Não têm; nós é que sonhamos com tudo e com nada , até mesmo com o que somos e não somos.
Se ouvirmos nossos corações cantando , as coisas que querem cantar e não podem , ouviríamos mais coisas que julgamos poder ouvir...
Lá , onde não vamos todo dia , mesmo que tenhamos um texto novo todo dia,existem, neste e em todos os momentos desde que existem, os anéis de noivado de Saturno, a magnetosfera de Júpiter, a da Ganymede de Galileo antes de qualquer um de nós;
Se ouvirmos nossos corações cantando , as coisas que querem cantar e não podem , ouviríamos mais coisas que julgamos poder ouvir...
Lá , onde não vamos todo dia , mesmo que tenhamos um texto novo todo dia,existem, neste e em todos os momentos desde que existem, os anéis de noivado de Saturno, a magnetosfera de Júpiter, a da Ganymede de Galileo antes de qualquer um de nós;
Existe o Sol e buracos negros uns brilham e outros sugam nossa fluidez , porque as coisas não começam nem acabam; pulsares de gestos contidos, restos cósmicos de falas ditas e um infinito de letras e cores - não interessam as teorias - Big Bang.
GALILEO...
Aqui , nos meus olhos castanhos , sobrevivem florestas tropicais. Formam-se tempestades com que não sonhamos e as águas caem em silêncio barulhento. De vez em quando lembramo-nos do vento e do granizo que existem em cada olhar.
GALILEO...
Aqui , nos meus olhos castanhos , sobrevivem florestas tropicais. Formam-se tempestades com que não sonhamos e as águas caem em silêncio barulhento. De vez em quando lembramo-nos do vento e do granizo que existem em cada olhar.
Não nos lembramos das monções das palavras carinhosas, de tornados das palavras rudes e nem dos furacões das briguinhas tolas e infantis , nem da areia que entra na retina ou da neve que congela nossa língua.
De lá , onde nosso coração quer se alegrar a todo custo, ouve-se tudo - como sabemos desde que descobrimos a palavra não mais ficamos com a cabeça mergulhada na banheira: terremotos de desejos, vulcões de cansaços, bolhas de ar de sentimentos oportunos, barcos que nos levam pelo oceano virtual e coisas sem nome.
Mas, lá onde nos escondems e nos mostramos , como aqui em cima e muito longe, nunca compreenderemos nada. Nunca nos chamaremos como as baleias se chamam, e elas nem sequer se chamam baleias...
...
De lá , onde nosso coração quer se alegrar a todo custo, ouve-se tudo - como sabemos desde que descobrimos a palavra não mais ficamos com a cabeça mergulhada na banheira: terremotos de desejos, vulcões de cansaços, bolhas de ar de sentimentos oportunos, barcos que nos levam pelo oceano virtual e coisas sem nome.
Mas, lá onde nos escondems e nos mostramos , como aqui em cima e muito longe, nunca compreenderemos nada. Nunca nos chamaremos como as baleias se chamam, e elas nem sequer se chamam baleias...
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