Sempre gostei de olhar aqueles pêndulos que ficam em
escritórios. Nas mesas estáticas parecem destoar da retidão obsessiva que se
pronuncia num contexto cor de cinza
.
Remete-me ao equilíbrio e ao desespero...um objeto tão
pequeno e simbólico...que não parece sair do lugar...apesar de tanto
movimentar-se...
O pêndulo de Foucault até agora me revela uma miscelânea de
possibilidades...
Com jogos de
palavras, perseguições e entrelaçamentos surpreendentes, Eco me encaminha numa
rota de destinos fabulosos e obscuros...
Embarcando em sentidos de Amélie Poulain
e Jules Winnfield ,
viajo num caminho onde construo e destruo
várias descobertas...
...o número de maior estima, um texto onde as letras se
enrolam e se confundem enredando novas significações...deixam, ainda assim, os
reais significados, secretos... pois a
insônia advinda da sede em adentrar o universo de Eco, soma-se ao ser sujeito
da própria leitura, o que me permite dominar a mensagem que escrevo...
Afinal, pequenas mudanças contextuais podem iluminar mentes
abertas acrescentando-se a substituições como a sugerida pelo autor: a= akka; e
o= ulla.
Para meu poeta:
Ume zpakkarakka neullasin,
Meullard e nakkasullah me usme sullaçakkarb
Exmide-e rakkapakkazr ullan uet ullaçakkarakkab
Ueq ulla iullar nullatit e ceullad sullan êd makkapullascsulla
E sullasnullas biákkasullal es pcakkamer nulla sakkaçullape
Makkaun ginakkagmelu ciakkaullásmc prílsnemullaecev
Akkasn rakkaurullasakka bisullarakkae uqe ullasmizdullapru
Rullaakka, iveresc ullagakkal? Uqe akkajse tullaerecs, iullaps
Ullasecirp akkapnakkaes lullahtrakka-e makkatenleten e
Nedákkaserten ulla sirsulladuc ullad ume tullaçakkar
tullaercnullac.
Akkametulla.
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