Gritou em letras gigantes , o alienígena que nunca foi ,lá do Panamá , sem o chapéu do Panamá ,país que me faz recordar minha infância , quando cantava no Arraiá Xodó Das Moreninhas , uma música de quadrilha , assim:
"AI, AI AI , TÔ DOIDINHA PRA CASÁ/
COMPREI UM PÁ DE BUTINA E UM CHAPÉ DO PANAMÁ"
"SLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLOOOOOOOOOOOOOOOWWWWWWWWWWWWWWWWWWWW"
Gritou de novo feito Baby da Família Dinossauro ,o bicho preguiça cheio de preguiça dos trópicos , sabendo que os psicotrópicos é que são utópicos ,não a preguiça...
Como dialogar se os alienígenas estão com medo da violência na América ?
Vamos escrever para eles e dizer que um ou outro ditador as vezes surta mas nem todos são assim e nem esse continente é tão assim-assim ,indetermina do humanamente e desinteressado socialmente , feito o Zé Laya e sua laia.
A cultura do século 21 está também aqui na web e a moeda de troca vigente, e o pensar do artista, sobretudo do poeta, um certo comerciante barganhando seu “universo interior” a quilo com ou sem quilos de psicotropicos.
Na região dos trópicos a arte é apenas algo que não pode ser parado , mas que não tem real incentivo pra que continue andando...
As notícias dos trópicos são em primeiro lugar negativas: pobreza, guerra civil, má administração dos ditadores. O lado do chocolate porém, não é visto. A metade do mundo geográfico tem muito a oferecer culturalmente, consiste em cerca de 100 nações, com quase dois bilhões de habitantes. A superfície comporta 45 milhões de km², dez vezes mais do que a da terrinha matusquela do Tio Obama, que acha que a cultura que não está em Nova York é de Urano...
E por falar em Urano ,sabia que esse planeta foi o primeiro planeta descoberto com a ajuda de um telescópio???? A sua descoberta deve-se a William Herschel, em 1781.
O planeta tem uma inclinação de 98%, em relação ao plano da sua órbita, o que significa que o planeta praticamente está deitado de lado, enquanto gira em torno do Sol.Ou seja , está com preguiça...
O principal motivo de eu gostar tanto de “escrever” é que para mim cumpro exatamente a função que eu acho que uma idéia ou política cultural e humana deve propor hoje em dia: uma reflexão aberta, um conjunto de referências soltas(mas não desencontradas!), que convida o visitante a fazer associações inesperadas – enfim, uma viagem de idéias.
Mas e a arte? E nosso mundo? O impasse se torna claro no fato de que qualquer viagem de psicotrópicos seria o suficiente para produzir uma obra-prima – o que não acontece.
Curioso, porém, é como essa continuidade da super valorização virtual do autor acabou por viabilizar hoje, contrariamente aos ideais do próprio pensar e escrever clássico em livros e pergaminhos , uma realidade por vezes brutal no que tange a instrumentalização do indivíduo , como se a arte tivesse barreiras que poderiam impedir a entrada de alienigenas preguiçosos vindos , muito loucos , de uma rave em Urano...
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