Depois de muitos anos , hoje,andando pela rua ,encontrei uma pessoa que foi responsavel por muitas tristezas na minha vida...
Me fez ser egoista , me fez perder tempo com coisas tolas ,me fez perder empregos legais ,me fez perder muito dinheiro com besteiras ,me fez perder compromissos importantes e com sua atuação me fez magoar muitas pessoas.
Sabe oq fiz quando vi essa criatura hj?
NADA! Essa pessoa se chama SLOW...
"SOMOS RESPONSAVEIS POR TUDO QUE FAZEMOS CONOSCO"
Não temos obrigação de ser felizes nem fomos colocados no mundo para alegrar os outros.Nascemos para ser nós mesmos - a tarefa mais difícil de todas.
Nos privamos do direito à tristeza. Ao menor sinal de sua presença, nos entupimos de antidepressivos, como se momentos de introspecção fossem doença e o padrão normal fosse vivermos imersos numa comédia romântica infindável.
Pior: fosse essa capacidade a medida de nosso êxito. Mas o êxito só pode ser medido pela aptidão de abraçar nossas idiossincrasias, de lidar com o que não gostamos ou entendemos em nós - nosso maior êxito é ter coragem de assumir quem somos e deixar de imitar condutas incutidas e socialmente aceitáveis.
Homens choram, sim.
Mulheres, mesmo nos dias de hoje, podem ser meigas.
Estar sempre preparado para o ataque é tarefa de guepardos, não nossa.
Alegria incessante é função de apresentadores de TV.
Precisamos, com urgência, relaxar e aceitar que "Um dia de chuva é tão belo quanto um dia de sol/ Ambos existem; cada um como é" (Alberto Caeiro).
Me fez ser egoista , me fez perder tempo com coisas tolas ,me fez perder empregos legais ,me fez perder muito dinheiro com besteiras ,me fez perder compromissos importantes e com sua atuação me fez magoar muitas pessoas.
Sabe oq fiz quando vi essa criatura hj?
NADA! Essa pessoa se chama SLOW...
"SOMOS RESPONSAVEIS POR TUDO QUE FAZEMOS CONOSCO"
Não temos obrigação de ser felizes nem fomos colocados no mundo para alegrar os outros.Nascemos para ser nós mesmos - a tarefa mais difícil de todas.
Nos privamos do direito à tristeza. Ao menor sinal de sua presença, nos entupimos de antidepressivos, como se momentos de introspecção fossem doença e o padrão normal fosse vivermos imersos numa comédia romântica infindável.
Pior: fosse essa capacidade a medida de nosso êxito. Mas o êxito só pode ser medido pela aptidão de abraçar nossas idiossincrasias, de lidar com o que não gostamos ou entendemos em nós - nosso maior êxito é ter coragem de assumir quem somos e deixar de imitar condutas incutidas e socialmente aceitáveis.
Homens choram, sim.
Mulheres, mesmo nos dias de hoje, podem ser meigas.
Estar sempre preparado para o ataque é tarefa de guepardos, não nossa.
Alegria incessante é função de apresentadores de TV.
Precisamos, com urgência, relaxar e aceitar que "Um dia de chuva é tão belo quanto um dia de sol/ Ambos existem; cada um como é" (Alberto Caeiro).
Só assim respiraremos tranqüilos, sem nos sentirmos fracassados, diante de uma melancolia corriqueira. Para parar de ter medo do bicho-papão que mora embaixo da cama, é preciso olhar para debaixo dela: medos só perdem a força quando são firmemente encarados.
Cerceamos a vida de maneira letal ao exigir extrair prazer de tudo o que nos cerca: a comida deve ser orgásmica; o cinema, brilhante; o amor, estelar. Incutimos até num pedaço de bolo a obrigação de nos inundar de prazer.
Cerceamos a vida de maneira letal ao exigir extrair prazer de tudo o que nos cerca: a comida deve ser orgásmica; o cinema, brilhante; o amor, estelar. Incutimos até num pedaço de bolo a obrigação de nos inundar de prazer.
E essa busca demente da felicidade se torna demoníaca porque traz consigo a massacrante sensação de derrota - nada é capaz de nos suprir de alegria, por mais esforço que façamos, porque precisamos do desalento eventual para sermos completos.
Só nos contos de fadas aparecerá o herói, a mítica figura salvadora, que decretará: "Todos serão felizes para sempre", e a dor sumirá. Na vida real, somos completamente responsáveis pelo que fazemos conosco, ninguém executará a tarefa por nós.
Não conseguimos - por mais que acumulemos itens, pessoas, realizações e prêmios - sorrisos perenes e autênticos. E nos sentimos (às vezes, vagamente; outras, arrasadoramente) perdedores, fracos, largados.
Só nos contos de fadas aparecerá o herói, a mítica figura salvadora, que decretará: "Todos serão felizes para sempre", e a dor sumirá. Na vida real, somos completamente responsáveis pelo que fazemos conosco, ninguém executará a tarefa por nós.
Não conseguimos - por mais que acumulemos itens, pessoas, realizações e prêmios - sorrisos perenes e autênticos. E nos sentimos (às vezes, vagamente; outras, arrasadoramente) perdedores, fracos, largados.
E então exigimos a felicidade. Clamamos por ela. Nos entorpecemos tencionando atingir o êxtase perfeito.
Usamos tudo o que possa alterar nosso ânimo, que ofereça uma breve promessa do paraíso, dilua a angústia. Qualquer coisa que nos deixe felizes até o dia seguinte, de onde recomeçaremos o ciclo, ignorando os motivos desse vazio incômodo que clama para que vejamos a nós mesmos.
A alegria não virá dentro das sacolas de compras, no porta-luvas do carrão novo: essas coisas são ,para algumas pessoas doses diárias (e até necessárias) de anestesia que adia encararmos o fato mais banal e amedrontador da vida:
A alegria não virá dentro das sacolas de compras, no porta-luvas do carrão novo: essas coisas são ,para algumas pessoas doses diárias (e até necessárias) de anestesia que adia encararmos o fato mais banal e amedrontador da vida:
"Não existe bálsamo milagroso para nossa solidão intrínseca, e ela faz parte de nós tanto quanto a vontade de rir solarmente - ignorá-la é fechar a porta para tudo o que ela pode ensinar."
Ignorá-la é enterrar metade de você.
Ignorá-la é enterrar metade de você.
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