Ontem , na minha peregrinação por DC , procurando um sweet home sweet , encontrei , lá no sepermarcados tattoo , sob a direção de Fernando Labeda ,a lenda baixadesca , Wild Robson...
E me dei conta que ainda não tinha escrito nada legal rsrsrsrs sobre o meu grande amigo e talentoso Wild e seu projeto multo facetado Space Bossa...
Então , lá vamos nós...
Já foi chamado de o lendário Wild Robson e seu Projeto Eletrônico Psicodélico já foi isso e muito mais.
Seu 1º CD saiu pela gravadora independente de São Paulo o “Woodland Records”, ou melhor, o “Bosque Records”.
O 2º CD, o “Feito em Casa”, foi lançado independente, mas foi um disco muito elogiado e divulgado que levantou o nome e a moral do Space.
Em 2005 o Space Bossa lançou um single denominado “Verão de Amor” com várias participações especiais e importantes como Thiago Martins na guitarra (guitarrista do Rogério Lab), Daniel Martins no baixo (baixista do Lobão), Robson Russo no vocal (baterista do Lobão e Arnaldo Brandão), dividindo os vocais com Wil, o Pito do SuperTrumpho.
No ano de 2006 o Space Bossa lançou um disco chamado OVNI, em homenagem a banda do produtor do seu single anterior como prova de gratidão, pois, o disco tem o formato de um perfeito disco voador de brinquedo, fruto da criatividade de Wild Robson.
O disco tem um designer moderno e diferente assim como o que foi mixado e masterizado no Big Rec estúdios de São Paulo.
O Space Bossa voltou às origens, Wild toca sozinho no palco com sua guitarra e experimentos frertando com sinth pop, aos experimentos! Usando seus brinquedos, prancha de surf quebrada como percussão, bolhas de sabão, quadros pintados por Wild, pelúcias e robôs mo palco.
Ninguém sabe ao certo se é um show ou uma exposição de quadros.
Chamem do que quiser, mas sem dúvida é muito criativo e revolucionário.
Space Bossa também faz filantropia.
Wild organiza eventos beneficentes em prol de várias instituições, inclusive a APAE. O Space foi convidado por Guto Goffi, baterista do Barão Vermelho, para representar a Baixada Fluminense em um evento super importante em prol do Natal sem Fome.
Além deste evento, outro super importante foi no Mercado Mundo Mix, que contou com a presença de várias personalidades, entre outros, a maior conquista foi ter tocado no Claro Hall.
Sobre o Space Bossa, saíram matérias no Jornal O Globo, Jornal O Dia, Revistas Rock Press e DJ Worlde, em vários blogs especializados.
Já apareceram em diversos programas de TV como Atitude.com (TVE), Sabba Show (Band), Oi Radical (Rede Record), Rede NGT, Cultura da Ação (Net Sat), no programa fala Baixada (CNT).
O som do Space Bossa toca na rádio Cidade no programa “A Vez do Brasil”, na rádio Tribuna de Petrópolis, rádio Viva Rio e em várias rádios on-lines comunitárias.
O novo vídeo clipe tem a participação de Bruno Gouveia, vocalista do Biquíni Cavadão. O Space Bossa foi convidado pelo cineasta gaúcho Petter Baiestorf para fazer a trilha sonora do seu filme B clássico monstro legume do Espaço 4.
Em breve o site spacebossa.com.br estará no ar. Enquanto isso de uma conferida no www.myspace.com.br/spacebossa e vejam os elogios de Brasileiros e Gringos. O space Bossa também saiu na revista Britânica 3:aM Magazine, o som toca na rádio Californiana Indie Boom dos Estados Unidos.
Nosso amigo, sempre procurado por muitos jornalistas do Rio devido ao sucesso de suas músicas no mundo virtual, como sua página no Myspace, onde na raça, suas músicas tiveram mais de 25.000 acessos. Suas músicas já tocaram em Rádios dos EUA e do Japão, algo bastante incomum visto não ter uma publicidade tão extensa.
Conversamos sobre seu trabalho, sucesso, passado e futuro, sustentabilidade, vida virtual e ufologia. Convidamos vocês a entrar nessa nave espacial e conhecer um pouco mais de Wild Robson, um artista de som transcendental.
Agora vou deixar o Wild falar e falar...
Wild - Como sempre digo, a Space Bossa veio para confundir a todos, sobre tudo a nós mesmos. Tem gente que diz que sou Lounge, alternativo, experimental, Bossa Electro, música eletrônica, Indie, Hype, e até Jazz! Parece uma piada, mas toca como Jazz na Radio Indie Boom da Califórnia, nos Estados Unidos. Vejo que consegui confundir até os gringos (risos). O mais irônico é que consigo fazer as pessoas voltadas para a música eletrônica, pensarem que eu sou Rock, pela grande presença de guitarras; e para as pessoas voltadas para o Rock, pensam que eu faço música eletrônica. A melhor definição que tive do meu trabalho foi quando saí na revista Rock Press e Lois Lancaster me chamou de Electro Pscicodélico. Eu não curto rótulos e quero deixar bem claro que a Space Bossa vai mais além da burguesia, de um simples banquinho e violão, e da arrogância de pseudos intelectuais em um país que a maioria é semi-analfabeta.
Nos anos 90 eu estava procurando algo novo, gostava de músicas que tinham samplers, mas eu não tinha dinheiro para comprar samplers e nem sequencers. Na época, meu sobrinho era criança e eu brincava com os brinquedos dele. Tinham sons loucos e luzes, eu percebi que conseguia tirar sons ou juntar sons com os brinquedos. Eu já gostava de bandas experimentais e tive a honra de poder ir algumas vezes à casa do Hermeto Pascoal, quem me fez ter um universo mental. Hoje em dia não tenho mais tanto interesse por experimentalismos. Muita gente faz, ficou chato e sem graça. Deprimente é que existe uma linha de pessoas que fazem experimentos com brinquedos e que isso se chama Circuit band, um fiasco. Ainda bem que hoje, além de poder comprar um sampler e um sequencer, também uso os melhores equipamentos para gravar, com total qualidade internacional.
Tenho tanto na minha música como na minha vida. Aos cinco anos de idade eu já via OVNIs, depois que comecei a falar mais nas entrevistas, não vejo mais. Acho que não estou sendo merecedor por divulgar. Acho melhor não divulgar, pois quero voltar a ter minhas experiências etéreas. Só guarde isso: Ufologia é coisa séria e tem muitos segredos guardados a sete chaves pela humanidade.
Para mim a vida virtual é como faca, que serve tanto para matar as pessoas, quanto para cortar uma fruta e dividir para as crianças. Então se você é sábio e tem bons pensamentos, a sua vida virtual vai longe. Eu costumo dizer que minha televisão é o You Tube, minha rádio é o Myspace. Meu orkut pessoal tinha mais visitas do que o meu profissional, resolvi transformá-lo em um blog, a indústria da fofoca é um sucesso no Brasil (risos). Além disso, é o mais democrático veículo.
Um recado que deixo é principalmente para a gurizada emo: 'não pense em só cuidar da sua franja, pense no mundo com sustentabilidade. Comprem instrumentos usados. Imagina quantas arvores são cortadas para fazerem baixos, guitarras, instrumentos de percussão, pianos e outros, para uma porção de idiotas fazerem músicas ruins. Eu, além de ter guitarras antigas e clássicas, não precisei que cortassem mais arvores para fazer meu som. Eu ando de bicicleta para não poluir o ar, uso laptop que gasta menos energia, e o que você faz? Se não aprender a tocar, venda ou doe seus instrumentos. Faça o bem para humanidade e para os nossos ouvidos (risos)¢®¯.
Na verdade eu tinha uma banda chamada Moon Drinks nos anos 90, um trio de indie rock. Acreditávamos que éramos a melhor banda mundo (risos) e enquanto isso eu gravava a demo sozinho no porão de uma discoteca sem saber o que era, pois era tão original que o nome da primeira demo era Wild Space Bossa, como se fosse um termo e não o nome da banda. Enfim, Space Bossa é um projeto solo sem ter meu nome como artista.
Na verdade, na época do Moon Drinks, eu era louco por Stone Roses, Primal Scream, Chapterhouse, Soup Dragons, aquela galera de Manchester. Mas antes eu tocava bateria em uma banda de The Smiths Cover, então gosto de Jesus and Mary Chain, New Order… Poucas bandas dos anos 80, basicamente anos 90. Mas o Space Bossa é uma tentativa de fazer algo muito exclusivo, não cito referências. Sinto no Space Bossa uma música com influências do espaço, nada terráqueo, pois é uma abdução sonora.
As influências guitarreiras nós até que entendemos, mas de onde veio a idéia de adicionar elementos da MPB no som?
Tipo, ainda nos anos 90, sem ser saudosista (risos), as coisas eram difíceis pra bandas que cantavam em inglês. Alguns programas de TV e todas as rádios vetavam. Como no Moon Drinks cantávamos em inglês, resolvi fazer um som gringo que as pessoas pensassem que era brasileiro. Vim para confundir! O Space Bossa é uma guitar band disfarçada de música brasileira. O pior é que as pessoas acreditam (risos). Só que como já disse, o Space Bossa é um som espacial. O mais engraçado é que eu não conhecia bandas dos anos 60. Depois que eu gravei a primeira demo, conheci o Pato Fu primeiro pra depois conhecer Os Mutantes. Acho-me um idiota por isso e super criativo ao mesmo tempo, pois não tinha influência deles, só me identifiquei depois.
Na verdade gravei duas demos nos anos 90. O som era tão louco e tosco que muita gente riu, mas logo logo saiu por uma gravadora de São Paulo, a WoodLand Records, ou melhor, o Bosque Records. Em 2001 gravei o segundo disco todo sozinho, também feito em casa. Esse disco era só pra pista de dança, mas ele foi polêmico. Foi gravado em CakeWalk, um programinha ralé, mas ganhei elogios de muita gente, inclusive do Carlos Trilha e vários DJs. Era um disco instrumental e abriu portas. Toquei em diversos lugares por conta disso. Agora estou preparando o terceiro cd que está bem melhor e considero o primeiro da carreira, pois estou fazendo com calma. Mesmo assim ele será apenas o início. Quero evoluir pra fazer a revolução. O primeiro cd está sendo relançado pela Pisces Records. Acredito que o Space Bossa esteja voltando ao início neste ciclo e com certeza vai surpreender.
Cara, somos a espinha na garganta de muita gente (risos). Tipo, moro na baixada fluminense, lugar dominado pela violência e por modismos manipulados pelas TVs e Rádios, mas isso não é obstáculo. Já toquei no Claro Hall, no mesmo palco que já tocou Blur, Morrissey, Coldplay e etc… Muita banda que tem grana pra pagar jabá vai morrer e nunca vai tocar lá (risos).
Também já toquei na Less Artistes, restaurante francês na gávea. Só a entrada do lugar era 50 pratas na época (risos). Quando as pessoas chegavam perto de mim pra conversar não acreditavam que eu era de Caxias (risos). Toquei também na Marina Glória, no Mercado Mundo Mix, local totalmente da elite, que tem barcos, iates e tal (risos). Mas gosto de tocar é na baixada porque a galera nunca entende nada após os shows. Como já disse, é uma abdução musical e acreditem, conheço vários artistas famosos e não estou no circuito carioca. É muito mais fácil tocar em Londres do que na Zona Sul do Rio, porque tudo é manipulado por meia dúzia de bandas frustradas que não vale a pena nem citar o nome, que fazem uma panelinha. Enquanto isso estou ficando famoso pelo resto do Brasil e do mundo pela Internet (risos).
Como já disse, já toquei nos melhores palcos do Rio e um dos mais importantes shows foi um convidado pelo baterista do Barão Vermelho, Guto Goffi, que é uma pessoa fantástica e está até na comunidade do Space Bossa. Deve ser por pena, pra dar moral (risos). Brincadeirinha!
Cara, depende. Hoje os rótulos indies não são como os de antigamente. As bandas de hoje são secundárias. As melhores ficaram pra trás, mas tem artistas bons aí. É só procurar saca? Mas pode crer que a maioria é ruim e muito ruim mesmo, tipo Cansei de Ser Sexy (risos), por exemplo. Aquilo é uma piada. Os bons não vou citar porque ajudei muita gente e nunca fui citado.
Nunca gostei de nome artístico, acho isso muito cafona, mas a origem do meu nome é muito engraçada. Foi por um erro! Meu nome seria Will Robson, por causa da série dos anos 60, Perdido no Espaço, mas como meu pai é filho de espanhol e me registrou no Brasil, com o sotaque na hora do registro o tabelião errou ao registrar ficando Wild Robson. Acho que ficou mais original, assim como meu som, minhas guitarras e minhas influências, que já vieram de berço. Aos 5 anos fui abduzido e aí sim começou a história do Wild Space Bossa (risos)
Que figuraça! Eu não o conhecia.
ResponderExcluirDefinitivamente, não é careta! \o/ \o/ \o/
Adorei os Ets. rsrsrsrs