E se esqueceram como pisar descalços na areia
E o sabor do vento às terças livres, tardes de quase inverno
De como nas paredes geladas tem gravado as imagens do ser amado...
Ou de como ficar calado rindo baixinho
Se esqueceram até de como escrever um poema horroroso, mas dedicado...
Com caligrafia atropelada
Adiantando um final amoroso,
Ficção, o casal
na cama, no parto, no lençol, na aurora, no ônibus, na pista, na poça, na boca
o viveiro.
Estrelas precipitadas
o olhar caloroso.
Um dilúvio aqui...
(As interações microscópicas entre
uma uva seca em uma fatia de bolo
e o comportamento emergente
por um único evento
o movimento contínuo das folhas)
O choro pelo telefone
o tetraplégico voando pela janela
os dias escorrendo pelo ralo (junto com teus cabelos)
(eu hj dentro da van)
Um mendigo morto na lapa
20 metros a frente, um cachorro abandonado em frente ao Bob`s (cheio de atenção dos transeuntes misericordiosos)
E um buraco na calçada (ou será no coração?)
Sítio solidão (solidão rima com
amor
)
.........
Alquimia do paspalho:
(Eu quero você e todas as outras) dengosas sorridentes se esfregando
o cúmulo afetivo, te dou um chute nos cornos se você não me amar!
Somente a mim, e outras quinquilharias mais
...............
O gol, que não será televisionado
A revolução no jornal das 7
A revelação dos contrastes profundos
A cultura é uma problemática algoz
Patenteada pelos santos afortunados pela roda da luxúria
Capitalista, Macarrão de todos os dias
Epifania+gozo+absolutismo
Amém
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