Sangue do teu sangue
e me sinto tão desnorteada
como numa confusão de cores e formas
a fluidez da alma se deforma
e retorna à frustração do silêncio imposto
de modo doloroso e cortante.
Tua saga desmedida transpassa minha derme
em busca do tépido e acalentador
coração que sangra de tanto amor
a ponto de inebriar a clarividência habitual
e manipular a natureza animal
que evoca ruídos nunca ecoados
e santos já ignorados
Um amor que deturpa a imagem emoldurada
de um espelho cujo fogo é do ar silente do pensar
que nunca cessa...
psiqué 2010......................................................................
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