot.com/
http://img135.imageshack.us/img135/7950/tape3eo1.jpg
DJ Premier - James Brown: The Foundation of Hip-Hop (2007)
Mixtape do DJ Premier Em homenagem ao mestre James Brown.
O primeiro disco é só com mixagens de sons de Brown, o segundo de mixagens de
sons que samplearam James Brown. De mestre pra mestre.
Slow da Baixada Fluminense...
22 de jan. de 2010
escrever...
Sou um cara que lê muito e de cada experiência mirabolante que a vida nos proporciona eu sempre tiro algo de surreal e/ou importante , da enfadonha tarefa ,de conviver.
Sou um cara que acha bonita uma flor de lótus e uma flor em um paninho de prato e saber as cores das ostras mais tímidas me fascina.
As luzes da ribalta já não me cegam,as ruas tem a mesma configuração de um mac com vírus da linnux,eu sou fã de quem sabe que as estrelas são apenas reflexos de luzes extintas , mais brilham assim mesmo ,como nós seres finitos e tolos e procuro tirar o máximo proveito das coisas boas e frívolas da vida cotidiana que nos leva ao nirvana.
Faço rap , sou mc , sou do movimento hiphop e da Zulu Nation , faço rádios ,trabalho com inclusão digital , produzo oficinas culturais e outras coisas relacionadas com arte ,cultura e democratização...
Amo:
O futurismo , gosto de rap , break , dj e graffiti e de cultura negra em geral ,
amo Deus acima de tudo , adoro cinema nacional, arco íris,atrizes francesas da década de 70,contra cultura,literatura beatnick ,reportagens sem pretensões e entrevistas por celular ,inclusão digital,soul seek,mp3grátis,a chuva quando cai da esquerda pra direita,as formigas que sorriem para crianças...
Amo:
Leitura ultra conservadora da antropologia das orquídeas,vítimas de seguros contra aliens,duas rodas azuis e duas rodas amarelas ,negras que sabem que são negras,Zulu-Nation,Picasso ,lugares distantes ,improviso ver arte com pessoas interessantes...
Amo:
Galáxias do céu da minha boca,vertiginosas letras de rap do subterrâneo,o cubismo,as trombetas que derrubam muros da intolerância e gosto do que eu escrevo...
Alias : ADORO O QUE EU ESCREVO.
Sou um cara que acha bonita uma flor de lótus e uma flor em um paninho de prato e saber as cores das ostras mais tímidas me fascina.
As luzes da ribalta já não me cegam,as ruas tem a mesma configuração de um mac com vírus da linnux,eu sou fã de quem sabe que as estrelas são apenas reflexos de luzes extintas , mais brilham assim mesmo ,como nós seres finitos e tolos e procuro tirar o máximo proveito das coisas boas e frívolas da vida cotidiana que nos leva ao nirvana.
Faço rap , sou mc , sou do movimento hiphop e da Zulu Nation , faço rádios ,trabalho com inclusão digital , produzo oficinas culturais e outras coisas relacionadas com arte ,cultura e democratização...
Amo:
O futurismo , gosto de rap , break , dj e graffiti e de cultura negra em geral ,
amo Deus acima de tudo , adoro cinema nacional, arco íris,atrizes francesas da década de 70,contra cultura,literatura beatnick ,reportagens sem pretensões e entrevistas por celular ,inclusão digital,soul seek,mp3grátis,a chuva quando cai da esquerda pra direita,as formigas que sorriem para crianças...
Amo:
Leitura ultra conservadora da antropologia das orquídeas,vítimas de seguros contra aliens,duas rodas azuis e duas rodas amarelas ,negras que sabem que são negras,Zulu-Nation,Picasso ,lugares distantes ,improviso ver arte com pessoas interessantes...
Amo:
Galáxias do céu da minha boca,vertiginosas letras de rap do subterrâneo,o cubismo,as trombetas que derrubam muros da intolerância e gosto do que eu escrevo...
Alias : ADORO O QUE EU ESCREVO.
21 de jan. de 2010
Haverá um próximo?
Dr.Dre a lenda
Quando eu comecei a conhecer música, por intermédio do meu pai, que é DJ, (DJ Luiz Bigode) eu descobri um mundo fascinante e dentre esses mundos um em especial, o mundo do eletro , também conhecido como bass, funk, eletrônico, pancadão e outros termos...
Eu desde então ia a quase todos os bailes funks que tinha aqui no Rio e um deles marcou muito a minha vida ,o Casino Bangu...
Esse era show, tinha sempre uma multidão de pessoas na porta, 3 horas antes de começar e a fila dava voltas no quarteirão ,esse baile conseguia isso por um único motivo : lá tocava música boa ,porque a atração desses bailes era o DJ, só ele e a equipe que arrastavam milhares de pessoas para as noites de baile funk ,que eram radicalmente diferentes dos bailes de hoje.
Dentre os milhares de discos de vinil que a galera curtia tinha um chamado "The Fly", do grupo World Class Wreckin Cru, o grupo do Dr. Dre.
Aí tem um link pra entender um pouco sobre essa parada das antigas: http://www.musicstack.com/records-cds/world+class+wreckin+cru
André Young, apelido Dr. Dre, nascido no dia 18 de fevereiro de 1965 em Los Angeles, Califórnia, surgiu na cena musical no final da década de 1980 é um dos mais conhecidos dentre os produtores de rap da atualidade.
Aí vai uma porrada de clips do Dr.Dre , é só curtir...
www.dr-dre.com/info/media.php
www.dr-dre.com/pictures/categories.php?cat_id=4
Capas de revistas
www.dr-dre.com/pictures/categories.php?cat_id=21
Começou sua carreira na música como DJ em um clube de Los Angeles chamado Eve After Dark e o responsável por esse clube, conhecido como Lonzo, contratou Dr. Dre e outro DJ do local, Yella, juntamente com o Cli-N-Tel (um amigo do colégio de André) para formar o grupo World Class Wreckin´ Cru.
A produção acontecia nos fundos do clube, onde havia um mini-estúdio de 4 canais onde foram gravadas as primeiras músicas do grupo. Eles entraram no top40 R&B de sucessos com o single "Turn Off The Lights".
Logo o World Class Wreckin Cru deixou de ser uma prioridade para Dr. Dre e Yella quando eles formaram , afiliado ao selo de gravadora Ruthless Records fundado por Eazy E ,com dinheiro obtido pela venda de drogas ,o grupo N.W.A (abreviação de Niggaz With Attitude) que significa Negros com Atitudes, cujo os membros são Dr. Dre, DJ Yella, MC Ren, Ice Cube e o próprio Eazy E.
Suas músicas viraram hinos das ruas (embora grupo não tenha tido apoio da mídia, nem da MTV) e seus membros viraram os mais notórios representantes do que viria a ser batizado de gangsta rap: um gênero musical do hip hop com letras de hedonismo e violência.
Seus protagonistas justificavam o estilo chocante das músicas dizendo que eles apenas estavam contando como a coisa é. O Grupo N.W.A lançou 3 álbuns (nessa ordem):
N.W. A And The Posse, Straigh Outta Compton e Efil4Zaggin (Niggaz4Life ao contrário), todos produzidos pelo Dr. Dre e DJ Yella.
Durante seu tempo na Ruthless, Dr. Dre também produziu o álbum do grupo "Above The Law" e do rapper The D.O.C
Dentro do N.W.A. houve desentendimentos entre os membros. Ice Cube havia deixado o grupo após o segundo álbum e o Dr. Dre após o 3º. Em 1991 - foi o fim do N.W.A.
Após isso, Dr. Dre fundou, juntamente com Marion Suge Knight, ou Suge Knight, o selo de gravadora Death Row Records (ou Corredor Da Morte) e o primeiro CD lançado por ela foi do próprio Dre, chamado The Chronic.
Os singles desse CD (músicas que tocavam na rádio pra promover o álbum) foram Fuck Wit Dre Day, Let Me Ride, Nutin But A ´G´ Thang (esse, em destaque, já foi eleito o melhor single da década de 90 e é considerado o melhor single de rap de todos os tempos) e Lil´ Ghetto Boy.
Depois, Dr. Dre também produziu o álbum do Snoop Dogg chamado Doggystyle, mixou o álbum do Dogg Pound e contribuiu com algumas faixas para outros artistas, inclusive o viciante single do Tupac chamado Califórnia Love (junto de Roger Troutman).
Anos depois, começou a haver desentendimentos entre os dois fundadores. Dr. Dre achava que estava ganhando pouco por ser o produtor criador dos grandes sucessos que impulsionavam as vendas de discos e, descontente com a maneira como Suge Knight controlava a Death Row, ele sai de lá declarando que "o gangsta rap estava morto".
Por esse motivo e outros, como Tupac, um dois mais conhecidos artistas, havia morrido e Suge vai pra prisão, a Death Row decai. Pouco tempo depois, Dre funda a Aftermath Entertainment existente até hoje.
As epocas são diferentes, o tempo fez crescer aquela barrigudinha sinistra, mas fez também com que a gente adquirisse um senso critico mais especifico. O ideal de qualidade daquela época (anos 80) era muito mais ligado a humanidade do que a tecnologia, velhas 808 faziam batidas alucinantes que aqui no Rio de Janeiro, comandavam milhões de jovens a dançarem e curtirem o grave que saía das caixas de som, bons tempos aqueles...
O que une essa duas épocas?
Um nome se sobresai: Dr.Dre.
Até hoje seus beats encantam as pessoas, mostram a agressividade de um ex NWA, o grave bass de um ex WCWC e a sonoridade de um produtor atualizado com as novas tecnologias e tendências musicais do século 21.
Tudo o que sabemos a respeito de produção vai passar um dia por esse lendário cara, lá dos confins da West Coast, viu e venceu num mundo altamente lucrativo e triplamente perigoso.
O mundo do rap. Quem será o próximo Dr. Dre?
Haverá um próximo?
Quando eu comecei a conhecer música, por intermédio do meu pai, que é DJ, (DJ Luiz Bigode) eu descobri um mundo fascinante e dentre esses mundos um em especial, o mundo do eletro , também conhecido como bass, funk, eletrônico, pancadão e outros termos...
Eu desde então ia a quase todos os bailes funks que tinha aqui no Rio e um deles marcou muito a minha vida ,o Casino Bangu...
Esse era show, tinha sempre uma multidão de pessoas na porta, 3 horas antes de começar e a fila dava voltas no quarteirão ,esse baile conseguia isso por um único motivo : lá tocava música boa ,porque a atração desses bailes era o DJ, só ele e a equipe que arrastavam milhares de pessoas para as noites de baile funk ,que eram radicalmente diferentes dos bailes de hoje.
Dentre os milhares de discos de vinil que a galera curtia tinha um chamado "The Fly", do grupo World Class Wreckin Cru, o grupo do Dr. Dre.
Aí tem um link pra entender um pouco sobre essa parada das antigas: http://www.musicstack.com/records-cds/world+class+wreckin+cru
André Young, apelido Dr. Dre, nascido no dia 18 de fevereiro de 1965 em Los Angeles, Califórnia, surgiu na cena musical no final da década de 1980 é um dos mais conhecidos dentre os produtores de rap da atualidade.
Aí vai uma porrada de clips do Dr.Dre , é só curtir...
www.dr-dre.com/info/media.php
www.dr-dre.com/pictures/categories.php?cat_id=4
Capas de revistas
www.dr-dre.com/pictures/categories.php?cat_id=21
Começou sua carreira na música como DJ em um clube de Los Angeles chamado Eve After Dark e o responsável por esse clube, conhecido como Lonzo, contratou Dr. Dre e outro DJ do local, Yella, juntamente com o Cli-N-Tel (um amigo do colégio de André) para formar o grupo World Class Wreckin´ Cru.
A produção acontecia nos fundos do clube, onde havia um mini-estúdio de 4 canais onde foram gravadas as primeiras músicas do grupo. Eles entraram no top40 R&B de sucessos com o single "Turn Off The Lights".
Logo o World Class Wreckin Cru deixou de ser uma prioridade para Dr. Dre e Yella quando eles formaram , afiliado ao selo de gravadora Ruthless Records fundado por Eazy E ,com dinheiro obtido pela venda de drogas ,o grupo N.W.A (abreviação de Niggaz With Attitude) que significa Negros com Atitudes, cujo os membros são Dr. Dre, DJ Yella, MC Ren, Ice Cube e o próprio Eazy E.
Suas músicas viraram hinos das ruas (embora grupo não tenha tido apoio da mídia, nem da MTV) e seus membros viraram os mais notórios representantes do que viria a ser batizado de gangsta rap: um gênero musical do hip hop com letras de hedonismo e violência.
Seus protagonistas justificavam o estilo chocante das músicas dizendo que eles apenas estavam contando como a coisa é. O Grupo N.W.A lançou 3 álbuns (nessa ordem):
N.W. A And The Posse, Straigh Outta Compton e Efil4Zaggin (Niggaz4Life ao contrário), todos produzidos pelo Dr. Dre e DJ Yella.
Durante seu tempo na Ruthless, Dr. Dre também produziu o álbum do grupo "Above The Law" e do rapper The D.O.C
Dentro do N.W.A. houve desentendimentos entre os membros. Ice Cube havia deixado o grupo após o segundo álbum e o Dr. Dre após o 3º. Em 1991 - foi o fim do N.W.A.
Após isso, Dr. Dre fundou, juntamente com Marion Suge Knight, ou Suge Knight, o selo de gravadora Death Row Records (ou Corredor Da Morte) e o primeiro CD lançado por ela foi do próprio Dre, chamado The Chronic.
Os singles desse CD (músicas que tocavam na rádio pra promover o álbum) foram Fuck Wit Dre Day, Let Me Ride, Nutin But A ´G´ Thang (esse, em destaque, já foi eleito o melhor single da década de 90 e é considerado o melhor single de rap de todos os tempos) e Lil´ Ghetto Boy.
Depois, Dr. Dre também produziu o álbum do Snoop Dogg chamado Doggystyle, mixou o álbum do Dogg Pound e contribuiu com algumas faixas para outros artistas, inclusive o viciante single do Tupac chamado Califórnia Love (junto de Roger Troutman).
Anos depois, começou a haver desentendimentos entre os dois fundadores. Dr. Dre achava que estava ganhando pouco por ser o produtor criador dos grandes sucessos que impulsionavam as vendas de discos e, descontente com a maneira como Suge Knight controlava a Death Row, ele sai de lá declarando que "o gangsta rap estava morto".
Por esse motivo e outros, como Tupac, um dois mais conhecidos artistas, havia morrido e Suge vai pra prisão, a Death Row decai. Pouco tempo depois, Dre funda a Aftermath Entertainment existente até hoje.
As epocas são diferentes, o tempo fez crescer aquela barrigudinha sinistra, mas fez também com que a gente adquirisse um senso critico mais especifico. O ideal de qualidade daquela época (anos 80) era muito mais ligado a humanidade do que a tecnologia, velhas 808 faziam batidas alucinantes que aqui no Rio de Janeiro, comandavam milhões de jovens a dançarem e curtirem o grave que saía das caixas de som, bons tempos aqueles...
O que une essa duas épocas?
Um nome se sobresai: Dr.Dre.
Até hoje seus beats encantam as pessoas, mostram a agressividade de um ex NWA, o grave bass de um ex WCWC e a sonoridade de um produtor atualizado com as novas tecnologias e tendências musicais do século 21.
Tudo o que sabemos a respeito de produção vai passar um dia por esse lendário cara, lá dos confins da West Coast, viu e venceu num mundo altamente lucrativo e triplamente perigoso.
O mundo do rap. Quem será o próximo Dr. Dre?
Haverá um próximo?
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