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27 de abr. de 2014

progresso ou caos?

Progresso ou Caos?


Temos edifícios mais altos, mas temperamentos mais curtos;rodovias mais amplas, mas pontos de vista mais estreitos;gastamos mais, porém temos menos; compramos mais,contudo desfrutamos menos.

Temos casas maiores e famílias menores;mais comodidades e menostempo; 
mais títulos e menos bom senso;mais conhecimento e menos discernimento;mais especialistas e mais problemas;mais remédios e menos saúde.

Gastamos muito, rimos pouco,dirigimos velozmente, ficamos nervosos com muita rapidez, ficamos acordados até tarde, levantamo-nos muito cansados, lemos raramente, assistimos muita TV e oramos muito pouco.

Temos multiplicado as nossas posses, mas reduzimos nossos valores. 
Falamos muito, amamos raramente e mentimos com muita freqüência.

Aprendemos como ganhar dinheiro, mas não uma vida; 
acrescentamos mais anos à nossa vida, mas menos vida aos nossos anos. 
Fomos à lua e voltamos, mas temos dificuldade de atravessar a rua para conhecer o novo vizinho.

Temos conquistado o espaço exterior, mas não o espaço interior; 
fazemos coisas maiores, mas não coisas melhores; 
purificamos o ar, mas poluímos a alma; dividimos o átomo, mas não os nossos preconceitos; 
escrevemos mais, porém aprendemos menos; 
planejamos mais, contudo realizamos menos.

Aprendemos a correr, mas não a esperar; temos renda mais alta, porém moral mais baixa; 
mais alimentos, porém menos satisfação; mais relacionamentos, mas poucos amigos; mais esforços, porém menos sucesso.

Fazemos mais computadores para armazenar informações, para produzir mais cópias do que nunca, mas temos menos comunicação; crescemos em quantidade, mas não em qualidade.

Estes são tempos de refeições rápidas, mas de digestão lenta; 
de homens altos e caracteres pequenos; 
de lucros excessivos e relacionamentos superficiais. 
Estes são tempos de paz mundial, mas de guerras domésticas; 
de mais lazer e menos diversão; 
de mais tipos de alimentos, porém de menos nutrição.

Estes são dias de rendas duplas, porém de mais divórcios; 
de casas mais suntuosas, porém de lares divididos.

Estes são dias de viagens rápidas, de fraldas descartáveis, de moralidade rejeitável, sexo de uma noite, corpos obesos e pílulas que fazem tudo, desde alegrar e tranquilizar até matar.

Este é um tempo em que há muito na vitrine e nada no depósito.

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