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18 de jul. de 2011

UM DOS MAIORES DO BRASIL!!



NELBOY


[Nelboy Dastha Burtha é musico e compositor. Carrega no nome quem é, como é e de onde vem. *N - negro *El de elemento *B – Bantu (povo do qual é oriundo) *O- Original *Y –yaneka (etnia bantu) *Das que invertido equivale a Ser Afro Dinâmico *Burtha estilizado da palavra burden, referente ao seu grave vocal].

clique no link para assistir http://www.youtube.com/watch?v=kafHdsZya7s&search=nelboy

Motivado pela cadência do flow, a temática de Lil’ Kim, e a sonoridade de Scott Storch que fazem de Lighters up um hit single, o rapper Nelboy Dastha Burtha e seu Alter ego Megga Vallentinu manufacturaram um remix sui generis de Lighters up.

Apresentando diferentes texturas vocais Nelboy carimbou sua expressão esquisofrenica ao combinar a ecentricidade de um rudeboy da reggea music ao seu flow pugilista de um autentico MC.


Logo nos primeiros versos imacula as memorias de 2 Pac e Big Pun "still your lighters up to dead rap icons / we'll never have new 2 Pacs or two Pun's", desfere seu primeiros golpes com jabs contra os "pseudo thugs". " we just really have ill fake thugs with true guns / ain´t hard to feel the cronic pain from the slums", e de forma sublime questiona " why we really have to lose all days our sons / look around tell me why do you pop that gun ".

Soa o gongo e o MC pugilista vai para o corner e como se apropriando da musica, convoca Lil’ Kim para espelir seus versos originais tornando-a uma participante especial em sua própria música.

Para tornar o remix um acontecimento, Megga Vallentinu de forma sutil adicionou vocais de Nelboy como apelo reggea em algumas frases dos raps de Lil Kim e nos refrões.

No contexto lirico Lil Kim aborda o estilo de vida rustico do Brooklyn, Nelboy ampliou este contexto, para as ruas de qualquer periferia do Rio de Janeiro, Luanda (Angola) ou São Paulo.

O swing do beat original sofreu leves retoques por Nel ´´Megga Vallentinu ´´Boy para a (Masta Basta Musica /Mobotrackz).

É a segunda vez que Nelboy visita uma obra de Lil’ Kim. A primeira foi Magic Stick (2004), que teve muitas execuções radiofonicas (Transamerica), casas noturnas do Rio De Janeiro, Lisboa e Londres.

Ano passado o rapper teve ótimos retornos ao remixar as musicas "It's You" da aspirante cantora de R&B Jojo, e com o remix que fez de Lean Back de Fat Joe, que saiu na mixtape Rapevolusom Vol 1. Atualmente o rapper encontra a dar os ultimos toques da sua mixtape “Começo Pelo Fim VoI.1” .

CLIQUE AQUI E BAIXE O SOM:
http://www.buscamp3.com.br/artists_profile_homebr.asp?id=26533



Pouco antes da queda do sistema comunista imposto na União Soviética, Leste europeu e alguns países da Ásia e África, dentre os quais Angola, (que vivia em um estado de guerra civil, cenário típico da saga africana), surge em 1990 o músico e compositor Nelboy Dastha Burtha, expelindo suas opiniões e pontos de vista no estilo rapper e encabeçando o movimento Hip Hop em Angola, manifestação cultural até então pouco conhecida pelo grande público local.

No ano de 1993 Nelboy amplia sua arte para o grande publico e passa a ser conhecido nacionalmente através de seu primeiro videoclipe veiculado em Angola e em países africanos e europeus como Portugal e Rússia.

Após ter fundado em 1994 o primeiro programa de Hip Hop na Rádio Nacional, por envidar esforços em desenvolver a cena local produzindo novos artistas através da Masta Basta Casta Dp-g e spots publicitários para empresas angolanas Nelboy passou então a ser reconhecido pela imprensa angolana como o precursor da cultura Hip Hop.
No mesmo ano foi convidado a participar da campanha de reconstrução de seu país denominada “Isto é Angola”, fato que chamou atenção da rede televisiva americana C.N.N que o entrevistou.

Em 1995 abre outro programa denominado Rap Cidade, embarca para o Rio de Janeiro, em 1996 e passa a fazer contato com grupos brasileiros.

Em 1997 participou do show do rapper americano Coolio, rimando numa batalha de freestyle e vencendo os mais de 20 MCs que competiram com ele, fato que o fez ser citado no Jornal do Brasil e na revista DJ Sound da seguinte forma: “Nelboy arrepia platéia de três mil pessoas e rouba a cena de Coolio”.

Em 1998 participou do álbum do rapper MV Bill e em atividades dirigidas por T.R da Associação Atitude Consciente em parceria com o Movimento Favelania no morro Dona Marta e outros pontos do Rio de Janeiro, cantou e discursou na passeata pela consciência negra organizada pelo Movimento Negro e vereadores do P.T,

Cantou com Cláudio Zoli no projeto Jamléia, conquistou o segundo lugar no Festivalda competindo entre 1019 bandas e sendo o único representante do rap e do movimento hip hop, fato que o fez ser citado pela revista especializada Backstage.

Em 1999, palestrou na Universidade Castelo Branco com o tema África a Raiz e apresentou-se na entrega do prêmio Griot na câmara dos vereadores do Rio de Janeiro.

No ano seguinte participou no álbum da cantora Hannah Lima como rapper e compositor, e na regravação da clássica “No woman no cry” de Bob Marley com a banda LS Jack participou do programa musical O Positivo da TV Bandeirantes e em casas noturnas do Rio e de São Paulo.

Em 2001 Nelboy apresentou-se para cerca de 150 mil pessoas no Rock’n Rio e levou o seu discurso aos programas Planeta Xuxa, Adriane Galisteu e Eliane na Tv Record.
Ainda em 2001 estreou como ator de teatro na peça musical “Será que sou Bob Marley”.

O novo milênio marcou a primeira década na carreira de Nelboy, que carrega no nome quem é, como é e de onde vem. N - negro, El de elemento B – Bantu (povo do qual é oriundo) O- Original Y –yaneka (etnia bantu) o Das que invertido equivale a Ser Afro Dinâmico e o Burtha que estilizou da palavra burden, referente ao seu grave vocal, que explora de todas as formas possíveis e imaginárias em suas contagiantes apresentações ao vivo.

Atualmente está em estúdio gravando seu primeiro álbum com composições próprias, que mesmo quando são de punho abstrato repousam num discurso incisivo, questionador e que por vezes torna-se polêmico.
Seus versos refletem tudo o que atinge sem ser demagogo.
Sempre visando mudar mentalidades e entreter o interlocutor sem ser panfletário,

Nelboy coloca-se visivelmente aparte da mesmice ou do modismo, arrojando a sua arte versátil para diferentes tipos de públicos sem perder a essência que o faz ser quem é como ser humano e artista.

Esse é Nelboy Dastha Burtha.

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