Um dia, as lágrimas resolveram tomar posse de minha pequena existência...e envolta num breu da pura e simples angústia do nada... implorei à única luz que me desse algum alento no qual eu pudesse ter esperança, aquela centelha que surge quando descobrimos que na verdade as imagens estão de cabeça pra baixo e nossa visão humanamente falha deturpa o sentido do que há de mais belo...
Essa luz me enviou alguém que me acolheu num abraço mas quase me deixou ir embora, devido aos rancores antigos que eu ainda não sabia que este guardava...
Paguei por histórias passadas e presentes... paguei por rancores inexistentes e outros que criei como estratégia de proteção ou autopiedade que seja...
Alguns anos depois... guardo a crença de que meu destino se encerra em somente acrescentar quando o outro nada tem... e ainda não guardar rancores quando o outro passa a ter e de mim já não precisa(supostamente)...
Não posso dizer que "ainda" não guardo rancores porque sei que não hei de guardar mesmo que queira...
Posso esperar apenas que do meu Fabuloso Destino nasçam flores e poemas onde o outro se permita e me permita simplesmente apreciar juntos...
Pois ainda que minha fragilidade e orgulho me enfraqueçam devo admitir que no meu breu que ninguém consegue ver a luz começa e termina (graças Àquele que me guia) no olhar brilhante em um teatro vivo e na minha pequena existência que começa e termina em você...
Ainda não me agrada de todo o termo simpatia...porém, meu poeta me permite olhar tal palavra com mais minúcia e senti-la além do que se apresenta...e amá-la além da sonoridade...
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