Ontem estive no lançamento do livro do grande e talentoso amigo Heraldo Bezerra , a.k.a."HB" no Bistrô Brasil , na cidade que resido e sonho chamada Duk de Las Caixas , em pleno Grande Rio ...
Foi uma noite de alegria e música com a banda Comparasária e seus convidados (eu , por exemplo) e o HB dando seus recados no violão e na caneta ...Foi muito bom...
O livro é estupendo e magnífico , desde a capa até a composição...Nota 10000...
Amanhã ou depois coloco aqui umas poesias deste livro ...
Prometo...
Enquanto isso texto do xavi...
É tempo de Natal. As luzes e o apetite voraz pelo consumo não nos deixa esquecer um segundo sequer de que é tempo de celebrar o amor, a vida, ou melhor, o renascimento. É tempo de desejar, e o desejo passa pela vontade de dizer foda-se para os compromissos e embarcar nos prazeres que a vida nos oferece.
Comprar, beber, comer, relaxar. Isso é viver. Menos trabalho, mais gastos.
Uma matemática curiosa e difícil de fechar a conta.
Tão difícil que o desespero pelo desejo de viver este tipo de vida aflige a todos nós. A cada um de um jeitinho especial, mas ninguém está impune. Ladrões também querem os seus décimos-terceiros. Seus filhos também merecem ter os presentes anunciados nos programas infantis de TV. E este desejo promove o giro de muitas roletas.
Um dia de azar e: “boom”! Chegou sua vez, meu camarada. Uma pistola na minha cara, levaram o carro e minha câmera. Estava indo fotografar o lançamento do livro do meu grande amigo Heraldo HB, alias, comprei o livro, que é ótimo. E o policial que fez o Registro de Ocorrência pediu pra dar uma olhada no livro do HB. se interessou, folheou o livro e até leu uma poesia em voz alta! Cena surreal: delegacia de Duque de Caxias, 23h. Um policial datilografando um RO numa máquina de escrever velha, debaixo de um ventilador de teto que mal girava.
Do lado de fora mais cinco pessoas aguardavam para dar queixa de outros assaltos de outros automóveis, outras histórias. O policial parou tudo e leu uma poesia. Eu ri, muito.
Assim recebi um belo “adeus” para quem orgulhava-se em ter vivido 27 anos na Baixada Fluminense sem nunca ter sido assaltado. Não me chateia perder uma caixa com alguns quilos de metal sobre rodas, ou algumas lentes encaixadas dentro de uma outra caixa menor. O que me deixa triste é ter que dar uma pausa na infinidade de projetos que tinha e dependiam do uso dos dois.
Mas é isso: Vão-se os carros, ficam os amigos. Vão-se os bens, vamos aos livros.
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