10 de mar. de 2011
homem
Fui rima em tempo, e fui no flow antigo
estrofe ou ramo na baixada floresta...
frase, relutante, quebrando-me na aresta
Do verbo nulo, antiqüíssimo inimigo...
Ri, poeta talvez, buscando abrigo
Na cultura que me cerca futil e giesta;
O, mestre de rimas, ergui a testa
No limbo de mim, glauco pascigo...
Hoje sou homem, e no hiphop enorme
Vejo, meus versos, a escada multiforme,
Que abro visoes, em espirais, da imensidade...
Interrogo o som e às vezes choro...
Mas escrevendo as mãos no vácuo, adoro
E teclo unicamente à liberdade.
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