TODO DIA ...É 1 TEXTO NOVO!!!

31 de jan. de 2009

TARANTINO



OPINIÃO

Os filmes de Tarantino são conhecidos por seus diálogos afiados, cronologia fragmentada e sua obsessão pela cultura pop. Comumente, são vistos como graficamente violentos e em seus filmes: Cães de Aluguel, Pulp Fiction e Kill Bill, há uma enorme quantidade de sangue jorrando.

Marcas fictícias como os cigarros "Red Apple" e a lanchonete "Big Kahuna Burgers", de Pulp Fiction, apareceram depois em vários filmes, como Four Rooms, Um drink no inferno e Kill Bill.
O diretor também é conhecido por gostar de cereais matinais, que aparecem constantemente em seus filmes, com marcas como "Fruit Brute" em Cães de Aluguel e Pulp Fiction e "Kaboom" em Kill Bill.




Outra característica refere-se as cenas de diálogos em que a câmera se localiza dentro do porta-malas de um carro.


Mundo Paralelo

Através dos roteiros de Quentin Tarantino é possível notar que as histórias se passam num mundo paralelo e que as os personagens de seus filmes possuem elos entre si. 

Um exemplo disso são os irmãos Vega e Vicent!! Vega aparece em Pulp Fiction, já seu irmão Vic Vega é presente em Cães de Aluguel. 
Fãs mais fervorosos criam teorias a respeito de outros personagens, como é o caso de Rufus em Kill Bill vol.2 (Samuel L. Jackson) que consideram ser Jules Winnfield (também interpretado por Samuel L. Jackson) de Pulp Fiction, porém vivendo uma nova vida, com outro nome, em El Paso.


Influências

Tarantino ficou conhecido como cineasta por seu conhecimento enciclopédico de filmes, críticas de cinema e história do cinema. Particularmente, ele tem um vasto conhecimento de filmes estrangeiros, filmes de gênero e filmes pouco conhecidos. Ele se declara um fã de filmes de ação de Hong Kong, filmes de faroeste, filmes de terror italianos, filmes da nouvelle vague francesa, e cinema britânico. 

Sua paixão por estes estilos de cinema se reflete em seus trabalhos — todos os seus filmes fazem referências a outros filmes ou gêneros diferentes de cinema, em seu estilo, histórias ou diálogos. Certa vez, ele resumiu tudo isso dizendo 
"Eu nunca frequentei a escola de cinema. Eu freqüentei o cinema".


Na eleição de 2002 do Sight and Sound Directors, Tarantino revelou sua lista de doze melhores filmes de todos os tempos:


The Good, the Bad and the Ugly
Rio Bravo
Taxi Driver
His Girl Friday
Rolling Thunder
They All Laughed
The Great Escape
Carrie
Coffy
Dazed and Confused
Five Fingers of Death
Hi Diddle Diddle




Uma lista anterior dos melhores filmes de Tarantino também incluía :

Blow Out
One-Eyed Jacks
Per qualche dollaro in più
Bande à part
Breathless
A refilmagem de Acossado de Goddard
Le Doulos
They Live by Night 
The Long Goodbye

Tarantino também cita Taxi Driver e Mean Streets, de Martin Scorsese, bem como Dawn of the Dead, de George A. Romero, como fortes influências.



Críticas

Tarantino vem sendo criticado pelo uso de temáticas racistas em seus filmes, especialmente a palavra nigger (negro) em Cães de Aluguel e Pulp Fiction, principalmente pelo cineasta negro Spike Lee. 

Numa entrevista à revista Variety, Lee disse: 
"Eu não sou contra o termo... e eu o uso, mas Tarantino é obcecado pela palavra. O que ele quer? Ser considerado um negro honorário?"


Um exemplo bastante citado é uma cena de Pulp Fiction, na qual o personagem Jimmie Dimmick, representado pelo próprio Tarantino, recrimina o personagem de Samuel L. Jackson, Jules Winnfield, por usar sua casa como um "depósito de negros mortos", seguido por um discurso no qual ele utiliza a palavra exaustivamente. 

Lee faz uma referência direta a este fato em seu filme Bamboozled, quando o personagem Thomas Dunwitty diz: "Por favor, não se ofenda por eu falar a palavra "nigger". Eu tenho uma esposa negra e três filhos mestiços, então eu acho que tenho o direito de usar essa palavra. 
Eu não ligo pra o que Spike diz. Tarantino está certo. "Nigger" é apenas uma palavra."


Tarantino se defende afirmando que o público negro aprecia seus filmes, e que Jackie Brown, outro exemplo bastante citado, foi feito principalmente para audiências negras: 
"Para mim, este é um filme de negros. Foi feito para o público negro, inclusive".

Tarantino também é criticado por plagiar idéias, cenas e até diálogos de outros filmes. Por exemplo, a ideia geral do roteiro de Cães de Aluguel parece ter sido tirada do filme City of Fire, de Ringo Lam e The Killing de Stanley Kubrick, enquanto a ideia de criminosos nomeados por cores tenha sido retirada de The Taking of Pelham One Two Three

A versão de Don Siegel de The Killers influenciou as seqüências de abertura e encerramento de Pulp Fiction, e a cena da injeção de adrenalina lembra bastante uma história contada por Scorsese no documentário American Boy: A Profile of: Steven Prince

Além disso, a história de True Romance é praticamente a mesma de Badlands, de Terrence Malick.


Alguns dos diálogos de Tarantino, como o famoso discurso bíblico de Samuel Jackson em Pulp Fiction, foram trazidos de outros filmes. 
Por exemplo, em Karate Kiba (Combate Mortal, no Brasil), filme japonês da década de 1970 estrelado por Sonny Chiba (que mais faria uma ponta em Kill Bill como Hattori Hanzo), possui no texto introdutório da película o mesmo versículo recitado pelo personagem de Jackson.

Filmografia


Como diretor

  • 1987 - My Best Friend's Birthday 
  • 1992 - Cães de aluguel 
  • 1994 - Pulp Fiction - Tempo de violência 
  • 1995 - Grande Hotel (segmento: O homem de Hollywood)
  • 1997 - Jackie Brown 
  • 2003 - Kill Bill: Volume 1‎ 
  • 2004 - Kill Bill: Volume 2 
  • 2005 - Sin City - A cidade do pecado (diretor convidado) 
  • 2007 - Grindhouse 
  • 2007 - Death Proof 
  • 2008 - Inglorious Bastards

Como roteirista

  • 1987 - My Best Friend's Birthday 
  • 1992 - Reservoir Dogs 
  • 1993 - Amor à queima-roupa 
  • 1994 - Assassinos por natureza 
  • 1994 - Pulp Fiction 
  • 1995 - Four Rooms (segmento: The Man From Hollywood) 
  • 1995 - Dance Me to the End of Love 
  • 1996 - Um drink no inferno 
  • 1996 - Curdled 
  • 1997 - Jackie Brown 
  • 2003 - Kill Bill: Volume 1 
  • 2004 - Kill Bill: Volume 2‎ 
  • 2007 - Grindhouse 
  • 2007 - Death Proof 
  • 2008 - Inglorious Bastards



Como ator

  • 1987 - My Best Friend's - Clarence Pool 
  • 1992 - Eddie Presley - Atendente do asilo 
  • 1992 - Reservoir Dogs - Mr. Brown 
  • 1994 - The Coriolis Effect  - Panhandle Slim 
  • 1994 - Pulp Fiction - Jimmie Dimmick 
  • 1994 - Sleep With Me - Sid 
  • 1994 - Somebody to Love - bartender 
  • 1995 - Destiny Turns Radio - Johnny Destiny
  • 1995 - Four Rooms - Chester 
  • 1995 -Balada do pistoleiro - rapaz na pick-up 
  • 1995 - Dance Me to the End of Love - noivo 
  • 1996 - From Dusk Till Dawn - Richard Gecko 
  • 1996 - Girl 6  - Q.T 
  • 1997 - Jackie Brown - voz da secretária
  • 2000 - Little Nicky, 1diabo diferente - diácono
  • 2001 - Alias (série de TV) - McKenas Cole
  • 2007 - Grindhouse 
  • 2007 - Planet Terror
  • 2007 - Death Proof 




Como produtor

  • 1987 - My Best Friend's Birthday 
  • 1992 - Past Midnight 
  • 1994 - Killing Zoe 
  • 1995 - Four Rooms 
  • 1996 - From Dusk Till Dawn 
  • 1996 - Curdled 
  • 1998 - God Said, 'Ha!' 
  • 1999 - From Dusk Till Dawn 2
  • 2000 - From Dusk Till Dawn 3
  • 2003 - My Name Is Modesty
  • 2005 - O albergue 
  • 2005 - Daltry Calhoun 
  • 2006 - Freedom's Fury 
  • 2007 - Grindhouse 
  • 2007 - Death Proof 
  • 2007 - Hostel: Part II 
  • 2007 - Killshot 
  • 2008 - Hell Ride 
  • 2008 - Inglorious Bastards 




Prêmios e Indicações


Oscar

Venceu na categoria de Melhor Roteiro Original em 1995, juntamente com Roger Avary, por seu trabalho em Pulp Fiction - Tempo de Violência (1994).

Indicado na categoria de Melhor Diretor, por seu trabalho em Pulp Fiction - Tempo de Violência (1994).

Globo de Ouro

Venceu na categoria de Melhor Roteiro, juntamente com Roger Avary.

Indicado na categoria de Melhor Diretor, por seu trabalho em Pulp Fiction - Tempo de Violência (1994).

Festival de Cannes

Ganhou a Palma de Ouro de Melhor Filme em 1994, por Pulp Fiction - Tempo de Violência' (1994).

Independent Spirit Awards

Recebeu os prêmios de Melhor Diretor e Melhor Roteiro, juntamente com Roger Avary, no por Pulp Fiction - Tempo de Violência (1994).


BREVE MAIS PESSOAS VIRADAS PELO AVESSO

30 de jan. de 2009

LEIA MAIS...

B-BOYS

BREAK...
Em 1983, surgia algo novo, diferente, contagiante. O break chegava ao
Brasil, ao som de "Buffalo Gals" de Malcoln McLaren. Também apareceram
o Art of Noise com a música "Break Dance", Afrika Bambaataa com
"Looking for the Perfect Beat" entre dezenas de outros.

Afrika Bambaataa já havia entrado para a história em 1982, com seu hit
"Planet Rock" que usava as bases da música "Trans Europe Express" do
grupo alemão Krafwerk. A febre do break durou curtos 12 meses e trouxe
grupos nacionais para os discos: Black Juniors, com a sua "Mas que
linda estás" e o Electric Boogie, com o single "Break Mandrake" que
não vingou. Na TV, viamos no programa de Murilo Nelly (SBT), nas
noites de quarta-feira e no de Barros de Alencar, (Record) aos
sábados, os grupos de dança disputarem palmo a palmo o título de
melhores do break. Entre eles havia um grupo invencivel. "Os Cobras"
(na Record) que ficaram para a história, juntamente com os Electric
Boogies (no SBT) como melhores grupos de break do Brasil. No rastro
desses dois grupos surgiram outros como Bufallo Girls e Gang de Rua,
(do dançarino Marcelo Cirino, conhecido na época como Minhoca e que
nos anos 90 formaria o Dança de Rua, de Santos).


O break deixou de ser mania em 1984, quando uma nova onda surgia, a
New Wave com B-52`s, Devo, General Public e grupos nacionais como Gang
90, Kiko Zambianchi, Telex, Doutor Silvana, entre muitos.

Em 1985, Iraí Campos traria para as rádios paulistas direto de Nova
York um novo ritmo, a House Music, nascida do clube de Chicago,
Warehouse, o que deu origem ao seu nome. Virou uma febre que durou até
o final dos anos 80.

De outro lado, o rap crescia no Brasil com a visita de vários grupos
americanos como MC Cooley C, Whodini, Kurtis Blow, Kool Moe Dee,
Boogie Down Productions e o grupo de tecno funk Zapp.

O rap nacional dava as caras com os Racionais Mc`s, Radicais do Peso,
Mr Theo & Billy, Thaide & DJ Hum, MC Jack, entre muitos.

Contemporizando...

Vivemos hoje a era da velocidade da informação. Em alguns segundos
ficamos sabendo de algo que acontece no Japão ou Holanda. Mas, nos
anos 70 e 80, não era bem assim. A informação demorava anos para
chegar aqui, isso quando chegava.

Com o break não foi diferente. O estilo surgiu nos Estados Unidos na
virada dos anos 60 para os anos 70. Grupos lendários como Electric
Boogaloos, Zulu Nation e Rock Steady Crew já detonavam a cena
novaiorquina no meio dos anos 70.

Em terras tupiniquins, o estilo de dançar que aliava movimentos de
lutas marciais com malabarismo e muito estilo chegou em 1983. E para
piorar, veio como uma moda e não como uma tendência. De uma hora para
outra, todo garoto, seja ele adepto da black music ou não, resolveu
dançar break. O que se via nas danceterias, domingueiras e programas
de TV era um bando de gente que não tinha a menor idéia da origem
daquela dança se aventurando a dar seus "passinhos quebrados".

Talvez por culpa disso, criou-se, na época, um preconceito grande pelo
estilo de dança. Médicos iam à tv dizer que a dança fazia mal à
coluna, à saúde. Para piorar, vários acidentes aconteceram com garotos
que não tinham nem informação, nem orientação para dançar o break.
Isso culminou com duas mortes, uma delas, devido à tentativa de um
garoto de girar de cabeça para baixo. Resultado: quebrou o pescoço.

Um dos pioneiros do break no Brasil foi Nelson Triunfo, um veterano da
dança e que já no início dos anos 80, fazia shows dançando soul music,
no melhor estilo James Brown em clubes e danceterias de São Paulo e
interior do estado. Outro lendário dançarino e pioneiro na arte da
dança e Nino Brown.
Nino, um fã incondicional de James Brown, incorporou o sobrenome do
ídolo e fez muito pela dança de rua brasileira. Fez parte do grupo
Funk Cia e , ao lado de Triunfo, pos ordem na cena dançante
brasileira. Nino é responsável atualmente pela Zulu Nation Brasil.
Thaide, Gerson King Combo e Nino Brown.

A pressão sobre os dançarinos aumentava, a polícia coibia qualquer
roda de break no Metrô ou nas ruas. E os programas de TV se deliciavam
com a audiência dos concursos de break e da ousadia dos dançarinos. Se
quebrassem o pescoço em rede nacional, melhor para a audiência do
programa. O curioso é que nunca houve um acidente em programa de TV.

Programas como os de Barros de Alencar (TV Record) e Murilo Neri
(SBT), organizavam competições acirradas entre grupos de várias partes
de São Paulo e Rio de Janeiro.

No SBT, os reis do break eram os "Electric Boogies" e na Record eram
"Os Cobras".
O Electric Boogies tinham em seu elenco garotos que acabavam de chegar
de Nova York e que traziam a dança em sua bagagem. Foram os primeiros
a fazerem o "moinho e vento", passo em que o dançarinho roda com as
costas no chão, simulando uma hélice em movimento.
Já os Cobras eram mestres no estilo "Electric Boogallo" que simulava
movimentos robóticos e "quebrados".

A febre do break durou até o final de 1984, dando espaço a outra moda
passageira, a new wave.

Mas os verdadeiros amantes da arte de rua continuaram dançando o break
e atravessaram os anos 80 e 90, dançando e passando a cultura de rua a
frente.

Graças a esses embaixadores do break, você encontra dançarinos desse
estilo no Brasil atualmente.

Conheça alguns grupos e dançarinos importantes do movimento


Brasil

Electric Boogies - originários de Santo André, no ABC paulista.
Os Cobras - vindos da periferia de São Paulo
Bufallo Girls - primeiro grupo feminino de break
Back Spin - o rapper Thaide era um de seus membros
Nelson Triunfo - pioneiro de black dance e break, está na ativa ainda
Black Juniors - gravaram um lp e fizeram sucesso, aparecendo até no Fantástico
Master Crew - breakers da nova geração paulista.
DJ Deco - Vídeo clipe da nova geração

Gringos

Zulu Nation - grupo formado por Afrika Bambaataa nos anos 70
Electric Boogallos - grupo de break dos anos 70
Poppin Pete - membro do Electric Boogallos
Rock Steady Crew - os rivais da Zulu nation
Crazy Legs - membro lendário do Rock Steady Crew, ainda na ativa
Mr. Wave - outro lendário breaker americano
Mr. Wiggles -
Popmaster Fabel -
Ken Swift -
Zulu Gremlin -

É isso hiphop é mais do que: yo,mtv rap
slow

29 de jan. de 2009

poemas que adoro

Antes de amar-te, amor, nada era meu
Vacilei pelas ruas e as coisas:
Nada contava nem tinha nome:
O mundo era do ar que esperava.
E conheci salões cinzentos,
Túneis habitados pela lua,
Hangares cruéis que se despediam,
Perguntas que insistiam na areia.
Tudo estava vazio, morto e mudo,
Caído, abandonado e decaído,
Tudo era inalienavelmente alheio,
Tudo era dos outros e de ninguém,
Até que tua beleza e tua pobreza
De dádivas encheram o outono.

Pablo Neruda




Gosto quando te calas porque estás como ausente,
e me ouves de longe, minha voz não te toca.
Parece que os olhos tivessem de ti voado
e parece que um beijo te fechara a boca.

Como todas as coisas estão cheias da minha alma
emerge das coisas, cheia da minha alma.
Borboleta de sonho, pareces com minha alma,
e te pareces com a palavra melancolia.

Gosto de ti quando calas e estás como distante.
E estás como que te queixando, borboleta em arrulho.
E me ouves de longe, e a minha voz não te alcança:
Deixa-me que me cale com o silêncio teu.

Deixa-me que te fale também com o teu silêncio
claro como uma lâmpada, simples como um anel.
És como a noite, calada e constelada.
Teu silêncio é de estrela, tão longinqüo e singelo.

Gosto de ti quando calas porque estás como ausente.
Distante e dolorosa como se tivesses morrido.
Uma palavra então, um sorriso bastam.
E eu estou alegre, alegre de que não seja verdade.

Pablo Neruda




Plena mulher, maçã carnal, lua quente,
espesso aroma de algas, lodo e luz pisados,
que obscura claridade se abre entre tuas colunas?
que antiga noite o homem toca com seus sentidos?
Ai, amar é uma viagem com água e com estrelas,
com ar opresso e bruscas tempestades de farinha:
amar é um combate de relâmpagos e dois corpos
por um so mel derrotados.
Beijo a beijo percorro teu pequeno infinito,
tuas margens, teus rios, teus povoados pequenos,
e o fogo genital transformado em delícia
corre pelos tênues caminhos do sangue
até precipitar-se como um cravo noturno,
até ser e não ser senão na sombra de um raio.

Pablo Neruda

28 de jan. de 2009

GOSTO TANTO DA NOITE...

Esse entrou para o rol dos poemas mais lindos de todos os planetas habitados e dos satélites que circundam e ainda não foram vistos pelo telescópio ,pudera, foi feito pela mulher mais linda de todos os tempos...

obs: pequenas mudanças estão ai no texto ,mas só 2 pessoas sabem onde...

Estou pensando no John Lennon,cantando beautiful boy.(essa música é boa né?) Confortably numb - Pink Floyd...
Are you gonna be my girl? - jet...
Ironic -Alanis...
E pra não dizer que não tô nem aí pro Brasil, estou com "para ver as meninas" na cabeça.(musiquinha boa)

Por isso eu gosto tanto da noite, porque a lua que não tem luz própria, me dá a falsa ilusão de que não depende do sol...
E se eu não tiver boné ?? nem protetor ??
Quase sempre choro sem um motivo definido, às vezes é definido demais, então prefiro ignorar...
Meus olhos têm ardido muito...
Acho que vou ter que usar óculos..
Leio com pouca luz, continuo vendo tv (por um tempo considerável..)..
Por falar em tv...
Viu as entrevistas com o Paulo Autran que passaram essa semana?
Esplendorosas...
Sou chorona...
As vezes me sinto o gatinho do shrek ,com aqueles olhinhos brilhantes...
Rsrs...
Poucas coisas tem feito meus olhos brilharem...
Agora estão brilhando...
Me sinto mais leve...
Prefiro deixar o abstrato no meu lado surreal...
Pelo menos por agora...
Sei que tudo se resolve...
considerando, principalmente, que problemas não existem, e sim, situações desconfortáveis...
Que passam...
Afinal, a solução de um desconforto meu, sempre está dentro de mim.

As vezes, dou muito valor às coisas e sou relativamente ingenua...
Mas não tô afim de mudar não, sabe por que ? porque do jeito que sou agora, pude conhecer pessoas como voce...
Então não tem porque mudar.

27 de jan. de 2009

M.C OU RAPPER ???

MC (Mestre de Cerimônias)

É importante ressaltar que o MC de nada tem a ver com a pessoa do Rapper. A figura do MC passa portanto a tomar sua devida forma e conotação, nas ruas do bairro do Bronx, nas festas organizadas por Kool Herc em 1975.
Garotos bem ousados, improvisavam rimas e interagiam com o público através delas, obtendo repostas uníssonas e vibrantes. E é dessa forma que surge Coke La Rock, considerado o primeiro “Mestre de Cerimônias” da história do Hip Hop americano. 
La Rock se tornou responsável por frases que até hoje fazem parte da “cultura gringa”:

“Rock the house! To the beat y’all! Rock on! You don’t stop!”

A partir de então outros nomes passaram a fazer parte do universo rimático, como é o caso de Clark Kent e Lovebug Starski, um dos prediletos de Afrika Bambaata. Pode-se afirmar inclusive, que, Starski fora um dos responsáveis por popularizar a expressão “Hip Hop”, antes mesmo do surgimento da “nova cultura”, através da eterna frase:

“Hip Hop till you don’t stop!”

Batalhas

Tudo acontecia às mil maravilhas no “novo reino da cultura urbana”, até que um MC de nome Busy Bee, resolve esquentar o clima, alegando que as rimas improvisadas de tons festivos estavam se tornando “coisa de Marica”. 
Então, no inicio dos anos 80, ele passa a fazer rimas desafiadoras contra outros MCs. Tal prática, desencadeou no público um efeito ainda mais intenso que as antigas rimas. 

Em 1987, o rapper Kool Moe Dee, lança em seu álbum rimas em forma de batalha contra o rapper LL Cool J, enquanto que o grupo Boggie Down Productions (BDP) repetem a dose, implementando este estilo em suas músicas, em afronta ao Juice Crew, resultando em consideráveis vendas de LPs e shows abarrotados.




Cabe lembrar que pelo fato do Hip Hop ser uma cultura criada um meio a desordem social, batalhas como estas estão presentes em todos os elementos do Hip Hop, em formatações respectivas à cada atividade: no graffiti, existe a batalha de cores; no breakin’, no poppin’ e no lockin’, a batalha da dança; no dj, a batalha de scratch; e no rap, a batalha de MCs...

Ao contrário dos conflitos das gangues de rua, por disputas de território, estas batalhas só servem para entreter as pessoas e testar o nível de capacidade de cada competidor. 

Seja bem vindo ao jogo!

Rapper

Você deve estar se perguntando: MC não é sinônimo de rapper? Não! Os primeiros rappers surgem por volta de 1976, através das vozes dos The Furious Five, produzidos pelo DJ Grand “Master” Flash, que passam a introduzir versos completos e rimados, o que podemos denominar de “rap (rhytm and poetry)”.


É importante destacar que o MC pode ser um rapper ou vice-versa, como também, todo e qualquer membro da Cultura Hip Hop, pode assumir mais de um elemento contido nela – de acordo com seu dom – porém, cada elemento possui seu valor distinto...

Beat Box

Quando não se tinha à mão a presença dos toca-discos, a improvisação instrumental tomava corpo através das batidas e efeitos desenvolvidos através da boca, denominando-se beat box. 

Depois de sua aparição, esta modalidade se tornou um atrativo à mais em muitos palcos e álbuns de rap. Um dos nomes mais respeitados nessa técnica é o de Buffy. Integrado ao grupo Fat Boys, Buffy se torna popular sendo conhecido como “Buff, o Beat Box Humano”, chegando a ganhar, em 1993, um concurso de talentos no Radio City Music Hall.

poesias

LAPSOS

Sabe o que fazer quando eu chego (?)
Monta e desmonta o antigo cenário
Cabe sentir quando não se quer falar...
Música e poesia com valor e sem salário,
Sabedoria e estupidez, fluidez no enredo.
Quando brinco de errar é que acerto tentando
Quando faz querer tentar é quando erra brincando
Desconfia da atitude, da intenção daquele dia...
Sintonia desilude a tensão do dia-a-dia.

Vou no riso, na emoção, na cura...
Segue o medo, prisão na cama dura.
Segue você o seu, e eu o meu caminho:
Vou de açaí com granola,
Você vai de conhaque e vinho.
Não seria, pois, o dia de dizer,
Demonstrar o valor da real intenção...
Não é qualquer um que pode perceber
A saída e os labirintos de cada emoção.

Entender já não importa pra quem quer vivenciar
Cada palavra, surpresa, cada brilho em gargalhar
Esperança ainda vive, nada mais é, pois senão
Aquele almoço interrompido, o expediente ignorado,
Cada forma linda e louca de dizer "sim" e "não".

E assim, em momento, se sacia a libido
Não em beijos ou sexo, alimentando mistério.
Como forma de cuidar, a palavra é amiga,
O som é aliado, abre e cura as feridas,
Mas não deixam o sabor que devia ter sumido,
Nem emoções recém-nascidas partirem ao cemitério.

Sair completo da loucura alheia,
Apaixonar-se pelo significado e ir adiante
O significante é a imagem da sereia e,
Sempre que está dela diante,
Não percebe em seu lindo canto
O contido e infinito pranto.
Como se nunca diferente de antes
A cultura milenar chama de yin e yang
União imperfeita, com a lógica natural:
Uma mente brilhante e um coração celestial,
Não seria do bem um fim, nem de todo mal.

Acrescentar doses diárias de cura espiritual (?)
Tais episódios não poderiam ser um ritual
Não é um elo, promessa ou pacto de sangue.
São amigos por direito, por querer
Brindar a vida e a morte com champagne.
Vai e sofre, faz sofrer,
Volta e vem me procurar...
Pega a vida dividida
E em mim tenta juntar.


ESTRANHA

Saí pro mundo, me sinto estranha.
O sangue que aquece músculos, entranhas
Não é o mesmo que acalma os nervos
Ou que esquenta os órgãos e os dedos.
O verde em forma densa me trazendo lembranças
De quando deitava na praia, cabelo em tranças
Saí do mundo, ninguém estranha...
Todo mundo sabe o que se perde, o que se ganha.

Saí do mundo e entrei no mar
Água sagrada, salgada de Saquá!
Lugar mais–que-perfeito pra meditar,
Pensar no seu amor ou se bronzear...
Sinto saudade da liberdade daquele lugar.
Saí pro mundo, me sinto estranha,
Todo mundo sabe o que se perde, o que se ganha.

O verde me invade apenas o pensamento
Quando deito na areia e de repente
muda o vento.
Antes a olhar nuvens em movimento...
Livres, leves, sem destino, nuvem eu já
fui um dia,
Talvez devido ao verde aroma, desatino
que inebria.
Saí do mundo, ninguém estranha...
Todo mundo sabe o que se perde,
o que se ganha.

Toda forma de natureza, liberdade, sabedoria
Tem reação do sangue que em mim pulsa a cada dia...
Toda sensação de singelas, grandiosas emoções
Estão guardadas nos músculos cardíacos de milhões.
Saí pro mundo, me sinto estranha...
O sangue que aquece músculos, entranhas
É o mesmo que aquece cada indivíduo das multidões?



ORAÇÃO DO MONTANHISTA


Pensamento traidor eu administro
Por Cristo, com Cristo e em Cristo...
Atos falhos, maus presságios de quem vem omisso
Inexistindo e corrompendo, compasso sinistro
Mas não vou travar meus pés no alheio chouriço
Sigo a luz, fé máxima de Ti, que confio e persisto.
Pois me ouve e alimenta meu Espírito.

Tempo louco, mundo torto ao caminhar em vão
Vento solto fica preso nesse vasto turbilhão
Jesus, sendo minh’alma liberta por vinho e pão
Meu corpo e sangue conhecem a Tua consolação
Raros minutos brutos, solutos em oração
Pela família, por lucidez, amigos e irmãos
Não admito, pois, fulano vindo em invasão
Ao meu moral, espaço vital, minha aura e devoção.

Não acredito na vida suja, bruta, desgraçada
Pra fazer nego sofrer, bater cabeça na estrada
Ou deixar-se valer menos do que lata envenenada
Se posso crer na vida além de mero mito otimista,
Em um amanhecer sincero do amor humanista...
Pode vir o que vier contra minha fé montanhista.

Se Ele é o Santo, Senhor Universal
Se veio do outro plano livrar-me de todo Mal;
Se encarnou, morreu e deixou o colírio Pentecostal;
Se esse mundo não é Dele, é só treino material,
Celestial é o apego à Trindade atemporal!
Até o dia da minha Páscoa, busco o Bem fundamental.

Não somente oremos. Meditemos nossas ações
Intimidade não só para rogar piedade das nações
Pensemos ao menos nossas lástimas
Cortes espirituais
Divindade não é só para pedir Paz,
Mas reconhecer que antes da gente nascer
Deus fez o ser humano plenamente capaz.

Milagre é nossa vida mediante a morte do Filho
Falecido, porém no amor renascido
Braços abertos do Corcovado ao Monte Sião...
Não! Não quer ver os homens em prantos,
E sim acolhidos por sua herança:
O Espírito Santo!
Nessa unidade me inspiro também,
Dignidade, gentileza, esperança
Perseverança na humanidade.
Amém!


MÃOS & ÁGUAS

Quando cai a noite e o infinito céu brilha
Traz a mesma sensação do gosto doce da Índia
Sim, domingos quentes se preservam em família
Já se sabe de onde vem o calor do vento na Síria
São corações de diamante, amantes, kiss, vanilla
Pois então me dá a mão, corre, vem para o mar
Transparente, límpido, espelho do seu olhar
Mergulho, me entrego, afogo as dores nesse leito
Cada batida forte e acelerada do meu peito
É confirmação resplandecente ao sorriso que me dá.
Saia logo, Sol, pode luzir!
Bendita sua vinda, dia quente fez surgir
Puramente com a brisa, vim me aconchegar no solo
Sob a árvore, na sombra inerte do seu colo
A raiz é testemunha da paz onde moro
Se agite comigo, amado, tal qual folhas da copa
Que se beijam e permanecem unidas, galhos sutis
É aqui sua seiva, meu caule, que te conforta
Proteção, vida e fruto de amores juvenis
Me envolva por seu tronco sem a natureza morta
A chuva traz matéria, antes empoeirada
Barro rubro da longa e curvilínea estrada
Que guia os animais à grande fazenda isolada
Felizmente não conduz por entre a mata molhada
Templo de paixões secretas, cachoeira imaculada.
Fluidos, gelo, vapores, energia:
Tudo só tem vida pela sua maestria!!!
Versos soltos de uma tarde não tardia
São tesouro universal, alegria, sonhos...
É sede de tudo o que seremos, o que fomos.
Amar o mar de gente, de sal,
Riacho, ribeirão
Ah! Venha logo para alguma imensidão
Deixar um pouco de si no outro ser de solidão...
Fazer unir as almas, evaporar o que há de mal
O real encontro das águas é pegar na tua mão!


VETORIAL

Festa no Céu.
Eis uma queda: Anjo da Traição
Não feria a si, por terra,
Mas a toda hierarquia.
Sem Salvação,
Construiu
O império do Inferno
E declarava Guerra.
(...)
Não mire só por onde andas
Veja aonde cais em Verdade
Em Verdade, melhor ficar
Entre as labaredas sob os pés,
Solas flambadas de orgias
E a beleza Celestial
De hipocrisia em afetuosidade.
Prefira a consciência
Leve ou pesada, vigilante...
Horizontal, te acompanha
Pelas loucas madrugadas
Entre o vão das manhãs
Antes, após, durante.
Te prepara ao alheio
Em crítica a tais ações
E desnuda com olhares
Tuas meras opções.
Pessoas, lugares em brasas
Emoções que persegues em meio
A cada tombo e bater de asas...
Perfeição humana: é o mesmo
Que sortear o óbvio, afinal
Seja queda profana
Ou ascensão ao firmamento...
Se o limite é o pensamento,
Ultrapasse a ação vetorial!


todas de mnk...

26 de jan. de 2009

freestyle

TEMA - O FREESTYLE

Meu nome é Slow, faço rima há um bom tempo, já passei da casa dos 30, então já tô há um bom tempo rimando. Comecei na verdade fazendo funk, minha origem principal. Do funk eu fui conhecendo o hip hop e descobri no começo do hip hop que o Freestyle era a parte fundamental das festas e existia muito improviso porque ainda não tinha muita gente escrevendo. Isso nos primórdios dos primórdios... Então tinha uma galera que agitava. Não era nem uma letra, nem um Freestyle complexo, era mais um lance de "get up!", "diga HOW", "say how", "faça barulho!"... Isso foi o Freestyle primórdio que os caras foram gritando as palavras de ordem. Daí eu já fui fazer mais uma rima, foi incentivando, tipo pelos caras mais cascudos. Então eu sabia que isso fazia parte da cultura. Nunca vi isso como uma moda que começou na Lapa em 2000, 1999... Eu sei que isso é uma parada muito mais antiga e muito mais séria do que parece porque é a capacidade nata de um MC conseguir fazer rap sem estar escrevendo esse rap. Então é uma parada que tem que ser perpetuada por que faz, não deve ser discriminada nem achar que é uma coisa de moda porque realmente isso não é. A moda é uma coisa que aparece. Tá na moda fazer Freestyle mas não quer dizer que isso seja uma moda. Eu faço Freestyle porque eu acredito que consigo transmitir alguma coisa além do que escrevo. Eu participei da primeira Liga dos MC´s, eu nunca tinha entrado na Batalha do Real. Entrei e não sabia como era a regra direito, nunca tinha visto nenhum filme e cheguei ao final. O Bob X hoje, o cara nunca batalhou na vida dele e nenhum tipo de batalha e chegou à final com o Gil em outra batalha que aconteceu. Então isso mostra que o MC, ele não tem que ser programado pra fazer rima, ele tem só que chegar lá e fazer. O cara nunca rimou e chegou à final... nunca tinha participado de batalhas e cheguei a várias finais e ganhei algumas... não que chegar à final seja uma coisa muito importante, o lance é você demonstrar o seu talento, a sua verdade e mostrar que você pode fazer tão bem uma coisa escrita quanto uma coisa improvisada. É muito chato quando você consegue somente escrever uma coisa boa ou você só consegue fazer um Freestyle bom e não consegue escrever bem. Claro que ninguém é perfeito, mas o ideal é que todo MC se aprimorasse nas duas vertentes: o rap escrito e o rap improvisado. Porque isso aí não é mérito, não é ego. É qualidade. Então tudo que você faz na vida tem que ser com qualidade, independente se for Freestyle, rap, seja break, graffiti, produção (igual ao Iky). Quando você usa qualidade aliado ao coração, tem que sair bom, vai sair bom e sai bom! Essa é a parada, Slow da BF saindo fora e aquele abraço.

25 de jan. de 2009

não é fácil

Como queria que as coisas não fossem tão estranhas.
Mas nem tudo que queremos conseguimos.
Por isso erramos tanto.
Tentamos inutilmente conseguir que as coisas estranhas sejam simples.
E definitivamente a vida é estranha , portanto , não é simples.
Simples assim.

24 de jan. de 2009

paz


Paz

Paz aos homens de boa vontade.
Paes é um homem de boa vontade?
acida cidadela carioca recebe o mundo de braços abertos... pois , qualquer brusco movimento , pode ser entendido pelo cerebelo nanico do 157 ,como ato de heroísmo ,da vítima e seus indefectíveis bermudóes de turistas , encobrindo as canelas brancas.
Então ficamos em paz...fazemos passeatas pela paz...só que ninguém convidou os traficantes pobres,os traficantes engravatados do governo ,os mendigos , os sem teto ,as prostitutas ,os menores de rua ,os 157 cabeças de melão ,os corruptos dos 3 poderes...engraçado,nem o dono da festa chamaram...o responsável pela passeata e por todos da passeata. ahhhhhhhhhhhhhhh...como seria bom se Deus participasse da passeata...talvez , inibisse algo ,talvez , sua presença inibisse o bonde pesadão...
claro..se os milicianos permitissem ,é lógico.
Slow,rapper,poeta e sobrevivente carioca.

23 de jan. de 2009

DJ PREMIER...


DJ Premier

Um dos melhores produtores de Rap de todos os tempos deixa atrás de si uma contribuição incontornável e prometendo ainda marcar o futuro. 

Não mais que 2 produtores (Dr Dre e The RZA) podem chegar ao status do Premier, como o Track master um dos mais importantes da década de 90 e nenhum estilo é mais distintivo.

Agressivo e cru, um beat do Premier é um sound clash imediatamente reconhecido nas ruas pela caixa potente e o riscar pesado, tudo cronometrado perfeitamente, isso lembra o som de Brooklyn melhor do que qualquer um. 

Inicialmente conhecido com Waxmaster C, quando ingressou no Gangstarr conhecido mesmo pelo nome que correu mundo: 
DJ Premier, Chris Martin, entre Brooklyn e Houston cresceu, e estudava informática na A&M fora de Houston.

Destacou-se, desde logo, pelos instrumentais que produziu nos primeiro álbuns do Gangstarr, tinha aprendido a tocar uma variedade de instrumentos e trampava também numa loja de discos. 

Além das trilhas para seu interesse principal, o grupo GANGSTARR, desde seu debut em 1989, as produções do Premier aparecem em muitos registros dos mais importantes da costa leste: Nas, o B.I.G., Jay-Z, Jeru Damaja, e MOS Def. Após ir para Brooklyn, ao redor 1987-1988 veio o contato com Guru, um nativo de Boston. Guru tinha formado um grupo nomeado Gang Starr dois anos atrás (e gravado com o 45king), mas seu sócio anterior, Mic Dee, tinha retornado a Boston)

O interesse de GANGSTARR em hip-hop misturando com jazz foi um marco , e foram convidados a participar de vários eventos no jazz e no rap. 

A partir de 1994 estará em bastantes álbuns e com a maioria dos melhores MC´s do jogo. 

Só para citar alguns, Primo produziu para: 
Nas, B.I.G., Jay-Z, M.O.P., Rakim, Mos Def, Big L, Royce Da 5´9, Mobb Deep, KRS-One, Big Daddy Kane, Fat Joe, D.I.T.C., Screwball, Common, Jadakiss, Dilated Peoples, Capone-N-Noreaga, Snoop Dogg, Non Phixion e AZ. 

DJ Premier está também envolvido na produção dos álbuns dos afiliados da GANGSTARR Foundation, entre eles: Afu-Ra, Jeru the Damaja, Group Home e Big Shug.

Contudo, o talento de Premo é reconhecido fora do Rap, tendo trabalhado já com Brandy, D´Angelo, Lil´ Mo, Cee Lo, Janet Jackson, Macy Gray, Limp Bizkit e, mais recentemente, com Christina Aguilera.

É responsável por uma série de excelentes instrumentais como é o caso de MC´s Act Like They Don´t Know, para KRS-One, N.Y. State of Mind, para Nas, Mathematics, para Mos Def, e Rockstars, para os extintos Non Phixion. 

A lista seria interminável, mas estes são alguns dos melhores exemplos do talento e versatilidade de Premier na produção...
O Premier tem trabalhado com outros vocalistas por anos, e suas produções aumentaram seu status como um dos melhores produtores ao redor.

Começou logo a gravar exclusivamente nos estúdios D&D, para transformar-se num celebre artista para os adoradores do hip-hop (agradecimentos a parte ao seus próprios trabalhos) 

O ano 1994 foi grande para o Premier, provavelmente o melhor ano para o produtor de batidas; além a fazer outros clássicos do gang Starr, suas produções apareceram nas cinco – estrelas da revista The Source, em clássicos absolutos como: 
Nas (Illmatic), no B.I.G. Jeru Damaja, big Daddy Kane e o projeto do Buckshot lê fonque e Branford Marsalis. 

Consegui ainda colocar beats em três dos primeiros quatro álbuns do Jay-Z, e retornou na força com o novo Millennium incluindo D.I.T.C., D´Angelo, Jadakiss, Snoop Dogg, John Bush.

A nível discográfico destaca-se :
 
New York Reality Check 101 editado em 1998. Off the Balance com Laster e Edo. G
8 Steps to Perfection com Company Flow
Too Complex com L the Head Toucha
Feel the High com Finsta Bundy

Estes são alguns dos temas que mais se destacam numa compilação repleta de nomes do underground. DJ Premier continua bastante aditivo e requisitado pelos melhores MC´s do panorama, bem como por artistas exteriores ao gênero.

A historia de uma influência


Sempre fui fã do Rap americano, principalmente aquele mais old school e independente, mas quando me falam em old school, ´back to the golden age´ eu lembro-me de imediato de GANGSTARR.

Constituído por Keith Elam a.k.a GURU (Gifted Unlimited, Rhymes Universal) e por Cristopher Martin aka DJ PREMIER(até nos nomes artísticos se destacam!).

Para mim, são verdadeiros ícones do rap norte americano, com uma carreira sólida, recorrendo a uma constituição básica de um grupo 
(1 MC e 1DJ), dois elementos distintos que se complementam na perfeição marcando um estilo único, e um equilíbrio enorme entre ambos, pois nenhum deles predominava perante o outro.

Premier, a referencia nº1 da produção, responsável por metade do sucesso do grupo, através das produções que nos foi oferecendo,demonstrou todo o seu gênio com beats magníficos e que ainda hoje considero do melhor que há. 

Destacou-se não só como elemento dos Gangstarr, mas também com beats para outros mc´s, estou-me agora a

lembrar em Illmatic de NAS, Jeru The Damaja, o 1º álbum de Jay-z (Reasonable Doubt), Royce da 5´9, CNN, Das Efx, Common, Rakim, tudo mc´s em que nos respectivos álbuns, ´Primo´ se destacou de tal maneira, que quando estava ouvir alguns dos sons sem se quer saber,dizia: "só pode ser Premier".

Quanto a GURU, fenomenal, mc suficiente para encarar o desafio de partir dos beats que Premier lhe proporcionava, finalizando as musicas com grande qualidade

demonstrando que sempre esteve à altura do desafio.Destaco, igualmente o projetos a solo, enquanto membro de GANGSTARR,de Guru (3 volumes de Jazzmatazz) bastante aclamados pela critica os primeiros 2, e o terceiro não tanto, todavia em minha opinião são 3 álbuns bem conseguidos.

È pena o dupla terminar, mas as razões até tem a sua lógica (e não foi anunciado o fim com fins comerciais, como Jay-Z), com o mercado e euforia que se vive em torno do HIPHOP (basta um hit, para se ser sucesso mundial), acabar com GANGSTARR antes que a imagem se ande para aí a arrastar foi à atitude a tomar. Termina-se tudo, sai-se pela porta grande, sem pena nem mácula. Decisão que me entristece mas de certo modo aceitável.

Tenho pena de não terem lançado mais algum álbum porque quando os comecei a escutar tinham acabado de lançar "The Ownerz", o último disco (espero que não…eles ainda vão voltar!!!)

Será o fim? Já foi admitido por Guru, Premier não foi tão incisivo, mas admitiu uma longa paragem, se terminaram definitivamente, fica para história todo o seu repor tório notável e aquele grupo que mais me fascinou, senão, espero ansiosamente por novidades.

Fico à espera de novidades da colaboração entre Premier e Nas (o que é que irá sair dali?) Quanto a GURU, o seu álbum a solo "Version7. 0 The Street Scriptures”, produzido por Solar, não me convenceu por completo, pois é difícil fazer esquecer Primo, mas não deixa de ser um disco bem conseguido do qual destaco a música "Power, Money& Influence" com a colaboração de Talib Kweli e a magnífica Jean Grae.

Ele escolheu se chamar Premier porque queria ser o primeiro DJ à experimentar novas formas de fazer hip hop. E foi o que fez, criando o jazz rap, ao lado do MC Guru, no extinto duo Gang Starr.

Ele também esteve entre os que notaram o talento de novatos como Jay-Z, Notorious B.I.G. e Nas, colaborando em discos de estréia considerados clássicos e que o tornaram um dos principais produtores dos anos 90, hoje disputado por nomes como Christina Aguilera, Limp Bizkit e Kanye West.

Em São Paulo para duas apresentações, uma delas com os Racionais MC´s,na Virada Cultural, o nova-iorquino Christopher Martin, o DJ Premier,minimiza a criação do jazz rap e releva as críticas feitas por Guru,que, em entrevista à Folha em 2005, disse ter sido traído pelo ex-parceiro-o que selou o fim do Gang Starr.

Aos 41 anos, Premier se divide entre produções para Christina Aguilera e Kanye West e seu primeiro disco solo, "A Man of Few Words" (um homem de poucas palavras), com participações de Nas e Jay-Z.

ENTREVISTA

FOLHA - Quando Guru veio a SP, disse que você o traiu porque teria apoiado um novo artista, Young Guru. Ele até cantou uma música atacando o outro Guru. O que houve?

PREMIER - Ah, cara, isso é uma bobagem! Young Guru estava trabalhando com Jay-Z. É um engenheiro [de som], não um rapper nem um MC. Não faz músicas. Tem esse nome porque, na escola, costumava dar aulas para crianças. Guru se sentiu deixado de lado. Respeito o Gang Starr, amo o Guru como artista e nunca desrespeitei seu nome. Ele é uma lenda no hip hop e Young Guru nunca vai aparecer nos livros de história. Ele [Guru] deveria se focar em coisas mais positivas. Discordo dessa história de fazer uma música sobre o cara.


FOLHA - Mas você abandonou a turnê do Gang Starr em 2003. Foi por causa do Young Guru?

PREMIER - Acredite em mim: se isso fosse um grande problema, sei meu lugar, sempre defenderia Guru. Mas não é o caso de criar uma situação como essa por causa de um engenheiro.

FOLHA - A você é creditada a invenção do jazz rap. Como foi?

PREMIER - Não criei. Classificaram-me assim por causa dos simples de jazz. 
Só fazia isso porque, naquela época, todas as pessoas utilizavam músicas de James Brown. Muitos samples de jazz eram apenas instrumentais, sem vocal, o que permitia criar loops e transformar as músicas. Queria fazer algo novo e, quando me juntei ao Gang Starr, todo o resto era hard e alto, e eu estava usando algo diferente. Então, as pessoas chamaram jazz rap. Mas, para mim, jazz rap é rap sobre jazz. Podíamos fazer um álbum inteiro assim e não fizemos.




FOLHA - Você trabalha para muitos artistas. Como faz para não deixar as músicas parecidas e, por outro lado, colocar sua própria marca?

PREMIER - Sou fã de música desde criança. Tenho um apreço e um respeito que muitos novatos não têm. Não ouvi rap quando era jovem,porque não existia. Então, ver a evolução desse estilo, desde o início, torna muito fácil para eu criar um som que se identifique com o artista. Penso no vocal, no jeito como ele é como se veste.




FOLHA - Como sabe que uma música será um hit?

PREMIER - Meu foco não é esse. Hoje, todas as músicas são feitas para as pessoas dançarem nos clubes. Nunca penso se a faixa fará as pessoas dançarem. Quero fazer uma faixa agradável de ouvir. Se for agradável e virar hit, ótimo. Mas o melhor é que seja uma boa canção.




FOLHA - É verdade que é muito caro produzir uma faixa com você (dizem que chega a US$ 30 mil)?

PREMIER - Nada. Há caras que ganham muito mais. Timbaland e Pharrell,do Neptunes, cobram muito mais caro.




FOLHA - Você está trabalhando no novo CD de Kanye West. Como será?

PREMIER - Ele me pediu alguns scratches para uma faixa, que vou terminar quando voltar a NY. Se ele aprovar, gostaria de fazer o álbum, mas, até agora, foi apenas uma música. Ela tem piano, alguns samples. Gosto da maneira como ele juntou tudo isso, e a letra está

muito boa.




FOLHA - Em 2006, Nas lançou o disco "Hip Hop Is Dead". Você acredita

que o rap está morto?

PREMIER - O que ele quis dizer é que tudo o que foi feito é tão grande e você não ouve mais isso na rádio e em nenhum outro lugar. Os rappers continuam os mesmos, as músicas, a levada, as roupas. Está tudo igual. Não houve avanço, e pessoas como nós têm que existir para trazer de volta um balanço. Foi isso que ele quis dizer. O hip hop não acabou,está bem.




RAIO-X


Saiba quem é DJ Premier

Nome: Christopher Martin
Codinome: DJ Premier
Idade: 41 anos
Naturalidade: Nova York (EUA)

Estréia: em 1988, quando conheceu o MC Guru e passou a fazer parte do Gang Starr 

Características: ele se define como um "rhythm scratch", algo como um ritmista do scratch

Conhecido como: um dos produtores mais importantes dos anos 90, época em que colaborou em discos clássicos de artistas como Nas, Jay-Z e Branford Marsalis

Como DJ: ele diz tocar de tudo: "hardcore hip hop, underground hip hop, raps clássicos, old school breaks, ritmos que dançava quando era criança, nos anos 60 e 70, rock, house, reggae...."

Onde ouvir: http://myspace.com/djpremier



Em visita ao Brasil, DJ Premier indica novas direções ao hip-hop nacional




Ao chegar à Nova York, no final da década de 1980, o DJ texano Premier desenvolveu um estilo de batidas de rap que logo se tornariamsua assinatura: dançantes, com samples de jazz e funk cortados de jeitos inusitados, ataques de caixa agressivos, samples de cordas e sopros e refrões repletos de scratches de vozes. 

Premier abriu portas para produtores do mundo todo, prestando serviços para nomes do rap e da dance music (até Cristina Aguillera se rendeu). Em passagem pelo Brasil, em maio, o DJ compartilhou experiências em uma oficina patrocinada por uma marca de calçados e material esportivo e organizada pelos membros do Racionais MC´s.




A presença dele fortalece a cultura dos DJs. É como ter um workshop com Pelé, Ronaldinho, Robinho", comparou KL Jay, o DJ do Racionais,sobre o evento no estúdio Be bop, em São Paulo.




Antes de montar uma batida ao vivo, Premier relembrou o início da carreira :

"Todo mundo tinha um som novo, eu queria soar diferente. Tenho 41anos, os samples me lembram de quando eu estava crescendo: o som antes da disco music" 

 deu dicas :

"É tudo questão de ouvido e de engenharia, de achar um cara que saiba trabalhar seu som."




Não importa o que você use, mas como você faz aquilo soar.”

Para KL Jay, o som feito por Premier reflete as mudanças de paradigmas da música: 

"O DJ tem que prender as pessoas pelo jeito que toca. Se você faz rap, as músicas têm que ser pra cima, como o funk carioca e o samba fazem.
Rap é ritmo e poesia. Então, primeiro vem o ritmo, depois a poesia. 
É o ritmo que pega, que te prende, em tudo", decreta
????????????????



DICAS DO MC SLOW :

http://djpremierplanet.blogspot.com/

http://img135.imageshack.us/img135/7950/tape3eo1.jpg


DJ Premier - James Brown: 
The Foundation of Hip-Hop (2007)

Mixtape do DJ Premier Em homenagem ao mestre James Brown. 

O primeiro disco é só com mixagens de sons de Brown, o segundo de mixagens de

Sons que samplearam James Brown. 
De mestre pra mestre.

Slow da Baixada Fluminense...

22 de jan. de 2009

escrever








Sou um cara que lê muito e de cada experiência mirabolante que a vida nos proporciona eu sempre tiro algo de surreal e/ou importante , da enfadonha tarefa , (as vezes) de conviver.
Sou um cara que acha bonita uma flor de lotus e uma flor em um paninho de prato e saber as cores das ostras mais tímidas me fascina.
As luzes da ribalta já não me cegam,as ruas tem a mesma configuração de um mac com vírus da linnux,eu sou fã de quem sabe que as estrelas são apenas reflexos de luzes extintas , mais brilham assim mesmo ,como nós seres finitos e tolos e procuro tirar o máximo proveito das coisas boas e frívolas da vida cotidiana que nos leva ao nirvana.
Faço rap , sou mc , sou do movimento hiphop , faço rádios ,trabalho com inclusão digital , produzo oficinas culturais e outras coisas relacionadas icom arte cultura democratização... Amo o futurismo gosto de rap break dj e graffiti e de cultura negra em geral , amo Deus acima de tudo , adoro cinema nacional, arco íris,atrizes francesas da década de70,contra cultura,literatura bitnick,mulheres que entendem oque digo nas entrelinhas, reportagens sem pretensões e entrevistas por celular ,inclusão digital,soul seek,mp3grátis,a chuva quando cai da esquerda pra direita,as formigas q sorriem crianças ,leitura ultra conservadora da antropologia das orquídeas,vítimas de seguros contra aliens,duas rodas azuis e duas rodas amarelas ,negras q sabem q são negras,zulus,picasso lugares distantes ,improvisso ver arte com pessoas interessantes ,galáxias do céu da minha boca,vertiginosas letras de rap do subterrâneo,o cubismo,as trombetas que derrubam muros da intolerância e gosto do que eu escrevo ,alias : ADORO O QUE EU ESCREVO.

21 de jan. de 2009

DR.DRE


Dr.Dre... a lenda


Quando eu comecei a conhecer música, por intermédio do meu pai, que é DJ, (DJ Luiz Bigode) eu descobri um mundo fascinante o mundo do eletro. Também conhecido como bass, funk, eletrônico, pancadão e outros termos...

Eu desde então ia a todos os bailes funks que tinha aqui no Rio e um deles marcou muito a minha vida... o Casino Bangu... esse era show, tinha sempre uma multidão de pessoas na porta, 3 horas antes de começar, a fila dava voltas no quarteirão e esse baile conseguia isso por um único motivo... lá tocava música boa porque a atração desses bailes era o DJ, só ele e a equipe arrastavam milhares de pessoas para as noites de baile funk ,que eram radicalmente diferentes dos bailes de hoje.

Dentre os milhares de discos de vinil que a galera curtia tinha um chamado "The Fly", do grupo World Class Wreckin Cru, o grupo do Dr. Dre. Aí tem um link pra entender um pouco sobre essa parada das antigas: http://www.musicstack.com/records-cds/world+class+wreckin+cru

André Young, apelido Dr. Dre, nascido no dia 18 de fevereiro de 1965 em Luz Angeles, Califórnia, surgiu na cena musical no final da década de 1980 é um dos mais conhecidos dentre os produtores de rap da atualidade.

Aí vai uma porrada de chips do Dr. Dre é só curtir...
www.dr-dre.com/info/media.php
www.dr-dre.com/pictures/categories.php?cat_id=4

Capas de revistas
www.dr-dre.com/pictures/categories.php?cat_id=21

Começou sua carreira na música como DJ em um clube de Los Angeles chamado Eve After Dark. O responsável por esse clube, conhecido como Lonzo, contratou Dr. Dre e outro DJ do local, Yella, juntamente com o Cli-N-Tel (um amigo do colégio de André) para formar o grupo World Class Wreckin´ Cru.

A produção acontecia nos fundos do clube, onde havia um mini-estúdio de 4 canais onde foram gravadas as primeiras músicas do grupo. Eles entraram no top40 R&B de sucessos com o single Turn Off The Lights.

Logo o World Class Wreckin Cru deixou de ser uma prioridade para Dr. Dre e Yella quando eles formaram afiliado ao selo de gravadora Ruthless Records fundado por Eazy E com dinheiro obtido pela venda de drogas, o grupo N.W.A (abreviação de Niggaz With Attitude) que significa Negros com Atitudes, cujo os membros são Dr. Dre, DJ Yella, MC Ren, Ice Cube e o próprio Eazy E.

Suas músicas viraram hinos das ruas (embora grupo não tenha tido apoio da mídia, nem da MTV) e seus membros viraram os mais notórios representantes do que viria a ser batizado de gangsta rap: um gênero musical do hip hop com letras de hedonismo e violência.

Seus protagonistas justificavam o estilo chocante das músicas dizendo que eles apenas estavam contando como a coisa é. O Grupo N.W.A lançou 3 álbuns (nessa ordem):
N.W. A And The Posse, Straigh Outta Compton e Efil4Zaggin (Niggaz4Life ao contrário), todos produzidos pelo Dr. Dre e DJ Yella.

Durante seu tempo na Ruthless, Dr. Dre também produziu o álbum do grupo "Above The Law" e do rapper The D.O.C.
Dentro do N.W.A. houve desentendimentos entre os membros. Ice Cube havia deixado o grupo após o segundo álbum e o Dr. Dre após o 3º. Em 1991 - foi o fim do N.W.A.

Após isso, Dr. Dre fundou, juntamente com Marion Suge Knight, ou Suge Knight, o selo de gravadora Death Row Records (ou Corredor Da Morte) e o primeiro CD lançado por ela foi do próprio Dre, chamado The Chronic. Os singles desse CD (músicas que tocavam na rádio pra promover o álbum) foram Fuck Wit Dre Day, Let Me Ride, Nutin But A ´G´ Thang (esse, em destaque, já foi eleito o melhor single da década de 90 e é considerado o melhor single de rap de todos os tempos) e Lil´ Ghetto Boy.

Depois, Dr. Dre também produziu o álbum do Snoop Dogg chamado Doggystyle, mixou o álbum do Dogg Pound e contribuiu com algumas faixas para outros artistas, inclusive o viciante single do Tupac chamado Califórnia Love (junto de Roger Troutman).

Anos depois, começou a haver desentendimentos entre os dois fundadores. Dr. Dre achava que estava ganhando pouco por ser o produtor criador dos grandes sucessos que impulsionavam as vendas de discos e, descontente com a maneira como Suge Knight controlava a Death Row, ele sai de lá declarando que "o gangsta rap estava morto".

Por esse motivo e outros, como Tupac, um dois mais conhecidos artistas, havia morrido e Suge vai pra prisão, a Death Row decai. Pouco tempo depois, Dre funda a Aftermath Entertainment existente até hoje.

De lá vieram grandes nomes do Hip Hop americano como Eminem e 50 Cent.
Pela Aftermath Entertainment foi lançada a seqüência do The Chronic chamada 2001 (ou Chronic 2001 como é chamado pelos fãs)

Filmografia:
* 2001: (Welcome To Death Row)
* 1994: (Murder Was the Case) ator
* 2005: The Game
* 2003: Beef
* 2003: (Pauly Shore Is Dead)
* 2002: Straight Clownin´
* 2002: It´s Black Entertainment
* 2002: Hello, He Lied & Other Truths from the Hollywood Trenches
* 2002: Hip-Hop VIPs
* 2001: (Training Day)
* 2001: The Wash.
* 2001: (Welcome to Death Row)
* 1999: White boys
* 1997: Rhyme & Reason
* 1996 :( Set It Off)
* 1995: (The Show)
* 1994: Murder Was the Chase
* 1993: (goes)
* 1997-2004: Behind the Music
* 2004: The Evolution of Eminem
* 2004: The N-Word
* 2003: (Tupac: Resurrection)
* 2002: The Westside produtor
* 2003: Bad Boys II
* 2003: (A Man Apart)
* 2002: (8 Mile)
* 2001: Welcome To Death Row)
* 2000: Da Hip Hop Witch)
* 1997: Rhyme & Reason
* 1995: (The Show)
* 1995: (Friday)
* 1994: (Murder Was The Case) produtor
* 2005: Get Rich or Die Tryin´
* 2005: The Game: Documentary
* 2003: 50 Cent: The New Breed
* 2001: (The Wash)
* 1994: (Murder Was The Case)

As epocas são diferentes, o tempo fez crescer aquela barrigudinha sinistra, mas fez também com que a gente adquirisse um senso critico mais especifico. O ideal de qualidade daquela época (anos 80) era muito mais ligado a humanidade do que a tecnologia, velhas 808 faziam batidas alucinantes que aqui no Rio de Janeiro, comandavam milhões de jovens a dançarem e curtirem o grave que saía das caixas de som, bons tempos aqueles...

O que une essa duas épocas?
Um nome se sobresai: Dr.Dre.

Até hoje seus beats encantam as pessoas, mostram a agressividade de um ex NWA, o grave bass de um ex WCWC e a sonoridade de um produtor atualizado com as novas tecnologias e tendências musicais do século 21.

Tudo o que sabemos a respeito de produção vai passar um dia por esse lendário cara, lá dos confins da West Coast, viu e venceu num mundo altamente lucrativo e triplamente perigoso.

O mundo do rap. Quem será o próximo Dr. Dre?

Haverá um próximo?

20 de jan. de 2009

the rza


THE RZA, A MENTE DO WU TANG CLAN




Tenho uma lenda pra contar...Em um tempo distante, 1994, na rua Buenos Aires, centro neurótico do Rio, estava eu trabalhando, quando surgiu uma figura exótica na minha loja de vinis (vê ai como faz tempo). O cara chamava-se Alex e era brasileiro vivendo ilegalmente em Nova York já uns oito anos e disse que lá no Queens o rap estava dominando.e me deu uma fita cassete que ele mesmo gravou onde tinha o mestre Notorious B.I.G. a lenda Kool g rap, os loucos Show Biz e A.G. e um grupo que eu nunca tinha ouvido , chamado Wu Tang Clan, que era a febre local.

Aquela fita foi a mudança mais loka que ocorreu na minha vida... porque além das batidas e dos flows aquela união de estilos era uma coisa audaciosa e futurista e vi que se alguém conseguiu unir tamanha diversidade com tanta qualidade talvez ali estivesse o futuro pra mim no rap.Alguns meses depois nascia o esquadrão zona norte, grupo altamente influenciado por aquela mistura de beats ,flows, gente e de culturas. Vai ai um resumo do que é wu tang clan


De onde vem o nome "Wu-Tang Clan"?

Bem, os membros do Wu-Tang adoram filmes de artes marciais, e nos filmes o Wu-Tang era uma quadrilha antiga de monges rebeldes do templo Shaolin que possuíam uma habilidade chamada Wu-Tang Sword, as pessoas que estudavam este estilo progrediam em "Câmaras" ("Chambers") ou "pontos de morte" onde poderiam matar uma pessoa apenas com um sopro. Existe 36 pontos mortais no corpo humano, cada um apontando para uma câmara. Quando uma pessoa progredia para outra câmara um de seus dentes era substituído por ouro, e quando alcançar a última câmara ele terá uma placa de platina na boca. Qualquer um que chegasse a última câmara era considerado Wu-Tang Master. Ai fiquei viciado, assim como muitos também; e eu como gosto de produção musical comecei a ver quem era que produzia aquelas paradas alucinantes que pareciam e eram diferentes demais do que reinava na época (west coast) e vi esse nome THE RZA...

Ai descobri que esse cara era o mesmo de um vinil que eu tinha desde 1991 , O Prince Rakeen (ohhh i love you rakeem.) e vi que esse não era o único pseudônimo desse cara maluco vê só isso :

The Abbot
The Razor
Bobby Digital
Bobby Steels
Prince Delight
Prince Rakeem
Prince Dynamite
Ruler Zig-Zag-Zig Prince Dynamite
Ruler Zig-Zag-Zig Allah
RZArecta
The Scientist
Bob Digi
Robert Diggs
Bobby Boulders


O cara pensa muito grande não só no rap ,mais em muitas atividades se liga nessa pequena parte de uma agenda monstruosa que ele tem independente do wu tang clan:

01/05 Villarobledo,Espanha [Vinarock Festival]
07/05 Nantes, Franca [Le Lieu Unique]
08/05 Athenas, Grécia [Gagarin Music Space]
13/05 Cairo, Egito[Siag Pyramids Hotel]
15/05 Roma, Itália[Black Planet]
17/05 Fribourg, Suiça[Fri-Son]
18/05 Moscou, Russia [Tinkoff]
19/05 St.Petersburg, Russia [Manej]
21/05 Tirana, Albânia [Calvin]
23/05 Istanbul, Turquia [Eski Galata Koprusu]


ou seja, o cara ta no mundo e isso é só no mês de maio...

Rza começou sua parada nun grupo chamado ALL IN TOGHETHER NOW uma parada da sua área de atuação staten island depois como prince rakeem , ele assinou com a Tommy boy records em 1991 e fez um clip muito bom e depois assinou com steve rifkinds o cara da loud records, surgia o wu tang clan em 93.

Em 1995, RZA formou o grupo chamado Gravediggaz que era :Prince Paul, Frukwan and the latePoetic , o primeiro cd 6 Feet Deep foi recebido como um clássico. Com o alter ego Bobby diggital ele fez Bobby Digital álbum, In Stereo, criando um novo som pra o hiphop.


Veja os clássicos

Ooh I Love You Rakeem - 1991 [12 “Single”].
Wu-Wear: The Garment Renaissance - 1996
Tragedy - 1997 [Promo 12"]
As Bobby Digital In Stereo - 1998 [Album]
B.O.B.B.Y. - 1998 [Promo 12"]
NYC Everything - 1998 [12" Single]
The RZA Hits - 1999 [Album]
Cakes - 2000 [CD Single]
Wu-Tang Mix - 2000 [Album]
Domestic Violence Pt. 2 - 2001 [Promo CD]
The Interview - 2001 [Promo CD]
It Must Be Bobby - 2001 [Promo CD]
Digital Bullet (Limited Edition) - 2001 [Album]
La Rhumba - 2001 [CD Single]
The RZA Hits Mega Mix - 2002 [Promo 12"]
Brooklyn Babies - 2002 [Promo CD]
World According To RZA - 2003 [Album]
Saian - 2003 [12" Single]
I've Never Seen... - 2003 [CD Single]
Ich Kenne Nichts (Das So Schön Ist Wie Du - 2003 [CD Single]
Birth Of A Prince - 2003 [Album]we Pop - 2003 [CD Single
The Kings of Funk (2005)


A atuação dele também explodiu como produtor de trilhas sonoras para o cinema com Quentin Tarentino, trabalho nos filmes:.Resevior Dogs, Pulp Fiction e Kill Bill. fez também um belíssimo trabalho em Ghost Dog: The Way Of The Samurai , veja o que esse cara fez:

Trilha sonora - Filmografia

Final Fight: Streetwise (2006): "Biochemical Equation
The Boondocks" (1 episode, 2005)
Granddad's Fight (2005) TV Episode ("Guillotinz (Swordz)")
Blade: Trinity (2004)
"Chappelle's Show" (1 episode, 2003)
The Lost Episodes Episode #1.7 (2003)
Ghost Dog: The Way of the Samurai (1999)
Belly (1998)
I Got the Hook Up (1998)
Bulworth (1998)
High School High (1996)
The Great White Hype (1996)
Sunset Park (1996)
Freedom Writers (2007)
"Afuro zamurai" (2006) (mini TV Series)
Blood of a Champion (2006)
Tom yum goong (2005)
Wu-Tang Clan: Disciples of the 36 Chambers, Chapter 2 (2004)
Soul Plane (2004)
Kill Bill: Vol. 1 (2003)
The Mindscape of Alan Moore 2003


Como Ator – filmografia

American Gangster (2007) (post-production)
The Lather Effect (2006)
Danny's Friend (2006)
Derailed (2005/I)
Getting Up: Contents Under Pressure (2005)
Marc Ecko's Getting Up: Contents Under Pressure
Coffee and Cigarettes (2003)
"Upright Citizens Brigade
Bobby Digital (1 episode, 1999)
Bomb Squad (1999) TV Episode Don't Be a Menace to South Central While Drinking Your Juice in the hood (1996)
Ufa...


Em 2003 se expandiu mais trabalhando sua criatividade em uma compilação com a participação de artistas de várias partes do mundo nas suas batidas esse projeto chama -se The World According To RZA e foi um sucesso na Europa especialmente na Alemanha.

The World According To RZA é uma compilação de música hip-hop, com artistas europeus, produzida por RZA. RZA viajou pela Europa, reunindo alguns dos músicos hip-hop mais importantes de cada país e convidou-os a participar neste álbum, considerado pelo membro dos Wu-Tang Clan como um projecto internacional. De Inglaterra à Turquia, RZA prova que o hip-hop não é apenas um fenómeno do continente americano e que pode ser expressado em diversas línguas.

The World According To RZA é um álbum imprescindível que vai certamente entrar para a História do hip-hop. E não só na Europa temos as produções do cara nun projeto chamado wu latino com artistas da américa central , caribe e outras terras “calientes”. É muita treta ...

Esse é um pouco do pensamento wu de dominação mundial pela arte e oque eu acho mais fascinante nisso tudo é a aproximação com as outras linguagens de música tipo , uma das paradas mais belas que eu já ouvi é o projeto think differently music ,onde rza produz músicas pra varias vertentes undergrounds de rap , ou seja , o wu tang conhece a cultura independente (the Rza e M.F. doom , mistura louca) onde vártios membros do wu gravam com muitos mcs considerados undergrounds.


Veja um trecho de uma música do Wu Tang Clan


Wu Tang revolution

Estas coisas me deixam fora de mim
Me deixam fora do meu corpo
então, eu não poderei mais ver
Eu chamo minha mina de vagabunda
Eu digo a todo tipo de pessoas que eles nada são
Eu estou perdido irmão, Você pode me ajudar
Você pode me ajudar irmão? Por favor,
Você viu o que fizemos? Perdemos o Amor
Eu estou falando sobre o amor
O Amor entre nós irmão, mas irmão,
Liga-se nisso
Eu ainda não entendo, Eu tô fora dessa merda
Bem, O que eu estou tentando dizer meu irmão
Porque, porque nos matamos uns aos outros?
Olhe para as crianças, Que tipo de futuro teremos?
Este e um treinamento que será dado a você
Pelo Wu, irmãos e irmãs
(A revolução! A revolução!)
e tempo de levantar! e pegarmos o nosso lugar!
(Será Televisionada, Televisionada!)
E então poderemos herdar o universo


Agora ai embaixo tá um link de um site com vários clips do Wu Tang. vejam ai num vão passar mal heim haha...


www.wutangcorp.com


O que faz a diferença? Talvez seja o soma dos trabalhos realizados, talvez o contato, talvez o dinheiro... sei lá, eu acredito que o que faz a diferença seja o talento e a ousadia de um cara que no começo, juntou seus amigos, colocaram uma pilha de cds nun carro velho e foram vender na sua vizinhança... Essa é uma prova indiscutível dessas duas ferramentas humanas talento e ousadia. RZA, um espelho a ser seguido, um visionário ou só um cara audacioso e talentoso...Tire as suas conclusões.


POR SLOW DA B.F