Quem falou que o dia 25 de Agosto é o dia do soldado , tentou fazer uma homenagem ao nascimento do canalha que virou Duque...
Se bem que o maledito Duque , que não era Duque na época era um pau mandado de um maledito Conde ,outro repugnante figura da nossa historia ,um aristocrata que emporcalhou o nome do Brasil naquela guerra , seu nome: Conde d’Eu, que era genro do imperador D. Pedro II (eitaaaaaaaaa família boa srssrrsrs )
Ele tinha fama de sanguinário, desprezava os brasileiros e não fazia questão de esconder esse sentimento racista e hipócrita.
As tropas sob seu comando praticaram os crimes mais sórdidos da nossa história: ele envenenou poços de águas e nascentes de rios, mandou torturar, queimar vivos e assassinar milhares de prisioneiros.
Segundo relatos do tenente Alfredo d’Escragnolle Taunay, "muitos soldados brasileiros choravam e vomitavam ao ter que cometer os bárbaros crimes"...
Segundo relatos do tenente Alfredo d’Escragnolle Taunay, "muitos soldados brasileiros choravam e vomitavam ao ter que cometer os bárbaros crimes"...
Taunay combateu na Guerra do Paraguai como engenheiro militar, de 1864 a 1870, desta experiência resultando seu livro Retirada da Laguna , que quero muito ler um dia desses...
Após o combate, insatisfeito, o Conde d’Eu mandou lacrar com madeira o hospital que abrigava centenas de soldados paraguaios feridos, e mandou atear fogo para também queima-los vivos. Quando terminou a guerra, o Paraguai era um país destruído: no início da guerra tinha 800 mil habitantes.
Foram mortos na guerra 606 mil,paraguaios, entre homens, mulheres e crianças.
Portanto, a população paraguaia de 800 mil pessoas foi reduzida para 194 mil sobreviventes, apenas 14 mil eram homens.
Foi um genocídio.
O Exército comandado por Caxias jogou cadáveres contaminados com cólera no Rio Paraná para dizimar população ribeirinha do país vizinho; Conde D’Eu soltava prisioneiros contagiados pela varíola para contaminar tropas inimigas.
O Exército comandado por Caxias jogou cadáveres contaminados com cólera no Rio Paraná para dizimar população ribeirinha do país vizinho; Conde D’Eu soltava prisioneiros contagiados pela varíola para contaminar tropas inimigas.
Sua imagem de herói já vem sendo questionada há algum tempo pela historiografia, que lhe atribui responsabilidade por atos de extrema violência nas campanhas que chefiou.
"Caxias disse que para acabar com o último paraguaio seria preciso matá-lo no ventre da mãe", afirma Júlio José Chiavenato (grande homem que escreveu um dos melhores livros que já li:-Genocídio americano, a guerra do Paraguai-)
Uma bactéria, mais tarde (1965) denominada Vibrium cholerae, já existia naquele período. Era letal. Caxias usou-a para "levar o contágio às populações ribeirinhas."
Essa é uma típica ‘estratégia’ de Caxias para dizimar o inimigo ,assim que os soldados morreram contaminados pelo vibrião do cólera, o Patrono dos pés pretos , ordenou que os corpos fossem lançados no Rio Paraná para criar a epidemia que dizimou parte da população paraguaia. Os corpos infectados pelo cólera não foram mais enterrados.
Tentei não falar dessas coisas hoje , quando tinha decidido falar sobre o concerto do meu guarda roupa , com o luxuoso auxilio do meu tio , mas as coisas nem sempre são leves na minha cabeça e essa maluca cadeia de datas foi tomando meus dedos de tal forma , que acabou assim...
Dia 13 é dia de azar , pelo menos para o povo Paraguaio...
Nossa Slow,
ResponderExcluirPrecisamos mesmo difundir essa releitura necessária da Guerra do Paraguai. Eu fiquei sabendo desses horrores também quando li um livro que também recomendo about o assunto. Trata-se do Calúnia - Elisa Lynch e a Guerra do Paraguai, de Michael Lillis e Ronan Fanning. Também fala desse outro lado e ainda ressalta a personagem histórica feminina mais fascinante que poderia haver no pedaço.