A definição de qual é a única e verdadeira religião é a mais looooooooooooonga batalha que já pude ver , então vamos começar pelo país mais crazy , para mim , a nebulosa Índia...
Nesse país incluem-se todas as possibilidades: deuses, semi-deuses, seres celestiais, anjos, demônios,deuses pequenos , médios grandes,invisíveis ,visíveis, feios , bonitos ,bonzinhos e vampiros cujas sagas e peripécias serviram desde antiguidade para alimentar o imaginário e os ideais do ser humano.
Estive lendo muito sobre a religião desse cantinho e realmente é uma coisa dos deuses e bota deuses nisso..
Apesar desta inegável multiplicidade, a Índia não é tão politeísta quanto aparenta; tirar essa conclusão seria tão leviano como concluir, olhando para o santoral cristão, que o cristianismo é politeísta.
É uma questão de visão, pois nada é muito perfeitamente dogmático , depois de uma boa missa ou um porre de vinho "sang di boá... "
O hinduísmo, tem uma base filosófica dividida em dharshanas (pontos de vista), mas até certo ponto termina a lógica e começa o imaginário de difícil determinação.
Vale apenas ressaltar que, para os indianos não é mitologia, é Fé. A fé cristã é também vista como mito para eles.
"Armas não conseguem cortá-lo, fogo não pode queimá-lo, água não consegue molhá-lo, ventos não podem secá-lo...
Ele é eterno e tudo permeia, sutil, imóvel e sempre o mesmo"
— Bhagavad Gítá, II:23-24
Cada tradição religiosa tem a sua experiência original do Mistério Absoluto, ou de Deus, irredutível a qualquer categoria criada, e que ultrapassa qualquer nome e forma. Diz-nos a Bíblia que ver a Deus é morrer.
Eu, apesar da minha crescente fé em Deus , não queria morrer pra ver Deus e acho que ninguém quer morrer , dizem que os mulçumanos mais cheios de redbull quando explodem em purpurina cheias de tnt ,chegam no paraiso e são recebidos por Deus e um montão de mulheres e tal ...mas se o barbudo lá for GAY ????????????????
Será que Deus , está numa fase tão politicamente correta , que vai presentear nosso talibã cor de rosa , com uns sarados bombados (homen-bomba nos 2 sentidos ???)
Uma minoria entre os cerca de 1,3 bilhão(somente) de praticantes da religião mulçumana é adepta de interpretações radicais dos ensinamentos de Maomé.
Entre eles, a violência contra outros povos e religiões é considerada uma forma de garantir a sobrevivência do Islã em seu estado puro.
Para a maioria dos seguidores do islamismo, contudo, a religião muçulmana é de paz e tolerância.Só que 1,3 bilhão é gente pra cacimba...
Quando se interrogou o Buddha sobre a existência de Deus, ele respondeu com um sorriso. Não valia a pena tentar falar de Deus. Deus não é este, aquele ou aquilo.
É o "sou quem sou" da tradição judaica, o aham da tradição hindu. Deus fala, mas dele não se pode falar. É o Absoluto não-qualificado, que os Upanishadas tentam conhecer com o seu método de negação: neti, neti (não é isso, não é aquilo).
O Deus do Gênesis é chamado de Elohim. Em hebraico isso é plural, quer dizer os Deuses.Vejo aí um traço remanescente de um politeísmo anterior. Outros enxergam o prenuncio da Trindade, os três Deuses cristãos que são um. No Gênesis, Elohim (ou Javé, ou Yahweh) é um Deus concreto.
Adão e Eva ouvem seus passos, que "passeia no jardim à brisa do dia". Se no Gênesis ele caminha pelo jardim, é no Êxodo que somos apresentados às suas maiores maravilhas.
Moisés sobe a terrível montanha, onde trovões e relâmpagos e o som da trombeta afastam o povo: "Fala-nos tu, e nós ouviremos; não nos fale Deus, para que não morramos", é o pedido do povo de Israel ao profeta da Aliança. É no Êxodo também que se encontra a mais famosa e enigmática definição de Deus: "Eu sou aquele que é".
Em Jó, o mais humano dos poemas já escritos, Yahweh beira a infantilidade. Desafia o infeliz servo, cuja única alternativa é aceitar seu infortúnio. "Poderás pescar o Leviatã com anzol e atar-lhe a língua com uma corda?", pergunta Deus.
Argumenta -se, com certa razão, que o Deus dos judeus não é o mesmo dos cristãos. O benevolente Jesus, que tudo perdoa e tudo ama, parece pouco afeito ao instável Yahweh.
A meu ver, comete-se uma falha comum: analisa-se Deus como um personagem literário, mais penso que Deus é mais complexo que tudo o que já foi criado pelo homem. "Falei de coisas que não entendia, de maravilhas que me ultrapassam", é a lição que devemos tomar.
Pascal, dizem, encontrou Deus.(Um amigo meu de Sampa , disse que além de encontrar com Ele , ainda tomou um chop e 2 pastéis...)
Pascal,saiu do encontro aterrorizado: "infinita imensidão de espaços que ignoro e me ignoram". Essa imensidão do mundo físico lhe causava pavor, solidão e vertigem(quase a mesma definição das celas em Bangu 18).
Descreveu a natureza como "uma esfera infinita cujo centro está em toda parte e a circunferência em nenhuma".
Eu acho que Pascal estava no caminho , pois aquele Deus que caminhava no Éden já não é mais tão palpável.
Devo estar deixando os deuses loucos né???
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