Ontem tive uma conversa muto show com Tubarão e ele citou esta banda:
Volkana
Volkana
E pra quem achava que banda de Heavy Metal feminino só existia em terras distantes, temos um exemplo genuinamente brazuca – diga-se de passagem, pioneiras do Metal feminino por aqui!
A banda teve inicio em Brasília e era formada por Mila Menezes (baixo), Karla Carneiro (guitarra), Ana (bateria) e Eliane (vocal)!
Ana e Eliane não ficaram por muito tempo e foram substituídas por Mariele Loyola (vocal) e Débora (bateria)!
Então, de banda feita e malas prontas, as garotas rumaram para São Paulo, onde gravaram uma demo de duas faixas chamada “Thrash Flowers”, que fez com que o grupo ficasse conhecido e então puderam gravar o primeiro álbum, o “First”, lançado em 1990 (Aliás, Débora saiu da banda nesse meio tempo e então chamaram Sérgio Facci para substituí-la!)!
No segundo disco, “Mindtrips” de 1994, Volkana investe num Thrash mais extremo – E a vocalista Mariele deixa a banda, sendo substituída por Claudia Franca!
Selma Moreira, uma segunda guitarrista, também se juntou ao grupo! Alguns anos depois, a banda acabou! Dizem as línguas que até um tempo atrás as integrantes estavam ensaiando uma possível volta, mas ficou por isso mesmo!
Ouça: “To Die is Not to Die”, “Scratch Noise”, “Pet Sematary” (um ótimo cover dos Ramones), “That’s My Victory”, “Mindtrips”, “Same Old”, “Keep On Trying”.
Volkana [First]
Banda brasileira (Distrito Federal, Brasília), de Thrash Metal.Formada em 1987. Cláudia França (vocal), Karla Carneiro (guitarra), Selma Moreira (guitarra), Mila Menzes (baixo) e Sérgio Facci (bateria).
01. Darkness
02. To Die Is Not To Die
03. Pet Sematary (Ramones cover)
04. That's My Victory
05. Descent To Hell
06. Scratch Noise
07. War? Where My Enemy Lies
08. Silence City
09. Hide
10. Volkanas
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1992 - LIVE AT DAMA XOC
01. War Where My Enemy Lies
02. To Die Is Not To Die
03. Hide
04. Pet Cemetery (Ramones)
05. Darkness
06. Hi Hey Ho! Let´s Go (Ramones)
07. Descent To Hell
08. Volkanas
09. That's My Victory
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1994 - MINDTRIPS
01. Mindtrips
02. Same Old
03. When 2 R 1
04. Off My Back
05. Wake Up
06. Keep On Trying
07. On Your Own
08. Goodbye
09. Living Hell
10. Whole Lotta Love
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Volkana foi umas das bandas líderes do Metal feminino no Brasil. A banda teve seu início em Brasília onde foi fundada em 1987. A sua primeira formação contava com Mila Menezes (baixo), Karla Carneiro (guitarra), Ana (bateria) e Eliane (vocal). | ||||||||||||||
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O som da Volkana à princípio poderia ser classificado como Thrash Metal mas após uma audição mais atenta percebe-se que as influências vão mais além. O uso do vocal Hap está presente em algumas faixas e a devoção pela seminar banda punk Ramones é evidente. A música Pet Cemetery tornou-se um cover obrigatório em todos os shows.
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Selma mudou-se para os EUA e, dizem, ainda está tocando. As garotas também tocaram muitas vezes na TV. No ano de 2002 foi relançado as 2 faixas da demo do Volkana junto com a demo de outra banda feminina, FLAMMEA num LP! O som está bom e a quantidade de cópias prensadas parece ser bem pequena! | ||||||||||||||
Numa das minhas visitas ao Brasil, em São Paulo, fui como convidado da banda Korzus assistir o show deles na casa de shows chamada Dama Xoc. Quem abriu o espetáculo foi a banda Volkana. Na época eu possuia um gravador digital portátil (DAT) e, levei-o com a intenção de gravar o show do Korzus. Entretanto, esta noite não foi uma noite muito boa para a banda que não conseguiu acertar o som das duas guitarras. | |
A gravação ficou muito ruim. Como eu tinha várias fitas, aproveitei e gravei a banda de abertura e, já que estava também com minha câmera fotográfica, aproveitei para tirar umas fotos . Neste show a formação da banda contou com Karla Carneiro (Guitarra) Marielle Loyola (Vocal), Mila Menezes (Baixo) e Sergio Facci (Bateria). Ficou claro que, esta noite, foi a noite da Volkana. O som das meninas foi brutal e competente e o Sergio deu um show de bateria. O técnico de som merece menção honrosa pela eficiência no tratamento do vocal da Marielle e também pela qualidade na microfonação estéreo da bateria. Aqui em Londres, dei um tratamento caprichado nas gravações. O resultado, pode ser ouvido aqui neste site . Escutem este material e sintam o poder de fogo desta banda poderosa! Há! Tem mais! Se não bastasse tudo isto, editei um vídeo exclusivo para a música That's My Victory. A banda “de mulheres” fez história como pioneira no mundo masculino no thrash metal Adriane Perin – Quero que cantem nosso som, refrão e tudo mais. – Pode deixar, vão cantar. – Peso vai ser inevitável (risos). – Vamor tentar fazer algo que nunca fizemos. – Com a mesma raça, peso e fúria. – Hoje o lance é postura no palco, nem tanto agitar. – Postura sempre foi tudo. – Nós já temos moral, Marielle. Só falta voltar. O diálogo acima é um pedaço de conversa no msn entre a curitibana Marielle Loyola, cantora e compositora e Mila Menezes, gerente de loja de instrumentos. Marielle é conhecida aqui pelos dez anos com a banda Cores d Flores, que está com disco novinho, Paixão. Mila foi a baixista da brasiliense Volkana, quarta formação musical de Marielle, que deixou seu nome cravado na música brasileira como pioneira do thrash metal feito por mulheres, no Brasil. É verdade que tinha um homem entre elas, o baterista Sérgio Facci, mas foi como “uma banda de garotas” chegadas num som pesado que elas ficaram conhecidas. A razão do encontro on line é uma boa notícia: está confirmadíssima a volta com a formação considerada clássica – as duas e Renata (guiarra), Sérgio Facci (bateria) e Karla Carneiro (guitarra). Dia 19 é o primeiro ensaio. O repertório deve ter músicas dos dois discos – First, de 1991 pela Eldorado, com Marielle, e Mind Trips, com outra vocal). Na conversa on line Mila pergunta se Marielle cantaria o segundo disco, com vocais bem diferentes dos seus. “Eu canto, pode deixar”, foi a pronta resposta bem ao estilo dela. “Mas temos que inicialmente voltar muito más (risos). E depois vamos nos adequando ao mercado... que está a nossa espera”, completou a curitibana, quem sabe lembrando a sensação de ver do palco, a marmanjada silenciada diante da potência sonora que as minas-thrash, inesperadamente pra eles, produziam. Ela ficou cinco anos na Volkana e tem no currículo também Arte no Escuro (lançou vinil homônimo em 1988 pela EMI) e Escola de Escândalo (gravou coletânea Rumores), ambas da fase de “nova geração” do rock de Brasília - aquela que veio logo depois que a turma da Colina trouxe outras texturas e densidades ao rock brasileiro. É neste clima empolgado que estão, e ja com uma produtora, a Magma, marcando shows. Marielle adianta que embora ainda não esteja confirmadíssimo, “vai ser no festival Porão do Rock a nossa volta. Tem que ser somos de Brasília”. Esse retorno, conta a baixista, tem tudo a ver com os fãs. “No Orkut chovem pedidos”. Daí veio o convite para o Virada Cultural em Sampa. Era o que faltava, mas elas não querem nada às pressas. “Quando todos toparam resolvemos deixar a coisa maior e melhor”, diz Mila, completando que tudo rolou nos últimos dois meses. Até então, cada um estava tocando sua vida. “Mas essa mesma vida nos leva a voltar a batalhar pelo nosso sonho, que foi o Volkana”, assegura a baixista. Nesse tempo, Renata e Sergio seguiram tocando de forma paralela aos trabalhos formais. Mila e Karla se mantiveram perto da música. “Resolvi me refazer, cuidar do meu filho, me reconstruir como pessoa”, diz Mila. História — Mariele esteve no Volkana por quase cinco anos. Com a banda saiu de Brasília, junto com Mila, Karla e Débora. Débora acabou cedendo lugar para vários bateristas “legais, mas sem a pressão dela”. “Lançamos a Roberta, que a Claydermam, dos Titãs Branco Mello e Sérgio Brito, levaram quando a viram em nosso ensaio”, lembra Mariele. Até que surgiu Serginho, da banda Vodu. “Ele tava sempre por perto, pedimos pra fazer uns shows com a gente e ele foi ficando. Virou peça importante”, lembra a curitibana, não dispensando a chance de pagar uma. “No começo o pessoal achava que era uma guria também. Ele ficava puto da cara, mas a gente se divertia”. Ela lembra ainda a Volkana Selminha, guitarra -solo “roubada” pelo guitarrista do Creator. O último show de Marielle foi no Aeroanta em 94 depois de shows por todo o pais e pouco antes dela voltar a Curitiba e criar, junto com o então marido, Marco Mackoy, o Cores. Casamento, filha, irmão doente cansaço e o desejo de cantar em português. Tudo isso contribuiu para ela querer dar um tempo. E o Cores como fica, em pleno lançamento de disco? “Bom, Cores é minha alma. Volkana é meu lado ‘sangue no zoio’”, explica e emenda, empolgada. “Sempre fui uma metaleira completa”, diz ela que vai botar lenha pra sua ex- ex-banda assumir a língua pátria também. Slow da bf e Antonio Celso Barbieri |