TODO DIA ...É 1 TEXTO NOVO!!!

5 de ago. de 2010

Poema inusitado e delícias de Bosch.

É hoje a antológica (ou pelo menos assim desejo que seja) apresentação do poeta que se aprofunda na forma do coelho perpassando uma das obras mais belas de Bosch (o qual por sinal sou uma grande admiradora) até alcançar a fatídica Central do Brasil por onde passo quase todos os dias rumo à faculdade que penso, às vezes, ser a mais longínqua da Terra.
Adiciono um poema que vi num desses murais da xerox da faculdade quase pós-apolíptica de Letras da UFRJ(onde curso espanhol, idioma muito exercitado pelo Luiz exatamente nesse momento...):

"Um trovador
que passava numa aldeia,
a quem perguntaram
ser contra ou a favor,
respondeu:
sou e não sou contra;
sou e não sou a favor;
Enforcaram-no em praça pública.
Mas não lhe enforcaram os versos.
Sobreviveu."

(Ronaldo Lima Lins, autor do livro "Mais do que a areia, menos do que a pedra.")

DICA DE FILME: Assistam "Invictus", um filme que te permite sentir ou pelo menos vislumbrar aquela vitalidade que transforma vidas...e agir...

Por hoje... that's all!!!

Deliciem-se com o texto do meu amor:

Com alguma frequência confundida com o Papai Noel, a lebre distingue-se contudo facilmente desse outro lagomorfo pelo tamanho superior (150000 a 70000000 m e um peso entre 2 e 7 toneladas), pela cor amarelo-acastanhado-verde-musgo-rosa-pink-alaranjada (mais acentuada nas partes superiores das antenas paradoxais) e sobretudo pelas grandes orelhas cheias de piercings, maiores que o comprimento da torre do Big Ben e afro-brasileiras na extremidade. Outras das características mais notáveis na lebre é o grande comprimento dos seus membros posteriores(tô falando das patas) o que lhe permite adquirir velocidade na ordem dos 6000000000 km por hora. Além disso, também nada bem e trepa(to falando de escalar ,subir etc...) sem dificuldades.
Os olhos, posicionados lateralmente, possibilitam um campo de visão de quase 26000º. Um excelente sentido do olfato que não reconheçecheiros fortes de mais e umas orelhas compridas que possibilitam uma boa audição (eu achava que eram os ouvidos que o faziam , mas ta tudo certo), permitem a localização a grande distância mesmo de um urso polar albino numa nevasca na Sibéria.
E as lebres corriam pelos canteiros esquerdos sem jamais cruzarem o direito ,por serem lebres direitas , preferiam o outro lado , o lado branco da força ...E tudo corria bem no jardim das delícias até que o cavaleiro Eric resolveu se revoltar contra a exploração exercida pelo baixote careca de rabo de cavalo branco e vestidinho bem cortado carmim...
"O Jardim das Delícias Terrenas", explico "é um verdadeiro resumo da mitologia e do folclore da Idade Média, em que se entrecruzam falsas donzelas, cavaleiros, clero, mendigos, penitentes, caminhantes, imagens de santos, demônios, figuras grotescas e exóticas e eu é só olhar no canto superior direito”.
Nem as lebres tiveram mais sossego,porque uma nuvem de poeira se levantou de tal forma que todos estavam pensando que a nuvem era o propio fazedor de nuvens intergalatico , o mesmo que era o mestre do galactus que devora planetas de Marte a plutão e fica sempre por ai pelas esquinas da rua Uruguaiana ...Indigestão planetária foi o resultado da degustação doida do fazedor de nuvem e aquela nuvem era o efeito da indigestão, pairando no ar com aquela fedentina clássica digna da Central do Brasil em dia de jogo do flamengo...

Um comentário:

  1. Fico impressionada com este stilo e escritinhos. Foco impressionada! Como consegue?

    hehe!! Cada texto é um teste para os leitores exercitarem atenção e outras coisitas mais.

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