Sem esperar nada sigo o rumo da poesia que se perfaz nua em plena travessia
De transeuntes sós que não se sabem nós de uma grande rede chamada maresia
No mar de então, persigo em oração figuras poéticas que no barroco sobrevivem
Pedaços de madeira, não céticos, povoam meu imaginário, antes oco, e revivem
Café com aroma de vida que vibra na lida do casal de sete anos
Sem coma ou fraca fibra que insista diante de tantos realizados planos...
Oitavo
Pés descalços, sem acidentes de percalço no meu encalço
Caminho levemente, o gosto de brisa ardente... latente
Se refaz em sorrisos que borbulham sobre um laço eficaz
Enquanto anjos murmuram: siga tua vida sempre em paz
Já deu tudo certo é o novo lema
Não quero roteiro prévio ou tema
Sem trema, assumo a vulnerabilidade
De sorrir pelo canto da boca com toda suavidade...suave verdade...
Cantar com minha voz rouca na cidade cor de grafite
Sabendo que uma parte de minha alma fora de mim persiste
Em riste contra todas as sensações que simplesmente "don't fit"
That's it!
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