TODO DIA ...É 1 TEXTO NOVO!!!

21 de mai. de 2010

NA HORA!!!

O slam tem um momento conhecido lá por volta da década de 80, por iniciativa do operário pintor Marc Smith, e se alastrou pela Europa, principalmente pela França, onde repercutiu fortemente nos anos 90.

O slam chama a atenção por ser uma manifestação cultural e social que está no limite, ou unindo, a literatura e a música, na qual a palavra e a oralidade se encontram de forma compassada.

O freestyle é a força maior que move o real mestre de cerimonias , é feito em qualquer lugar , e é contagiosamente agregador , pois não pede nenhuma qualificação a mais , do que ter o dom.

Alguns dos principais slameurs são Hocine Ben, N'dje, Dgiz, D’, Felix, Jacky, Rouda, Sancho e Grand Corps Malade.

Com raros improvisos, os participantes já chegam com seus próprios textos previamente escritos, e, para participar dos encontros de slam, não é necessário ser poeta.

Pessoas de diferentes classes sociais, gerações e origens são convidadas a participar da prática como um lugar de escuta e de convivência com a diferença.

Nos encontros, ou “disputas”, os slameurs, como são chamados os adeptos do slam, declamam, lêem, marcam o compasso e brincam com seus textos.


A palavra freestyle está no cruzamento de múltiplas influências culturais.

Os contos griots, narrados na Africa, herdeira de uma longa tradição popular, alimentaram o imaginário , o repente nordestino influencia ainda hoje , o partido alto é muito influenciador também.

Nos anos 80, com a chegada do hip hop nas periferias do mundo o freestyle e slam se espalharam e nomes como Bussy B , Kool Moe Dee , LL cooj ,Supernatutal e Eminem levaram o improviso ao nivel máximo.

Esta manifestação desperta o interesse para a poesia e para a arte de versar. Rapidamente, o talento toma um lugar especial na sua criação e é com o slam que o rap encontra um espaço contemporâneo dedicado ao contador urbano.

Na linha dos Last Poets, de Gill Scott Heron, ou do cantor de rap Chuck D, o slam ressaltam a oralidade e volta à origem do rap: a voz.

O freestyle e o slam ,tentam, a partir da fala poética, construir uma mitologia urbana na qual se cruzam príncipes e princesas, magos e piratas, torturadores e vitimas.

Na cidade labirinto, os destinos de uns e de outros são contados com humor, carinho, afeição, e, às vezes, revolta ,o cenário de vadios, de azarados de todos os cantos revelam histórias universais.

Eu faço parte deste mundo!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

Nenhum comentário:

Postar um comentário

DEIXE AQUI SUA PALAVRA TÁ??