Nos tempos de infância

Inicio o mês tentando me recompor das lacunas que deixei nos últimos dias nesse blog tão querido...aos poucos as letras vão se encaixando... Escolhi um livro muito próximo da minha lembrança de infância doce de quem brincava com terra e balançava por horas a fio. Ganhei esse livro de meu pai e o nome, assim como os traços, me deixaram encantada: A sementinha-mãe, de Marina Pereira dos Santos.

  Logo no começo, pelas curvas e cores, me aproximei da leitura com facilidade.Fala de natureza, de amor pela vida, do encantamento pela interação com o ambiente. 
 A abertura que uma criança apresenta,nos primeiros anos de vida, com a sua realidade é algo muito importante para a construção do discernimento, do afeto e do respeito às diversidades.É a possibilidade de interpretar, de uma nova forma, o que a rodeia. 

Porém, muitas vezes, a realidade com a qual interage não é tão produtiva nem tão enriquecedora. 
 Mas a abertura, nesse sentido, é fundamental. 

Ver e perceber o que nos envolve como algo novo que sempre pode nos trazer novas concepções e até soluções de questionamentos já enrijecidos, para mim, é muito saudável. 

Encantar-se sempre, principalmente se for com a mesma coisa, pessoa...

 De um jeito singelo e despretensioso o livro consegue tratar de um assunto frágil que é o ciclo da vida. 

Livro pequeno, com bonitas ilustrações...e que ainda tenho...e pretendo, no momento certo, apresentar à outra pessoa...