Escrita esquizofrenica e elegante , onde vais assim tão desavisada dando topadas nas inquietações adestradas do senso comum ?
Escrita que foge de mim , que me faz virar caçador de borboletas metafóricas e de hiatos "mariposais" curtos , onde vais assim com tanta pressa?
Por quais becos e vielas , vecos e bielas , andas sem minha companhia de guerra náutica?
Por quais palácios e palacetes andas sem capacete e sem minha expressa liberação?
Sem dúvida é a metafísica do escrever que mais gosto, onde eu trato de questões muito mais complexas, como a morte, a aparência, o nada sem falar diretamente ou sem que ninguém entenda ,além de mim , que as vezes também não entende.
Quero abordar neste momento, pontos com os quais o homem se defronta e que não podem ser resolvidos como a morte e o amor.
Para esse blog, o amor e o trampo do escritor é fundamental, nascem e morrem, se sucedem ao correr da vida. Já a morte(em todos os contextos) é uma interrogação digna do Charada diante da qual o homem não sabe o que fazer.
Minha humilde mensagem lírica já nasce existencial, apesar dos Sartre , dos Madrugas e dos Heidegger. Transbordam os tanques dos meus quintais nos bairros pobres da Baixada. Salta para as águas salgadas do alto mar. Agora na rota dos espadartes e dos tubarões das letras.
Eu invento um idioma através de 1 flash lírico , invento uma linguagem outra, rara, do uso criativo da linguagem comum reinauguro meu coração, revitalizo as palavras que estão adormecidas nos dicionários gramaticais dos mares do tédio infinito. Lanço me e tento lançar outros desprevenidos no lúdico e no insólito tento dividir e misturar Umberto Eco e Wu Tang Clan.
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