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16 de nov. de 2012

Exposições...

Para quem aprecia arte,nem só a exposição do CCBB vale a pena ser vista.
Tive a oportunidade de me deleitar com as gravuras de Ana Letycia. 
 Iniciou-se na pintura com André Lhote e com Ivan Serpa. Aprendeu técnicas de gravura com lberê Camargo, Oswaldo Goeldi e DareI. Em meados da década de 50 optou pela gravura em metal como meio de expressão. Figurativa de tendência expressionista, Anna Letycia tinha como ponto de partida formas vegetais e animais. No final da década rumou à abstração informal. De 1962 a 1964 residiu na Europa e adotou novos recursos gráficos. Passou a trabalhar com recorte de chapas e Impressão simultânea de várias cores. Recuperou a figuração dando preferência a cubos e espirais, análogas a caramujos e caracóis. Usa estes elementos de modo a criar ritmos e a ilusão de volume . Desenhou cenários e figurinos para teatro e lecionou gravura no MAM-RJ. 
Fonte: O Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo, São Paulo, Banco Safra, pág. 144 Enciclopédia de Artes Visuais - Instituto Itaú Cultural.

Infelizmente, essa foi até 11 de novembro.




Ainda no MNBA pude ver a exposição intitulada “Artistas brasileiros na Itália” – 
Apresentando cerca de 97 obras, entre pinturas, esculturas, desenhos e gravuras, a exposição aborda questões relativas ao rico intercâmbio entre artistas que saíram do Brasil para fazer aperfeiçoamento artístico em instituições de ensino da Italia, ao longo dos séculos 19, 20 e 21. Participam da mostra trabalhos de 38 artistas, todos do acervo do MNBA, dos quais destacamos Vitor Meireles, Agostinho da Mota, João Zeferino da Costa, Rodolfo Bernardelli, José Pancetti, Carlos Oswald, Bruno Giorgi, Maria Bonomi, Iberê Camargo e Darel, entre outros. Até 25 de novembro. 



E ainda temos o Centro Cultural da Caixa que nos brinda com a exposição "Goeldi e Dostoiévski"reunindo 94 ilustrações de Oswaldo Goeldi produzidas para quatro livros de Fiódor Dostoiévski. Vale a pena ver e sentir o clima soturno e nebuloso das ilustrações. Ainda dá pra curtir.



Outra que tive a chance de ver, mas já acabou foi uma exposição com o tema Barbárie e espanto em Canudos, com xilogravuras de Adir Botelho. A mostra é composta por 142 peças criadas ao longo de duas décadas - 1978 a 1998 -, sobre um dos episódios mais sangrentos da nossa história. Inspirado no livro Os Sertões, de Euclides da Cunha – que completa 110 anos de publicação em 2012 –, o conjunto de peças nunca foi apresentado completo antes para o público.
A obra consiste numa sequência de impressionantes imagens sobre o drama ocorrido no sertão da Bahia que mobilizou o Brasil no final do século XIX. A exposição reúne duas séries, Canudos, concebida em xilogravura, e a série Agonia e morte de Antônio Conselheiro, em desenhos a carvão. Embora os trabalhos possuam caráter independente, as séries se interligam em conjunto harmonioso, com características e traços próprios.
     



              
É sempre bom se ligar nas programações da sua cidade e proximidades também...
Por exemplo, hoje tem RAPadura em Caxias, na Lira de Ouro. Cultura é o que não falta.É preciso apenas estar atento!









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