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10 de set. de 2013

Peck!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

Diretor Haitiano Raoul Peck 

RECOMENDO MUITO!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!




Filmes que representam marcos num conjunto da obra que é ao mesmo tempo prolífico e de uma rara coerência.

Os Filmes apontam dois aspectos salientes do trabalho do cineasta: a turbulenta história do Haiti e os  movimentos de independência africana. A problemática do poder e da injustiça permeia toda a obra de Raoul Peck, abordando assuntos variados como o genocídio de Ruanda, os círculos de poder franceses e outros assuntos sociais.

A força e sentimento que emanam desses filmes, sejam eles ficção ou documentário, vêm de um homem dedicado, cujo trabalho tem o dom de cruzar fronteiras, através do amplo leque de temas com que lida.

Raoul Peck começou a ganhar prestígio com Canto do Haiti, em 1988, recentemente restaurado pela Cinemateca Africana do Instituto Francês. 

Desde então ele tem alavancado uma carreira internacional que o levou a desenvolver um trabalho específico, tendo como combustível sua vida pessoal. Desde sua juventude passada na República do Congo, nos dias iniciais da independência do país, até seu retorno ao Haiti como Ministro da Cultura, suas várias fontes de inspiração refletem uma dedicada abordagem de criação fílmica como um incisivo defensor da luta contra as formas modernas de injustiça social. Como Presidente, desde 2011, do FEMIS (French Film School), sua nomeação como integrante do júri do Festival de Cannes em 2012 confirma o reconhecimento internacional.



Alguns filmes:

Canto do Haiti, (Haiti, 1987)
De Raoul Peck. Com Patrick Rameau, Toto Bissainthe. Em Cores/98’
Joseph Bossuet visita com frequência a Haitian Corner, pequena livraria haitiana localizada em Nova York. Joseph esteve preso no Haiti, onde conheceu as práticas dos membros da milícia paramilitar haitiana: os Tontons Macoutes. Um dia, ele reconhece um de seus torturadores. A vida de Joseph é então tomada por seu forte desejo de vingança.



Lumumba, (Alemanha, Bélgica, França, 2000)
De Raoul Peck. Com Alex Descas, Eriq Ebouaney. Drama histórico em cores/116’
Janeiro de 1961. A noite da savana africana é tumultuada por uma cena macabra: dois homens brancos, bêbados de apreensão e álcool, tentam desaparecer com três corpos embrulhados em sacos sujos de sangue: Patrice Lumumba, primeiro-ministro do Congo, acaba de ser assassinado, assim como Maurice Mpolo e Joseph Okito. Ao mesmo tempo ficção e documento histórico, “Lumumba” compõe um belo retrato de um dos heróis da independência do Congo.* Indicado ao Independent Film Awards para Melhor Filme Estrangeiro.



Lumumba, a morte do profeta, (Alemanha, França, Suíça 1992)
De Raoul Peck. Em Cores/69’
Documentário sobre o líder político africano Patrice Lumumba, primeiro ministro do Congo, assassinado em 1961.








Moloch Tropical, (França, 2009)
De Raoul Peck. Com Sonia Rolland, Zinedine Soualem. Em Cores/106’
Jean de Dieu Théogène, presidente do Haiti, vive cercado por sua mulher e seus colaboradores. Recluso em um palácio, o presidente observa uma rebelião popular tomando forma. O aniversário de 200 anos da independência se aproxima e o caos se instaura. Mas Jean não se rende facilmente e tenta acabar com a revolta.




O Homem das Docas, (Canadá, França, 1992)
De Raoul Peck. Com Jean-Michel Martial, Jennifer Zubar. Em Cores/105’
Com uma história de uma jovem menina haitiana, Raoul Peck evoca a ditadura de François Duvalier.








O Lucro e Nada Mais, (Bélgica, França, 2000)
De Raoul Peck. Em Cores/57’
Como o mundo vê Port-à-Porter, pequena cidade do Haiti reduzida a ruína e a decomposição social? Como as potências do Ocidente se colocam frente à situação da cidade? Raoul Peck explora questões como essas, evidenciando a forma que problemas como esses penetram nas relações humanas. Peck compõe sua obra através do cruzamento de linguagens e suportes de captação, utilizando filmagens de cenas cotidianas, entrevistas, imagens de arquivo e outros meios. Corrosivo, o documentário denuncia as perversidades e absurdos de um sistema arcaico e excludente.



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