de um texto novo eu sou escravo
a fumaça que não sorvo vira um fog
na cadencia do teclado nunca travo
leitores não os vejo só sinto além
do outro lado da tela rindo ou não
se escrever é meu trilho sou trem
que se move lentamente sem vagão
blog blog quem és tu vil senhor
que me prende nesse mar de dor
que é ser eleito e não escolhido
blog blog quem és tu meu furor
vício que consome nesse torpor
de textos novos e raramente lidos
de textos novos e raramente lidos
Esse blogueiro é fera
ResponderExcluirEscreve com comoção
Se lhe falta matéria
Não lhe falta inspiração
Não lhe basta escrever em prosa
Também escreve em verso
Até em soneto ele glosa
Mesmo que com destino incerto
Slow da baixada não se intimida
E mesmo que, às vezes, esperneie
Sua ação é sempre destemida
Todo dia um texto novo avança
e mesmo que seu autor titubeie
não perde sua paixão e esperança