E vão seguindo, todos mortos. Envoltos por uma mortalha de áurea atraente, de calma e passividade. Estão todos perdidos, mortos putrefados e já não o sabem.
Acreditam no progresso, se iludem pelos falsos. Se alegram com três horas de exposição ao sol, se esquecem que continuam em prisões...
Assassinos do "rei". Buscam alcançar um fim, porém não sabem que o fim apenas encerra um novo começo, e de tão acomodados, vivem no marasmo e são assassinados segundo por segundo, minuto por minuto, hora por hora, dia após dias por sistemas por suas próprias mãos contruídas...
Querem medir tudo, calcular tudo, alcançar tudo, descobrir tudo. Vitimas de suas próprias invenções e estupidez. Segurando-se em ídolos de barro cujos pés já foram arrancados...Vossos ídolos não mais o sustentam, e sim o contrário! .São apenas gados, uns rebanhos sempre prontos para ir para o abate do dia a dia.
Pensam que conseguem grandes avanços...Porém para cada grande avanço, duas vezes retrocedem. Seus conceitos "morais" fedem. Suas leis e ordem apenas servem para torna-los mais escravos do rebanho e de si mesmos. Preferem sorver bebidas adocicadas, do que a realidade do amargor do veneno que destilam uns nos outros...
Pensam ser livres, mas seguem apoiados uns aos outros, pés e mãos acorrentados...E o pior de tudo: pensamentos acorrentados para um mesmo fim.Rostos sem cores, sem fisionomia, sem gosto e sem forma.
Buscam a diferença, a superioridade, e caem no abismo de uma arrogância de escravo, da passividade de um bovídeo!
Pensam em calar os que acordam, mas pensamentos e ideias não se calam!
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