Queria escrever sobre algumas verdades:
Horatio Alger - foi um prolífico escritor do século XIX, que escrevia contos com o mesmo tema repetida vezes: um jovem de infância pobre que se torna um adulto de sucesso...Será que o destino já está traçado desde o dia que somos feitos no útero materno e será essa a verdade????
Krishnamurti - a essência dos ensinamentos de está contida na declaração feita por ele em 1929: ''A verdade é uma terra sem caminho". O homem não chegará a ela através de organização alguma, de qualquer crença de nenhum dogma, de nenhum sacerdotal ou mesmo um ritual, nem através de nenhum conhecimento filosófico ou técnica psicológica. Ele acha que só a observação levaria a verdade...
Rudy Wurlitzer - foi roteirita do filme “Corrida Sem Fim” uma saga de personagens, uma história sem começo, meio e fim. A história é uma parábola e os protagonistas, emblemas. Por isso não recebemos nenhum dado sobre os perfis de cada personagem. Não sabemos quem são nem de onde vêem. A estrutura narrativa foi planejada como uma grande metáfora para a geração hippie e serve como contraponto , neste texto , e me faz a seguinte pergunta: importa saber a "verdade"?.
Blaise Cendrars - "Nada é admissível, exceto talvez a vida, reinventada todos os dias". Nascido na Suiça em 1887, passou a vida viajando e escrevendo...Nada escapou aos olhos atentos e bem humorados de Cendrars: o caráter quase religioso dos grandes estúdios, o jogo de poder materializado nas filmagens, a fragilidade política das divas, o recém-inventado sex-appeal, os escritores contratados... São "fotografias mentais" focalizadas através da lente de um humor profundamente crítico - e premonitório que acha a "verdade" escondida em vários lugares...
Eu digo(parafraseando Henry Miller de novo) - trinta e tantos anos depois, continuo a dizer : a verdade é a sua verdade...
Verdade de Monsieur Antipyrine (queria ter inventado esse)! Verdade de Monsieur Tristan Bustanoby Tzara! Verdade de Monsieur Max Ernst Geburt! Verdade de Monsieur Rene Crevel "O mundo é louco".
Verdade de Jacques Vaché, tinha toda a razão: "A arte deve ser algo divertido e um nadinha maçador". Sim, meu caro Vaché morto, como tinha razão e como é divertido, e maçador, e comovente, e terno, e verdadeiro...
Repita-o, repita-o do outro mundo. Tem aí em cima um megafone? Encontrou todos os textos e todas as minhas verdades que foram pelos ares...
Breton disse que havia só o maravilhoso e nada mais do que o maravilhoso e que o maravilhoso é sempre maravilhoso e não é maravilhoso ouvi-lo outra vez, mesmo que os seus ouvidos estejam obstruídos?
Verdades...
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